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Outubro Rosa: conheça as leis que auxiliam pacientes com câncer

20 de outubro de 2022

Receber a notícia de um câncer é um dos momentos mais difíceis que uma pessoa pode passar. É essencial contar com o apoio dos familiares, amigos e pessoas próximas, que ajudam o paciente a passar pelo tratamento com mais tranquilidade. Além do suporte afetivo das pessoas próximas, o paciente com câncer possui uma série de […]

Outubro Rosa: conheça as leis que auxiliam pacientes com câncer

Receber a notícia de um câncer é um dos momentos mais difíceis que uma pessoa pode passar. É essencial contar com o apoio dos familiares, amigos e pessoas próximas, que ajudam o paciente a passar pelo tratamento com mais tranquilidade.

Além do suporte afetivo das pessoas próximas, o paciente com câncer possui uma série de direitos garantidos pela legislação para tentar amenizar a dor desse momento e aumentar a efetividade do tratamento.

Para além das leis específicas, o paciente tem vários direitos concedidos que variam de acordo com cada caso, como o saque do FGTS e PIS/Pasep, auxílio doença da Previdência Social, aposentadoria por invalidez, isenção do imposto de renda e IPVA e transporte público coletivo gratuito.

Alguns desses direitos são variáveis e podem ser aplicados de acordo com o tipo de câncer, as condições econômicas e a idade do paciente. Conheça as leis que auxiliam pacientes com câncer.

Lei dos 60 Dias

A Lei dos 60 Dias (Lei 11.664/08) estabelece que os pacientes diagnosticados com câncer precisam ter acesso ao primeiro tratamento contra a doença em até 60 dias, gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Essa medida, que se aplica a quase todos os tipos de câncer, tem por objetivo aumentar a eficácia do tratamento: quanto mais cedo ele for realizado, maiores são as chances de sucesso.

Lei 13.767/2018

Essa lei garante aos trabalhadores a ausência do trabalho para a realização de exames preventivos ao câncer. Conforme a legislação, o trabalhador pode ficar ausente do trabalho por até três dias a cada 12 meses para a realização dos exames.

Lei da Mamografia

Segundo a Lei 11.664/08, o SUS deve garantir o acesso gratuito ao exame que detecta o câncer de mama para todas as mulheres acima de 40 anos. Recentemente, uma  revisão da legislação tornou esse direito mais amplo.

Agora, caso seja necessária, a mamografia pode ser realizada por todas as mulheres a partir da puberdade, independentemente da idade.

É preciso lembrar que a mamografia é recomendada para todas as mulheres e homens trans acima dos 40 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). Em caso de histórico familiar, o exame deve ser feito todos os anos, iniciando 10 anos antes da idade do diagnóstico do parente, porém não antes dos 27 anos.

Para as mulheres trans e travestis que usam o hormônio estrogênio, a indicação é iniciar a realização da mamografia a partir de 40 anos ou após 15 anos de uso da medicação.

Lei da Reconstrução mamária

A Lei 12.802/2013 estabelece que toda mulher possui o direito de realizar a cirurgia para reconstrução mamária na rede pública de saúde. De acordo com a legislação, o procedimento deve ser realizado imediatamente após a retirada do tumor ou quando a paciente estiver em condições de realizá-lo.

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Vacinação: por que doenças erradicadas estão voltando?

18 de outubro de 2022

Tomar vacina virou um hábito comum dos brasileiros desde muito cedo: já nos primeiros meses de vida, somos imunizados contra diversas doenças, recebendo vacinas como a tríplice viral, que combate o sarampo, a rubéola e a caxumba. Isso garantiu o controle e a erradicação de diversas enfermidades, mas há um problema que começa a aparecer: […]

Vacinação: por que doenças erradicadas estão voltando?

Tomar vacina virou um hábito comum dos brasileiros desde muito cedo: já nos primeiros meses de vida, somos imunizados contra diversas doenças, recebendo vacinas como a tríplice viral, que combate o sarampo, a rubéola e a caxumba. Isso garantiu o controle e a erradicação de diversas enfermidades, mas há um problema que começa a aparecer: doenças erradicadas voltaram a ser uma ameaça.

