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Cuidando do coração: um olhar sobre a saúde cardiovascular

30 de setembro de 2024

A saúde do coração é um dos temas mais importantes na medicina preventiva contemporânea. Com o crescente número de doenças cardiovasculares, que se mantêm como uma das principais causas de morte em todo o mundo, a conscientização e o cuidado diário com o coração são essenciais para reduzir os riscos e promover uma vida longa […]

Cuidando do coração: um olhar sobre a saúde cardiovascular

A saúde do coração é um dos temas mais importantes na medicina preventiva contemporânea. Com o crescente número de doenças cardiovasculares, que se mantêm como uma das principais causas de morte em todo o mundo, a conscientização e o cuidado diário com o coração são essenciais para reduzir os riscos e promover uma vida longa e saudável. Fatores como o sedentarismo, má alimentação e estresse são apenas algumas das ameaças que impactam diretamente a saúde cardiovascular, exigindo atenção constante.

As doenças cardiovasculares são um conjunto de distúrbios que afetam o coração e os vasos sanguíneos, abrangendo condições como hipertensão, aterosclerose, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essas doenças são responsáveis por cerca de 17,9 milhões de mortes anuais em todo o mundo, representando 31% de todos os óbitos globais. Dentre os principais fatores de risco estão o tabagismo, o consumo excessivo de álcool, dietas ricas em gordura e açúcar, e a falta de atividade física.

A prevenção é a melhor maneira de combater essas doenças. Ao adotar um estilo de vida mais saudável, é possível minimizar significativamente os riscos e manter o coração funcionando de maneira eficiente.

Hábitos alimentares e o coração

A alimentação desempenha um papel fundamental na saúde cardiovascular. Dietas ricas em gorduras saturadas e trans, como as encontradas em alimentos industrializados e frituras, aumentam o risco de formação de placas de gordura nas artérias, o que pode resultar em aterosclerose – uma condição que restringe o fluxo sanguíneo e pode levar ao infarto.

Para promover a saúde do coração, recomenda-se o consumo de alimentos ricos em fibras, como frutas, verduras, legumes e grãos integrais, além de gorduras saudáveis, como aquelas presentes no azeite de oliva, abacate e peixes ricos em ômega-3, como salmão e sardinha. Além disso, é fundamental controlar a ingestão de sal, já que o excesso de sódio está diretamente associado à hipertensão, um dos maiores vilões da saúde cardiovascular.

A importância do exercício físico

O sedentarismo é um dos grandes vilões do coração. A prática regular de atividades físicas, mesmo que moderadas, como caminhadas, natação ou andar de bicicleta, pode reduzir drasticamente o risco de doenças cardiovasculares. Estudos indicam que 30 minutos de exercício diário são suficientes para melhorar a circulação sanguínea, controlar a pressão arterial e ajudar no controle de peso – todos fatores que contribuem diretamente para a saúde cardíaca.

Além disso, o exercício físico regular também desempenha um papel importante na redução do estresse, outro fator que afeta diretamente o coração. A prática de esportes libera endorfinas, conhecidas como “hormônios do bem-estar”, que ajudam a combater os efeitos negativos do estresse no organismo.

O papel do controle do estresse

O estresse crônico é um fator de risco frequentemente subestimado para doenças cardiovasculares. A exposição prolongada ao estresse pode levar ao aumento da pressão arterial, níveis elevados de colesterol e comportamentos prejudiciais, como alimentação descontrolada, consumo de álcool e tabagismo. O manejo adequado do estresse, por meio de práticas como meditação, ioga, terapia psicológica e momentos de lazer, é fundamental para manter o coração saudável.

Monitoramento regular e exames preventivos

Além dos cuidados com a alimentação, prática de atividades físicas e gerenciamento do estresse, é crucial que as pessoas mantenham um acompanhamento médico regular. Exames preventivos, como aferição da pressão arterial, dosagem de colesterol e glicemia, além de eletrocardiogramas, podem identificar precocemente possíveis problemas cardiovasculares, permitindo a intervenção antes que se tornem mais graves.

