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Hormônio do exercício protege os rins contra danos do diabetes

3 de fevereiro de 2023

São vários os efeitos benéficos da atividade física para a saúde: de acordo com estudo publicado na revista científica Circulation, quanto mais exercícios as pessoas praticam semanalmente, maior sua expectativa de vida. Agora existe mais um motivo para você se movimentar com frequência: cientistas descobriram que o hormônio do exercício protege os rins contra danos […]

Hormônio do exercício protege os rins contra danos do diabetes

São vários os efeitos benéficos da atividade física para a saúde: de acordo com estudo publicado na revista científica Circulation, quanto mais exercícios as pessoas praticam semanalmente, maior sua expectativa de vida.

Agora existe mais um motivo para você se movimentar com frequência: cientistas descobriram que o hormônio do exercício protege os rins contra danos provocados pelo diabetes, doença que atinge mais de 12 milhões de pessoas no Brasil.

Segundo a pesquisa, realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e publicada na revista Nature, o hormônio em questão é a irisina, substância liberada pelo tecido muscular durante a prática de exercícios físicos.

Os pesquisadores induziram o diabetes em ratos e, a partir daí, compararam os danos renais provocados pela doença nos animais sedentários e naqueles que praticavam exercícios com frequência.

Os resultados foram animadores: nos ratos que tinham a presença elevada da irisina liberada pela prática de exercícios na corrente sanguínea, não foi registrada a degeneração celular renal característica do diabetes. Essa degeneração pode levar a condições como nefropatia diabética e insuficiência renal.

Isso acontece porque, uma vez nos rins, a irisina bloqueia os mecanismos de fibrose e degeneração renal, conferindo proteção diante da exposição dos órgãos a altos níveis de glicose.

Em outros estudos, os cientistas já haviam identificado que a irisina também desempenha um papel importante na formação da memória e na proteção dos neurônios em roedores com doenças semelhantes ao Alzheimer.

Por isso, se você ainda precisava de uma motivação para começar a se exercitar, agora já sabe: além de fazer bem ao seu coração e à sua mente, a atividade física também é extremamente benéfica para os seus rins.

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Janeiro Roxo: o que é a hanseníase e como tratá-la

25 de janeiro de 2023

O Janeiro Roxo marca o mês de campanha e ações de conscientização contra a hanseníase, doença que atinge 30 mil brasileiros todos os anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O Brasil é o segundo país do mundo em número de casos, atrás apenas da Índia. A campanha, organizada pelo Ministério da […]

Janeiro Roxo: o que é a hanseníase e como tratá-la

O Janeiro Roxo marca o mês de campanha e ações de conscientização contra a hanseníase, doença que atinge 30 mil brasileiros todos os anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O Brasil é o segundo país do mundo em número de casos, atrás apenas da Índia.

A campanha, organizada pelo Ministério da Saúde e pela SDB, busca esclarecer à população o que é a hanseníase e como tratá-la.

O que é a hanseníase

A hanseníase é uma doença crônica, uma das mais antigas da humanidade, provocada pela bactéria Mycobacterium leprae.

A transmissão ocorre pelo ar – por meio de gotas de saliva eliminadas durante a fala, espirros e tosses -, principalmente em situações de contato próximo com pessoas infectadas.

Sintomas da hanseníase

A doença afeta principalmente a pele e os nervos, gerando perda de sensibilidade dos pés, mãos, braços, pernas e olhos. Os sintomas incluem:

  • Manchas na pele com perda de sensibilidade para dor, temperatura ou tato;
  • Formigamentos ou dormência nos braços e pernas;
  • Feridas que não saram;
  • Diminuição da força muscular e alterações motoras, como dificuldade para segurar objetos;
  • Queda de pelos em diferentes partes do corpo, especialmente nas sobrancelhas;
  • Caroços (nódulos) no corpo;
  • Irritação nos olhos.

O diagnóstico é essencialmente clínico – ou seja, o médico vai verificar o histórico e os sintomas do paciente. Exames complementares, como biópsia da pele e baciloscopia, podem ser utilizados para confirmação.