A erradicação de uma doença acontece quando ela deixa de existir em todo o planeta. Até hoje, o único caso de doença efetivamente erradicada foi o da varíola, considerada extinta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1980.

Apesar disso, outras doenças podem ser consideradas eliminadas – quando elas desaparecem de determinados locais do planeta, mas continuam em circulação em outros.

Um bom exemplo é o sarampo: em 2016, o Brasil recebeu uma certificação de erradicação da doença pela OMS. Infelizmente, o vírus voltou a circular no país em 2018.

No caso da poliomielite, o Brasil não registra casos da doença desde 1994, mas a cobertura vacinal cada vez mais baixa pode criar condições para o ressurgimento do vírus: em 2021, apenas 70% do público-alvo acima de quatro anos foi vacinado, quando a taxa de vacinação recomendada é de 95%.

Por que doenças erradicadas estão voltando?

O hábito da população brasileira de se vacinar desde cedo ajudou a eliminar do país muitas doenças que continuam causando problemas em outros locais. O problema é que a taxa de vacinação no país vem caindo ao longo dos anos, o que pode favorecer o ressurgimento de doenças que já não circulam entre nós.

De acordo com uma pesquisa do Ministério da Saúde, 18% das pessoas relatam ter medo de reações às vacinas, e 14% afirmam que imunizantes para doenças que não existem mais são desnecessárias. 

Essa desinformação, aliada à ausência de campanhas de vacinação efetivas nos últimos anos, tem levado um número cada vez menor de pessoas aos postos de saúde para se vacinar.

Um ponto importante que precisa ser divulgado é que as vacinas são completamente seguras. Elas passam por um longo processo de testes de efetividade e segurança antes de serem aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Foi o caso, por exemplo, das vacinas desenvolvidas contra a Covid-19, que ajudaram a salvar milhões de vidas no Brasil e no mundo.

Além disso, é preciso tomar continuamente os imunizantes contra doenças consideradas eliminadas ou erradicadas. Dependendo da doença, a proteção oferecida pela vacina diminui ao longo do tempo, e por isso existem as doses de reforço. A vacinação protege nosso sistema imunológico e ajuda a manter os agentes causadores de enfermidades sob controle.

Vacinar é um ato de amor coletivo. Por isso, não pense duas vezes: vacine-se sempre que for necessário.

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Entenda o que é a Síndrome do Pensamento Acelerado, que causa irritação e insônia

8 de outubro de 2022

A prevalência de doenças psicológicas vem crescendo nas últimas décadas, e esse movimento foi acelerado pela pandemia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de depressão e ansiedade aumentaram 25% em todo o mundo apenas no primeiro ano da Covid. Mas uma condição ainda desconhecida também vem acometendo muitas pessoas: saiba o que […]

Entenda o que é a Síndrome do Pensamento Acelerado, que causa irritação e insônia

A prevalência de doenças psicológicas vem crescendo nas últimas décadas, e esse movimento foi acelerado pela pandemia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de depressão e ansiedade aumentaram 25% em todo o mundo apenas no primeiro ano da Covid. Mas uma condição ainda desconhecida também vem acometendo muitas pessoas: saiba o que é a Síndrome do Pensamento Acelerado.

A Síndrome do Pensamento Acelerado pode ser provocada por outros problemas psicológicos, como a ansiedade e o estresse, ou pelo uso de substâncias psicoativas. Para a psiquiatria, o pensamento humano é classificado em três graus:

  • O pensamento mais lento, conhecido como bradipsiquia;
  • O pensamento com curso comum;
  • E o pensamento acelerado, conhecido como taquipsiquia.

Nos casos da Síndrome do Pensamento Acelerado, a pessoa acometida muitas vezes tem dificuldade em expressar o que pensa e não consegue acompanhar o próprio raciocínio. Isso pode levar a um estado de preocupação constante e a uma série de sintomas, como:

  • Insônia;
  • Irritabilidade;
  • Cansaço;
  • Problemas de concentração e memória.

