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Medicina integrativa: entenda o que é e a sua importância

29 de abril de 2022

Você já ouviu falar na medicina integrativa? Ela é uma prática que reafirma a importância da relação entre o paciente e o médico para a manutenção da saúde e que busca integrar aspectos físicos, emocionais e mentais do indivíduo. A medicina integrativa é focada na pessoa em seu todo, sendo o enfermo colocado como agente […]

Medicina integrativa: entenda o que é e a sua importância

Você já ouviu falar na medicina integrativa? Ela é uma prática que reafirma a importância da relação entre o paciente e o médico para a manutenção da saúde e que busca integrar aspectos físicos, emocionais e mentais do indivíduo. A medicina integrativa é focada na pessoa em seu todo, sendo o enfermo colocado como agente principal no tratamento e processo curativo, a partir de uma análise ampla da saúde. Para isso, ela conta com abordagens terapêuticas que devem ser adequadas para cada caso. 

A medicina integrativa tem ganhado espaço principalmente por abranger problemas físicos e emocionais, e possui incentivo por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela reúne profissionais de diversas áreas e formações, trabalhando de forma interdisciplinar. Associada ao tratamento da medicina convencional, faz uso dos conhecimentos das medicinas tradicionais, como práticas meditativas, técnicas de respiração, relaxamento, atenção plena e de fitoterápicos. Todos os métodos utilizados na medicina integrativa têm o objetivo de curar, aumentar a qualidade de vida e garantir o bem-estar do paciente. 

De maneira prática, quando o paciente chega ao consultório com um quadro sintomatológico, independente do problema ser físico ou psicológico, outros quesitos são levados em consideração, através da tríade corpo, mente e espírito. Durante o tratamento, são mesclados processos da medicina tradicional a métodos alternativos, sempre baseados em evidências em relação à segurança e eficácia, oferecendo grandes chances de restabelecimento integral. 

A medicina integrativa pode ser utilizada por diversas áreas da saúde, seja durante consulta médica, atendimento ambulatorial ou internação. Ela é praticada por médicos e enfermeiros, incluindo aos tratamentos psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, fitoterapeutas, acupunturistas, dentre outros profissionais. Alguns exemplos da prática são massagens, florais, aromaterapia, fitoterapia, homeopatia, yoga, meditação, acupuntura, zen shiatsu, quiropraxia, técnicas de gestão de estresse e acompanhamento psicológico. Outro fator muito usado é a alimentação saudável e equilibrada, com finalidade de prevenção, promoção e manutenção da saúde.  

A medicina integrativa tem sido abordada em grandes centros acadêmicos e de saúde em todo o mundo. No Brasil, ela é praticada há muitos anos por diversos hospitais e clínicas médicas, assim como no Sistema Único de Saúde (SUS), com a criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PIC) em 2006.

Muitos pacientes podem se beneficiar da medicina integrativa 

A medicina integrativa pode ser utilizada tanto em pacientes que possuem doenças crônicas ou complexas quanto em patologias menos graves, melhorando o apetite e a alimentação, qualidade do sono, funcionamento cognitivo, diminuindo o estresse e aliviando dores, náusea ou fadiga. Porém, é importante ressaltar que as terapias propostas pela medicina integrativa não visam substituir, mas sim complementar o tratamento tradicional.

Entre as principais doenças cujo tratamento pode ser beneficiado pela medicina integrativa estão:

  • Asma
  • Câncer
  • Cefaléia crônica
  • Depressão
  • Diabetes
  • Dores crônicas
  • Dor ciática
  • Dor nas articulações
  • Esclerose múltipla
  • Fibromialgia
  • Infertilidade
  • Insônia
  • Síndrome do intestino irritável
  • TDAH
  • Transtorno do estresse pós-traumático
  • Vícios

Conheça alguns princípios da medicina integrativa

  • O médico atua como parceiro no processo de cura e na saúde;
  • A saúde é vista como resultado do bem-estar físico, mental, emocional, social e espiritual;
  • ​O paciente participa do processo de decisão do plano de tratamento; 
  • Todos os aspectos que influenciam o processo da doença e da cura são levados em consideração no tratamento;
  • Cada paciente recebe uma estratégia de tratamento individualizada, baseada em suas necessidades;
  • O paciente recebe orientações nutricionais e é instruído a reconhecer, administrar e diminuir os fatores estressantes;
  • O plano de tratamento é compartilhado e integrado entre todos os profissionais de saúde envolvidos;
  • A promoção de saúde e a prevenção são enfatizadas no plano de tratamento;
  • ​Todas as abordagens terapêuticas, profissionais de saúde e disciplinas são consideradas.