Especialistas recomendam que, a partir dos 40 anos de idade, esses exames sejam realizados com maior frequência, especialmente para aqueles que possuem histórico familiar de doenças cardíacas. Pessoas que têm diabetes, são obesas ou hipertensas devem redobrar os cuidados e realizar um monitoramento mais intenso de sua saúde cardiovascular.

A prevenção é o melhor caminho

Cuidar do coração não é uma tarefa isolada, mas um conjunto de hábitos que, somados, promovem uma vida mais saudável e longeva. Ao adotar uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas regularmente, controlar o estresse e realizar check-ups periódicos, é possível reduzir significativamente o risco de doenças cardiovasculares.

A mudança de hábitos pode parecer um desafio inicial, mas os benefícios a longo prazo são inestimáveis. Para aqueles que desejam começar a cuidar melhor da saúde do coração, a dica é: comece aos poucos. Pequenas mudanças, como trocar o elevador pelas escadas ou substituir alimentos processados por opções frescas, já fazem uma grande diferença. Com dedicação e acompanhamento médico, é possível garantir que o coração continue batendo forte por muitos anos.

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Exames médicos ajudam a identificar os efeitos do estresse no corpo

24 de setembro de 2024

O estresse é uma resposta natural do organismo a situações de pressão, perigo ou desafios, mas quando se torna crônico, pode ter impactos significativos na saúde física e mental. Diferentes sistemas do corpo são afetados pelo estresse contínuo, incluindo o sistema imunológico, cardiovascular e endócrino. Para avaliar esses efeitos e identificar possíveis problemas de saúde […]

Exames médicos ajudam a identificar os efeitos do estresse no corpo

O estresse é uma resposta natural do organismo a situações de pressão, perigo ou desafios, mas quando se torna crônico, pode ter impactos significativos na saúde física e mental. Diferentes sistemas do corpo são afetados pelo estresse contínuo, incluindo o sistema imunológico, cardiovascular e endócrino.

Para avaliar esses efeitos e identificar possíveis problemas de saúde decorrentes do estresse, diversos exames médicos podem ser realizados. Entender esses exames é fundamental para a prevenção e o tratamento adequado dos danos que o estresse pode causar ao organismo.

  1. Hemograma completo

O hemograma completo é um exame de sangue básico que avalia as células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Embora não seja específico para o diagnóstico do estresse, ele pode indicar sinais indiretos de estresse crônico. Por exemplo, níveis elevados de glóbulos brancos podem sugerir uma resposta inflamatória, comum em pessoas submetidas a estresse prolongado. Além disso, a anemia (indicada por uma baixa contagem de glóbulos vermelhos) pode estar relacionada à exaustão física e emocional.

  1. Níveis de cortisol

O cortisol, conhecido como o “hormônio do estresse”, é liberado pelas glândulas suprarrenais em resposta a situações estressantes. Em pequenas doses, ele é necessário para a função normal do corpo, mas níveis elevados e persistentes de cortisol podem indicar estresse crônico. Um exame de sangue, saliva ou urina pode medir os níveis de cortisol, ajudando a identificar desequilíbrios hormonais. Níveis anormais de cortisol podem estar associados a uma série de condições, como hipertensão, ganho de peso, problemas de sono e disfunções imunológicas.

  1. Dosagem de hormônios da tireóide

O estresse pode afetar a função da tireoide, uma glândula que regula o metabolismo do corpo. Exames de sangue para medir os níveis de hormônios tireoidianos (TSH, T3 e T4) podem ajudar a detectar disfunções causadas ou exacerbadas pelo estresse. Por exemplo, o estresse crônico pode contribuir para o hipotireoidismo, condição em que a tireoide não produz hormônios suficientes, levando a sintomas como fadiga, ganho de peso e depressão.

