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Noites maldormidas podem diminuir a resposta imune às vacinas

27 de maio de 2023

Dormir bem é essencial para a manutenção de uma vida saudável. Uma boa noite de sono ajuda a diminuir o estresse, melhorar o humor e a memória e a controlar o apetite. Mas o que muita gente não sabe é que o sono também tem um papel fundamental no fortalecimento do sistema imunológico. E é […]

Noites maldormidas podem diminuir a resposta imune às vacinas

Dormir bem é essencial para a manutenção de uma vida saudável. Uma boa noite de sono ajuda a diminuir o estresse, melhorar o humor e a memória e a controlar o apetite.

Mas o que muita gente não sabe é que o sono também tem um papel fundamental no fortalecimento do sistema imunológico. E é precisamente por isso que noites maldormidas podem diminuir a resposta imune do corpo às vacinas.

De acordo com uma pesquisa publicada na revista científica Current Biology, pessoas que dormiram poucas horas nas noites anteriores a uma vacinação apresentaram uma resposta imune inferior àquelas que descansaram adequadamente.

Para chegar a essa conclusão, os cientistas compararam as respostas de anticorpos de pessoas que dormiam de sete a nove horas com as de indivíduos que dormiram no máximo seis horas por noite.

Ainda segundo o levantamento, os homens foram mais afetados pela diminuição na resposta dos anticorpos.

Após a descoberta, os cientistas afirmaram que outras pesquisas são necessárias para determinar a duração ideal de sono para garantir uma boa resposta imunológica do organismo.

Embora o estudo tenha sido feito com a vacina da gripe, acredita-se que os resultados são válidos também para todos os tipos de vírus – como o da Covid-19, por exemplo.

Dessa maneira, os pesquisadores envolvidos no estudo afirmaram que procurar dormir um pouco mais nos dias que antecedem a vacinação ajuda a obter melhores resultados na proteção vacinal.

Portanto, vale a pena descansar por umas horinhas a mais no período que antecede uma vacina – e em todos os outros dias, já que um sono adequado traz inúmeros benefícios para a saúde. Dormir sempre na mesma hora, evitar o uso de aparelhos eletrônicos antes de deitar, ter uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos são algumas medidas que ajudam a manter uma boa rotina de descanso

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Doenças de outono: viroses, broncopneumonias e sinusites afetam muito mais crianças

26 de maio de 2023

Durante o outono e o inverno, as estações mais frias do ano, algumas doenças como viroses, broncopneumonias, alergias respiratórias, rinites e sinusites se tornam mais comuns. As crianças costumam ser mais afetadas, já que seu sistema imunológico ainda está em processo de amadurecimento. De acordo com dados do Ministério da Saúde, as crianças compõem grande […]

Doenças de outono: viroses, broncopneumonias e sinusites afetam muito mais crianças

Durante o outono e o inverno, as estações mais frias do ano, algumas doenças como viroses, broncopneumonias, alergias respiratórias, rinites e sinusites se tornam mais comuns.

As crianças costumam ser mais afetadas, já que seu sistema imunológico ainda está em processo de amadurecimento. De acordo com dados do Ministério da Saúde, as crianças compõem grande parte do grupo de pessoas internadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) anualmente no Brasil.

Por isso, é muito importante que pais e responsáveis fiquem atentos aos sinais de gripes e resfriados nos filhos e procurem um médico se os sintomas piorarem.

Em alguns casos, pode ser necessária a realização de testes para verificar se o quadro tem origem viral ou bacteriana e para distinguir casos de Covid, alergias e gripes, por exemplo.

Principais sintomas das doenças respiratórias

Apesar dessas doenças serem provocadas por agentes distintos e possuírem evoluções diferentes, alguns sintomas são comuns à maioria delas. Eles incluem:

● Dor de cabeça;

● Dor de garganta;

● Tosse;

● Coriza;

● Fadiga.

Caso a criança apresente febre, é provável que tenha alguma condição viral ou bacteriana. Se ela desenvolver sintomas mais graves, como palpitações e falta de ar, os pais devem procurar atendimento médico com urgência.