Leia também: Detox digital: como funciona e quais os benefícios para a saúde

Importância da nutrição e alimentação para a saúde

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Saiba como descobrir e prevenir a hipertensão arterial

27 de abril de 2022

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, afeta cerca de 38,1 milhões de brasileiros acima dos 18 anos. Ela é uma doença que atinge os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. A pressão é apresentada em milímetros de mercúrio (mmHg), sendo o indivíduo considerado hipertenso quando o resultado ficar […]

Saiba como descobrir e prevenir a hipertensão arterial

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, afeta cerca de 38,1 milhões de brasileiros acima dos 18 anos. Ela é uma doença que atinge os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. A pressão é apresentada em milímetros de mercúrio (mmHg), sendo o indivíduo considerado hipertenso quando o resultado ficar maior ou igual a 14 por 9 na maior parte do tempo. 

Herdada dos pais em 90% dos casos, a hipertensão também pode ser adquirida a partir de diversos fatores que influenciam na pressão arterial, como a obesidade, sedentarismo e níveis altos de colesterol. Além disso, a doença raramente apresenta sinais ou sintomas de alerta, o que a torna ainda mais perigosa. No mês de combate à hipertensão arterial, conheça mais sobre os sintomas, diagnóstico e tratamento. 

Sinais, sintomas e diagnóstico

A hipertensão é considerada uma doença silenciosa e os sintomas só costumam aparecer quando a pressão atinge índices mais altos ou quando já está em fase mais avançada, podendo ocorrer: 

  • Dor de cabeça
  • Falta de ar
  • Visão embaçada
  • Zumbido no ouvido
  • Tontura
  • Dores no peito 
  • Sangramento nasal

A melhor forma de diagnosticar precocemente a hipertensão, é através das consultas regulares ao médico. Pessoas acima de 20 anos de idade devem fazer a aferição da pressão ao menos uma vez por ano. Se houver hipertensos na família, o ideal é realizar a medição a cada seis meses. Exames como o holter, que vigia a pressão ao longo de 24 horas, são os mais indicados para determinar a existência da doença.

Prevenção e controle

A hipertensão não possui cura, mas pode ser controlada. Em alguns casos, o paciente consegue conter a doença apenas através de mudanças na alimentação e no estilo de vida, incluindo exercícios físicos e ferramentas de redução do estresse. Entretanto, apenas o médico pode determinar o melhor método e indicar a medicação anti-hipertensiva ideal para cada caso. 

A prevenção da hipertensão passa por fatores de risco não controláveis e os controláveis. Confira: 

Fatores de risco não controláveis 

  • Idade: homens acima dos 55 anos e mulheres acima dos 65 têm mais chances de desenvolver pressão alta;
  • Genética: possuir um parente próximo que tenha pressão alta aumenta suas chances de desenvolver a doença.

Fatores de risco controláveis

  • Excesso de peso: o sobrepeso dificulta a circulação do sangue, o que pode aumentar a pressão nos vasos;
  • Excesso de sal: o sódio retém água no organismo, o que pode obstruir os vasos sanguíneos;
  • Álcool: além de calórico, aumenta a pressão arterial no organismo;
  • Tabagismo: substâncias tóxicas presentes no cigarro contraem os vasos sanguíneos, o que aumenta a pressão arterial;
  • Sedentarismo: não praticar exercícios físicos aumenta as chances de desenvolver a hipertensão;
  • Estresse: repetidas situações de estresse no dia a dia podem ser um fator de risco para a pressão alta.

Complicações

Quando não controlada, a pressão alta pode ser um fator de risco para diversas doenças. Ela sobrecarrega o coração e também acelera o processo de obstrução arterial, conhecido como aterosclerose. São algumas das complicações da hipertensão: ataque cardíaco, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e insuficiência renal.

Em mulheres grávidas, a doença é chamada de pré-eclâmpsia e pede atenção redobrada. Ela aumenta a possibilidade de parto prematuro e, quando não controlada, evolui para eclâmpsia, caracterizada pela ocorrência de convulsões, com graves riscos para a vida da mãe e do bebê.

