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Quais exames são importantes para o diagnóstico precoce do câncer de mama?

14 de outubro de 2022

O câncer de mama é a segunda neoplasia mais comum entre mulheres e o mais mortal entre elas, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Apesar dessa triste realidade, quando diagnosticado precocemente o câncer de mama tem chance de cura de até 95%. Por isso, no mês em que é celebrado o Outubro […]

Quais exames são importantes para o diagnóstico precoce do câncer de mama?

O câncer de mama é a segunda neoplasia mais comum entre mulheres e o mais mortal entre elas, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Apesar dessa triste realidade, quando diagnosticado precocemente o câncer de mama tem chance de cura de até 95%.

Por isso, no mês em que é celebrado o Outubro Rosa é essencial ficar atenta: vários serviços privados e públicos aumentam a oferta dos principais exames que ajudam a diagnosticar a doença precocemente e, assim, a aumentar as chances de cura.

Saiba quais são os exames importantes para o diagnóstico precoce do câncer de mama.

Exame físico

O exame físico pode ser realizado em casa pela própria mulher. Também conhecido como autoexame ou exame de toque, ele é o primeiro passo para detectar o câncer de mama precocemente.

Para realizar o autoexame das mamas, utilize as polpas dos dedos para apalpar as mamas em busca de nódulos ou outras alterações. Fique atenta também a sintomas como vermelhidão e saída de secreção das mamas.

Embora o autoexame seja importante para a detecção de possíveis tumores, ele não deve substituir a consulta com um profissional. Então, caso identifique qualquer alteração nas mamas durante o autoexame, procure um médico imediatamente.

Mamografia

A mamografia é um exame de imagem realizado para detectar tumores e alterações na estrutura da mama.

A mamografia é recomendada para todas as mulheres e homens trans acima dos 40 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). Porém, em caso de histórico familiar, o exame deve ser feito anualmente, iniciando 10 anos antes da idade do diagnóstico do parente, porém não antes dos 27 anos.

Para mulheres trans e travestis que fazem a aplicação do hormônio estrogênio, a indicação é iniciar a realização da mamografia a partir de 40 anos ou após 15 anos de uso da medicação.

Ultrassonografia de mama

A ultrassonografia de mama é um outro exame de imagem que pode ser utilizado para a detecção precoce do câncer de mama. Ela pode ser requisitada pelo médico, por exemplo, quando os resultados da mamografia não são conclusivos.

Por não utilizar radiação – ao contrário da mamografia, que basicamente é uma radiografia da mama -, a ultrassonografia gera imagens a partir de ondas sonoras e é considerada um procedimento de menor risco para pacientes gestantes e lactantes.

É importante esclarecer que a mamografia e a ultrassonografia de mama são exames complementares, e não é indicada a substituição de um exame pelo outro.

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Comer rápido faz mal: hábito aumenta risco de obesidade

13 de outubro de 2022

A obesidade é um problema crescente no Brasil. Existem vários fatores, comportamentais e genéticos, que podem provocar a condição, e um deles está diretamente relacionado à maneira como comemos. Saiba porque comer rápido faz mal e pode aumentar o risco de obesidade. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 41 milhões […]

Comer rápido faz mal: hábito aumenta risco de obesidade

A obesidade é um problema crescente no Brasil. Existem vários fatores, comportamentais e genéticos, que podem provocar a condição, e um deles está diretamente relacionado à maneira como comemos. Saiba porque comer rápido faz mal e pode aumentar o risco de obesidade.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 41 milhões de pessoas no país (cerca de um quarto da população) são consideradas obesas. Além disso, outros 55 milhões de brasileiros estão acima do peso.

Um dos meios de diminuir as taxas de obesidade é prestar atenção não apenas a o que comemos, mas também a como comemos. E algo que muitas pessoas fazem sem nem perceber, como comer muito rápido, pode fazer mal à saúde.

Comer rápido demais faz mal

Ao nos alimentarmos, o estômago envia um sinal para o cérebro informando que não há mais a necessidade de comer. O problema é que esse sinal é enviado cerca de 10 a 15 minutos após o início da refeição.

