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Saiba como descobrir e prevenir a hipertensão arterial

27 de abril de 2022

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, afeta cerca de 38,1 milhões de brasileiros acima dos 18 anos. Ela é uma doença que atinge os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. A pressão é apresentada em milímetros de mercúrio (mmHg), sendo o indivíduo considerado hipertenso quando o resultado ficar […]

Saiba como descobrir e prevenir a hipertensão arterial

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, afeta cerca de 38,1 milhões de brasileiros acima dos 18 anos. Ela é uma doença que atinge os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. A pressão é apresentada em milímetros de mercúrio (mmHg), sendo o indivíduo considerado hipertenso quando o resultado ficar maior ou igual a 14 por 9 na maior parte do tempo. 

Herdada dos pais em 90% dos casos, a hipertensão também pode ser adquirida a partir de diversos fatores que influenciam na pressão arterial, como a obesidade, sedentarismo e níveis altos de colesterol. Além disso, a doença raramente apresenta sinais ou sintomas de alerta, o que a torna ainda mais perigosa. No mês de combate à hipertensão arterial, conheça mais sobre os sintomas, diagnóstico e tratamento. 

Sinais, sintomas e diagnóstico

A hipertensão é considerada uma doença silenciosa e os sintomas só costumam aparecer quando a pressão atinge índices mais altos ou quando já está em fase mais avançada, podendo ocorrer: 

  • Dor de cabeça
  • Falta de ar
  • Visão embaçada
  • Zumbido no ouvido
  • Tontura
  • Dores no peito 
  • Sangramento nasal

A melhor forma de diagnosticar precocemente a hipertensão, é através das consultas regulares ao médico. Pessoas acima de 20 anos de idade devem fazer a aferição da pressão ao menos uma vez por ano. Se houver hipertensos na família, o ideal é realizar a medição a cada seis meses. Exames como o holter, que vigia a pressão ao longo de 24 horas, são os mais indicados para determinar a existência da doença.

Prevenção e controle

A hipertensão não possui cura, mas pode ser controlada. Em alguns casos, o paciente consegue conter a doença apenas através de mudanças na alimentação e no estilo de vida, incluindo exercícios físicos e ferramentas de redução do estresse. Entretanto, apenas o médico pode determinar o melhor método e indicar a medicação anti-hipertensiva ideal para cada caso. 

A prevenção da hipertensão passa por fatores de risco não controláveis e os controláveis. Confira: 

Fatores de risco não controláveis 

  • Idade: homens acima dos 55 anos e mulheres acima dos 65 têm mais chances de desenvolver pressão alta;
  • Genética: possuir um parente próximo que tenha pressão alta aumenta suas chances de desenvolver a doença.

Fatores de risco controláveis

  • Excesso de peso: o sobrepeso dificulta a circulação do sangue, o que pode aumentar a pressão nos vasos;
  • Excesso de sal: o sódio retém água no organismo, o que pode obstruir os vasos sanguíneos;
  • Álcool: além de calórico, aumenta a pressão arterial no organismo;
  • Tabagismo: substâncias tóxicas presentes no cigarro contraem os vasos sanguíneos, o que aumenta a pressão arterial;
  • Sedentarismo: não praticar exercícios físicos aumenta as chances de desenvolver a hipertensão;
  • Estresse: repetidas situações de estresse no dia a dia podem ser um fator de risco para a pressão alta.

Complicações

Quando não controlada, a pressão alta pode ser um fator de risco para diversas doenças. Ela sobrecarrega o coração e também acelera o processo de obstrução arterial, conhecido como aterosclerose. São algumas das complicações da hipertensão: ataque cardíaco, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e insuficiência renal.

Em mulheres grávidas, a doença é chamada de pré-eclâmpsia e pede atenção redobrada. Ela aumenta a possibilidade de parto prematuro e, quando não controlada, evolui para eclâmpsia, caracterizada pela ocorrência de convulsões, com graves riscos para a vida da mãe e do bebê.

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Detox digital: como funciona e quais os benefícios para a saúde

20 de abril de 2022

Você é aquele tipo de pessoa que mexe no celular até pegar sono, que vê as redes sociais enquanto faz refeições ou que não perde uma oportunidade sequer de dar aquela olhadinha nas notificações do aparelho mesmo durante um encontro com amigos? Caso tenha respondido sim para essas situações, talvez esteja na hora de fazer […]

Detox digital: como funciona e quais os benefícios para a saúde

Você é aquele tipo de pessoa que mexe no celular até pegar sono, que vê as redes sociais enquanto faz refeições ou que não perde uma oportunidade sequer de dar aquela olhadinha nas notificações do aparelho mesmo durante um encontro com amigos? Caso tenha respondido sim para essas situações, talvez esteja na hora de fazer um detox digital. Mas fica tranquilo, você não está sozinho nessa!

Uma pesquisa realizada pela plataforma App Annie revelou que os brasileiros passam, em média, 5,4 horas por dia em seus celulares, segundo dados de 2021. Essa é a segunda vez consecutiva que o Brasil aparece como líder do ranking mundial, desta vez empatando com os usuários da Indonésia. Os danos do uso excessivo desses dispositivos são inúmeros, desencadeado desde problemas físicos, como distúrbios de visão e dores musculares, até transtornos psicológicos, como a ansiedade. 