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Detox digital: como funciona e quais os benefícios para a saúde

20 de abril de 2022

Você é aquele tipo de pessoa que mexe no celular até pegar sono, que vê as redes sociais enquanto faz refeições ou que não perde uma oportunidade sequer de dar aquela olhadinha nas notificações do aparelho mesmo durante um encontro com amigos? Caso tenha respondido sim para essas situações, talvez esteja na hora de fazer […]

Detox digital: como funciona e quais os benefícios para a saúde

Você é aquele tipo de pessoa que mexe no celular até pegar sono, que vê as redes sociais enquanto faz refeições ou que não perde uma oportunidade sequer de dar aquela olhadinha nas notificações do aparelho mesmo durante um encontro com amigos? Caso tenha respondido sim para essas situações, talvez esteja na hora de fazer um detox digital. Mas fica tranquilo, você não está sozinho nessa!

Uma pesquisa realizada pela plataforma App Annie revelou que os brasileiros passam, em média, 5,4 horas por dia em seus celulares, segundo dados de 2021. Essa é a segunda vez consecutiva que o Brasil aparece como líder do ranking mundial, desta vez empatando com os usuários da Indonésia. Os danos do uso excessivo desses dispositivos são inúmeros, desencadeado desde problemas físicos, como distúrbios de visão e dores musculares, até transtornos psicológicos, como a ansiedade. 

Os efeitos negativos da hiperconectividade são explicados pela neurociência e estão relacionados a neurotransmissores como a dopamina e o cortisol. A necessidade de olhar de forma frequente o celular, por exemplo, está ligada às doses de dopamina, hormônio que atua sobre as emoções e a atenção, que o cérebro libera toda vez que vemos alguma notificação. Com isso, o organismo percebe o excesso de dopamina e, para reduzir seus efeitos, cria uma trava com objetivo de diminuir a produção do neurotransmissor. O resultado é: para sentirmos prazer, será necessário um número maior de estímulos.

E não para por aí. O uso excessivo dos dispositivos digitais faz com que o nosso cérebro fique permanentemente em estado alerta pela expectativa de que algo bom está para acontecer, já que o corpo está sempre repleto de dopamina. Sob efeito do cortisol, hormônio que induz o estresse, a tendência é que o indivíduo fique ansioso e, assim, mais desatento. 

Existem alguns sinais de alerta para saber se você precisa fazer um detox digital. Confira alguns deles e reflita sobre o quanto eles fazem parte ou não da sua rotina: 

  • Você interrompe atividades de trabalho ou de estudo para checar as notificações do celular?
  • Perde a hora de dormir por se distrair nas redes sociais?
  • Tem a sensação de que vai perder alguma informação importante se não conferir as redes sociais com frequência?
  • Faz refeições usando o celular? 
  • Tem sensação de urgência para responder mensagens?
  • Sente-se deprimido, ansioso ou irritado quando fica sem acesso ao celular?

O detox digital significa determinar um período de desconexão com as redes sociais para focar no mundo real e, com isso, reduzir os efeitos negativos da hiperconectividade. Além de aumentar a sensação de bem-estar físico e mental, já que você pode melhorar a qualidade do seu sono e, consequentemente, sua disposição, produtividade e autoestima, essa prática ajuda também a desenvolver um uso mais consciente da tecnologia. 

Quer saber como colocar em prática o seu detox digital? Confira um passo a passo! 

  1. Determine uma hora limite para manter o celular ligado à noite, assim você garantirá algumas horas offline todos os dias. 
  2. Evite levar o smartphone para a mesa na hora das refeições. 
  3. Delimite horários e um tempo máximo para o uso do celular. 
  4. Não use o celular quando estiver com outras pessoas, deixando sempre o aparelho longe do alcance dos olhos. 
  5. Bloqueie as notificações de aplicativos que não são fundamentais na sua rotina. 
  6. Mantenha o telefone silencioso durante atividades que exigem plena atenção, como o trabalho, estudo e exercícios físicos.
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Meningite: entenda a doença

A meningite é uma doença que sempre gera preocupação. E não é para menos, afinal, ela é uma inflamação perigosa das membranas que circundam o cérebro e a medula espinhal, causada principalmente pela infecção por bactérias e vírus, e que pode provocar sequelas e até morte. Embora a meningite possa ocorrer em qualquer idade, as […]

Meningite: entenda a doença

A meningite é uma doença que sempre gera preocupação. E não é para menos, afinal, ela é uma inflamação perigosa das membranas que circundam o cérebro e a medula espinhal, causada principalmente pela infecção por bactérias e vírus, e que pode provocar sequelas e até morte. Embora a meningite possa ocorrer em qualquer idade, as crianças são as mais vulneráveis à doença. 