Tratamento

Muitas pessoas ainda se perguntam se a hanseníase tem cura. A boa notícia é que sim: o tratamento é realizado por meio de antibióticos fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É muito importante que o paciente siga o tratamento até o fim e não pare de tomar os remédios ao perceber alguma melhora.

Embora ainda seja cercada de estigmas, a hanseníase pode ser completamente curada quando tratada adequadamente. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores as chances de que o paciente não sofra com qualquer sequela da doença.

Por isso, caso tenha qualquer sintomas de hanseníase, procure uma unidade de saúde imediatamente para receber orientações.

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Medicina Integrativa: como ela funciona na prática?

23 de janeiro de 2023

O dia 23 de janeiro marca o Dia Mundial da Medicina Integrativa, data que busca conscientizar a população acerca da importância dessa abordagem de saúde, que ainda é desconhecida de muitas pessoas. Saiba o que é a medicina integrativa e como ela funciona na prática. A medicina integrativa propõe uma abordagem do ser humano como […]

Medicina Integrativa: como ela funciona na prática?

O dia 23 de janeiro marca o Dia Mundial da Medicina Integrativa, data que busca conscientizar a população acerca da importância dessa abordagem de saúde, que ainda é desconhecida de muitas pessoas. Saiba o que é a medicina integrativa e como ela funciona na prática.

A medicina integrativa propõe uma abordagem do ser humano como um todo, em que paciente é encarado como ator principal do processo de tratamento e tanto a sua dimensão física quanto a psicológica são consideradas.

Dessa maneira, o paciente abandona uma posição de mera passividade ante o médico e adota um papel de protagonismo no seu processo de cura.

Para alcançar esse objetivo, a abordagem pressupõe uma parceria entre o paciente e os profissionais que o estão acompanhando. É por isso que a medicina integrativa adota uma prática interdisciplinar, em que além da medicina convencional, estão presentes também profissionais como psicólogos, acupunturistas e fisioterapeutas; e abordagens como a fitoterapia, a meditação, técnicas de relaxamento, entre outras.

Como funciona a medicina integrativa na prática

Ao adotar uma abordagem holística, a medicina integrativa cuida de diversos aspectos que afetam a saúde do paciente.

Por exemplo, uma pessoa que sofra com dores crônicas nas costas será tratada com a medicina tradicional, que irá investigar potenciais causas físicas e manejar a dor com tratamento farmacológico; com um acupunturista, que pode auxiliar na diminuição da dor; e com um psicólogo, que deve ajudar o paciente a lidar com os episódios mais graves e a identificar possíveis gatilhos psicológicos.

Ou seja, o paciente deve assumir um papel ativo ao longo de todo o tratamento. Isso significa não apenas tomar a medicação corretamente, mas se engajar em outros comportamentos que possam ser benéficos para sua condição, como praticar atividades físicas, manter uma alimentação saudável, realizar os exercícios prescritos por fisioterapeutas e psicólogos, etc.

Dessa maneira, a medicina integrativa visa não apenas tratar a doença pontualmente, mas buscar a raiz do problema, objetivando sempre que possível o desaparecimento total dos sintomas e evitando o seu retorno.

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O que a cor e o formato das fezes indicam sobre sua saúde

20 de janeiro de 2023

Muitas pessoas não prestam atenção, mas a verdade é que as fezes podem fornecer informações valiosas sobre o seu estado de saúde. Aspectos como o formato e a cor das fezes são importantes para a indicações de várias doenças e condições como hepatite, úlceras e deficiências de vitaminas. Idealmente, as fezes devem ter uma coloração […]

O que a cor e o formato das fezes indicam sobre sua saúde

Muitas pessoas não prestam atenção, mas a verdade é que as fezes podem fornecer informações valiosas sobre o seu estado de saúde. Aspectos como o formato e a cor das fezes são importantes para a indicações de várias doenças e condições como hepatite, úlceras e deficiências de vitaminas.

Idealmente, as fezes devem ter uma coloração marrom. Essa cor deve-se principalmente à estercobilina, um pigmento formado no fígado com a digestão da bile. Além disso, as fezes devem ser sólidas e um pouco alongadas.