Por isso, quando comemos muito rapidamente, tendemos a comer mais durante esse “atraso” que ocorre até que o estômago informe ao cérebro que está saciado. Quando isso se torna um hábito, o excesso de comida pode acabar contribuindo para a obesidade.

Além disso, comer rápido demais também favorece casos de má digestão, refluxo e até diabetes, já que pode provocar resistência à ação da insulina, hormônio responsável por controlar a quantidade de açúcar no sangue.

Portanto, quando for se alimentar, lembre-se: saboreie a comida com paciência, vagarosamente. Além dos benefícios para sua saúde, o sabor do alimento será ainda melhor.

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Entenda o que é a Síndrome do Pensamento Acelerado, que causa irritação e insônia

8 de outubro de 2022

A prevalência de doenças psicológicas vem crescendo nas últimas décadas, e esse movimento foi acelerado pela pandemia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de depressão e ansiedade aumentaram 25% em todo o mundo apenas no primeiro ano da Covid. Mas uma condição ainda desconhecida também vem acometendo muitas pessoas: saiba o que […]

Entenda o que é a Síndrome do Pensamento Acelerado, que causa irritação e insônia

A prevalência de doenças psicológicas vem crescendo nas últimas décadas, e esse movimento foi acelerado pela pandemia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de depressão e ansiedade aumentaram 25% em todo o mundo apenas no primeiro ano da Covid. Mas uma condição ainda desconhecida também vem acometendo muitas pessoas: saiba o que é a Síndrome do Pensamento Acelerado.

A Síndrome do Pensamento Acelerado pode ser provocada por outros problemas psicológicos, como a ansiedade e o estresse, ou pelo uso de substâncias psicoativas. Para a psiquiatria, o pensamento humano é classificado em três graus:

  • O pensamento mais lento, conhecido como bradipsiquia;
  • O pensamento com curso comum;
  • E o pensamento acelerado, conhecido como taquipsiquia.

Nos casos da Síndrome do Pensamento Acelerado, a pessoa acometida muitas vezes tem dificuldade em expressar o que pensa e não consegue acompanhar o próprio raciocínio. Isso pode levar a um estado de preocupação constante e a uma série de sintomas, como:

  • Insônia;
  • Irritabilidade;
  • Cansaço;
  • Problemas de concentração e memória.

O tratamento varia de acordo com a causa do problema: transtornos de ansiedade, por exemplo, podem ser tratados com ansiolíticos, e pessoas com quadros depressivos devem ser tratadas com medicação adequada.

Outras condições, como o Transtorno Bipolar e o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), também podem estar ligados à Síndrome do Pensamento Acelerado.

Em todos os casos, o acompanhamento psicológico também pode trazer resultados positivos. Procurar orientação psicológica e psiquiátrica para qualquer doença mental é o melhor caminho para minimizar o sofrimento.

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Outubro Rosa: por que o laço dessa cor virou símbolo do combate ao câncer de mama?

6 de outubro de 2022

O Outubro Rosa já é uma campanha reconhecida internacionalmente. Com o objetivo de conscientizar as mulheres sobre os sintomas e a prevenção do câncer de mama, a ação já ajudou a salvar a vida de milhares de mulheres: segundo o Ministério da Saúde, a campanha aumentou em 37% a quantidade de mamografias realizadas no Brasil. […]

Outubro Rosa: por que o laço dessa cor virou símbolo do combate ao câncer de mama?

O Outubro Rosa já é uma campanha reconhecida internacionalmente. Com o objetivo de conscientizar as mulheres sobre os sintomas e a prevenção do câncer de mama, a ação já ajudou a salvar a vida de milhares de mulheres: segundo o Ministério da Saúde, a campanha aumentou em 37% a quantidade de mamografias realizadas no Brasil. Mas você sabe por quê o laço rosa virou símbolo de combate ao câncer de mama?

Em 1991, as fitas cor-de-rosa foram distribuídas na Corrida pela Cura promovida no mês de outubro pela Susan G. Komen for the Cure, uma organização estadunidense dedicada à conscientização sobre o câncer de mama.