O tratamento varia de acordo com a causa do problema: transtornos de ansiedade, por exemplo, podem ser tratados com ansiolíticos, e pessoas com quadros depressivos devem ser tratadas com medicação adequada.

Outras condições, como o Transtorno Bipolar e o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), também podem estar ligados à Síndrome do Pensamento Acelerado.

Em todos os casos, o acompanhamento psicológico também pode trazer resultados positivos. Procurar orientação psicológica e psiquiátrica para qualquer doença mental é o melhor caminho para minimizar o sofrimento.

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Outubro Rosa: por que o laço dessa cor virou símbolo do combate ao câncer de mama?

6 de outubro de 2022

O Outubro Rosa já é uma campanha reconhecida internacionalmente. Com o objetivo de conscientizar as mulheres sobre os sintomas e a prevenção do câncer de mama, a ação já ajudou a salvar a vida de milhares de mulheres: segundo o Ministério da Saúde, a campanha aumentou em 37% a quantidade de mamografias realizadas no Brasil. […]

Outubro Rosa: por que o laço dessa cor virou símbolo do combate ao câncer de mama?

O Outubro Rosa já é uma campanha reconhecida internacionalmente. Com o objetivo de conscientizar as mulheres sobre os sintomas e a prevenção do câncer de mama, a ação já ajudou a salvar a vida de milhares de mulheres: segundo o Ministério da Saúde, a campanha aumentou em 37% a quantidade de mamografias realizadas no Brasil. Mas você sabe por quê o laço rosa virou símbolo de combate ao câncer de mama?

Em 1991, as fitas cor-de-rosa foram distribuídas na Corrida pela Cura promovida no mês de outubro pela Susan G. Komen for the Cure, uma organização estadunidense dedicada à conscientização sobre o câncer de mama.

Mas o laço rosa como o conhecemos hoje só ganhou projeção ao ser utilizado por uma revista estadunidense, que dedicou sua edição de outubro de 1992 ao câncer de mama. Junto com a revista, a editora distribuiu as fitas cor-de-rosa nos pontos de venda, popularizando o símbolo.

No Brasil, a primeira adesão à campanha ocorreu no ano de 2022, em São Paulo. O Obelisco do Ibirapuera foi iluminado com a cor rosa, e a cobertura da mídia ajudou a expandir a cor e o símbolo do movimento por todo o país.

Desde então, diversas organizações, empresas e órgãos governamentais de todo o Brasil se envolvem com o Outubro Rosa, seja por meio da distribuição de fitas, da iluminação de prédios e monumentos ou pela divulgação na imprensa.

Dessa maneira, a campanha ajuda a disseminar informação sobre o câncer de mama, contribuindo para um diagnóstico precoce e para a redução da mortalidade pela doença no país.

Câncer de mama

Conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a cada ano cerca de 66 mil novos casos de câncer de mama são diagnosticados no Brasil. Os principais sintomas incluem:

  • Nódulo palpável na mama;
  • Pele com aspecto enrugado;
  • Saída de secreção do mamilo;
  • Vermelhidão;
  • Inversão do mamilo;
  • Inchaço e dor local.

Muitas vezes, esses sintomas só aparecem quando a doença já está bastante avançada. Por isso, é importante fazer o autoexame periodicamente e realizar a mamografia de rotina, que é recomendada anualmente a partir dos 40 anos.

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Dia Mundial do Coração: saiba como proteger e cuidar do seu

29 de setembro de 2022

O Dia Mundial do Coração, celebrado todos os anos em 29 de setembro, marca uma data de conscientização sobre a saúde desse órgão vital. Saiba como proteger e cuidar do seu coração. O Brasil possui, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, 14 milhões de pessoas portadoras de alguma doença cardiovascular. Cerca de 400 mil […]

Dia Mundial do Coração: saiba como proteger e cuidar do seu

O Dia Mundial do Coração, celebrado todos os anos em 29 de setembro, marca uma data de conscientização sobre a saúde desse órgão vital. Saiba como proteger e cuidar do seu coração.