Os efeitos negativos da hiperconectividade são explicados pela neurociência e estão relacionados a neurotransmissores como a dopamina e o cortisol. A necessidade de olhar de forma frequente o celular, por exemplo, está ligada às doses de dopamina, hormônio que atua sobre as emoções e a atenção, que o cérebro libera toda vez que vemos alguma notificação. Com isso, o organismo percebe o excesso de dopamina e, para reduzir seus efeitos, cria uma trava com objetivo de diminuir a produção do neurotransmissor. O resultado é: para sentirmos prazer, será necessário um número maior de estímulos.

E não para por aí. O uso excessivo dos dispositivos digitais faz com que o nosso cérebro fique permanentemente em estado alerta pela expectativa de que algo bom está para acontecer, já que o corpo está sempre repleto de dopamina. Sob efeito do cortisol, hormônio que induz o estresse, a tendência é que o indivíduo fique ansioso e, assim, mais desatento. 

Existem alguns sinais de alerta para saber se você precisa fazer um detox digital. Confira alguns deles e reflita sobre o quanto eles fazem parte ou não da sua rotina: 

  • Você interrompe atividades de trabalho ou de estudo para checar as notificações do celular?
  • Perde a hora de dormir por se distrair nas redes sociais?
  • Tem a sensação de que vai perder alguma informação importante se não conferir as redes sociais com frequência?
  • Faz refeições usando o celular? 
  • Tem sensação de urgência para responder mensagens?
  • Sente-se deprimido, ansioso ou irritado quando fica sem acesso ao celular?

O detox digital significa determinar um período de desconexão com as redes sociais para focar no mundo real e, com isso, reduzir os efeitos negativos da hiperconectividade. Além de aumentar a sensação de bem-estar físico e mental, já que você pode melhorar a qualidade do seu sono e, consequentemente, sua disposição, produtividade e autoestima, essa prática ajuda também a desenvolver um uso mais consciente da tecnologia. 

Quer saber como colocar em prática o seu detox digital? Confira um passo a passo! 

  1. Determine uma hora limite para manter o celular ligado à noite, assim você garantirá algumas horas offline todos os dias. 
  2. Evite levar o smartphone para a mesa na hora das refeições. 
  3. Delimite horários e um tempo máximo para o uso do celular. 
  4. Não use o celular quando estiver com outras pessoas, deixando sempre o aparelho longe do alcance dos olhos. 
  5. Bloqueie as notificações de aplicativos que não são fundamentais na sua rotina. 
  6. Mantenha o telefone silencioso durante atividades que exigem plena atenção, como o trabalho, estudo e exercícios físicos.
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Meningite: entenda a doença

A meningite é uma doença que sempre gera preocupação. E não é para menos, afinal, ela é uma inflamação perigosa das membranas que circundam o cérebro e a medula espinhal, causada principalmente pela infecção por bactérias e vírus, e que pode provocar sequelas e até morte. Embora a meningite possa ocorrer em qualquer idade, as […]

Meningite: entenda a doença

A meningite é uma doença que sempre gera preocupação. E não é para menos, afinal, ela é uma inflamação perigosa das membranas que circundam o cérebro e a medula espinhal, causada principalmente pela infecção por bactérias e vírus, e que pode provocar sequelas e até morte. Embora a meningite possa ocorrer em qualquer idade, as crianças são as mais vulneráveis à doença. 

O tipo de meningite causado por infecção bacteriana tende a ser mais grave, levando a cerca de 250 mil mortes por ano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), e com potencial de causar epidemias de rápida propagação. Uma em cada 10 pessoas infectadas morrem, enquanto uma em cada cinco ficam com incapacidades de longa duração, como convulsões, perda de audição e visão, além de danos neurológicos e deficiência cognitiva.

No dia 24 de abril é celebrado o Dia Mundial da Meningite, data que reforça a importância da prevenção, diagnóstico e do tratamento dessa doença mortal. Acompanhe o nosso guia e saiba mais sobre a meningite. 

O que é

As meninges são membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, com a função de proteção. São elas: dura-máter, aracnóide e pia-máter. A inflamação desses tecidos é a meningite, provocada por bactérias, vírus ou fungos, que pode se espalhar por todo o sistema nervoso central. 

Tipos

Os tipos de meningites mais comuns são as virais e bacterianas. A viral é, em geral, mais branda e pode acometer tanto adultos quanto crianças, sendo os principais responsáveis os enterovírus, como Coxsackie e Echovírus. Os sintomas da infecção são parecidos com os da gripe, como a febre e a dor de cabeça. Alguns pacientes apresentam nuca rígida e dolorida, mas a maioria dos casos de meningite viral evolui sem grandes problemas. 

Dividida em três tipos, as meningites bacterianas mais comuns são as ​causadas pelas bactérias meningococos, pneumococos e Haemophylus. Destas, a meningocócica é a única contagiosa, podendo ser transmitida pela via respiratória. Essa é também a forma mais grave da doença, pelo alto risco de evolução rápida do quadro clínico. Já a pneumocócica e a Haemophylus acontecem com menos frequência, pois podem ser prevenidas através da vacinação. 

Fungos e parasitas também podem provocar meningites, porém em proporção menor que vírus e bactérias. Também existem meningites causadas por processos não infecciosos, onde a inflamação é ocasionada por doenças autoimunes, câncer ou uso crônico de alguns medicamentos.