  1. Exames de glicose e insulina

O estresse pode influenciar o metabolismo da glicose, aumentando os níveis de açúcar no sangue. Isso ocorre porque o cortisol promove a liberação de glicose no sangue, preparando o corpo para uma resposta “lutar ou fugir”. Em situações de estresse crônico, essa liberação constante pode levar a uma resistência à insulina, um precursor da diabetes tipo 2. Os exames de glicose em jejum e hemoglobina glicada (HbA1c) são úteis para avaliar a influência do estresse nos níveis de açúcar no sangue ao longo do tempo.

  1. Perfil lipídico

O estresse pode impactar negativamente os níveis de colesterol, aumentando o risco de doenças cardiovasculares. Exames de sangue para avaliar o perfil lipídico, incluindo colesterol total, LDL (colesterol ruim), HDL (colesterol bom) e triglicerídeos, podem ajudar a identificar alterações causadas pelo estresse crônico. Por exemplo, o aumento do LDL e dos triglicerídeos está associado a um maior risco de aterosclerose, infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

  1. Eletrocardiograma (ECG)

O eletrocardiograma é um exame que avalia a atividade elétrica do coração e pode detectar irregularidades no ritmo cardíaco, como arritmias, que podem ser induzidas ou agravadas pelo estresse. O estresse aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial, colocando pressão adicional sobre o coração. Em alguns casos, o estresse crônico pode até contribuir para condições como a cardiomiopatia induzida por estresse, também conhecida como síndrome do coração partido.

  1. Avaliação da função imunológica

O estresse tem um efeito imunossupressor, o que significa que ele pode enfraquecer o sistema imunológico e tornar o corpo mais suscetível a infecções. Exames que avaliam a função imunológica, como a contagem de células T e a dosagem de imunoglobulinas, podem ajudar a detectar uma diminuição da resposta imunológica associada ao estresse crônico. Pacientes com níveis reduzidos de células de defesa podem apresentar maior propensão a infecções recorrentes, alergias e doenças autoimunes.

  1. Avaliação da função renal e hepática

Os exames que medem a função renal e hepática, como creatinina, ureia, AST e ALT, podem ser úteis para avaliar o impacto do estresse nos órgãos vitais. O estresse crônico pode prejudicar o fluxo sanguíneo para os rins e o fígado, afetando sua capacidade de filtrar e desintoxicar o corpo. Alterações nesses exames podem indicar uma sobrecarga desses órgãos, muitas vezes associada a condições de estresse contínuo.

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Quem pode ser um doador de órgãos?

23 de setembro de 2024

A doação de órgãos é um ato de generosidade que pode salvar muitas vidas, mas muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre quem pode ser um doador. Será que todos são elegíveis para doar órgãos? E quais são os critérios médicos e legais envolvidos? Neste texto, vamos esclarecer essas e outras questões para ajudar a entender […]

Quem pode ser um doador de órgãos?

A doação de órgãos é um ato de generosidade que pode salvar muitas vidas, mas muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre quem pode ser um doador. Será que todos são elegíveis para doar órgãos? E quais são os critérios médicos e legais envolvidos?

Neste texto, vamos esclarecer essas e outras questões para ajudar a entender quem pode se tornar um doador de órgãos, seja em vida ou após a morte.

Doador falecido: quem pode doar?

Quando falamos de doação de órgãos, a maioria das doações acontece a partir de doadores falecidos. Mas, para que a doação seja possível, algumas condições precisam ser atendidas. Primeiramente, o diagnóstico de morte encefálica é fundamental. A morte encefálica é a perda completa e irreversível das funções cerebrais, sendo diferente do estado de coma. Esse diagnóstico é rigorosamente regulamentado por protocolos médicos, envolvendo uma série de testes para confirmar a ausência de atividade cerebral.