O tipo de meningite causado por infecção bacteriana tende a ser mais grave, levando a cerca de 250 mil mortes por ano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), e com potencial de causar epidemias de rápida propagação. Uma em cada 10 pessoas infectadas morrem, enquanto uma em cada cinco ficam com incapacidades de longa duração, como convulsões, perda de audição e visão, além de danos neurológicos e deficiência cognitiva.

No dia 24 de abril é celebrado o Dia Mundial da Meningite, data que reforça a importância da prevenção, diagnóstico e do tratamento dessa doença mortal. Acompanhe o nosso guia e saiba mais sobre a meningite. 

O que é

As meninges são membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, com a função de proteção. São elas: dura-máter, aracnóide e pia-máter. A inflamação desses tecidos é a meningite, provocada por bactérias, vírus ou fungos, que pode se espalhar por todo o sistema nervoso central. 

Tipos

Os tipos de meningites mais comuns são as virais e bacterianas. A viral é, em geral, mais branda e pode acometer tanto adultos quanto crianças, sendo os principais responsáveis os enterovírus, como Coxsackie e Echovírus. Os sintomas da infecção são parecidos com os da gripe, como a febre e a dor de cabeça. Alguns pacientes apresentam nuca rígida e dolorida, mas a maioria dos casos de meningite viral evolui sem grandes problemas. 

Dividida em três tipos, as meningites bacterianas mais comuns são as ​causadas pelas bactérias meningococos, pneumococos e Haemophylus. Destas, a meningocócica é a única contagiosa, podendo ser transmitida pela via respiratória. Essa é também a forma mais grave da doença, pelo alto risco de evolução rápida do quadro clínico. Já a pneumocócica e a Haemophylus acontecem com menos frequência, pois podem ser prevenidas através da vacinação. 

Fungos e parasitas também podem provocar meningites, porém em proporção menor que vírus e bactérias. Também existem meningites causadas por processos não infecciosos, onde a inflamação é ocasionada por doenças autoimunes, câncer ou uso crônico de alguns medicamentos.

Sintomas

A sintomatologia dos tipos de meningite é parecida, sendo a intensidade e a rapidez da evolução do quadro as diferenças entre eles. Além disso, em crianças, os sintomas da meningite podem ser confundidos com os de outras infecções por vírus e bactérias. Por isso, a qualquer sinal desses sintomas, é importante procurar o atendimento médico, já que as consequências da doença podem ter um impacto permanente na vida do paciente: 

  • Febre alta
  • Dor de cabeça 
  • Rigidez do pescoço 
  • Mal-estar 
  • Náusea 
  • Vômito 
  • Sensibilidade à luz 
  • Confusão mental 
  • Manchas vermelhas ou arroxeadas na pele 

Fatores de risco 

Qualquer pessoa pode ter meningite, mas existem alguns fatores de risco para a doença, como: 

  • Ter menos de 5 anos ou mais 60 anos; 
  • Pessoas com esquema vacinal incompleto; 
  • Indivíduos com sistema imunológico comprometido; 
  • Gravidez; 
  • Exposição recente a pessoas com a doença. 

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da meningite é feito através da avaliação do paciente e da análise do líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor, um fluido corporal que ocupa o espaço entre as meninges. O médico pode solicitar ainda outros exames, como a cultura de líquor, sangue ou fezes. Com base nessas análises e nos sintomas, será indicado o tratamento correto, que varia de acordo com o tipo da doença. 

Prevenção

A rede pública de saúde oferece, de forma gratuita, a vacina contra as formas mais graves de meningite:

Meningite tipo C (vacina Meningo C): para crianças (1ª dose aos 3 meses; 2ª dose aos 5 meses; e reforço entre 12 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias); para adolescentes entre 12 e 13 anos, com 1 dose.

Meningite por pneumococo (vacina Pneumo 10): para crianças (1ª dose aos 2 meses; 2ª dose aos 4 meses; e reforço entre 12 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias).

Meningite por Haemophilus influenzae (vacina Pentavalente): para crianças (1ª dose aos 2 meses; 2ª dose aos 4 meses; e 3ª dose aos 6 meses).

Meningite tuberculosa (vacina BCG): para crianças, ao nascer.