Sintomas

A sintomatologia dos tipos de meningite é parecida, sendo a intensidade e a rapidez da evolução do quadro as diferenças entre eles. Além disso, em crianças, os sintomas da meningite podem ser confundidos com os de outras infecções por vírus e bactérias. Por isso, a qualquer sinal desses sintomas, é importante procurar o atendimento médico, já que as consequências da doença podem ter um impacto permanente na vida do paciente: 

  • Febre alta
  • Dor de cabeça 
  • Rigidez do pescoço 
  • Mal-estar 
  • Náusea 
  • Vômito 
  • Sensibilidade à luz 
  • Confusão mental 
  • Manchas vermelhas ou arroxeadas na pele 

Fatores de risco 

Qualquer pessoa pode ter meningite, mas existem alguns fatores de risco para a doença, como: 

  • Ter menos de 5 anos ou mais 60 anos; 
  • Pessoas com esquema vacinal incompleto; 
  • Indivíduos com sistema imunológico comprometido; 
  • Gravidez; 
  • Exposição recente a pessoas com a doença. 

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da meningite é feito através da avaliação do paciente e da análise do líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor, um fluido corporal que ocupa o espaço entre as meninges. O médico pode solicitar ainda outros exames, como a cultura de líquor, sangue ou fezes. Com base nessas análises e nos sintomas, será indicado o tratamento correto, que varia de acordo com o tipo da doença. 

Prevenção

A rede pública de saúde oferece, de forma gratuita, a vacina contra as formas mais graves de meningite:

Meningite tipo C (vacina Meningo C): para crianças (1ª dose aos 3 meses; 2ª dose aos 5 meses; e reforço entre 12 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias); para adolescentes entre 12 e 13 anos, com 1 dose.

Meningite por pneumococo (vacina Pneumo 10): para crianças (1ª dose aos 2 meses; 2ª dose aos 4 meses; e reforço entre 12 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias).

Meningite por Haemophilus influenzae (vacina Pentavalente): para crianças (1ª dose aos 2 meses; 2ª dose aos 4 meses; e 3ª dose aos 6 meses).

Meningite tuberculosa (vacina BCG): para crianças, ao nascer.

Além disso, também são formas de prevenção da meningite: 

  • Evitar locais com aglomeração de pessoas;
  • Deixar os ambientes ventilados, principalmente salas de aula, locais de trabalho e transporte coletivo;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal;
  • Reforçar os hábitos de higiene;
  • Manter a vacinação em dia.
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Brasil tem a quarta maior população de hemofílicos no mundo

14 de abril de 2022

Você já ouviu falar na hemofilia, uma doença caracterizada pela incapacidade do organismo coagular o sangue? Apesar de pouco conhecida, essa condição rara afeta cerca de 13 mil brasileiros, fazendo com que o Brasil ocupe o posto de quarto país com a maior população de hemofílicos no mundo, de acordo com dados do World Federation […]

Brasil tem a quarta maior população de hemofílicos no mundo

Você já ouviu falar na hemofilia, uma doença caracterizada pela incapacidade do organismo coagular o sangue? Apesar de pouco conhecida, essa condição rara afeta cerca de 13 mil brasileiros, fazendo com que o Brasil ocupe o posto de quarto país com a maior população de hemofílicos no mundo, de acordo com dados do World Federation of Hemophilia. No mês em que se comemora o Dia Internacional da Hemofilia (17/4), conheça mais sobre essa desordem, sintomas, tratamento e direitos dos portadores.

O que é a hemofilia?

A hemofilia é uma doença genético-hereditária que afeta a coagulação do sangue. Quando ferimos uma parte do nosso corpo e a região começa a sangrar, as proteínas, elementos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento dos tecidos do corpo, são encarregadas de fazer com que o sangramento estanque, em um processo chamado de coagulação. Quando uma pessoa é portadora de hemofilia, ela não possui essas proteínas e, por isso, sangra mais do que o normal e não consegue conter as hemorragias. 

Há vários fatores de coagulação no sangue, que agem em uma sequência determinada. Em um indivíduo com hemofilia, um desses fatores não funciona, o coágulo não se forma e o sangramento continua. Existem dois tipos de hemofilia, A e B. Pessoas com a hemofilia tipo A são deficientes de fator VIII (oito), enquanto as pessoas com hemofilia do tipo B são deficientes de fator IX (nove). 

Em ambos os tipos, o sangramento é semelhante e a gravidade varia de acordo com a quantidade de fator presente no plasma, líquido que representa mais da metade do volume total do sangue. Sem tratamento adequado, a doença pode levar à morte.

Causas e sintomas 

Por ser uma doença genética, a hemofilia é transmitida dos pais para o filho no momento em que o feto é gerado. A mutação que causa hemofilia fica localizada no cromossoma X. Em geral, as mulheres não desenvolvem a doença, mas são portadoras do defeito, sendo essa uma condição que se manifesta quase exclusivamente no sexo masculino. 

Em quadros graves e moderados, os sangramentos são repetitivos e espontâneos. Na sua grande maioria, são hemorragias intramusculares e intra-articulares que desgastam primeiro as cartilagens e depois provocam lesões ósseas. Dor forte, aumento da temperatura e restrição de movimento são os principais sintomas. Já as áreas mais comuns de comprometimento são joelho, tornozelo e cotovelo. 

Logo no primeiro ano de vida os episódios de sangramento podem ocorrer sob a forma de equimoses (manchas roxas). Em quadros mais leves, o sangramento ocorre em situações específicas, como em cirurgias. Porém, os sangramentos podem tanto surgir após um trauma ou sem nenhuma razão aparente, atingindo também as mucosas, como nariz e gengiva.

Diagnóstico e tratamento 

Para o diagnóstico da hemofilia, além dos sinais clínicos, são realizados exames laboratoriais de sangue, para medição da dosagem do nível dos fatores VIII e IX de coagulação sanguínea. O tratamento da doença consiste, basicamente, na reposição do anti-hemofílico. Os pacientes com hemofilia A recebem a molécula do fator VIII, e os com hemofilia B recebem a molécula do fator IX. 