Mas o laço rosa como o conhecemos hoje só ganhou projeção ao ser utilizado por uma revista estadunidense, que dedicou sua edição de outubro de 1992 ao câncer de mama. Junto com a revista, a editora distribuiu as fitas cor-de-rosa nos pontos de venda, popularizando o símbolo.

No Brasil, a primeira adesão à campanha ocorreu no ano de 2022, em São Paulo. O Obelisco do Ibirapuera foi iluminado com a cor rosa, e a cobertura da mídia ajudou a expandir a cor e o símbolo do movimento por todo o país.

Desde então, diversas organizações, empresas e órgãos governamentais de todo o Brasil se envolvem com o Outubro Rosa, seja por meio da distribuição de fitas, da iluminação de prédios e monumentos ou pela divulgação na imprensa.

Dessa maneira, a campanha ajuda a disseminar informação sobre o câncer de mama, contribuindo para um diagnóstico precoce e para a redução da mortalidade pela doença no país.

Câncer de mama

Conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a cada ano cerca de 66 mil novos casos de câncer de mama são diagnosticados no Brasil. Os principais sintomas incluem:

  • Nódulo palpável na mama;
  • Pele com aspecto enrugado;
  • Saída de secreção do mamilo;
  • Vermelhidão;
  • Inversão do mamilo;
  • Inchaço e dor local.

Muitas vezes, esses sintomas só aparecem quando a doença já está bastante avançada. Por isso, é importante fazer o autoexame periodicamente e realizar a mamografia de rotina, que é recomendada anualmente a partir dos 40 anos.

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Dia Mundial do Doador de Medula Óssea: como funciona a doação de medula óssea

16 de setembro de 2022

O Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, data foi criada pela Associação Mundial de Doadores de Medula, é sempre celebrado no terceiro sábado de setembro. O objetivo principal da comemoração é agradecer a disposição dos doadores e aumentar a conscientização sobre o tema, aumentando o interesse da população em como se tornar um doador […]

Dia Mundial do Doador de Medula Óssea: como funciona a doação de medula óssea

O Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, data foi criada pela Associação Mundial de Doadores de Medula, é sempre celebrado no terceiro sábado de setembro. O objetivo principal da comemoração é agradecer a disposição dos doadores e aumentar a conscientização sobre o tema, aumentando o interesse da população em como se tornar um doador de medula óssea.

De acordo com o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), o Brasil possui o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, com cerca de 5 milhões de pessoas cadastradas.

O ato de doar pode salvar muitas vidas: mais de 80 doenças têm indicação do transplante de medula como forma de tratamento. Dentre elas, estão a leucemia, o linfoma e casos graves de anemia.

No Brasil, conforme o Ministério da Saúde, a chance de encontrar uma medula compatível é de uma em cem mil. Cerca de 25% dos pacientes que precisam de transplante encontram um doador no núcleo familiar, mas os restantes precisam recorrer ao banco de medula para achar uma pessoa compatível.

Por isso, quanto mais pessoas cadastradas como doadoras, maiores as chances dos pacientes de receber um tratamento adequado.

Como funciona a doação de medula óssea

Após tomar a decisão de se tornar um doador, o primeiro passo é procurar um hemocentro. Lá, o doador vai assinar um Termo de Consentimento Livre Informado autorizando a realização de um exame de compatibilidade. Uma amostra de 10ml de sangue é coletada, e as informações genéticas do doador ficam registradas no REDOME.

Caso seja encontrado um paciente compatível com a medula do doador, a pessoa é contactada para a realização de exames mais específicos e uma avaliação médica. Caso o doador seja liberado, é encaminhado para a doação de fato.

Quem pode ser doador de medula óssea

Para se tornar doador é preciso atender a uma série de requerimentos especificados pelo Ministério da Saúde. Eles são:

  • Ter entre 18 e 35 anos de idade;
  • Não ter doença infecciosa ou incapacitante;
  • Não ter câncer, doenças do sangue ou do sistema imunológico.

Caso se encaixe nos requisitos, procure um hemocentro mais próximo da sua residência e ajude a salvar vidas.