O Brasil possui, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, 14 milhões de pessoas portadoras de alguma doença cardiovascular. Cerca de 400 mil pessoas morrem vítimas de problemas cardiovasculares todos os anos, o que corresponde a 30% das mortes no país.

Dentre as condições cardiovasculares mais comuns, estão o infarto agudo do miocárdio, as arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca e doenças valvares.

Cuidar mais adequadamente da saúde do coração é, assim, essencial tanto no nível individual quanto no âmbito da saúde pública.

Como cuidar do coração

Muitas pessoas acreditam que os cuidados com o coração devem começar apenas a partir de idades mais avançadas, mas a verdade é que quanto mais cedo você se preocupar com a saúde do coração, melhor.

Afinal, casos de doenças cardiovasculares em crianças e adolescentes vêm se tornando cada vez mais comuns, devido a problemas como sedentarismo e obesidade.

Dessa maneira, o primeiro passo é a realização de exames de rotina pelo menos uma vez por ano. Além disso, algumas medidas preventivas podem ser tomadas para ajudar a manter a saúde do coração em dia:

  • Controlar a pressão arterial e a diabetes (é possível acompanhar os níveis de pressão e glicose em casa, com aparelhos específicos);
  • Praticar exercícios físicos regularmente e manter uma dieta adequada, buscando sempre acompanhamento profissional;
  • Controlar os níveis de colesterol e triglicerídios no sangue;
  • Evitar ou reduzir o consumo de álcool e evitar o tabagismo;
  • Tentar controlar os momentos de estresse, investindo em atividades que promovam relaxamento;

Manter um sono regular

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Quero ser doador de órgãos: o que fazer?

27 de setembro de 2022

Instituído no ano de 2007, o Dia Nacional da Doação de Órgãos (27/09) foi criado para conscientizar a sociedade brasileira acerca da importância e necessidade da doação, além de instruir as pessoas em como se tornar um doador de órgãos. De acordo com  a Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (ADOTE), o Brasil […]

Quero ser doador de órgãos: o que fazer?

Instituído no ano de 2007, o Dia Nacional da Doação de Órgãos (27/09) foi criado para conscientizar a sociedade brasileira acerca da importância e necessidade da doação, além de instruir as pessoas em como se tornar um doador de órgãos.

De acordo com  a Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (ADOTE), o Brasil tem menos de 20 doadores para cada milhão de pessoas. Ao mesmo tempo, quase 60 mil brasileiros aguardam na fila por um transplante, segundo dados do Ministério da Saúde.

Por isso, é importante que cada vez mais pessoas se declarem doadores, afinal, uma única pessoa pode salvar até oito vidas com a doação de órgãos.

Como se tornar um doador de órgãos

A doação por parte de doadores não vivos ocorre em pacientes com quadro de morte encefálica, ou seja, quando há a interrupção da irrigação sanguínea para o cérebro. Também é possível doar alguns órgãos – como um rim e parte do fígado, medula e pulmão – em vida.

Após tomar a decisão de ser um doador, o primeiro passo é informar a sua família sobre o desejo. Isso é importante pois, após o falecimento, é a família que autoriza a doação de órgãos e tecidos.

Apesar da manifestação individual ser importante, não há uma lei que garanta que ela será atendida. Ou seja, mesmo que uma pessoa diga em vida que quer ser doadora, mas a família se recuse a doar, a doação não será efetiva.

Além disso, deixar um documento por escrito explicitando a intenção de doar pode ajudar na decisão dos familiares.

É essencial, portanto, explicar bem a seus familiares a sua vontade de se tornar um doador, informando-os sobre o caráter humanitário da doação e como ela pode amenizar um momento de perda e dor com esperança e empatia. Torne-se um doador hoje mesmo e ajude a salvar vidas!