A medicação está disponível de forma gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS). Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, menores serão as sequelas deixadas pelos sangramentos.

Conheça alguns direitos das pessoas com hemofilia:

Tratamento Fora do Domicílio (TFD): benefício do SUS que garante transporte intermunicipal ou ajuda financeira para o transporte de pacientes que necessitem de um tratamento que não está disponível em seu próprio município;

Auxílio-doença: consiste no pagamento de uma determinada remuneração durante o período em que o paciente precisar ficar afastado do trabalho para realização de tratamento médico;

Benefício da Prestação Continuada (BPC): pagamento de um salário mínimo mensal para todo paciente deficiente, doente crônico ou idoso, cuja renda familiar seja comprovadamente menor que um quarto de um salário mínimo;

Isenção de ICMS, IPI e IPVA: ocorre na compra de veículo para pessoas com hemofilia ou veículo adaptado para pessoas com deficiência;

Aposentadoria por invalidez: benefício oferecido ao trabalhador que estiver impossibilitado permanentemente de trabalhar.

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Chocolate faz bem para a saúde; confira 7 benefícios

Com a chegada da Páscoa, é difícil pensar em outra coisa que não seja o chocolate, alimento típico da data. Mas você sabia que esse doce pode ser um grande aliado da sua saúde? Ao longo dos anos, várias pesquisas comprovam os benefícios do chocolate amargo. Ingerido na quantidade certa, além de promover bem-estar, ele […]

Chocolate faz bem para a saúde; confira 7 benefícios

Com a chegada da Páscoa, é difícil pensar em outra coisa que não seja o chocolate, alimento típico da data. Mas você sabia que esse doce pode ser um grande aliado da sua saúde? Ao longo dos anos, várias pesquisas comprovam os benefícios do chocolate amargo. Ingerido na quantidade certa, além de promover bem-estar, ele é capaz de reduzir o risco de diversas doenças crônicas, incluindo as doenças cardíacas, derrame, câncer e diabetes. 

Para ser considerado amargo, o chocolate precisa ter pelo menos 50% de cacau em sua composição. Quanto maior a concentração de cacau, menor o teor de açúcar e maiores são os benefícios à saúde. O chocolate amargo é uma fonte de magnésio, cobre, ferro e manganês. Além disso, também estão presentes em sua composição o potássio, zinco e selênio, minerais com propriedades antioxidantes, que ajudam a acelerar o metabolismo e diminuir a resistência à insulina.

Conheça alguns benefícios do chocolate para a saúde

Possui diversos nutrientes 

Os principais nutrientes existentes no grão de cacau são as gorduras, carboidratos, proteínas, fibras e minerais. E quanto maior for o teor de cacau do chocolate, mais nutritivo ele é. O chocolate amargo também contém estimulantes como a cafeína e a teobromina. 

Proporciona bem-estar

Ao ser ingerido, o chocolate libera a serotonina, endorfina e dopamina, conhecidos como os hormônios da felicidade. Alguns estudos afirmam que o doce é capaz também de aumentar a produção dessas substâncias. 

Combate o câncer de intestino

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, divulgada em 2008, apontou que o chocolate pode ajudar a combater o câncer de intestino. O motivo seria algumas moléculas presentes no cacau, chamadas de procianidinas, que possuem ação antioxidante e antitumorais, capazes de reduzir o crescimento de tumores e proteger as células das degenerações da doença. 

Melhora a pressão arterial e a saúde do coração 

O chocolate amargo possui flavonoides, que podem estimular o endotélio (revestimento das artérias) a produzir óxido nítrico. Com isso, há um relaxamento das artérias, diminuição da resistência do fluxo sanguíneo e, assim, redução da pressão arterial. Desta forma, a saúde cardiovascular é beneficiada. Estudos também mostram que o cacau diminui significativamente os níveis de LDL, o colesterol ruim.

Promove saúde cerebral 

Em estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, descobriu que o chocolate também auxilia na redução dos danos cerebrais após um AVC, já que um composto chamado epicatequina seria capaz de proteger as células nervosas. Ademais, ele também melhora a função cerebral, por aumentar o fluxo de sangue para o cérebro devido às substâncias estimulantes como a cafeína e a teobromina.

Previne pré-eclâmpsia em mulheres grávidas

Uma pesquisa realizada pela Universidade Yale, nos Estados Unidos, descobriu que o composto teobromina, encontrado em chocolates com maior quantidade de cacau, ajuda a prevenir a pré-eclâmpsia em mulheres grávidas. De acordo com o estudo, mulheres que consomem chocolate ao menos cinco vezes na semana têm 40% menos chance de desenvolver o problema do que as mulheres que não consomem.

Melhora a saúde da pele 

Devido ao efeito antioxidante dos flavonoides, o chocolate ajuda a proteger o corpo da ação dos radicais livres, além de ser rico em vitaminas e minerais úteis à saúde da pele. Os compostos bioativos do chocolate amargo também podem ser aliados da pele e protegê-la dos danos do sol, bem como melhorar o fluxo sanguíneo e aumentar a densidade e hidratação da derme.