Fezes saudáveis normalmente devem afundar na água, mas o excesso de gordura ou de gases podem fazê-las boiar.

Algumas alterações no formato e na cor das fezes podem ocorrer sem a indicação de qualquer problema mais sério. Mudanças persistentes, especialmente se associadas a dores ou desconforto intestinal, devem ser avaliadas por um médico.

Descubra o que a cor e o formato das fezes indicam sobre sua saúde.

Fezes muito escuras

Fezes marrom escuro ou mesmo negras podem ser sinal de algum sangramento no sistema digestivo e costumam provocar um odor mais forte do que o normal.

Elas também podem ser vistas em pessoas que estão realizando suplementação de ferro.

Fezes verdes

As fezes verdes costumam ocorrer quando o intestino está funcionando rápido demais e não consegue digerir totalmente a bile.

Além disso, o consumo de vegetais verdes também pode resultar em fezes esverdeadas.

Fezes avermelhadas

O tom vermelho nas fezes é geralmente indicativo de sangramento na parte final do intestino ou no ânus, podendo estar relacionado a problemas como hemorroidas, infecções e, em casos extremos, de câncer.

Fezes amarelas

Podem estar relacionadas à presença de gordura. Condições como a doença celíaca e problemas no pâncreas resultam numa dificuldade do intestino em absorver gordura e, dessa maneira, as fezes ganham um tom amarelado.

Fezes muito claras

As fezes muito claras costumam ser um indicativo de uma dificuldade grave do organismo em absorver gordura.

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Beber duas ou três xícaras de café ao dia reduz risco de doenças cardíacas

17 de janeiro de 2023

O café é uma das bebidas mais apreciadas no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), o país é o segundo maior consumidor da bebida no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Além de ser uma delícia, agora os brasileiros têm mais um motivo pra apreciar um bom cafezinho ao […]

Beber duas ou três xícaras de café ao dia reduz risco de doenças cardíacas

O café é uma das bebidas mais apreciadas no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), o país é o segundo maior consumidor da bebida no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Além de ser uma delícia, agora os brasileiros têm mais um motivo pra apreciar um bom cafezinho ao acordar ou na pausa do trabalho: beber duas ou três xícaras de café ao dia reduz o risco de doenças cardíacas.

A conclusão é de um estudo publicado na revista European Journal of Preventive Cardiology. De acordo com os pesquisadores, os efeitos benéficos da cafeína sobre o coração foram verificados com o consumo leve a moderado de café moído, instantâneo ou descafeinado.

Para esses três tipos de café, a pesquisa revelou que há redução no risco de desenvolvimento de doença cardíaca coronária, insuficiência cardíaca congestiva e acidente vascular cerebral.

Além disso, o consumo de café em pó ou instantâneo também está relacionado a um menor risco de desenvolvimento de arritmias cardíacas.

Consumo deve ser moderado

Os pesquisadores acompanharam cerca de 450 mil pessoas no Reino Unido ao longo de 12,5 anos. De acordo com os resultados, os benefícios do café para o coração foram verificados no consumo leve a moderado da bebida, o que equivale ao consumo de 2 a 3 xícaras por dia.

Além da cafeína, o café possui mais de 100 componentes biologicamente ativos que podem ter efeitos positivos sobre o coração.

Os cientistas afirmam, no entanto, que mais estudos são necessários para compreender por quais mecanismos o café contribui para a saúde do coração e que substâncias são mais benéficas. Além disso, a bebida pode provocar efeitos colaterais em algumas pessoas, como inquietação e insônia – por isso, é importante não exagerar no consumo de café.

Mas para os que não abrem mão de um bom cafezinho, fica o recado: além de delicioso, o café ainda te ajuda a viver mais e melhor.