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Conheça a importância do SUS, o Sistema Único de Saúde

24 de setembro de 2022

Considerado um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo, o Sistema Único de Saúde (SUS) está disponível para todos os brasileiros e realiza cerca de 2,8 bilhões de atendimentos todos os anos. Na semana em que o SUS completa 32 anos, saiba mais sobre a importância do sistema para a saúde pública no Brasil. […]

Conheça a importância do SUS, o Sistema Único de Saúde

Considerado um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo, o Sistema Único de Saúde (SUS) está disponível para todos os brasileiros e realiza cerca de 2,8 bilhões de atendimentos todos os anos. Na semana em que o SUS completa 32 anos, saiba mais sobre a importância do sistema para a saúde pública no Brasil.

O SUS foi oficializado em 1990 com o objetivo de garantir o acesso à saúde universal e gratuita em todo o território nacional, direito assegurado pela Constituição de 1988. O sistema oferece serviços de baixa, média e alta complexidade, que vão de simples consultas a atendimentos de urgência e emergência.

De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 70% da população brasileira depende exclusivamente do SUS para ter acesso aos serviços de saúde.

Isso demonstra a importância de se construir um SUS cada vez mais forte, organizado e acessível para todos os brasileiros.

Onde está o SUS

Muitas pessoas acreditam que, por possuírem plano de saúde, não utilizam os serviços ofertados pelo SUS. Os serviços mais conhecidos do sistema são aqueles que compõem a atenção básica e a atenção hospitalar, que incluem, dentre outros:

  • As unidades de atendimento médico, como as Unidades de Saúde da Família (USFs) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs);
  • Os hospitais públicos e privados que sejam credenciados;
  • O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU);
  • A rede de atenção psicossocial, composta, por exemplo, pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e outras unidades de saúde;
  • A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência.

Mas o SUS vai muito além dos cuidados médicos de urgência e emergência. Conheça outras maneiras pelas quais o SUS está presente no seu dia a dia.

Vacinação

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) é reconhecido internacionalmente como um dos mais eficazes em todo o mundo. O PNI é gerido pelo SUS.

Vigilância Sanitária

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também faz parte do SUS. A Anvisa é responsável por estabelecer e fiscalizar o cumprimento das normas sanitárias em vigor no país. A atuação da Anvisa vai desde a fiscalização de estabelecimentos alimentícios à fiscalização de cosméticos e à autorização da aplicação de novos medicamentos e insumos farmacêuticos no país.

Transplantes

Mais de 90% dos transplantes realizados no Brasil são feitos por meio do sistema público de saúde, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O SUS possui uma rede de assistência distribuída por todo o Brasil, oferecendo o acompanhamento necessário antes, durante e depois da realização do transplante.

Tratamentos

O SUS oferece tratamentos para doenças crônicas e graves. Por meio dele, é possível obter tratamento gratuito contra HIV, câncer e tuberculose, entre outras doenças.

Além disso, a Farmácia Popular possibilita que qualquer pessoa, desde que apresente a receita, recolha gratuitamente ou com descontos medicamentos contra condições como hipertensão e diabetes.

Controle de zoonoses

O SUS também ajuda a manter a saúde do seu pet. O órgão fiscaliza doenças que possam acometer animais e organiza campanhas de vacinação, como a realizada anualmente contra raiva animal.

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Dia Mundial de Combate ao Estresse: veja dicas de como driblar esse mal

23 de setembro de 2022

Ampliar a conscientização sobre o estresse e informar a população sobre os sintomas da doença são os principais objetivos do Dia Mundial de Combate ao Estresse, celebrado em 28 de setembro. Veja dicas de como combater e evitar o estresse. De acordo com levantamento realizado pela Associação Internacional de Gerenciamento de Estresse no Brasil (Isma-BR), […]

Dia Mundial de Combate ao Estresse: veja dicas de como driblar esse mal

Ampliar a conscientização sobre o estresse e informar a população sobre os sintomas da doença são os principais objetivos do Dia Mundial de Combate ao Estresse, celebrado em 28 de setembro. Veja dicas de como combater e evitar o estresse.