Além do diagnóstico de morte encefálica, a saúde geral dos órgãos é um fator determinante. Mesmo em casos de morte encefálica, a pessoa deve ter órgãos viáveis para a doação. Por exemplo, órgãos como coração, pulmões, rins, fígado e pâncreas precisam estar em boas condições para serem transplantados com sucesso. Os potenciais doadores podem ser de diversas faixas etárias, dependendo do órgão em questão. Em geral, os órgãos de doadores mais jovens são preferidos, mas órgãos de pessoas idosas também podem ser viáveis, especialmente os rins e o fígado.

A importância da família

Mesmo que alguém tenha manifestado em vida o desejo de ser doador, a decisão final cabe à família. Por isso, é importante que as pessoas que desejam doar seus órgãos conversem com seus familiares sobre essa vontade, deixando claro seu desejo de ajudar a salvar vidas.

Doador vivo: quais são os critérios?

A doação em vida é uma opção para pessoas saudáveis que desejam doar um órgão ou parte dele. Os órgãos mais comuns para doação em vida são os rins e parte do fígado. Isso ocorre porque uma pessoa pode viver com um único rim e o fígado tem a capacidade de se regenerar, permitindo que o doador e o receptor fiquem bem após a cirurgia.

Para ser um doador vivo, a pessoa deve passar por uma avaliação médica completa. Essa avaliação inclui exames físicos, laboratoriais e psicológicos para garantir que a doação não colocará a saúde do doador em risco. O potencial doador deve estar em boas condições de saúde, sem doenças crônicas ou infecciosas que possam ser transmitidas ao receptor. Além disso, é essencial que o doador esteja plenamente consciente e de acordo com a doação, sem qualquer tipo de pressão ou coação.

Compatibilidade e legislação

Na doação em vida, a compatibilidade entre o doador e o receptor é um fator importante. No caso de doação de rins, por exemplo, é necessário verificar a compatibilidade sanguínea e imunológica para reduzir o risco de rejeição do órgão. Legalmente, a doação em vida é permitida desde que sejam respeitadas todas as normas e procedimentos, como a autorização formal do doador e a avaliação ética da equipe médica.

Quem não pode ser um doador de órgãos?

Apesar de muitas pessoas serem elegíveis para doar, existem algumas situações que podem impedir a doação de órgãos. Em geral, pessoas com certas doenças infecciosas, como HIV não controlado, hepatites ativas ou infecções sistêmicas, não são consideradas doadoras elegíveis. Da mesma forma, alguns tipos de câncer podem inviabilizar a doação.

No caso de doadores vivos, além das condições médicas, é necessário que o doador tenha idade mínima e que a doação seja voluntária, sem qualquer tipo de coerção ou benefício financeiro, pois a venda de órgãos é ilegal e considerada antiética.

 

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5 impactos da atividade física na saúde mental

19 de setembro de 2024

A relação entre o corpo e a mente é cada vez mais evidente à medida que estudos e profissionais de saúde reconhecem os benefícios da atividade física não apenas para o bem-estar físico, mas também para a saúde mental. Em tempos de crescente preocupação com transtornos como ansiedade, depressão e estresse, a prática de exercícios […]

5 impactos da atividade física na saúde mental

A relação entre o corpo e a mente é cada vez mais evidente à medida que estudos e profissionais de saúde reconhecem os benefícios da atividade física não apenas para o bem-estar físico, mas também para a saúde mental. Em tempos de crescente preocupação com transtornos como ansiedade, depressão e estresse, a prática de exercícios se apresenta como uma ferramenta poderosa para manter o equilíbrio mental. Conheça cinco impactos diretos da atividade física na saúde mental.