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Conheça cinco doenças mais comuns no verão

7 de janeiro de 2023

O verão é, sem dúvida, a melhor estação do ano: coincide com as férias escolares, saímos mais, nos encontramos com amigos e familiares, vamos a parques e praias… mas apesar de ser um período de relaxamento e diversão, é importante ficar atento para as doenças mais comuns no verão. As altas temperaturas e a umidade […]

Conheça cinco doenças mais comuns no verão

O verão é, sem dúvida, a melhor estação do ano: coincide com as férias escolares, saímos mais, nos encontramos com amigos e familiares, vamos a parques e praias… mas apesar de ser um período de relaxamento e diversão, é importante ficar atento para as doenças mais comuns no verão.

As altas temperaturas e a umidade do ar favorecem o aparecimento de infecções e inflamações em diferentes partes do corpo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), por exemplo, a incidência de doenças oftalmológicas provocadas por vírus e bactérias aumenta em 46%.

Isso não quer dizer que você deve abdicar do sol e do lazer: algumas medidas básicas podem ser tomadas para curtir a estação mais divertida do ano com saúde e tranquilidade.

Conheça as cinco doenças mais comuns no verão e como se proteger.

Micoses

O calor e a umidade criam o ambiente ideal para a proliferação de fungos. Por isso, durante o verão é comum aparecer – especialmente nas crianças – micoses de pele, que se caracterizam por coceiras, vermelhidão ou esbranquiçamento da pele e ressecamentos. Além da pele, doenças como a candidíase também podem infectar as mucosas do corpo.

Para evitar as micoses, é indispensável sempre manter o corpo seco, especialmente as regiões de dobras, como as virilhas e as axilas. Além disso, é importante usar roupas e calçados leves, que deixem a pele respirar.

Desidratação

A exposição constante ao sol, comportamento característico do verão, favorece a perda de água pelo organismo – não é à toa que, quanto mais quente a temperatura, mais nós suamos. Em casos extremos, isso pode levar a um quadro de desidratação, que é mais comum nas crianças e nos idosos.

Para evitar a desidratação, beba água com frequência ao longo do dia, especialmente se for praticar atividades ao ar livre. A recomendação mínima de consumo de água é de dois litros por dia.

Dengue, zika e chikungunya

Embora provocadas por vírus distintos, as três doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. O calor e as chuvas de verão favorecem o ciclo de reprodução do mosquito, que deposita seus ovos em fontes de água parada.

As doenças produzem sintomas semelhantes, como febre, dores pelo corpo e irritação na pele. É importante procurar ajuda médica caso suspeite de alguma delas.

Para evitar a proliferação do Aedes aegypti, é essencial eliminar todas as fontes de água parada, tampando tonéis e caixas d’água e verificando os vasos de plantas.

Conjuntivite

A conjuntivite é uma inflamação da membrana que recobre a parte branca do olho, com sintomas que incluem vermelhidão, coceira e lacrimejamento dos olhos. A doença pode ser provocada por alergias, irritações mecânicas, vírus e bactérias.

O tratamento da conjuntivite varia de acordo com a sua causa. É importante lavar as mãos com frequência e evitar levar as mãos aos olhos, especialmente quando estiver fora de casa.

Além disso, não é recomendado compartilhar itens de maquiagem e higiene pessoal.

Intoxicação alimentar

As temperaturas mais altas ao longo do verão diminuem a vida útil dos alimentos, que costumam estragar mais rapidamente.

Portanto, é recomendado não consumir alimentos com mais de um dia de preparo e sempre conservá-los em refrigeração.

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Começo de ano é hora ideal para fazer um check up médico

5 de janeiro de 2023

O novo ano que se inicia é o período ideal para começar a pôr em prática as resoluções tomadas no ano anterior. Uma medida fundamental que deveria estar na listinha de todo mundo é colocar a saúde em dia: afinal, o começo do ano é o período ideal para fazer um check up médico. O […]

Começo de ano é hora ideal para fazer um check up médico

O novo ano que se inicia é o período ideal para começar a pôr em prática as resoluções tomadas no ano anterior. Uma medida fundamental que deveria estar na listinha de todo mundo é colocar a saúde em dia: afinal, o começo do ano é o período ideal para fazer um check up médico.

O check up médico tem o objetivo de verificar o estado geral da saúde do paciente, e permite identificar previamente doenças e condições ainda assintomáticas.