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Como descartar remédios sem contaminar o meio ambiente

15 de setembro de 2022

Muitas pessoas não sabem, mas fazer o descarte correto de medicamentos vencidos ou que sobraram após a realização de algum tratamento exige um procedimento específico. Saiba como descartar remédios de maneira a não contaminar o meio ambiente. A primeira atitude a se tomar é não jogar medicamentos no lixo comum ou na rede de esgoto. […]

Como descartar remédios sem contaminar o meio ambiente

Muitas pessoas não sabem, mas fazer o descarte correto de medicamentos vencidos ou que sobraram após a realização de algum tratamento exige um procedimento específico. Saiba como descartar remédios de maneira a não contaminar o meio ambiente.

A primeira atitude a se tomar é não jogar medicamentos no lixo comum ou na rede de esgoto. Os remédios contêm diversas substâncias químicas potencialmente danosas ao meio ambiente e que podem contaminar o solo, o ar e a água.

Estudos apontam que, mesmo tratada, a água contaminada por medicamentos não fica totalmente limpa das substâncias encontradas nos remédios. Assim, ao descartar essas substâncias no lixo comum ou no esgoto, você está correndo o risco de contaminar a água que chega às suas torneiras.

Os malefícios de descartar medicamentos no meio ambiente

Além do perigo de ingerirmos substâncias indevidamente e sem necessidade, a presença excessiva de medicamentos no meio ambiente favorece o desenvolvimento de micróbios resistentes.

É o caso, por exemplo, das superbactérias, bactérias resistentes à maioria dos antibióticos utilizados para combatê-las. Quando um antibiótico é descartado  na natureza, ele mata as bactérias mais frágeis, mas os organismos mais fortes permanecem vivos e “aprendem” a sobreviver à ação do remédio, tornando-se resistentes. Isso também pode ocorrer com fungos.

Além disso, os seres humanos não são os únicos prejudicados pelo contato com substâncias provenientes de medicações. Um quilo de remédios descartados no meio ambiente pode contaminar até 450 mil litros de água, provocando efeitos danosos em peixes e outros animais marinhos e, posteriormente, em animais que entram em contato com a água contaminada.

Por isso, é essencial saber como descartar os medicamentos adequadamente.

Como descartar remédios preservando o meio ambiente

De acordo com a legislação brasileira, o descarte correto de medicamentos é uma responsabilidade compartilhada. Em municípios com mais de 100 mil habitantes, as farmácias devem ter dispensadores para que a população possa descartar os remédios.

A atitude correta é, portanto, procurar um local que faça a coleta adequada de medicamentos e frascos. Alguns supermercados e Unidades Básicas de Saúde (UBS) também oferecem esse serviço.

Essa recomendação é válida para as chamadas embalagens primárias, que entram em contato direto com a substância química: cartelas de comprimidos, frascos, tubos de cremes ou pomadas.

Por sua vez, as bulas e as caixas de papel, por não entrarem em contato direto com as medicações, são consideradas embalagens secundárias e podem ser descartadas em lixo reciclável comum.

Dessa maneira, você dá um destino correto aos remédios que utiliza e preserva o meio ambiente e a sua saúde.

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Check-up ocular: o que é e quando fazer

13 de julho de 2022

Muitas pessoas costumam fazer uma bateria anual de exames para verificar como está o estado geral da sua saúde. Mas os olhos são comumente negligenciados nesses exames de rotina, e os pacientes só procuram atendimento médico quando começam a sentir algum desconforto visual, o que pode levar ao desenvolvimento e agravamento de doenças e distúrbios. […]

Check-up ocular: o que é e quando fazer

Muitas pessoas costumam fazer uma bateria anual de exames para verificar como está o estado geral da sua saúde. Mas os olhos são comumente negligenciados nesses exames de rotina, e os pacientes só procuram atendimento médico quando começam a sentir algum desconforto visual, o que pode levar ao desenvolvimento e agravamento de doenças e distúrbios. Por isso, é importante fazer sempre um check-up ocular.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 35 milhões de brasileiros sofrem com algum problema ocular. Apesar desse número, a quantidade de pessoas que nunca foram a um oftalmologista também é alta: 34% dos brasileiros, de acordo com pesquisa do Ibope.