  1. Redução da ansiedade e depressão

A prática regular de exercícios físicos está diretamente ligada à diminuição dos sintomas de ansiedade e depressão. Isso ocorre porque a atividade física desencadeia a liberação de neurotransmissores como serotonina e endorfina, substâncias que promovem sensações de prazer e bem-estar. Um estudo publicado na revista JAMA Psychiatry revelou que pessoas que se exercitam regularmente têm 25% menos probabilidade de desenvolver depressão. Além disso, os exercícios funcionam como uma forma natural de aliviar a tensão, ajudando a reduzir pensamentos obsessivos e preocupações, comuns em pessoas ansiosas.

  1. Melhora da qualidade do sono

O sono tem um papel fundamental na saúde mental, e a atividade física desempenha um papel fundamental na melhora da qualidade do sono. Estudos mostram que indivíduos que praticam exercícios regularmente tendem a dormir mais rápido e desfrutar de um sono mais profundo. A prática física auxilia na regulação do ciclo circadiano – o “relógio biológico” do corpo – o que impacta diretamente o humor e a disposição mental ao longo do dia. Além disso, a prática de atividades como yoga e alongamento pode ajudar a relaxar a mente, favorecendo o descanso e o combate à insônia.

  1. Aumento da autoestima e confiança

A autoestima é uma dimensão essencial da saúde mental, e a prática de atividades físicas pode contribuir significativamente para aumentá-la. A superação de desafios durante os treinos, o cumprimento de metas pessoais e a melhoria na composição corporal geram uma sensação de conquista, que se reflete na autopercepção. Pessoas que se exercitam regularmente relatam maior satisfação com sua aparência e mais confiança em si mesmas, o que pode contribuir para a construção de uma imagem positiva, combatendo sentimentos de inadequação e insegurança, comuns em transtornos como a depressão.

  1. Combate ao estresse

O estresse é uma resposta natural do corpo a situações de desafio ou pressão, mas em níveis elevados, pode prejudicar a saúde mental e física. A prática de atividades físicas, em especial os exercícios aeróbicos como corrida, natação e ciclismo, tem sido amplamente reconhecida por seu papel na redução dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Além disso, o foco necessário durante os exercícios ajuda a “desligar” a mente de preocupações e tensões cotidianas, funcionando como uma forma de meditação ativa. Com a prática constante, o corpo e a mente se tornam mais resilientes às situações de estresse.

  1. Promoção do bem-estar geral

A atividade física regular está diretamente associada à promoção de uma sensação geral de bem-estar, que é essencial para a manutenção da saúde mental. Além dos benefícios bioquímicos, como o aumento da produção de endorfinas, a prática de exercícios promove uma maior interação social (especialmente em atividades em grupo), aumenta a energia e proporciona uma rotina mais equilibrada. Esses fatores contribuem para um estado mental mais positivo, ajudando a pessoa a enfrentar desafios diários com mais otimismo e resiliência.

A ciência por trás do movimento

Vários estudos têm mostrado que o cérebro responde de maneira extremamente positiva à atividade física. Um dos mecanismos mais estudados é o aumento do BDNF (Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro), uma proteína que promove a saúde dos neurônios, favorecendo a neuroplasticidade – a capacidade do cérebro de se adaptar e crescer. Esse efeito é especialmente benéfico em pessoas que sofrem de transtornos como depressão, que muitas vezes está associada a uma redução da neurogênese, o nascimento de novas células cerebrais.

Outro aspecto relevante é a influência da atividade física na regulação dos níveis de dopamina, outro neurotransmissor relacionado ao prazer e à motivação. A prática de exercícios ajuda a aumentar a disponibilidade dessa substância no cérebro, o que contribui para a redução de quadros depressivos e o aumento da sensação de satisfação pessoal.

