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Tomar leite diariamente pode proteger o coração

30 de julho de 2022

O leite é um dos alimentos mais comuns na mesa do brasileiro. Seja por seu sabor, pela possibilidade de utilização em várias receitas ou pelos benefícios à saúde, ele é essencial para uma alimentação saudável. E, recentemente, novos estudos sugerem que o leite, conhecido principalmente por seus benefícios aos ossos, pode ajudar a proteger o […]

Tomar leite diariamente pode proteger o coração

O leite é um dos alimentos mais comuns na mesa do brasileiro. Seja por seu sabor, pela possibilidade de utilização em várias receitas ou pelos benefícios à saúde, ele é essencial para uma alimentação saudável. E, recentemente, novos estudos sugerem que o leite, conhecido principalmente por seus benefícios aos ossos, pode ajudar a proteger o coração.

De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e publicada no European Journal of Nutrition, consumir cerca de um copo de leite de vaca por dia ajuda a diminuir o risco de morte provocada por doenças cardiovasculares.

Para os homens, beber mais de 260 ml de leite de vaca diariamente reduz o risco de morte por doenças cardiovasculares em 66%. Nas mulheres, o benefício foi verificado com a ingestão diária de 321 ml de leite.

Segundo a pesquisa, o efeito positivo do leite sobre a saúde cardiovascular está relacionado aos nutrientes presentes no alimento. O leite de vaca é rico em cálcio – nutriente benéfico também para os ossos -, proteínas, vitaminas A e E, potássio e magnésio, e contribui para a redução da pressão arterial.

Além disso, as proteínas do leite possuem forte ação antioxidante, o que ajuda na redução de inflamações.

Derivados também trazem benefícios

O estudo acompanhou cerca de 15 mil brasileiros em diferentes regiões do país durante um período de oito anos. Durante esse tempo, os pesquisadores verificaram que não é somente o leite que ajuda a proteger o coração.

Conforme os resultados da pesquisa, derivados como queijo, iogurte, requeijão, manteiga e sorvetes também apresentaram efeitos positivos sobre a saúde dos participantes.

Isso não quer dizer que devemos abusar do consumo de leite, iogurte e manteiga. O segredo está na moderação: embora seja rico em nutrientes e traga uma série de benefícios para o organismo, o leite integral também é rico em gordura saturada, que, se consumida em excesso, provocam doenças cardiovasculares. Os derivados também contêm substâncias que podem ser prejudiciais à saúde se ingeridas em demasia.

É interessante, assim, manter o consumo dentro dos limites preconizados pelo estudo. Dessa maneira, você pode saborear alimentos com leite e derivados sem culpa e, de quebra, ainda trazer benefícios para sua saúde.

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Entenda o que são as hepatites virais e como se prevenir

29 de julho de 2022

O mês de julho marca a Luta Mundial Contra as Hepatites Virais. A data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2010, com o objetivo de alertar a população sobre o controle e tratamento da doença. Em todo mundo, cerca de 1,4 milhão de pessoas morrem anualmente de hepatites virais – no Brasil, […]

Entenda o que são as hepatites virais e como se prevenir

O mês de julho marca a Luta Mundial Contra as Hepatites Virais. A data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2010, com o objetivo de alertar a população sobre o controle e tratamento da doença.

Em todo mundo, cerca de 1,4 milhão de pessoas morrem anualmente de hepatites virais – no Brasil, o Ministério da Saúde notificou mais de 670 mil casos entre os anos de 1999 e 2009.

A hepatite é uma infecção que atinge o fígado, podendo ser provocada por vírus, bactérias, drogas, álcool, outras doenças e alguns medicamentos. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as provocadas pelos vírus A, B e C.

Além deles, os vírus da hepatite D (encontrado com maior prevalência na região Norte) e E são menos frequentes, mas possuem casos notificados no país.

Na maior parte das vezes, as hepatites virais são infecções silenciosas – e, por isso mesmo, se tornam mais perigosas. Quando produzem sintomas, eles incluem:

  • Cansaço;
  • Febre;
  • Mal-estar geral;
  • Tonturas;
  • Enjoo e vômitos;
  • Dores abdominais;
  • Pele e olhos amarelados (icterícia);
  • Urina escura e fezes claras.