Realizar um check-up anual para checar a saúde dos olhos é essencial. Além de identificar condições e problemas na visão, o check-up ocular pode também fornecer indicações de doenças em outras regiões do corpo, como tumores, hipertensão e colesterol alto.

Durante o check-up, o oftalmologista realizará exames como fundo de olho e aferição da pressão ocular – exame conhecido como tonometria -, analisando a capacidade visual do paciente e identificando possíveis desvios e infecções.

Além disso, também são realizados os testes de acuidade visual (um exemplo é o famoso exame em que o paciente identifica as letras projetadas a certa distância), com o objetivo de identificar erros refrativos comuns como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.

Quando fazer o check-up

Desde a infância, os pais devem ficar atentos a qualquer sinal ou reclamação da criança que possa indicar algum problema de visão. O primeiro exame de vista, chamado de teste do olhinho, é realizado logo após o nascimento e tem a capacidade de detectar doenças como a catarata e o glaucoma congênitos.

Após esse período, o ideal é que os exames sejam realizados uma vez por ano. Esse cuidado deve ser redobrado no momento em que as crianças entram em idade escolar, pois muitos dos erros refrativos costumam surgir nessa época com o esforço visual feito durante os estudos e o aumento do uso de aparelhos eletrônicos, que podem ser prejudiciais à visão se não forem utilizados moderadamente.

Os check-ups devem ser mantidos durante a idade adulta. Após os 40 anos, o paciente fica mais suscetível à presbiopia ou “vista cansada”, condição natural ao envelhecimento dos olhos, em que há uma dificuldade progressiva de focar em objetos próximos. Com um diagnóstico rápido e fácil, a presbiopia pode ser corrigida com a utilização de lentes.

Após os 50 anos, tornam-se mais comuns doenças como a catarata – principal causa de cegueira no mundo – e glaucoma.

Dicas para cuidar da saúde dos seus olhos

Além de manter os exames oftalmológicos em dia, algumas dicas podem ser seguidas para cuidar da saúde dos seus olhos:

  • Tenha uma alimentação saudável – as vitaminas do complexo B são especialmente benéficas para a visão – e pratique atividades físicas;
  • Proteja seus olhos do sol, usando óculos escuros quando precisar se expor à luz solar;
  • Conheça o histórico da sua família: muitas doenças oculares têm caráter hereditário;
  • Use aparelhos eletrônicos com moderação: quando ficamos muito tempo na frente do celular ou computador, tendemos a abrir mais os olhos e piscar menos, o que pode provocar uma redução da lubrificação natural dos olhos. Procure fazer pausas a cada 20 ou 30 minutos de uso e ajuste o brilho da tela para evitar o excesso de claridade;

Evite o uso de colírios sem indicação médica.

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Dia Mundial da Alergia: veja como se prevenir das alergias de inverno

8 de julho de 2022

O dia 8 de julho marca o Dia Mundial da Alergia, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a população sobre essa condição, uma das doenças mais frequentes do mundo e que, em casos graves, pode levar à morte. Saiba como se prevenir das alergias de inverno, época do ano em que […]

Dia Mundial da Alergia: veja como se prevenir das alergias de inverno

O dia 8 de julho marca o Dia Mundial da Alergia, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a população sobre essa condição, uma das doenças mais frequentes do mundo e que, em casos graves, pode levar à morte. Saiba como se prevenir das alergias de inverno, época do ano em que elas costumam aumentar em frequência e intensidade.

A alergia é uma reação exagerada do sistema imunológico a alguma substância. Os mecanismos de defesa do sistema imunológico são normalmente ativados quando o corpo entra em contato com algum agente patológico, como vírus e bactérias.

Nas alergias, esses mecanismos são ativados também por substâncias inofensivas, como alguns alimentos, medicamentos ou até mesmo poeira.

Durante o inverno, as alergias relacionadas a problemas respiratórios se tornam mais comuns, devido a fatores como queda da umidade e diminuição brusca das temperaturas. Dentre elas, se destacam a asma (também conhecida como bronquite alérgica) e rinite alérgicas, que podem provocar sintomas como espirros, coriza, falta de ar, tosse, dores de cabeça e chiados no peito.