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Importância da nutrição e alimentação para a saúde

31 de março de 2022

Você já parou para pensar em como anda a qualidade da sua alimentação? O Dia Mundial da Saúde e Nutrição, celebrado em 31 de março, é a oportunidade ideal para refletirmos sobre o cuidado que estamos tendo com o que comemos e, consequentemente, com o nosso corpo e a nossa saúde. Mas, afinal, o que […]

Importância da nutrição e alimentação para a saúde

Você já parou para pensar em como anda a qualidade da sua alimentação? O Dia Mundial da Saúde e Nutrição, celebrado em 31 de março, é a oportunidade ideal para refletirmos sobre o cuidado que estamos tendo com o que comemos e, consequentemente, com o nosso corpo e a nossa saúde. Mas, afinal, o que é a nutrição e qual a importância dos bons hábitos alimentares? 

A nutrição é um processo biológico que utiliza o alimento como fonte de energia para que o nosso corpo execute as suas funções vitais. Quando comemos, transformamos os alimentos em substâncias chamadas de nutrientes, por meio da digestão. Esses nutrientes são absorvidos e ajudam no crescimento e desenvolvimento do nosso organismo, e estão diretamente interligados com a nossa qualidade de vida. 

Quando consumimos os alimentos corretos, o nosso corpo recebe os nutrientes, vitaminas e minerais necessários para manter-se em pleno funcionamento, ajudando a prevenir diversas doenças, como a anemia, diabetes e a obesidade. Do contrário, uma alimentação ruim é capaz de ocasionar prejuízos à saúde e proporcionar o surgimento de enfermidades. Vale ressaltar que a nossa saúde mental também é diferentemente afetada pela nutrição. 

Em cada fase da vida, o corpo humano possui necessidades nutricionais distintas. As boas práticas que envolvem uma boa alimentação começam desde cedo, ao nascimento, com o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida. Até os dois anos, a amamentação pode ser feita de forma complementar, junto a outros alimentos.  

Estudos revelam que uma criança obesa tem 80% de chance de se tornar um adulto obeso. O excesso de peso é extremamente danoso para a saúde, gerando maior propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, além de problemas físicos como artrose, pedra na vesícula, artrite, refluxo esofágico e tumores de intestino. 

Por essa razão é tão importante que, a começar por essa fase, a alimentação seja tratada com cuidado, já que é no início da vida que ocorre a formação, crescimento e desenvolvimento celular, e também é quando as informações genéticas são gerenciadas. Para uma boa nutrição, é necessário uma dieta regrada e equilibrada, que busque fornecer a quantidade e a variedade adequada de nutrientes para o organismo. De forma prática, uma boa alimentação é composta por macro e micronutrientes. 

O que são os macronutrientes? 

Os macronutrientes são os nutrientes responsáveis por fornecer força para que o nosso corpo se mantenha ativo. Considerados indispensáveis para a alimentação diária, os carboidratos, as gorduras e proteínas são classificados como macronutrientes. O carboidrato é a principal fonte de energia do organismo e responsável por várias funções metabólicas. Quando ingerido, ele é quebrado em pedaços menores e transformado em açúcares simples, como a glicose. 

Uma dieta com baixo consumo de carboidratos traz prejuízos ao funcionamento do corpo e sintomas como fraqueza, cansaço, dificuldades de concentração, dores de cabeça e tontura. Os carboidratos podem ser encontrados em grãos, vegetais e açúcares, sendo as principais fontes os alimentos ricos em amido, como pães, macarrão, batata, mandioca, arroz e cereais. 

As proteínas são responsáveis por diversas funções no corpo humano, como a produção de hormônios, enzimas e anticorpos. Elas atuam na reestruturação de proteínas corpóreas, contribuindo com a produção de fluidos como muco, leite materno e esperma, e ajudam na construção de tecidos como pele e músculo. Esses nutrientes podem ser encontrados nos seguintes alimentos: carne de boi, frango, peixe, leite, ovos, queijos e leguminosas como feijão, ervilha, lentilha, tofu, quinoa, nozes, espinafre, brócolis e aspargo, dentre outros. 

Já as gorduras agem como isolantes térmicos e compõem estruturas das nossas células. Assim como os carboidratos, elas são de extrema importância para o organismo, atuando como fonte de energia para o nosso corpo, no transporte de nutrientes e na produção de hormônios. Apesar dos benefícios, o consumo de gordura deve ser equilibrado. Os alimentos que são as principais fontes desse nutriente são óleos, manteiga, queijos, carnes, gema de ovo, peixes como o atum e sardinha, e frutos do mar.

O que são os micronutrientes? 

Os micronutrientes são os nutrientes dos quais o corpo precisa em menor quantidade, mas que ainda assim são indispensáveis para que o nosso organismo desempenhe as suas funções básicas, como a metabolização dos alimentos e a produção de energia, hormônios, enzimas e outras substâncias essenciais. São elementos que compõem os micronutrientes as vitaminas e os sais minerais. 

Os sais minerais fazem parte da composição orgânica estrutural e são fundamentais para a função fisiológica do nosso corpo. Da mesma forma, as vitaminas também não devem ser deixadas de fora da nossa alimentação, principalmente em gestantes, crianças e idosos. A deficiência de micronutrientes pode provocar uma série de problemas no corpo. Confira alguns micronutrientes:

  • Cálcio
  • Potássio
  • Sódio
  • Ferro
  • Zinco
  • Ácido fólico
  • Vitamina A
  • Vitaminas do complexo B (B1, B2, B6, B12)
  • Vitamina C
  • Vitamina D
  • Vitamina E
  • Vitamina K

Para garantir que o seu corpo esteja recebendo a quantidade correta de macro e micronutrientes, é necessário ter uma dieta diversificada, com alimentos de todos os grupos e rica em frutas, legumes, vegetais, grãos e proteínas. Uma boa dica é planejar a sua alimentação, buscar sempre variar as fontes de nutrientes, não pular refeições e não esquecer de beber bastante água. E caso precise de ajuda para estabelecer novos hábitos alimentares, procure um nutricionista.