No caso das hepatites B e C, as infecções não tratadas podem se tornar crônicas, evoluindo por décadas sem que as pessoas saibam que estão com a doença. Os sintomas costumam aparecer apenas quando o fígado já está amplamente comprometido.

O avanço da infecção e o comprometimento gradativo do fígado levam ao desenvolvimento de cirrose (lesão que provoca insuficiência hepática) e, eventualmente, câncer.

Como se contrai hepatite?

A transmissão da hepatite varia de acordo com o tipo de vírus. No caso da hepatite A, a transmissão geralmente ocorre por meio de água e alimentos contaminados e pelo contato com excrementos de pessoas doentes.

Os tipos B e C, por sua vez, são transmitidos por meio de fluidos corporais, como sangue e secreções. Assim, é importante evitar compartilhar objetos de uso individual, como escovas de dente, agulhas e seringas.

É recomendado também utilizar preservativo durante as relações sexuais: a hepatite B é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), e coinfecções entre o vírus da hepatite B e o HIV são comuns.

Diagnóstico, prevenção e tratamento das hepatites virais

Atualmente, existem testes rápidos para diagnóstico das hepatites B e C no Sistema Único de Saúde (SUS).

A melhor forma de se prevenir contra as hepatites virais é por meio da vacinação: existem vacinas que evitam o desenvolvimento das hepatites A e B. A vacina contra a hepatite B está disponível para toda a população por meio do SUS.

Embora não exista uma vacina contra a hepatite C, alguns antivirais, como a Ribavirina, são utilizados com sucesso no tratamento contra a doença.

Além da vacinação, algumas medidas podem ser tomadas para evitar a infecção por hepatite viral:

  • Higienize os alimentos que serão consumidos crus e cozinhe bem os demais;
  • Lave as mãos com frequência, especialmente antes das refeições;
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal;
  • Fique atento à utilização de materiais descartáveis e a práticas de higiene no momento de colocar brincos e piercings e ao fazer tatuagens;
  • Utilize preservativo durante as relações sexuais.

É importante tomar as vacinas disponíveis contra hepatite e realizar os testes que identificam a doença periodicamente. Caso desenvolva algum sintoma, procure imediatamente um médico ou serviço de saúde.

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Saiba como a TPM interfere na qualidade do sono da mulher

22 de julho de 2022

Cólicas, dores de cabeça, inchaço e ansiedade estão entre os sintomas mais comuns do período conhecido como tensão pré-menstrual, ou TPM. Mas um outro problema muito frequente e incômodo durante o período menstrual não é tão falado: como a TPM pode interferir na qualidade do sono. O ciclo menstrual é controlado por hormônios produzidos pela […]

Saiba como a TPM interfere na qualidade do sono da mulher

Cólicas, dores de cabeça, inchaço e ansiedade estão entre os sintomas mais comuns do período conhecido como tensão pré-menstrual, ou TPM. Mas um outro problema muito frequente e incômodo durante o período menstrual não é tão falado: como a TPM pode interferir na qualidade do sono.

O ciclo menstrual é controlado por hormônios produzidos pela hipófise, uma glândula localizada na parte inferior do cérebro, e pelos ovários. A grande liberação desses hormônios durante os diferentes períodos do ciclo menstrual resulta em alterações que podem ser sentidas em todo o corpo – inclusive no ritmo circadiano, mecanismo por meio do qual nosso corpo regula a fome, o estado de vigília e o sono.

A mudança dos níveis de progesterona ao longo da menstruação, por exemplo, tem impacto direto sobre a liberação de neurotransmissores relacionados à sensação de calma e tranquilidade. Por isso é comum, durante a TPM, que a mulher tenha sintomas como irritabilidade, ansiedade e alterações de humor.

Dessa maneira, o corpo não consegue relaxar na hora de dormir, o que acaba provocando agitação e insônia. Além disso, outros sintomas do período menstrual, como as cólicas, também acabam prejudicando a qualidade do sono da mulher.

Por não ter um descanso apropriado, a pessoa acaba se sentindo cansada e sonolenta durante o dia, o que interfere na realização das atividades cotidianas e prejudica a qualidade de vida.