O check up geralmente inclui exames clínicos, laboratoriais e de imagem, mas vai depender do médico solicitar os testes mais importantes para cada pessoa. Afinal, o profissional leva em conta fatores individuais como sintomas passados e atuais, histórico familiar e fatores de risco ao analisar quais exames são necessários no check up.

Apesar dessa particularidade, alguns exames costumam ser solicitados com mais frequência aos pacientes:

  • Eletrocardiograma: de rápida execução, permite verificar a atividade elétrica do coração;
  • Ecocardiograma: é um exame de diagnóstico que utiliza ondas sonoras para obter imagens do coração. O ecocardiograma permite ao médico analisar a estrutura e a saúde do músculo cardíaco e verificar se o órgão está funcionando adequadamente;
  • Mamografia: a mamografia deve ser realizada anualmente para mulheres acima de 40 anos, e a partir dos 30 anos em mulheres que possuem fatores de risco para o câncer de mama. O exame é essencial para o diagnóstico precoce da doença;
  • Toque retal e PSA: os exames que detectam o câncer de próstata devem ser realizados anualmente por homens acima de 40 anos. É importante ter em mente que a realização do PSA (antígeno prostático específico) não substitui o exame de toque;
  • Glicemia: realizado em jejum de pelo menos oito horas, o exame de glicemia analisa os níveis de açúcar no sangue e pode diagnosticar doenças como diabetes.

Outros exames, como o de colesterol e triglicérides, o teste ergométrico, outras ultrassonografias, exames de urina e outros podem ser solicitados pelo médico de acordo com o caso.

Por isso, não esqueça: neste ano, priorize a sua saúde e faça seu check-up o quanto antes. Assim, você passa o resto do ano com saúde e sem preocupações!

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Covid torna-se mais perigosa a cada reinfecção

17 de dezembro de 2022

Embora as vacinas tenham oferecido segurança a todos nós e diminuído drasticamente os casos graves e os óbitos provocados por Covid-19, é errado assumir que o vírus vai ser erradicado em breve ou que não oferece mais perigo algum para a nossa saúde. Além do risco da “Covid longa” – condição em que um ou […]

Covid torna-se mais perigosa a cada reinfecção

Embora as vacinas tenham oferecido segurança a todos nós e diminuído drasticamente os casos graves e os óbitos provocados por Covid-19, é errado assumir que o vírus vai ser erradicado em breve ou que não oferece mais perigo algum para a nossa saúde.

Além do risco da “Covid longa” – condição em que um ou mais sintomas da infecção, como tosse ou falta de ar, permanecem por meses após a cura, mesmo em casos leves -, estudos recentes demonstram que a Covid-19 se torna mais perigosa a cada reinfecção.

Conforme uma pesquisa publicada pela revista científica Nature, pessoas que contraíram o SARS-Cov-2 por mais de uma vez apresentaram maior risco de hospitalização, sequelas e morte provocadas pela infecção.

As sequelas incluem principalmente problemas pulmonares, gastrointestinais, musculoesqueléticos, mentais, neurológicos e renais, que podem perdurar por meses ou até mesmo anos após o vírus ser eliminado do corpo. As chances do paciente sofrer com sintomas duradouros aumenta ainda mais com a idade, e por isso os idosos são o grupo de maior preocupação.

Para chegar a essas conclusões, o estudo comparou 443.588 pessoas infectadas pelo coronavírus apenas uma vez, 40.947 pessoas infectadas duas ou mais vezes e outras 5,3 milhões de pessoas sem histórico da doença. As pessoas infectadas duas ou mais vezes corriam maior risco de hospitalização e morte e exibiam mais sintomas de Covid longa.

Prevenção ainda é a melhor forma de lidar com a Covid-19

Por isso, apesar de muitas pessoas acreditarem que a Covid não é mais um grande problema, é cada vez mais importante não relaxar das conhecidas medidas que evitam a transmissão da doença, especialmente a utilização de máscaras em locais com grande quantidade de pessoas.