Dicas e cuidados para evitar as doenças respiratórias

Algumas medidas podem ser tomadas para diminuir o risco de surgimento das doenças respiratórias durante o outono e o inverno:

● Evite colocar as crianças em locais fechados e com grande aglomeração de pessoas por longos períodos de tempo. Na escola, vale a pena conversar com a direção sobre a necessidade de ventilação constante das salas de aula;

● Reforce às crianças a importância de lavar as mãos com frequência, especialmente após frequentar lugares públicos e de grande circulação. Além disso, os pais devem ensinar a criança a não levar a mão suja à boca;

● Se a criança apresentar sintomas gripais, mantenha-a em casa e suspenda a escola até os sintomas desaparecerem. Dessa maneira, é possível quebrar o ciclo de contaminação;

● É extremamente importante vacinar a criança anualmente contra a gripe. Além da vacinação contra influenza, outras vacinas de rotina estão disponíveis gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

Para além desses cuidados básicos, os pais devem evitar medicar as crianças sem acompanhamento médico. Caso sintomas como tosse, febre e coriza apareçam, o mais indicado é procurar atendimento profissional para que o diagnóstico e o tratamento corretos possam ser determinados.

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Conheça cinco fatos sobre a doação de leite humano

19 de maio de 2023

A data 19 de maio marca o Dia Mundial de Doação de Leite Humano. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do aleitamento materno e estimular a doação entre lactantes. No Brasil foi criada também a Semana Nacional de Doação de Leite Humano, que é celebrada na semana do dia 19 de maio. […]

Conheça cinco fatos sobre a doação de leite humano

A data 19 de maio marca o Dia Mundial de Doação de Leite Humano. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do aleitamento materno e estimular a doação entre lactantes.

No Brasil foi criada também a Semana Nacional de Doação de Leite Humano, que é celebrada na semana do dia 19 de maio. Além de outras ações, a campanha busca ainda divulgar os bancos de leite humano nos estados e municípios do país.

Conheça cinco fatos importantes sobre a doação de leite materno.

Não existe quantidade mínima para doação de leite materno

Qualquer quantidade de leite doada já é válida para salvar vidas! Conforme dados do Ministério da Saúde, cada litro de leite doado pode alimentar até dez recém-nascidos.

Toda mãe saudável com excesso de leite pode doar

Para doar leite materno, basta estar em boas condições de saúde e não consumir bebidas alcoólicas, drogas ou determinados tipos de medicamentos.

Quanto mais a mãe estimula a amamentação, mais leite irá produzir. Por isso, não há o risco de faltar leite para o próprio bebê.

A doação deve ser realizada em frascos específicos

A doação de leite materno não pode ser feita em qualquer recipiente. O material deve ser entregue em frascos de vidro com boca larga e tampa de plástico.

O frasco pode ser reutilizado, desde que a esterilização tenha sido feita de forma adequada: para isso, basta ferver o recipiente e a tampa por 15 minutos, retirá-los da panela e deixá-los de boca para baixo até secar.

A melhor hora para retirar o leite para doação é após a mamada do bebê

Após o bebê se alimentar e ficar satisfeito, a doadora deve proceder à coleta do líquido para doação. Dessa maneira, o processo de coleta será mais rápido e proveitoso.

Não é preciso sair de casa para doar

A maior parte dos bancos de leite espalhados pelo Brasil realizam a coleta do leite materno na casa das doadoras.

Procure o banco mais perto da sua residência e se informe sobre os procedimentos para doação! Doar leite materno é um gesto de amor que ajuda a salvar vidas.

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Cefaleia: o que é, sintomas, tratamentos e causa

17 de maio de 2023

A cefaleia, mais comumente conhecida como dor de cabeça, é um dos problemas mais frequentes entre os brasileiros. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 150 milhões de pessoas sofrem com dor de cabeça no país – o que representa mais de 50% da população brasileira. Por isso, é muito importante saber […]

Cefaleia: o que é, sintomas, tratamentos e causa

A cefaleia, mais comumente conhecida como dor de cabeça, é um dos problemas mais frequentes entre os brasileiros. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 150 milhões de pessoas sofrem com dor de cabeça no país – o que representa mais de 50% da população brasileira.

Por isso, é muito importante saber o que é a cefaleia, quais seus sintomas, tratamentos e suas causas.

O que é a cefaleia

A cefaleia pode se apresentar simplesmente como uma dor de cabeça ou vir acompanhada de outros sintomas, como ânsias e sensibilidade à luz e ao som. Nos casos em que esses sintomas estão presentes, a cefaleia é chamada de enxaqueca.

Além disso, a pessoa acometida também pode sentir irritabilidade, sensação de latejamento na cabeça, queda de pálpebra e intensificação da dor ao movimentar-se.