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Viagens longas e o risco de trombose: cuidados essenciais para evitar complicações

As viagens longas, seja de avião, carro ou ônibus, fazem parte da rotina de muitas pessoas, especialmente em períodos de férias ou a trabalho. No entanto, o que muitos desconhecem é que a imobilidade por longos períodos pode aumentar o risco de desenvolver trombose venosa profunda (TVP), uma condição em que coágulos de sangue se […]

Viagens longas e o risco de trombose: cuidados essenciais para evitar complicações

As viagens longas, seja de avião, carro ou ônibus, fazem parte da rotina de muitas pessoas, especialmente em períodos de férias ou a trabalho. No entanto, o que muitos desconhecem é que a imobilidade por longos períodos pode aumentar o risco de desenvolver trombose venosa profunda (TVP), uma condição em que coágulos de sangue se formam nas veias profundas, geralmente nas pernas. Esta condição pode ser perigosa, podendo levar a complicações graves, como a embolia pulmonar, caso o coágulo se desloque para os pulmões.

A trombose venosa profunda ocorre quando o sangue se acumula e coagula dentro de uma veia, em vez de fluir normalmente. Durante viagens longas, a imobilidade prolongada dificulta a circulação sanguínea, especialmente nas pernas. O sangue que deveria circular continuamente pode começar a se acumular nas veias, favorecendo a formação de coágulos.

Em viagens aéreas, a situação pode ser ainda mais preocupante, devido à pressurização da cabine e à baixa umidade, que podem desidratar o corpo e tornar o sangue mais viscoso. Além disso, o espaço reduzido nas aeronaves dificulta a movimentação, agravando o problema. No entanto, viagens longas de carro ou ônibus também apresentam riscos semelhantes, pois o sedentarismo prolongado contribui para a estagnação do fluxo sanguíneo nas extremidades inferiores.

Fatores de risco para a trombose venosa profunda

Nem todas as pessoas que realizam viagens longas estão em risco elevado de desenvolver trombose, mas alguns fatores podem aumentar a vulnerabilidade. Esses incluem:

  1. Histórico pessoal ou familiar de trombose: pessoas que já tiveram episódios de trombose ou que têm histórico familiar da condição estão mais suscetíveis.
  2. Idade avançada: o risco de trombose aumenta com a idade, especialmente em pessoas com mais de 60 anos.
  3. Obesidade: o excesso de peso aumenta a pressão nas veias das pernas, o que pode contribuir para a formação de coágulos.
  4. Gravidez: durante a gravidez, o volume de sangue no corpo aumenta, o que, combinado com a pressão do útero nas veias pélvicas, pode elevar o risco de trombose.
  5. Uso de contraceptivos hormonais ou terapia de reposição hormonal: certos hormônios podem aumentar a propensão ao desenvolvimento de coágulos.
  6. Cirurgias recentes ou imobilizações prolongadas: cirurgias, especialmente aquelas que envolvem as extremidades inferiores, podem elevar o risco de TVP. Além disso, longos períodos de imobilidade – como após fraturas – favorecem o problema.

Cuidados essenciais durante viagens longas

Para minimizar os riscos de trombose em viagens longas, algumas medidas simples, mas eficazes, podem ser adotadas:

  1. Movimente-se regularmente 

Durante viagens de avião ou ônibus, levante-se a cada uma ou duas horas para caminhar pelo corredor. Em viagens de carro, faça paradas regulares para se alongar e caminhar um pouco. A movimentação ajuda a ativar a circulação sanguínea e prevenir o acúmulo de sangue nas pernas.

  1. Exercícios de alongamento e mobilidade

Mesmo quando estiver sentado, você pode fazer exercícios simples para estimular a circulação. Movimente os pés para cima e para baixo, como se estivesse pressionando um pedal, e faça rotações com os tornozelos. Esse tipo de exercício ajuda a bombear o sangue de volta ao coração, reduzindo o risco de coágulos.

  1. Use meias de compressão

Meias de compressão elástica são indicadas para pessoas com risco elevado de trombose. Elas exercem uma leve pressão nas pernas, facilitando o fluxo sanguíneo e prevenindo o acúmulo de sangue nas veias profundas. O uso de meias de compressão é especialmente recomendado em viagens com mais de quatro horas de duração.