Além disso, a vacinação é essencial para prevenir casos graves, hospitalizações e óbitos, e por isso é indispensável estar com sua carteira vacinal em dia. Como os imunizantes contra a Covid-19 oferecem uma proteção passageira e precisam ser atualizados constantemente, é preciso tomar todos os reforços disponíveis para garantir uma proteção mais robusta.

Essas medidas tornam-se ainda mais necessárias num contexto de circulação de novas subvariantes da variante Ômicron no Brasil, como a BQ.1 e a XBB. As vacinas atualizadas – chamadas de bivalentes, pois abarcam outras variantes além do vírus original – já oferecem proteção contra algumas dessas subvariantes, mas ainda não estão disponíveis no Brasil.

Portanto, não relaxe: tome todos os reforços da vacina contra a Covid, use máscara e higienize as mãos com frequência. São esforços muito pequenos que geram benefícios enormes para a sua saúde.

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Doação de medula óssea : veja como se tornar um doador

16 de dezembro de 2022

O dia 14 de dezembro marca o início da Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, que segue até o dia 21. Instituída em 2009, a data busca incentivar ações de incentivo à doação de medula óssea e conscientizar a população acerca da importância de se tornar um doador. A medula óssea é […]

Doação de medula óssea : veja como se tornar um doador

O dia 14 de dezembro marca o início da Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, que segue até o dia 21. Instituída em 2009, a data busca incentivar ações de incentivo à doação de medula óssea e conscientizar a população acerca da importância de se tornar um doador.

A medula óssea é responsável pela produção dos componentes do sangue, como os leucócitos, hemácias e plaquetas. Em pessoas acometidas por doenças como leucemias, linfomas, anemias e condições que afetam o sistema imune, a produção desses componentes é comprometida, e a doação de medula pode ser a única forma de tratamento e cura desses pacientes.

Por isso a doação de medula óssea é tão importante. Quanto mais pessoas se cadastrarem como doadoras, maior a quantidade de vidas salvas.

Com cerca de 5,5 milhões de pessoas cadastradas como doadoras, o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo. E fazer parte desse grupo de pessoas que ajuda a salvar vidas é rápido e simples.

Como se tornar um doador de medula óssea

Para se tornar um doador de medula óssea, é preciso ter entre 18 e 35 anos de idade, possuir bom estado geral de saúde, não ter qualquer doença infecciosa transmissível pelo sangue e não apresentar histórico de câncer, doença autoimune ou hematológica.

Para se cadastrar como doador, basta se dirigir a um hemocentro portando um documento original de identidade. Lá, a pessoa vai preencher um formulário e realizar a coleta de uma amostra de sangue.

A partir de então, o doador é cadastrado no REDOME e pode ser contactado em caso de compatibilidade com um paciente.

Caso uma pessoa cadastrada seja identificada como doadora em potencial para um paciente, ela é chamada para a realização de novos exames de compatibilidade e para uma avaliação de seu estado de saúde.

Nos casos em que a compatibilidade é comprovada, o intervalo entre o primeiro contato e a doação de fato dura cerca de 60 dias.

Como é a doação de medula óssea

Existem dois procedimentos para doação de medula óssea. Um deles ocorre em centro cirúrgico, sob a aplicação de anestesia, em que as células são coletadas por meio de punções na região pélvica. Neste caso, o doador precisa ficar ao menos 24 horas internado.

Por outro lado, a doação por aférese se assemelha à doação de sangue. O doador deve tomar uma medicação por cinco dias antes da doação para estimular a proliferação de células-tronco no sangue. Após esse período, as células são coletadas diretamente da corrente sanguínea.

Tornar-se um doador de medula óssea é um ato de amor para com o próximo. Por meio de procedimentos rápidos e simples, você pode ajudar a salvar vidas. Portanto, não hesite e procure o hemocentro mais próximo para se tornar um doador!