Caso a dor de cabeça seja acompanhada por febre, alterações na visão, fraqueza, convulsões, dificuldade de falar e confusão mental, é importante procurar atendimento médico imediatamente.

Quais são os tipos de cefaleia

Existem mais de 150 tipos de cefaleia, que são determinados de acordo com a origem e as características da dor.

Os tipos mais comuns de dor de cabeça são:

  • Cefaleia tensional: é normalmente provocada por situações de estresse e quadros de ansiedade ou tensão. A cefaleia tensional ocorre por causa do enrijecimento dos músculos da nuca, do pescoço e da testa, resultando em uma sensação de aperto ou queimação ao redor de toda a cabeça. Quando persiste por mais de 15 dias em um mês, a cefaleia tensional é considerada crônica;
  • Cefaleia em salvas: costuma atingir um único lado da cabeça e ocorre intermitentemente em forma de pulsações. Por vezes, pode irradiar para os olhos, provocando a queda de pálpebra e lacrimejamento;
  • Cefaleia em pontadas: neste tipo de cefaleia, a dor ocorre continuamente em pontadas, provocando a sensação de “facadas” na cabeça. Esse tipo de dor de cabeça pode acompanhar a enxaqueca e geralmente começa após os 40 anos;
  • Cefaleia cervicogênica: a dor se origina no pescoço e geralmente tem como causa problemas na coluna vertebral.

Qual o tratamento da cefaleia

O tratamento da dor de cabeça vai depender diretamente do tipo de cefaleia do paciente e de suas causas. Doenças como diabetes, pressão alta e sinusite, por exemplo, podem desencadear as crises.

Por isso é importante, inicialmente, descobrir as causas da cefaleia. Além do histórico do paciente, o médico pode solicitar testes de sangue e exames de imagens – como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada – para descobrir a origem das dores de cabeça.

Alguns analgésicos podem ajudar a aliviar a dor de cabeça, mas é importante usá-los apenas sob orientação médica. De acordo com cada caso, o bloqueio de alguns nervos com a aplicação de botox também pode ajudar.

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A importância das mães cuidarem da própria saúde

12 de maio de 2023

Após o nascimento de uma criança, é natural que a atenção e a preocupação da mãe se voltem completamente para o bebê. Entretanto, é importante ter em mente que os cuidados com a saúde materna durante o puerpério também são extremamente importantes – afinal, somente uma mamãe saudável pode se dedicar bem à criação de […]

A importância das mães cuidarem da própria saúde

Após o nascimento de uma criança, é natural que a atenção e a preocupação da mãe se voltem completamente para o bebê. Entretanto, é importante ter em mente que os cuidados com a saúde materna durante o puerpério também são extremamente importantes – afinal, somente uma mamãe saudável pode se dedicar bem à criação de um filho.

De acordo com especialistas, muitas mães ficam extremamente fragilizadas, física e emocionalmente, antes e durante o puerpério. Conforme o Ministério da Saúde, cerca de 7% das mulheres grávidas no Brasil sofrem com a pré-eclâmpsia, situação em que a pressão arterial aumenta muito após a 20ª semana de gravidez.

Além disso, uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou que até 25% das mães brasileiras sofrem com depressão pós-parto.

Esses casos muitas vezes não são identificados e, consequentemente, não são tratados adequadamente. A situação se torna ainda mais grave quando o adoecimento materno perdura ao longo de uma grande parte da infância dos filhos.

Por isso é essencial que as mães se dediquem não apenas à saúde do bebê, mas também em manter seu próprio corpo e sua mente saudáveis.

Dessa maneira, é muito importante a manutenção de uma rede de apoio que deve ser construída no entorno da mulher antes, durante e após o parto, e que envolve amigos, familiares, equipe médica e psicológica e, principalmente, a ajuda do companheiro ou companheira da mãe ao longo da criação do filho.

Cuidados com a saúde materna

Algumas regras podem ser seguidas para garantir a manutenção de uma vida saudável ao longo da gravidez e do crescimento do bebê.

Durante o puerpério, a mãe deve manter uma alimentação balanceada. É importante manter-se sempre hidratada e evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, privilegiando frutas, legumes e verduras.

Além disso, um acompanhamento constante com o obstetra é essencial durante esse período para verificar taxas como a glicemia e a pressão arterial.

Ao longo da amamentação, devem-se evitar materiais e tecidos que provoquem feridas nas mamas.

