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O que você precisa saber sobre o Dia Mundial do Doador de Sangue

14 de junho de 2025

O Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho, é uma data oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicada à conscientização sobre a importância da doação voluntária e regular de sangue. A transfusão é um recurso essencial na medicina moderna, mas ainda depende exclusivamente da disponibilidade de doadores. Mesmo com campanhas […]

O que você precisa saber sobre o Dia Mundial do Doador de Sangue

O Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho, é uma data oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicada à conscientização sobre a importância da doação voluntária e regular de sangue. A transfusão é um recurso essencial na medicina moderna, mas ainda depende exclusivamente da disponibilidade de doadores.

Mesmo com campanhas recorrentes, o índice de doação no Brasil está abaixo do recomendado: apenas cerca de 1,4% da população doa sangue com regularidade, enquanto a OMS estabelece como ideal ao menos 3%.

A seguir, veja as principais informações sobre quem pode doar, como funciona o processo e por que a doação é estratégica para o sistema de saúde.

Quem pode doar sangue?

A doação de sangue é regulamentada pela Anvisa e segue critérios técnicos rigorosos para garantir a segurança de quem doa e de quem recebe. Podem doar:

  • Pessoas entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos precisam de autorização e presença de responsável legal);
  • Peso mínimo de 50 kg;
  • Estar em boas condições de saúde geral;
  • Estar alimentado (evitando alimentos gordurosos nas 4h anteriores) e bem hidratado;
  • Dormir ao menos 6 horas na noite anterior;
  • Apresentar documento oficial com foto.

Algumas condições temporárias ou permanentes podem impedir a doação, como uso recente de medicamentos específicos, febre, cirurgias recentes, viagens a áreas com risco de doenças endêmicas e comportamentos de risco.

Como funciona o processo?

O procedimento é simples, seguro e controlado. A doação segue as seguintes etapas:

  1. Cadastro e triagem clínica: o doador responde a um questionário sigiloso e passa por uma avaliação com profissionais de saúde.
  2. Coleta: a retirada de sangue dura entre 8 a 12 minutos, com material estéril e descartável.
  3. Pós-doação: após a coleta, o doador permanece em observação por cerca de 15 minutos e recebe um lanche leve.
  4. Exames: o sangue coletado é testado para doenças transmissíveis e separado em componentes: hemácias, plaquetas e plasma.

Cada doação pode beneficiar até quatro pacientes, dependendo do fracionamento e da necessidade hospitalar.

Onde doar?

As doações podem ser feitas nos hemocentros estaduais, em hospitais públicos e em unidades móveis (carros de coleta que circulam em locais públicos, empresas, escolas e eventos). Os principais centros estão habilitados a atender com agendamento prévio online ou presencial.

Com que frequência se pode doar?

  • Homens: a cada 2 meses, até 4 vezes por ano;
  • Mulheres: a cada 3 meses, até 3 vezes por ano.

A doação regular é essencial para manter os estoques em níveis estáveis. Há períodos críticos ao longo do ano, como feriados, inverno e campanhas de vacinação, nos quais as doações costumam cair drasticamente.

Por que doar sangue é estratégico?

A transfusão sanguínea é insubstituível em diversos contextos clínicos: cirurgias, transplantes, traumas, partos com complicações e tratamentos de doenças crônicas. Ainda não há substituto artificial para o sangue humano. Sem doadores regulares, o sistema de saúde público e privado enfrenta riscos operacionais e pode ter procedimentos cancelados por falta de insumos.

A manutenção de estoques seguros depende diretamente da adesão consciente e contínua da população apta a doar.

 

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