Essa relação entre TPM e má qualidade do sono acaba se tornando um ciclo vicioso: de acordo com pesquisa da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, mulheres que dormem menos de seis horas por noite têm 70% mais chances de sofrer com sintomas mais severos durante o período menstrual.

Assim, o período menstrual acaba prejudicando a qualidade do sono; e um sono de má qualidade resulta em agravamento dos sintomas da TPM.

Felizmente, algumas dicas podem ser seguidas para melhorar a qualidade do sono durante a TPM:

  • Monitore seu ciclo menstrual – existem aplicativos voltados especificamente para isso, por exemplo – e, quando seu período estiver próximo, reserve alguns momentos ao longo do dia para descansar;
  • Evite o consumo de bebidas alcóolicas e cigarros;
  • Pratique atividades físicas que estimulam a produção de endorfina, hormônio ligado à sensação de bem-estar;
  • Alimente-se bem ao longo do dia;
  • Na hora de dormir, evite o uso de aparelhos eletrônicos, como celulares e TVs, pelo menos uma hora antes de se deitar;
  • Chás calmantes, como a camomila, podem ajudar.

Caso a insônia provocada pela TPM seja frequente e intensa, converse com um ginecologista, que pode determinar o melhor tratamento para o seu caso.

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Covid longa: dor de cabeça é um dos principais sintomas

21 de julho de 2022

Com a ampla utilização das vacinas, a maior parte dos casos de Covid-19 registrados atualmente são leves e moderados. Isso não significa, entretanto, que já é possível tratar a Covid como um resfriado qualquer: muitos pacientes vêm vivenciando a chamada “Covid longa”, condição em que um ou mais sintomas persistem mesmo após a infecção. E […]

Covid longa: dor de cabeça é um dos principais sintomas

Com a ampla utilização das vacinas, a maior parte dos casos de Covid-19 registrados atualmente são leves e moderados. Isso não significa, entretanto, que já é possível tratar a Covid como um resfriado qualquer: muitos pacientes vêm vivenciando a chamada “Covid longa”, condição em que um ou mais sintomas persistem mesmo após a infecção. E um dos sintomas mais comuns é a dor de cabeça.

De acordo com uma pesquisa conduzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Minas Gerais, cerca de metade dos pacientes que contraíram a Covid-19 apresentaram sintomas da doença mesmo após a eliminação do vírus. As sequelas se manifestaram tanto em pacientes com casos graves quanto naqueles com quadros moderados e leves da doença.

Sintomas como fadiga, problemas gastrointestinais, tosse persistente e perda do paladar e olfato são comuns na Covid longa. Mas um problema vem se tornando cada vez mais persistente entre pacientes que contraíram o coronavírus: a dor de cabeça.

A dor de cabeça durante a Covid

A dor de cabeça é uma das manifestações mais frequentes das infecções sintomáticas pelo Sars-Cov-2, vírus causador da Covid-19. Durante a fase aguda da doença, ela costuma aparecer já nos primeiros dias.

O incômodo pode ser percebido dos dois lados da cabeça como uma sensação de dor ou pressão e vir acompanhada de outros sintomas, como náuseas e intolerância à luz ou a sons muito altos.

Em geral, a dor de cabeça provocada pela Covid é autolimitada – ou seja, desaparece sozinha depois de algum tempo. Além disso, o uso de medicamentos contra a dor ajuda a aliviar o desconforto.

A dor de cabeça na Covid longa

O problema é que, em alguns casos, a dor de cabeça pode persistir por dias, semanas ou até mesmo meses após a infecção pelo coronavírus. Segundo a pesquisa da Fiocruz, 17% das pessoas com Covid longa reclamaram de dores de cabeça frequentes mesmo após estarem livres da doença.

Pessoas que já sofriam com o problema antes da Covid estão mais propensas a sentir dores de cabeça como sintoma da Covid longa, mas o incômodo pode acometer qualquer um infectado pelo vírus.

Tratamento

O tratamento da dor de cabeça provocada pela Covid longa deve ser realizado com acompanhamento médico e depende da intensidade, frequência e do histórico do paciente.

Primeiramente, é preciso determinar se as dores realmente são consequência da infecção pelo coronavírus – e não resultado de outras condições, como enxaqueca, por exemplo.