Além das alergias respiratórias, o inverno pode provocar também alergias de pele, como a dermatite atópica e a urticária do frio. Pacientes com urticária apresentam erupções avermelhadas na pele, coceira, dor nas extremidades dos pés e mãos e, em casos mais graves, inchaço.

Algumas medidas podem ser adotadas para evitar o aparecimento ou amenizar os sintomas das alergias de inverno. Saiba como se prevenir:

  • A medida mais básica a tomar é evitar ao máximo a exposição ao frio e o contato com substâncias frias. Assim, durante o inverno não é recomendada a prática de atividades como natação e banhos de piscina ou mar. Em casa, o ideal é evitar os banhos com água gelada;
  • Ao sair de casa, mantenha o corpo aquecido usando roupas apropriadas para o período de inverno. Agasalhos, casacos, luvas e gorros podem ajudar a evitar o aparecimento de reações alérgicas por causa das baixas temperaturas;
  • É comum que, no período de inverno, as casas fiquem fechadas para evitar a chuva ou as baixas temperaturas. Isso pode levar ao acúmulo de poeira e ao aparecimento de mofo e bolor. Os próprios fungos podem provocar reações alérgicas; além disso, eles são alimentos para os ácaros, um dos maiores responsáveis pelas alergias. É importante, assim, manter os ambientes limpos e ventilados durante o inverno e higienizar com frequência roupas de cama, sofás, tapetes e cortinas;

Medicamentos anti-histamínicos, popularmente conhecidos como antialérgicos, ajudam a amenizar as reações alérgicas provocadas pelo frio. A utilização desses medicamentos deve, como sempre, ser feita mediante a recomendação de um médico.

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Nova vacina contra herpes-zóster chega ao Brasil: quem pode tomar?

7 de julho de 2022

Muitas pessoas tiveram catapora durante a infância ou foram vacinadas contra a doença. Mas nem todo mundo sabe que o vírus que provoca a catapora, o varicela-zoster, permanece no corpo da pessoa infectada e pode gerar uma outra condição anos mais tarde, chamada de herpes-zoster. A boa notícia é que o Brasil acaba de receber […]

Nova vacina contra herpes-zóster chega ao Brasil: quem pode tomar?

Muitas pessoas tiveram catapora durante a infância ou foram vacinadas contra a doença. Mas nem todo mundo sabe que o vírus que provoca a catapora, o varicela-zoster, permanece no corpo da pessoa infectada e pode gerar uma outra condição anos mais tarde, chamada de herpes-zoster. A boa notícia é que o Brasil acaba de receber uma nova vacina contra o herpes-zoster.

A vacina é chamada de Shingrix, do laboratório GSK, e é aplicada em duas doses. O público-alvo é composto por pessoas acima de 50 anos e imunossuprimidos.

O imunizante chega em um momento importante, considerando que, de acordo com um estudo baseado em dados do Sistema Único de Saúde (SUS), os casos de herpes-zoster cresceram 35% durante a pandemia de Covid-19.

Os pesquisadores suspeitam que o aumento do estresse e ansiedade durante a pandemia seja responsável por uma queda na imunidade dos pacientes, o que favorece o aparecimento da doença.

O que é o herpes-zoster?

A maior parte das pessoas tem contato com o varicela-zoster na infância – algumas desenvolvem a catapora, outras não. Depois desse primeiro contato, o vírus pode permanecer por anos no organismo sem se manifestar.

Em casos de baixa imunidade provocada por uma outra doença ou pela idade, ele é reativado, provocando o herpes-zoster, condição popularmente conhecida como “cobreiro”.

Os principais sintomas incluem o aparecimento de vesículas e bolhas dolorosas nas partes do corpo onde o vírus estava situado. Os locais mais comuns de surgimento das lesões são o tronco, abdômen e a face.

Muito raramente, o vírus pode provocar a síndrome de Ramsay-Hunt, uma inflamação em um nervo da face que leva à paralisia dos músculos do rosto.