De acordo com levantamento realizado pela Associação Internacional de Gerenciamento de Estresse no Brasil (Isma-BR), cerca de 70% da população do país apresenta ou já apresentou sintomas da doença.

Segundo pesquisas mais recentes, após a Covid-19 esse número pode ter se tornado ainda maior.

O que é o estresse

O estresse é uma defesa natural e necessária do organismo, que prepara o corpo para reagir adequadamente em situações de perigo ou ameaça. O estresse se torna um problema quando persiste mesmo na ausência de situações desconfortáveis, impactando negativamente na qualidade de vida da pessoa.

Esse estresse contínuo pode ser provocado por diversas causas, como desemprego, problemas financeiros, morte, doenças, problemas no trabalho e situações do cotidiano, como transporte público lotado, por exemplo.

Individualmente ou em conjunto, esses fatores podem deixar a pessoa em estado de alerta e preocupação constantes, o que desencadeia uma série de problemas psicológicos.

Sintomas do estresse

O estresse pode se manifestar de diversas maneiras e com intensidade variada. De modo geral, os sintomas mais comuns são:

  • Agitação;
  • Sudorese;
  • Batimentos cardíacos acelerados;
  • Tensão e dor muscular;
  • Respiração ofegante;
  • Sensação de cansaço;
  • Insônia;
  • Diarreia;
  • Alterações de apetite.

Esses sintomas podem estar relacionados com diversas outras doenças, por isso é importante procurar um médico para que o diagnóstico correto seja feito.

Dicas de como combater o estresse

Além de acompanhamento médico e psicológico, algumas medidas podem ser tomadas para combater o estresse:

  • Tenha uma alimentação saudável;
  • Dedique-se a atividades que você gosta: pode ser ler, dançar, cozinhar ou qualquer atividade que lhe agrade;
  • Pratique exercícios físicos;
  • Mantenha um sono regular;

Pratique exercícios de respiração.

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Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio: a importância de cuidar da saúde mental

10 de setembro de 2022

O Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio é comemorado no dia 10 de setembro. A data foi criada em 2003 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a prevenção do suicídio e diminuir o tabu em torno do tema. No Brasil, de acordo com o DataSUS, 14 mil […]

Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio: a importância de cuidar da saúde mental

O Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio é comemorado no dia 10 de setembro. A data foi criada em 2003 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a prevenção do suicídio e diminuir o tabu em torno do tema.

No Brasil, de acordo com o DataSUS, 14 mil pessoas cometem suicídio por ano. Esse número está diretamente ligado ao aumento da incidência de transtornos psicológicos, especialmente após a pandemia de Covid-19: em 2020, segundo a OMS, o número de casos de transtorno de ansiedade aumentou 25,6% em todo mundo; já os de depressão subiram 27,6%.

Desde 2017, o Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo. Conforme a OMS, mais de 19 milhões de brasileiros convivem com a condição.

Vários fatores estão envolvidos no desenvolvimento de transtornos psicológicos e no suicídio, como questões econômicas; abusos físicos e psicológicos; dependência química; falta de projetos de vida; doenças; isolamento social; situações de vulnerabilidade, entre outros.

Como ajudar

Com o aumento da consientização sobre o suicídio – resultado de campanhas como o Setembro Amarelo – muitas pessoas se voluntariam para conversar com quem precisa de ajuda.

Embora a empatia e o acolhimento sejam necessários entre amigos e familiares de pessoas com ideações suicidas, é importante relembrar que apenas profissionais podem tratar a depressão e lidar adequadamente com casos como esses.

É importante não julgar, condenar e nem banalizar o sofrimento, procurando entender a dor do outro e incentivá-lo a buscar ajuda especializada. O ato do suicídio não busca eliminar a vida em si, mas o sofrimento vivenciado pela pessoa.