Além disso, também são formas de prevenção da meningite: 

  • Evitar locais com aglomeração de pessoas;
  • Deixar os ambientes ventilados, principalmente salas de aula, locais de trabalho e transporte coletivo;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal;
  • Reforçar os hábitos de higiene;
  • Manter a vacinação em dia.
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Brasil tem a quarta maior população de hemofílicos no mundo

14 de abril de 2022

Você já ouviu falar na hemofilia, uma doença caracterizada pela incapacidade do organismo coagular o sangue? Apesar de pouco conhecida, essa condição rara afeta cerca de 13 mil brasileiros, fazendo com que o Brasil ocupe o posto de quarto país com a maior população de hemofílicos no mundo, de acordo com dados do World Federation […]

Brasil tem a quarta maior população de hemofílicos no mundo

Você já ouviu falar na hemofilia, uma doença caracterizada pela incapacidade do organismo coagular o sangue? Apesar de pouco conhecida, essa condição rara afeta cerca de 13 mil brasileiros, fazendo com que o Brasil ocupe o posto de quarto país com a maior população de hemofílicos no mundo, de acordo com dados do World Federation of Hemophilia. No mês em que se comemora o Dia Internacional da Hemofilia (17/4), conheça mais sobre essa desordem, sintomas, tratamento e direitos dos portadores.

O que é a hemofilia?

A hemofilia é uma doença genético-hereditária que afeta a coagulação do sangue. Quando ferimos uma parte do nosso corpo e a região começa a sangrar, as proteínas, elementos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento dos tecidos do corpo, são encarregadas de fazer com que o sangramento estanque, em um processo chamado de coagulação. Quando uma pessoa é portadora de hemofilia, ela não possui essas proteínas e, por isso, sangra mais do que o normal e não consegue conter as hemorragias. 

Há vários fatores de coagulação no sangue, que agem em uma sequência determinada. Em um indivíduo com hemofilia, um desses fatores não funciona, o coágulo não se forma e o sangramento continua. Existem dois tipos de hemofilia, A e B. Pessoas com a hemofilia tipo A são deficientes de fator VIII (oito), enquanto as pessoas com hemofilia do tipo B são deficientes de fator IX (nove). 

Em ambos os tipos, o sangramento é semelhante e a gravidade varia de acordo com a quantidade de fator presente no plasma, líquido que representa mais da metade do volume total do sangue. Sem tratamento adequado, a doença pode levar à morte.

Causas e sintomas 

Por ser uma doença genética, a hemofilia é transmitida dos pais para o filho no momento em que o feto é gerado. A mutação que causa hemofilia fica localizada no cromossoma X. Em geral, as mulheres não desenvolvem a doença, mas são portadoras do defeito, sendo essa uma condição que se manifesta quase exclusivamente no sexo masculino. 

Em quadros graves e moderados, os sangramentos são repetitivos e espontâneos. Na sua grande maioria, são hemorragias intramusculares e intra-articulares que desgastam primeiro as cartilagens e depois provocam lesões ósseas. Dor forte, aumento da temperatura e restrição de movimento são os principais sintomas. Já as áreas mais comuns de comprometimento são joelho, tornozelo e cotovelo. 

Logo no primeiro ano de vida os episódios de sangramento podem ocorrer sob a forma de equimoses (manchas roxas). Em quadros mais leves, o sangramento ocorre em situações específicas, como em cirurgias. Porém, os sangramentos podem tanto surgir após um trauma ou sem nenhuma razão aparente, atingindo também as mucosas, como nariz e gengiva.

Diagnóstico e tratamento 

Para o diagnóstico da hemofilia, além dos sinais clínicos, são realizados exames laboratoriais de sangue, para medição da dosagem do nível dos fatores VIII e IX de coagulação sanguínea. O tratamento da doença consiste, basicamente, na reposição do anti-hemofílico. Os pacientes com hemofilia A recebem a molécula do fator VIII, e os com hemofilia B recebem a molécula do fator IX. 

A medicação está disponível de forma gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS). Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, menores serão as sequelas deixadas pelos sangramentos.

Conheça alguns direitos das pessoas com hemofilia:

Tratamento Fora do Domicílio (TFD): benefício do SUS que garante transporte intermunicipal ou ajuda financeira para o transporte de pacientes que necessitem de um tratamento que não está disponível em seu próprio município;

Auxílio-doença: consiste no pagamento de uma determinada remuneração durante o período em que o paciente precisar ficar afastado do trabalho para realização de tratamento médico;

Benefício da Prestação Continuada (BPC): pagamento de um salário mínimo mensal para todo paciente deficiente, doente crônico ou idoso, cuja renda familiar seja comprovadamente menor que um quarto de um salário mínimo;

Isenção de ICMS, IPI e IPVA: ocorre na compra de veículo para pessoas com hemofilia ou veículo adaptado para pessoas com deficiência;

Aposentadoria por invalidez: benefício oferecido ao trabalhador que estiver impossibilitado permanentemente de trabalhar.