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Epilepsia: tratamento adequado pode evitar crises

29 de março de 2022

A epilepsia é uma condição neurológica caracterizada por pequenas lesões no cérebro, que podem ser decorrentes de traumas durante ou após o parto, infecções, malformações, tumores ou até um acidente vascular cerebral. Muitas vezes, inclusive, não é possível determinar as causas que deram origem ao problema, mas a consequência é semelhante: descargas elétricas anormais de […]

Epilepsia: tratamento adequado pode evitar crises

A epilepsia é uma condição neurológica caracterizada por pequenas lesões no cérebro, que podem ser decorrentes de traumas durante ou após o parto, infecções, malformações, tumores ou até um acidente vascular cerebral. Muitas vezes, inclusive, não é possível determinar as causas que deram origem ao problema, mas a consequência é semelhante: descargas elétricas anormais de neurônios, células que compõem o cérebro, que resultam em perda de consciência súbita e movimentos involuntários.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 1% da população mundial sofre de epilepsia. Os sinais e sintomas da doença variam de acordo com os tipos de crise epiléptica, sendo a tônico-clônica a mais comum. Chamada normalmente de convulsão, ela é facilmente identificada, já que o paciente apresenta abalos musculares generalizados e salivação excessiva (sialorreia). Muitas vezes, o indivíduo morde a língua e perde urina e fezes. 

Outros tipos de crise apresentam manifestações mais sutis, como alteração discreta de comportamento, olhar parado e movimentos automáticos, e podem ser de difícil reconhecimento até mesmo para médicos. Em crianças, é comum a ocorrência de crises de ausência ou desligamento, caracterizadas por uma breve parada na atividade que estava sendo desempenhada e olhar fixo. 

Há também crises que se manifestam como se a pessoa estivesse em estado de alerta, mas sem controle de seus atos. Nesse tipo de crise o indivíduo faz movimentos involuntários, mastigando sem parar, falando de modo incompreensível ou andando sem direção definida. Quando a crise parcial complexa, como é chamada, chega ao fim, a pessoa não se recorda do que aconteceu. 

Existem também outros tipos de crise que podem provocar quedas sem nenhum movimento ou contrações, percepções visuais ou auditivas anormais e alterações transitórias da memória.

Diagnóstico e tratamento 

Além dos sintomas das crises que assustam e causam medo, a epilepsia é uma doença acompanhada de preconceito e estigma social. Por esses motivos, poucas pessoas acabam recebendo o tratamento adequado, única possibilidade de garantir uma qualidade de vida para os pacientes. E a melhor forma de mudar esse contexto é através da conscientização, como propõe a campanha Março Roxo, coordenada pela Associação Brasileira de Epilepsia (ABE). 

O diagnóstico da epilepsia é feito por meio da avaliação do histórico do paciente, com informações sobre os tipos de crise e os sintomas apresentados. Alguns exames são importantes para auxiliar na investigação, como o eletroencefalograma, a tomografia de crânio e a ressonância magnética do cérebro. 

A partir do diagnóstico do tipo de epilepsia, o médico irá determinar o tratamento mais adequado. As crises são tratadas com o uso de medicações denominadas de antiepilépticos. Em alguns casos podem ser indicados tratamentos coadjuvantes, como o uso da dieta cetogênica, tratamento cirúrgico, neuromodulação e o canabidiol, um dos compostos da folha da maconha que passou a ser utilizado para tratar a doença.

Com o tratamento clínico, com base nos antiepilépticos, a maioria das pessoas com epilepsia tem suas crises controladas e, com isso, podem ter uma vida normal, com a retomada de suas atividades diárias e pouca ou nenhuma limitação. Todavia, a recomendação é que o paciente mantenha um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e livre de álcool ou fumo. Exercícios físicos também ajudam na manutenção da saúde física e mental, mas devem ser realizados de acordo com a indicação médica. 

Como agir diante de uma crise epiléptica 

  • Coloque a pessoa em lugar confortável;
  • Retire de perto objetos com que ela possa se machucar;
  • Levante o queixo para facilitar a passagem de ar;
  • Caso a pessoa esteja babando, coloque-a de lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva;
  • Afrouxe as roupas;
  • Quando a crise passar, deixe a pessoa descansar;
  • Chame uma ambulância caso a crise dure muito tempo, for seguida por outras ou se a pessoa não recuperar a consciência; 
  • Nunca segure a pessoa, dê tapas ou jogue água sobre ela;
  • Não introduza nada na boca e não prenda a língua do indivíduo em crise, isso pode asfixiá-lo e você ainda corre o risco de ter os dedos mordidos.
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Tuberculose tem cura? Saiba tudo sobre a doença

21 de março de 2022

A tuberculose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Ela é transmitida por meio de gotículas respiratórias, liberadas através da tosse, espirro ou fala, e afeta principalmente o pulmão. Apesar de possuir cura, cerca de 1,5 milhão de pessoas morreram de tuberculose apenas em 2020, de acordo […]

Tuberculose tem cura? Saiba tudo sobre a doença

A tuberculose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Ela é transmitida por meio de gotículas respiratórias, liberadas através da tosse, espirro ou fala, e afeta principalmente o pulmão. Apesar de possuir cura, cerca de 1,5 milhão de pessoas morreram de tuberculose apenas em 2020, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Dia Mundial de Combate à Tuberculose (24/3), saiba tudo sobre a transmissão, sintomas, diagnóstico e tratamento da enfermidade.  