Logo após essa fase, nos primeiros anos do bebê, a dedicação ao filho faz com que muitas mães deixem de realizar exames como a mamografia e testes ginecológicos. É importante reservar um tempo para cuidar de si mesma e fazer um check-up anualmente.

Por fim, a ajuda paterna, quando for o caso, é imprescindível para que a mamãe tenha uma gravidez e um puerpério saudável e feliz. Uma das principais causas de

depressão e ansiedade em mulheres que deram à luz é a sobrecarga de preocupações e atividades no cuidado com os filhos.

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Câncer do colo do útero: mulheres com ansiedade e depressão têm mais chances de desenvolver a doença

10 de maio de 2023

O câncer do colo do útero é um dos mais comuns entre as mulheres brasileiras. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2023 são esperados cerca de 10 mil casos novos em todo o país – tornando-o o terceiro câncer mais frequente entre mulheres no Brasil, excluídos os tumores de pele não […]

Câncer do colo do útero: mulheres com ansiedade e depressão têm mais chances de desenvolver a doença

O câncer do colo do útero é um dos mais comuns entre as mulheres brasileiras. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2023 são esperados cerca de 10 mil casos novos em todo o país – tornando-o o terceiro câncer mais frequente entre mulheres no Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma.

Embora o tabagismo e a infecção por HPV sejam os principais fatores de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer, uma pesquisa publicada pela revista The Lancet Public Health descobriu que mulheres com doenças como ansiedade e depressão têm mais chance de desenvolver câncer de colo de útero.

De acordo com os cientistas, mulheres com doenças mentais, distúrbios psiquiátricos e histórico de abuso de substâncias devem ser consideradas parte dos grupos de risco para a doença.

Isso ocorre por uma série de razões. A principal delas é que essas pacientes muitas vezes precisam de cuidados especializados; caso não tenham tratamento adequado, as chances de infecção por HPV aumentam consideravelmente.

Além disso, muitas dessas mulheres têm vergonha de se consultar com um ginecologista ou não possuem acesso aos serviços de saúde, possibilitando que o tumor cresça sem ser diagnosticado.

De maneira semelhante, quanto menor o poder aquisitivo da mulher afetada, maiores as chances que o câncer não seja identificado em seus estágios iniciais.

O que é o câncer do colo do útero

De evolução lenta, o câncer do colo do útero acomete principalmente mulheres com mais de 25 anos. Nas fases iniciais, o câncer é muitas vezes assintomático.

Quando os sintomas aparecem, incluem:

● Corrimento vaginal;

● Sangramento vaginal, especialmente após as relações sexuais;

● Massa palpável no colo do útero;

● Dor abdominal;

● Perda de peso e de apetite.

O exame papanicolau é essencial para diagnosticar lesões pré-cancerígenas. A colposcopia também ajuda o ginecologista a identificar possíveis tumores.

A confirmação definitiva do câncer de colo de útero, entretanto, só pode ser feita por meio de uma biópsia.

Exames de imagem como a Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética ajudam a identificar o tamanho do tumor e se ele já se espalhou para outras partes do corpo (metástase).

Prevenindo o câncer do colo do útero

A vacina contra o HPV é uma medida preventiva importante contra o câncer do colo do útero. No Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina é oferecida para meninas de 9 a 14 anos.

Além disso, meninos de 11 a 14 anos, pessoas que vivem com HIV e transplantados entre 9 e 26 anos também podem se vacinar pela rede pública.

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Endometriose e os sintomas silenciosos: saiba o que é a doença e quais as opções de tratamento

6 de maio de 2023

A endometriose é uma das condições mais comuns entre as mulheres no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, 1 em cada 10 mulheres sofre com a doença no país, o que representa cerca de 8 milhões de pessoas acometidas. O problema é que muitas mulheres não têm ideia que convivem com a endometriose. […]

Endometriose e os sintomas silenciosos: saiba o que é a doença e quais as opções de tratamento

A endometriose é uma das condições mais comuns entre as mulheres no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, 1 em cada 10 mulheres sofre com a doença no país, o que representa cerca de 8 milhões de pessoas acometidas.

O problema é que muitas mulheres não têm ideia que convivem com a endometriose. Estima-se que a doença seja silenciosa em cerca de 20% dos casos, provocando poucos ou nenhum sintoma.

Quando presentes, os sintomas são frequentemente negligenciados ou confundidos com outras condições. Por isso, é muito importante saber o que é a endometriose e quais são seus principais sinais, de modo a procurar atendimento médico se houver alguma suspeita da doença.