  1. Mantenha-se hidratado

A hidratação adequada é essencial para garantir que o sangue permaneça fluido e menos propenso à coagulação. Em viagens aéreas, a baixa umidade da cabine pode desidratar o corpo, aumentando a viscosidade do sangue. Evite bebidas alcoólicas e cafeína, que podem contribuir para a desidratação, e opte por água ou sucos naturais.

  1. Evite roupas apertadas

Roupas muito justas podem dificultar a circulação sanguínea, especialmente nas pernas e cintura. Opte por roupas confortáveis e folgadas durante viagens longas para evitar a compressão das veias.

Quando procurar ajuda médica

Apesar dos cuidados preventivos, é importante estar atento aos sinais de trombose venosa profunda. Os sintomas incluem dor, inchaço e sensação de calor na perna afetada, além de vermelhidão ou descoloração da pele. Em casos mais graves, quando o coágulo se desloca para os pulmões, os sintomas de embolia pulmonar podem incluir falta de ar, dor no peito e tosse com sangue. Se algum desses sintomas surgir durante ou após uma viagem longa, é necessário buscar atendimento médico imediato.

 

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5 momentos em que você usou o SUS e nem sabia

6 de setembro de 2024

O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das maiores conquistas sociais do Brasil, proporcionando atendimento médico a milhões de pessoas em todo o país. Contudo, muitos brasileiros desconhecem a amplitude dos serviços que o SUS oferece e como ele está presente em seu dia a dia, mesmo sem que percebam. Em comemoração ao aniversário […]

5 momentos em que você usou o SUS e nem sabia

O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das maiores conquistas sociais do Brasil, proporcionando atendimento médico a milhões de pessoas em todo o país. Contudo, muitos brasileiros desconhecem a amplitude dos serviços que o SUS oferece e como ele está presente em seu dia a dia, mesmo sem que percebam. Em comemoração ao aniversário do SUS, é importante refletir sobre as diversas situações em que usamos o SUS, muitas vezes sem saber.

  1. Quando você se vacinou

A vacinação é uma das formas mais eficazes de prevenir doenças e proteger a saúde pública. Desde as primeiras vacinas infantis até as campanhas de vacinação em massa, como a da gripe ou da COVID-19, o SUS está por trás de todo o processo. As vacinas são adquiridas, distribuídas e aplicadas gratuitamente por meio do SUS, garantindo que toda a população tenha acesso a essa importante ferramenta de saúde.

  1. Quando você pegou um medicamento gratuito

Muitos brasileiros não sabem que boa parte dos medicamentos distribuídos gratuitamente nas farmácias populares e nos postos de saúde fazem parte do sistema SUS. Medicamentos para hipertensão, diabetes, asma, entre outras doenças crônicas, são fornecidos sem custo para quem precisa. Essa distribuição ajuda a controlar doenças e melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas, muitas vezes sem que se dê conta de que isso é possível graças ao SUS.

  1. Quando você fez um exame de rotina

Realizar exames de rotina é essencial para o diagnóstico precoce de diversas doenças. Exames de sangue, mamografias, exames de urina, e até mesmo check-ups completos, são realizados rotineiramente pelo SUS. Esses procedimentos preventivos são fundamentais para a manutenção da saúde, sendo que muitas vezes o cidadão não associa essa ação ao sistema público de saúde.

  1. Quando você recebeu atendimento de emergência

Em situações de emergência, seja por um acidente, uma crise de pressão alta, ou qualquer outra urgência médica, o atendimento imediato feito pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ou em prontos-socorros é uma das faces mais visíveis do SUS. Porém, muitos usuários não percebem que, além do atendimento em si, toda a estrutura, desde a ambulância até o hospital, está inserida no contexto do SUS.

  1. Quando você usou a vigilância sanitária

A vigilância sanitária é responsável por garantir a segurança de alimentos, medicamentos, e outros produtos consumidos pela população. Inspeções em restaurantes, farmácias, e até mesmo no controle de surtos de doenças são parte do trabalho realizado pelo SUS, através da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Mesmo que você nunca tenha notado, a qualidade dos alimentos que você consome e a segurança dos produtos que você utiliza são constantemente monitorados pelo SUS.