  1. O que é a tuberculose?

Causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch, a tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível. Apesar de afetar principalmente os pulmões, ela pode acometer outros órgãos, sendo considerada tuberculose pulmonar ou extrapulmonar. A extrapulmonar é mais comum em pacientes com comprometimento imunológico, como pessoas que vivem com o vírus HIV. 

  1. Como ocorre a transmissão? 

A transmissão pode ocorrer pelo ar ou de pessoa para pessoa, através de gotículas infectadas, oriundas das vias áreas, expelidas durante a fala, espirro ou tosse. Quando em tratamento adequado por pelo menos duas semanas, a maioria dos pacientes com tuberculose ativa já não transmitem mais a doença.  

  1. Quais são os sintomas?

Os principais sintomas da tuberculose são tosse (que pode ser acompanhada de sangue), febre, emagrecimento, perda de apetite, sudorese noturna, cansaço e fadiga. O tempo para o surgimento dos sintomas após a infecção muda de paciente para paciente, variando em torno de 4 a 12 meses. 

  1. Como é feito o diagnóstico? 

O diagnóstico da tuberculose pode ser feito por meio da realização de raio-X de tórax e do exame do escarro com pesquisa do bacilo de Koch, também chamado de pesquisa de BAAR (Bacilo Álcool-Ácido Resistente). Já em caso de tuberculose extrapulmonar, pode ser realizada também a biópsia do tecido afetado. 

  1. A tuberculose tem cura? 

Realizado sem interrupções, o tratamento da tuberculose é 100% eficaz. A terapia, disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), tem duração média de seis meses e é feita à base de antibióticos. O tratamento feito de maneira irregular pode levar ao agravamento da doença e até à morte.

  1. Existem fatores de risco?

A tuberculose é mais comum em homens, na faixa etária de 20 aos 40 anos. São fatores de risco: diabetes, doenças que diminuem a imunidade, como a Aids, tabagismo, álcool e uso de outras drogas. Indígenas, pessoas em situação de rua ou privadas de liberdade são grupos populacionais com maior vulnerabilidade à enfermidade. 

  1. Como prevenir? 

A principal forma de prevenção à tuberculose é a vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin). Disponível no SUS, ela deve ser aplicada em crianças recém-nascidas ou com até 5 anos de idade. Ela protege contra as formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea.

Os pacientes devem aderir a algumas medidas de controle da doença, como manter os ambientes bem ventilados e com entrada de luz solar, proteger a boca ao falar, tossir e espirrar, além de evitar aglomerações. Pessoas que tiveram contato com indivíduos infectados, mesmo que não apresentem sintomas, precisam ser submetidas à avaliação médica e teste para a tuberculose.

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Síndrome de Down: o que é, principais características e tratamentos

O 21 de março é marcado pelo Dia Internacional da Síndrome de Down, data de mobilização para conscientização e defesa dos direitos, inclusão e bem-estar das pessoas que possuem a Trissomia 21, uma condição genética em que o indivíduo apresenta a triplicação do cromossomo número 21 em todas ou na maior parte das células. Sendo […]

Síndrome de Down: o que é, principais características e tratamentos

O 21 de março é marcado pelo Dia Internacional da Síndrome de Down, data de mobilização para conscientização e defesa dos direitos, inclusão e bem-estar das pessoas que possuem a Trissomia 21, uma condição genética em que o indivíduo apresenta a triplicação do cromossomo número 21 em todas ou na maior parte das células. Sendo assim, a criança nasce com maior quantidade de cromossomos nas células do corpo, totalizando 47 cromossomos, ao invés de 46, como a maior parte da população, o que, além de comprometimento cognitivo, provoca algumas características físicas em comum.

Como acontece a Trissomia 21?

 A trissomia do cromossomo 21 ocorre no momento da concepção de uma criança, não é hereditária, sendo considerada uma espécie de acidente genético. Dentro de cada célula do corpo humano estão os cromossomos, estruturas responsáveis por abrir todo o código genético, ou seja, trazem a informação do indivíduo como a cor do cabelo, olhos e pele, altura, sexo, funcionamento e forma de cada órgão, cérebro, coração, estômago, pulmão, etc. Quando há alguma alteração no número de cromossomos é que ocorrem as síndromes genéticas, como a Síndrome de Down.

A Síndrome de Down é considerada a cromossomopatia (anomalia cromossômica) mais frequente e é a principal causa de deficiência intelectual. E apesar de não ser hereditária, a idade da mulher pode influenciar no aumento da chance de ocorrência. Crianças, jovens e adultos que possuem a condição genética podem ter algumas características físicas semelhantes, assim como estão sujeitos a uma maior incidência de determinadas doenças.

Características físicas:

  • Baixa estatura;
  • Língua para fora da boca;
  • Inclinação das pálpebras para cima;
  • Orelhas pequenas e mais baixas que o comum;
  • Prega única palmar;
  • Olhos amendoados e rosto arredondado.

Doenças com maior incidência:

 Atraso no desenvolvimento motor e da linguagem;

  • Apneia do sono;
  • Cardiopatia congênita;
  • Hipotonia (menor tônus muscular);
  • Desenvolvimento intelectual mais lento;
  • Refluxo;
  • Problemas de tireoide;
  • Otite crônica.

Como é feito o diagnóstico?