Algumas dicas podem ser seguidas se você sofre com dores de cabeça – sejam elas provocadas ou não pela Covid-19:

  • Pratique exercícios físicos regularmente;
  • Alimente-se e durma bem;
  • Use analgésicos com cautela: esses medicamentos costumam ajudar durante as crises mas, se usados por longos períodos de tempo, podem agravar o problema, provocando uma condição conhecida como cefaleia rebote;
  • Preste atenção a situações que podem servir como gatilhos para a dor de cabeça, como eventos estressantes.

É importante que os sintomas sejam discutidos com um médico, que vai determinar o melhor tratamento para cada paciente. Em alguns casos, exames de imagem como tomografia de crânio e ressonância magnética podem ser realizados para que um diagnóstico e tratamento mais precisos sejam estabelecidos.

 

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Burnout x boreout: você sabe a diferença?

18 de julho de 2022

A síndrome de burnout tornou-se bastante conhecida nos últimos anos, especialmente durante a pandemia de Covid-19. O que muitas pessoas não sabem é que há um outro problema que vem se tornando cada vez mais comum no ambiente de trabalho: a síndrome de boreout. Entender qual a diferença entre burnout e boreout é essencial para […]

Burnout x boreout: você sabe a diferença?

A síndrome de burnout tornou-se bastante conhecida nos últimos anos, especialmente durante a pandemia de Covid-19. O que muitas pessoas não sabem é que há um outro problema que vem se tornando cada vez mais comum no ambiente de trabalho: a síndrome de boreout. Entender qual a diferença entre burnout e boreout é essencial para a construção de locais de trabalho mais saudáveis e conscientes.

Com a instabilidade no mercado de trabalho e as mudanças provocadas pelo home office durante a pandemia, os casos de burnout cresceram bastante. De acordo com pesquisa de uma empresa de recursos humanos, 38% dos profissionais entrevistados relataram ter sofrido com sintomas da síndrome ao longo de 2021.

Mas a síndrome de boreout também vem se tornando cada vez mais comum no contexto laboral, e trabalhadores, profissionais de RH e psicólogos precisam ficar cada vez mais atentos a esses distúrbios. Saiba qual a diferença entre burnout e boreout.

Síndrome de burnout

A síndrome de burnout é um distúrbio emocional provocado por um contexto de trabalho estressante e exaustivo. O excesso de tarefas, prazos e metas inalcançáveis e chefes abusivos contribuem para um ambiente e uma cultura de trabalho tóxicos que, assim, sobrecarregam o trabalhador.

Os sintomas da síndrome de burnout incluem:

  • Cansaço físico e mental;
  • Ansiedade;
  • Insônia;
  • Dores de cabeça;
  • Sensação de impotência e insuficiência;
  • Alterações de humor;
  • Mudanças no apetite.

A ideia comumente difundida de que é comum se sentir pressionado e estressado no trabalho – e de que isso é, inclusive, característica de bons profissionais – agrava o problema. Muitos trabalhadores têm a vida seriamente afetada pelo burnout e deixam até de realizar atividades antes consideradas prazerosas em seu dia a dia, tamanho o esgotamento físico e psicológico provocado pela síndrome.

A síndrome de boreout

Menos conhecida, a síndrome de boreout situa-se no extremo oposto do burnout. Nesse caso, o profissional sente-se extremamente entediado e desestimulado pelas tarefas exercidas no trabalho, o que pode ocorrer pela falta de identificação com a profissão ou devido à escassez de atividades.

O nome da síndrome vem do inglês “boring”, que se refere a algo ou alguém entediante. A falta de estímulo e de reconhecimento podem levar ao aparecimento do boreout, cujos sintomas incluem:

  • Estresse;
  • Falta de motivação;
  • Depressão;
  • Esgotamento psicológico.

Quando procurar ajuda profissional

Muitos sintomas são comuns às síndromes de burnout e boreout, por isso é importante procurar ajuda de um psicólogo caso desenvolva algum deles no ambiente de trabalho. Picos momentâneos de adrenalina e estresse relacionados ao trabalho são comuns, mas no caso do burnout e boreout eles são persistentes e tendem a aumentar com o tempo.

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