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Setembro Amarelo: como anda a sua saúde mental?

4 de setembro de 2024

Setembro Amarelo, o mês de conscientização sobre a prevenção do suicídio, traz à tona uma discussão vital: como anda a sua saúde mental? Em um mundo cada vez mais acelerado e repleto de desafios, o cuidado com a mente é tão importante quanto o cuidado com o corpo. No Brasil, os números são alarmantes. Segundo […]

Setembro Amarelo: como anda a sua saúde mental?

Setembro Amarelo, o mês de conscientização sobre a prevenção do suicídio, traz à tona uma discussão vital: como anda a sua saúde mental? Em um mundo cada vez mais acelerado e repleto de desafios, o cuidado com a mente é tão importante quanto o cuidado com o corpo.

No Brasil, os números são alarmantes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o país é o líder mundial em prevalência de ansiedade, e cerca de 12 milhões de brasileiros sofrem de depressão. Dados da pesquisa da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) mostram que, durante a pandemia, houve um aumento de 30% nos casos de transtornos mentais. Esses números revelam uma realidade preocupante e reforçam a necessidade de atenção e cuidado com a saúde mental.

Falar sobre saúde mental, ainda cercada por tabus e preconceitos, é fundamental para desmistificar a importância do tema. A campanha Setembro Amarelo nos lembra que precisamos estar atentos não apenas ao que sentimos, mas também ao que aqueles ao nosso redor estão passando.

Sinais de alerta: quando procurar ajuda?

A saúde mental pode se deteriorar de maneira silenciosa e gradual, tornando-se fundamental a observação de sintomas que indicam a necessidade de apoio profissional. Confira alguns dos sinais que merecem atenção:

  1. Mudanças de humor constantes: oscilações repentinas de humor, como momentos de extrema euforia seguidos por períodos de tristeza intensa, podem ser indicativos de transtornos psicológicos.
  1. Sentimentos persistentes de tristeza: a tristeza que persiste por semanas ou meses, sem motivo aparente, pode ser um sintoma de depressão.
  1. Isolamento social: evitar o convívio com amigos, familiares e colegas, preferindo o isolamento, é um sinal de alerta importante.
  1. Fadiga excessiva e problemas de sono: a falta de energia constante e as dificuldades para dormir, como insônia ou sono excessivo, são sintomas comuns de problemas mentais.
  1. Dificuldade de concentração: a falta de foco e a dificuldade em realizar tarefas simples, que antes eram rotineiras, podem estar associadas a transtornos como ansiedade e depressão.
  1. Alterações no apetite: a perda ou o aumento significativo do apetite, levando a mudanças abruptas de peso, também pode indicar um desequilíbrio emocional.
  1. Pensamentos suicidas: qualquer pensamento relacionado ao desejo de acabar com a própria vida deve ser tratado com a máxima seriedade e requer ajuda imediata.

O caminho para o cuidado mental

Buscar ajuda é o primeiro passo para o cuidado com a saúde mental. O tratamento pode incluir psicoterapia, medicação e mudanças no estilo de vida, como a prática de exercícios físicos, alimentação equilibrada e o estabelecimento de uma rotina saudável de sono. Além disso, a construção de uma rede de apoio, composta por amigos, familiares e profissionais de saúde, é fundamental para enfrentar os desafios emocionais.

O Setembro Amarelo é um convite para que todos nós reflitamos sobre a importância da saúde mental e do cuidado consigo mesmo e com os outros. Se você ou alguém que você conhece está passando por dificuldades, não hesite em buscar ajuda. A saúde mental é um pilar essencial para uma vida equilibrada e plena, e cuidar dela é um ato de coragem e autocuidado.

 

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