Nova vacina contra o herpes-zoster: quem pode tomar?

 O Brasil já possuía uma vacina de dose única contra herpes-zoster, o imunizante Zostavax, do laboratório MSD, disponível para pessoas acima de 50 anos. A nova vacina, por ser feita com pedaços do vírus, é indicada também para imunossuprimidos e tem um grau de efetividade de 90%.

O grupo de pessoas imunossuprimidas – que inclui pessoas vivendo com HIV, pacientes em tratamento oncológico ou que passaram por transplantes -, caso não esteja vacinado, é mais propenso a desenvolver dor crônica e problemas nos pulmões e no cérebro após a infecção por herpes-zoster, o que justifica a importância da vacinação contra a doença.

O imunizante Zostavax, assim, é recomendado para pessoas acima de 50 anos. Já Shingrix pode ser aplicada nesse público e em pessoas imunossuprimidas com idade superior a 18 anos.

Ambos os imunizantes só podem ser adquiridos na rede privada de saúde.

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Exercício físico na gestação traz benefícios para a mãe e o bebê

1 de julho de 2022

É sabido que a prática regular de exercícios físicos é um hábito saudável para a população em geral, inclusive para as mulheres grávidas. O que você talvez não saiba é que a realização de exercícios durante a gravidez é benéfica não apenas para a futura mamãe, mas também para o bebê. A prática regular de […]

Exercício físico na gestação traz benefícios para a mãe e o bebê

É sabido que a prática regular de exercícios físicos é um hábito saudável para a população em geral, inclusive para as mulheres grávidas. O que você talvez não saiba é que a realização de exercícios durante a gravidez é benéfica não apenas para a futura mamãe, mas também para o bebê.

A prática regular de atividades físicas durante a gravidez deve ser conversada com o obstetra. Se não houver qualquer problema ao longo da gestação, os exercícios são altamente recomendados e ajudam a evitar problemas de saúde graves, como pressão alta e a diabetes gestacional.

No Brasil, a prevalência de diabetes mellitus gestacional (DMG) é, de acordo com o Ministério da Saúde, de 7,6% – número considerado alto. Além disso, cerca de 20% das mulheres no país são consideradas obesas, o que aumenta as chances de desenvolverem uma gravidez de risco.

Os exercícios físicos são, assim, importantes aliados para uma gravidez saudável e tranquila. Atividades como caminhada, ioga, natação, hidroginástica e pilates estão entre as mais recomendadas para as mamães. A musculação também pode ser praticada, mas é preciso ter cuidado para não exagerar nos pesos.

Dentre os principais benefícios que a atividade física traz para a mãe, estão:

  • Diminuição das dores musculares provocadas pela barriga;
  • Melhora da respiração;
  • Redução do inchaço provocado pela retenção de líquidos;
  • Redução do risco de pré-eclâmpsia (hipertensão);
  • Diminuição do estresse e tensão;
  • Controle do índice glicêmico;
  • Evita a obesidade durante a gestação.

Atividade física traz benefícios para o bebê

A prática regular de exercícios não faz bem apenas à saúde da mãe. Por estimular a circulação sanguínea, os exercícios melhoram o transporte de nutrientes e oxigênio do organismo materno para o bebê, que se dá por meio da placenta e do cordão umbilical. A melhor oxigenação do cérebro pode trazer, inclusive, benefícios cognitivos, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Montreal, no Canadá.

Por sua vez, um estudo da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, descobriu que uma substância produzida pela placenta após a prática de exercícios tem efeitos positivos sobre a saúde da criança, reduzindo as chances dela desenvolver diabetes no futuro.

Além disso, as endorfinas, hormônios ligados ao bem-estar liberados durante a atividade física, também podem atravessar a barreira placentária e chegar até o bebê.

São vários, portanto, os benefícios advindos da prática de exercícios, tanto para a mãe quanto para o bebê. Antes de suar a camisa,  é importante conversar com seu obstetra sobre a modalidade que melhor se adequa ao seu corpo, gosto e necessidades. Assim, você e seu filho podem se beneficiar das atividades físicas com tranquilidade e segurança.

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