A importância de uma ajuda especializada

Na prevenção ao suicídio é necessária uma abordagem especializada, organizada por políticas públicas governamentais e executada por profissionais de psicologia, serviço social e psiquiatria, abordando os seguintes pontos:

  • Restrição de acesso a métodos que facilitem o suicídio, como armas de fogo e pesticidas;
  • Desenvolvimento de políticas sociais de valorização da saúde mental e conscientização sobre questões como o abuso de álcool;
  • Desmistificação do estigma social ainda existente sobre o suicídio, que impede muitas pessoas de buscar ajuda.

O cuidado com a saúde mental é uma das medidas mais eficazes na prevenção ao suicídio. Várias abordagens psicoterapêuticas, como a terapia cognitivo-comportamental, possuem resultados positivos em pacientes com ansiedade, depressão e ideações suicidas.

Além disso, o tratamento medicamentoso com antidepressivos e ansiolíticos, sempre realizado por um período determinado de tempo e com o acompanhamento de um psiquiatra, também é eficiente em muitos casos.

Buscando ajuda

Caso você ou alguém que você conhece precise de apoio emocional ou informações sobre prevenção ao suicídio, entre em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV) por meio do número 188 ou pelo site www.cvv.org.br.

É importante procurar o aconselhamento de um psicólogo ou psiquiatra. Vários serviços públicos oferecem esse serviço, como as Unidades de Saúde da Família (USFs) e os Centros de Atenção Psicossocial (Caps).

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Fibrose cística: saiba mais sobre essa doença rara

9 de setembro de 2022

O dia 8 de setembro marca o Dia Mundial da Fibrose Cística. A data foi escolhida pois, neste mesmo dia em 1989, uma renomada revista científica publicou a descoberta do gene causador da doença. Saiba o que é a fibrose cística. A fibrose cística é uma doença genética – ou seja, não contagiosa – que […]

Fibrose cística: saiba mais sobre essa doença rara

O dia 8 de setembro marca o Dia Mundial da Fibrose Cística. A data foi escolhida pois, neste mesmo dia em 1989, uma renomada revista científica publicou a descoberta do gene causador da doença. Saiba o que é a fibrose cística.

A fibrose cística é uma doença genética – ou seja, não contagiosa – que pode ser diagnosticada já nos primeiros dias de vida, por meio do teste do pezinho, e em qualquer idade por meio do teste do suor e de exames genéticos. De acordo com o Ministério da Saúde, a condição é rara, atingindo 1 a cada 10 mil nascidos vivos no Brasil.

Também conhecida como mucoviscidose ou doença do beijo salgado, a fibrose cística é provocada por um gene defeituoso do pai e um da mãe, que não manifestam a doença. A condição faz com que o organismo produza secreções (como muco, suor e enzimas pancreáticas) mais espessas do que o normal, dificultando a sua eliminação.

Sintomas

A fibrose cística afeta principalmente os sistemas digestivo e respiratório. No sistema digestivo, a doença impede que enzimas responsáveis pela digestão cheguem ao intestino, provocando:

  • Desnutrição;
  • Diarreia;
  • Inflamações no fígado.

Já no sistema respiratório, o muco espesso bloqueia os brônquios, levando a uma série de sintomas e infecções. Entre os sintomas mais comuns, estão:

  • Pneumonia de repetição;
  • Tosse crônica;
  • Dificuldade para respirar.

Além disso, a fibrose cística afeta também as glândulas sudoríparas, provocando um suor mais salgado do que o normal.

Mulheres afetadas pela fibrose cística têm mais dificuldade de engravidar, pois o muco cervical dificulta a passagem dos espermatozoides. A quase totalidade dos homens acometidos pela doença é estéril.

Tratamento

Embora não haja cura para a fibrose cística, o tratamento adequado ajuda a aumentar a qualidade de vida do paciente.

O acompanhamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar e, além de ser focado em garantir a hidratação do paciente e a limpeza dos pulmões, inclui:

  • Dieta saudável;
  • Ingestão de enzimas para auxiliar na digestão;
  • Reposição de vitaminas;
  • Fisioterapia respiratória com o intuito de evitar infecções pulmonares;
  • Prescrição de medicamentos como antibióticos e broncodilatadores, se necessário.
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