A Síndrome de Down pode ser descoberta antes do bebê nascer, através de exames realizados durante a gravidez, como o NIPT e Ultrassom Morfológico. O NIPT é um exame não invasivo, realizado durante o pré-natal, por meio da coleta do sangue da mãe. Nele é analisado se o feto tem probabilidade de desenvolver condições genéticas, entre elas a Síndrome de Down. Já o Ultrassom Morfológico detecta possíveis malformações e anomalias genéticas durante a gestação, através, por exemplo, da translucência nucal, uma análise do acúmulo de líquido sob a pele atrás do pescoço fetal.

Após o nascimento, o diagnóstico é clínico e o principal exame complementar é o Cariótipo, realizado através da coleta de sangue do bebê com o objetivo avaliar a probabilidade da cromossomopatia e para aconselhamento genético. O teste faz uma fotografia dos cromossomos que constituem o DNA, sendo verificada alterações que indiquem alguma síndrome.

Como é o tratamento?

A Síndrome de Down não tem cura, mas com os tratamentos corretos o paciente pode se desenvolver fisicamente, mentalmente e afetividade com uma excelente qualidade e expectativa de vida, sendo possível avanços em sua educação e inserção no mercado de trabalho. Por isso, após o diagnóstico, é muito importante que os pais contem com o apoio de profissionais capacitados para oferecer suporte emocional e informacional à família.

Porém, vale ressaltar que o tratamento é realizado através das necessidades individuais de cada paciente. Além dos acompanhamentos periódicos com o objetivo de diagnosticar precocemente problemas visuais, auditivos, cardiovasculares, gastrointestinais e endocrinológicos, programas com terapeutas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e educadores especiais auxiliam no desenvolvimento da criança.

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O que é saúde bucal? Saiba a importância e como cuidar

16 de março de 2022

Desde muito pequenos, aprendemos que a escovação dos dentes é o principal cuidado que devemos ter para manter o sorriso bonito, o hálito puro e a gengiva saudável. Porém, essa rotina em busca da saúde bucal não pode se resumir à escovação. O uso do fio dental e as consultas frequentes ao dentista também fazem […]

O que é saúde bucal? Saiba a importância e como cuidar

Desde muito pequenos, aprendemos que a escovação dos dentes é o principal cuidado que devemos ter para manter o sorriso bonito, o hálito puro e a gengiva saudável. Porém, essa rotina em busca da saúde bucal não pode se resumir à escovação. O uso do fio dental e as consultas frequentes ao dentista também fazem parte de uma prática que ajuda com que problemas dentários não se tornem mais graves. No mês em que se comemora o Dia Mundial da Saúde Bucal (20/03), a gente quer saber: como anda a saúde da sua boca?

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que nove em cada 10 brasileiros escovam os dentes pelo menos duas vezes ao dia, mas apenas 53% usam escova, pasta e fio dental para fazer a higienização diária. Dados revelam ainda que mais da metade não vai ao dentista todos os anos, quando a recomendação médica é de que se deve ir ao consultório a cada seis meses. 

Esses dados refletem um problema que vai muito além de cáries e do mau hálito. Afinal, a falta de saúde bucal pode trazer danos a todo o organismo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define como saúde bucal um padrão onde o indivíduo não apresenta dores, desconfortos e alterações na boca e na face, abrangendo as condições de câncer oral ou na garganta, infecções e ulcerações bucais, doenças e quaisquer distúrbios que possam afetar a qualidade de vida, impedindo que o paciente coma, sorria, fale ou se sinta socialmente confortável.

Como garantir uma boa saúde bucal?

A saúde bucal passa basicamente por três pilares: boa escovação, uso correto do fio dental e visitas regulares ao dentista para avaliação e realização de limpeza. As escovações devem acontecer pelo menos três vezes ao dia, após cada refeição. Para ajudar a cumprir essa meta, uma boa dica é sempre ter em mãos um kit básico de escovação, contendo escova, preferencialmente com cabeça pequena, cerdas macias e arredondadas, pasta de dente e fio dental.

Passo a passo para a escovação correta

  1. Inicie pela lateral externa dos dentes de trás, com movimentos circulares e sem muita pressão, indo até a linha da gengiva, massageando levemente; 
  2. Siga para a parte externa dos dentes da frente, fazendo movimentos semelhantes ao primeiro passo; 
  3. Comece a limpeza das superfícies de mastigação, a parte plana dos seus dentes de trás, e faça movimentos de vai e vem com a escova;
  4. Continue com movimentos circulares para limpeza da parte interna dos dentes de trás e use a ponta da escova ao chegar nos dentes da frente; 
  5. Escove a língua para remover bactérias e purificar o hálito.

O fio dental também deve ser usado diariamente, preferencialmente à noite, antes ou depois da escovação. Utilize aproximadamente 40 centímetros de fio, seguindo com cuidado entre as curvas dos dentes. Assegure-se de que a limpeza seja feita além da linha de gengiva, mas sem forçar o fio contra ela. Você pode finalizar a higienização com um enxaguante bucal, caso haja recomendação do seu dentista. 

Conseguindo manter esses três passos, você já está contribuindo para a manutenção da saúde da sua boca e dos seus dentes. Contudo, aqui vão mais algumas dicas extras: 

  • Mantenha uma rotina saudável de alimentação, evite fumar e ingerir bebidas alcoólicas;
  • Use limpadores linguais;
  • Caso tenha o hábito de mascar chicletes, prefira os que não contém açúcar;
  • Troque a escova de dentes regularmente. 
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