O que é a endometriose

A endometriose é um distúrbio em que as células do tecido que reveste o útero, chamado de endométrio, crescem de maneira anormal fora do revestimento uterino.

Assim, o tecido pode se desenvolver nos ovários, nas tubas uterinas ou até mesmo no intestino.

Os sintomas mais comuns da endometriose incluem:

● Cólica intensa durante o período menstrual;

● Dor durante as relações sexuais;

● Dor e sangramento ao urinar ou evacuar;

● Diarreia;

● Infertilidade.

Como muitas mulheres apresentam a forma silenciosa da doença, é importante realizar um acompanhamento constante com um ginecologista, que pode diagnosticar a endometriose precocemente.

Diagnóstico precoce e tratamento melhoram qualidade de vida

O diagnóstico da endometriose é realizado principalmente com exames de imagem, destacando-se a Ultrassonografia Transvaginal para Mapeamento e Ressonância Magnética da Pelve com Preparo Intestinal, que são métodos de elevada acurácia. A confirmação definitiva se faz através da videolaparoscopia e eventual biópsia.

O tratamento varia de acordo com os riscos de infertilidade, a extensão e a severidade da doença. O médico deve sempre levar em conta o desejo ou não da mulher de engravidar.

Medicações hormonais ajudam a suspender a menstruação, mas elas não são indicadas para todas as pacientes.

Há ainda a opção de retirada cirúrgica dos focos de endometriose. Nesses casos, a paciente deve discutir com o ginecologista sobre métodos alternativos de preservação da fertilidade, como o congelamento de óvulos.

A endometriose não tem cura, mas é possível realizar um acompanhamento adequado da doença, preservando a fertilidade, atenuando os sintomas e evitando complicações.

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Maio Roxo: alerta sobre as doenças inflamatórias intestinais

4 de maio de 2023

As doenças inflamatórias intestinais (DIIs) atingem milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, cerca de 1,6 milhão de pacientes convivem com essas doenças.   É precisamente para conscientizar a população acerca das DIIs, estimular o diagnóstico e discutir melhorias no tratamento que foi criada […]

Maio Roxo: alerta sobre as doenças inflamatórias intestinais

As doenças inflamatórias intestinais (DIIs) atingem milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, cerca de 1,6 milhão de pacientes convivem com essas doenças.

 

É precisamente para conscientizar a população acerca das DIIs, estimular o diagnóstico e discutir melhorias no tratamento que foi criada a campanha Maio Roxo.

 

Um dos grandes objetivos da ação é melhorar a qualidade de vida dos pacientes com doença inflamatória intestinal e promover o acesso da população aos serviços de saúde de modo a possibilitar o diagnóstico, já que muitas pessoas não sabem o que são as DIIs e como identificá-las.

 

O que são as doenças inflamatórias intestinais?

As DIIs são doenças crônicas que provocam inflamação nos intestinos, com localização e intensidade variadas. As principais condições que se encaixam nessa categoria são a doença de Crohn, a retocolite ulcerativa e as colites indeterminadas.

 

Embora as causas dessas doenças ainda não sejam totalmente conhecidas, os fatores de risco incluem histórico familiar, tabagismo, uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios e consumo excessivo de álcool.

 

Apenas um profissional poderá diagnosticar corretamente uma doença inflamatória intestinal, mas alguns sinais e sintomas comuns a todas elas podem fornecer indícios de que algo não vai bem.

 

Inicialmente, a pessoa acometida costuma sentir dores abdominais leves, diarreia ou constipação. Nos casos mais avançados, os sintomas incluem ainda:

● Dores intensas;

● Sangramentos retais;

● Perda de peso;

● Fadiga.

 

Caso apresente algum desses sintomas, é importante procurar um médico rapidamente para investigar as causas e dar início ao tratamento. Assim, é possível ter um acompanhamento adequado e garantir uma melhor qualidade de vida.

 

Diagnóstico e tratamento das DIIs

 

O diagnóstico das doenças inflamatórias intestinais pode ser confirmado por vários exames, como testes laboratoriais de sangue e fezes, além de exames de imagem, como a tomografia ou a ressonância magnética do abdômen.

 

O tratamento é realizado principalmente com medicamentos que ajudam a reduzir a resposta imunológica do organismo e a abrandar a inflamação. Alguns remédios são utilizados apenas em momentos de crise, enquanto outros são tomados continuamente.

Em alguns casos, a cirurgia para retirada de partes do intestino severamente acometidas também pode ser indicada.

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