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Chocolate faz bem para a saúde; confira 7 benefícios

Com a chegada da Páscoa, é difícil pensar em outra coisa que não seja o chocolate, alimento típico da data. Mas você sabia que esse doce pode ser um grande aliado da sua saúde? Ao longo dos anos, várias pesquisas comprovam os benefícios do chocolate amargo. Ingerido na quantidade certa, além de promover bem-estar, ele […]

Chocolate faz bem para a saúde; confira 7 benefícios

Com a chegada da Páscoa, é difícil pensar em outra coisa que não seja o chocolate, alimento típico da data. Mas você sabia que esse doce pode ser um grande aliado da sua saúde? Ao longo dos anos, várias pesquisas comprovam os benefícios do chocolate amargo. Ingerido na quantidade certa, além de promover bem-estar, ele é capaz de reduzir o risco de diversas doenças crônicas, incluindo as doenças cardíacas, derrame, câncer e diabetes. 

Para ser considerado amargo, o chocolate precisa ter pelo menos 50% de cacau em sua composição. Quanto maior a concentração de cacau, menor o teor de açúcar e maiores são os benefícios à saúde. O chocolate amargo é uma fonte de magnésio, cobre, ferro e manganês. Além disso, também estão presentes em sua composição o potássio, zinco e selênio, minerais com propriedades antioxidantes, que ajudam a acelerar o metabolismo e diminuir a resistência à insulina.

Conheça alguns benefícios do chocolate para a saúde

Possui diversos nutrientes 

Os principais nutrientes existentes no grão de cacau são as gorduras, carboidratos, proteínas, fibras e minerais. E quanto maior for o teor de cacau do chocolate, mais nutritivo ele é. O chocolate amargo também contém estimulantes como a cafeína e a teobromina. 

Proporciona bem-estar

Ao ser ingerido, o chocolate libera a serotonina, endorfina e dopamina, conhecidos como os hormônios da felicidade. Alguns estudos afirmam que o doce é capaz também de aumentar a produção dessas substâncias. 

Combate o câncer de intestino

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, divulgada em 2008, apontou que o chocolate pode ajudar a combater o câncer de intestino. O motivo seria algumas moléculas presentes no cacau, chamadas de procianidinas, que possuem ação antioxidante e antitumorais, capazes de reduzir o crescimento de tumores e proteger as células das degenerações da doença. 

Melhora a pressão arterial e a saúde do coração 

O chocolate amargo possui flavonoides, que podem estimular o endotélio (revestimento das artérias) a produzir óxido nítrico. Com isso, há um relaxamento das artérias, diminuição da resistência do fluxo sanguíneo e, assim, redução da pressão arterial. Desta forma, a saúde cardiovascular é beneficiada. Estudos também mostram que o cacau diminui significativamente os níveis de LDL, o colesterol ruim.

Promove saúde cerebral 

Em estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, descobriu que o chocolate também auxilia na redução dos danos cerebrais após um AVC, já que um composto chamado epicatequina seria capaz de proteger as células nervosas. Ademais, ele também melhora a função cerebral, por aumentar o fluxo de sangue para o cérebro devido às substâncias estimulantes como a cafeína e a teobromina.

Previne pré-eclâmpsia em mulheres grávidas

Uma pesquisa realizada pela Universidade Yale, nos Estados Unidos, descobriu que o composto teobromina, encontrado em chocolates com maior quantidade de cacau, ajuda a prevenir a pré-eclâmpsia em mulheres grávidas. De acordo com o estudo, mulheres que consomem chocolate ao menos cinco vezes na semana têm 40% menos chance de desenvolver o problema do que as mulheres que não consomem.

Melhora a saúde da pele 

Devido ao efeito antioxidante dos flavonoides, o chocolate ajuda a proteger o corpo da ação dos radicais livres, além de ser rico em vitaminas e minerais úteis à saúde da pele. Os compostos bioativos do chocolate amargo também podem ser aliados da pele e protegê-la dos danos do sol, bem como melhorar o fluxo sanguíneo e aumentar a densidade e hidratação da derme.

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