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Dia Internacional da Luta contra a AIDS: 10 coisas que você precisa saber sobre a doença

1 de dezembro de 2022

O dia 1º de dezembro marca o Dia Internacional de Luta contra a AIDS, síndrome que ataca o sistema imunológico e é provocada pelo vírus HIV. A condição ainda é cercada de tabus e desinformação, por isso selecionamos 10 coisas que você precisa saber sobre a AIDS. Ser portador do HIV não é o mesmo […]

Dia Internacional da Luta contra a AIDS: 10 coisas que você precisa saber sobre a doença

O dia 1º de dezembro marca o Dia Internacional de Luta contra a AIDS, síndrome que ataca o sistema imunológico e é provocada pelo vírus HIV. A condição ainda é cercada de tabus e desinformação, por isso selecionamos 10 coisas que você precisa saber sobre a AIDS.

Ser portador do HIV não é o mesmo que desenvolver AIDS

Nem todo mundo que contrai o vírus HIV vai desenvolver a doença propriamente dita, a AIDS. Pessoas que são diagnosticadas precocemente e realizam o tratamento para controle do vírus possuem grandes chances de nunca desenvolverem a síndrome.

Quase 6 milhões de pessoas vivem com o vírus sem saber

Em todo o mundo, cerca de 6 milhões de pessoas são portadoras do vírus HIV, mas não sabem disso. Por isso é tão importante a realização do teste para detecção do vírus. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a testagem gratuitamente.

Não existem “grupos de risco”

O vírus HIV não se restringe a grupos específicos, já que qualquer pessoa pode contraí-lo. Portanto, não existem “grupos de risco” para o HIV, e sim comportamentos de risco – qualquer pessoa que pratique relações sexuais sem preservativo corre o risco de contrair o vírus. Além disso, quanto maior o número de parceiros sexuais, maior o risco de exposição ao vírus.

O HIV não é transmissível por meio de contatos do dia a dia

Práticas como beijar, abraçar, compartilhar objetos e dividir o mesmo banheiro não representam nenhum risco para a transmissão do HIV. O vírus está presente em fluidos como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno, e para haver a transmissão eles precisam penetrar no organismo de uma outra pessoa.

O SUS oferece o tratamento contra a AIDS gratuitamente

No Brasil, o  SUS oferece gratuitamente os medicamentos antirretrovirais que impedem a replicação do vírus HIV e o surgimento de doenças oportunistas. Ainda não há cura para a AIDS, mas o tratamento confere qualidade de vida às pessoas que convivem com o vírus.

Com tratamento, portadores do vírus podem se tornar indetectáveis

Ao realizar o tratamento corretamente, portadores do HIV podem se tornar indetectáveis para o vírus. Ou seja, a concentração do HIV torna-se tão pequena (mais especificamente  inferior a 40 cópias por ml de sangue), que a pessoa não transmite mais a doença. Entretanto, isso não significa cura e não dispensa a continuidade do tratamento.

Mães com HIV não devem amamentar

O leite materno é uma das vias de transmissão do vírus. Por isso, mães portadoras do HIV não devem amamentar seus filhos.

É possível contrair o HIV pelo sexo oral

Embora não seja a via mais comum de transmissão, é possível contrair o vírus durante a prática de sexo oral, especialmente se o receptor tiver algum corte ou sangramento na boca.

A camisinha é o meio mais eficaz de prevenção

A camisinha possui uma efetividade de quase 100% para impedir a transmissão não apenas do vírus HIV, mas também de doenças como sífilis, hepatites virais, HPV e gonorreia. Portanto, use preservativo em todas as suas relações sexuais.

SUS oferece profilaxia pré e pós-exposição gratuitamente

Estão disponíveis no SUS a PrEP e a PEP – respectivamente, as profilaxias pré e pós-exposição -, cursos de antirretrovirais utilizados por pessoas que não estão contaminadas pelo vírus.

A primeira é utilizada como estratégia preventiva – ou seja, o medicamento é ingerido antes da relação sexual para impedir a transmissão do vírus. Apesar disso, a PrEP não substitui o uso da camisinha, já que outras doenças podem ser transmitidas durante a relação sexual.

A PEP, por sua vez, é aplicada após situações de risco para evitar a transmissão: depois de relação sexual desprotegida com uma pessoa desconhecida ou que esteja contaminada pelo HIV, por exemplo.

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