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O que acontece se tomar muito anti-inflamatório?

6 de outubro de 2023

Tomar remédios por conta própria é um hábito que deve ser desencorajado, mas que infelizmente é bastante comum. De acordo com um levantamento realizado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), 77% dos brasileiros assumem fazer uso de medicamentos sem receita ou prescrição médica. Uma das classes de medicamentos mais utilizadas para automedicação é a dos […]

O que acontece se tomar muito anti-inflamatório?

Tomar remédios por conta própria é um hábito que deve ser desencorajado, mas que infelizmente é bastante comum. De acordo com um levantamento realizado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), 77% dos brasileiros assumem fazer uso de medicamentos sem receita ou prescrição médica.

Uma das classes de medicamentos mais utilizadas para automedicação é a dos anti-inflamatórios.

Por sua rápida atuação na diminuição da dor e febre, os anti-inflamatórios são usados indiscriminadamente na tentativa de minimizar os sintomas provocados por condições como gripes e resfriados.

O que nem todo mundo sabe é que, como qualquer medicamento, o uso excessivo de anti-inflamatórios pode trazer consequências negativas para o organismo.

Os perigos de tomar muito anti-inflamatório

Quando utilizados por longos períodos de tempo ou em doses excessivas, os anti-inflamatórios podem causar uma série de efeitos colaterais. Os principais incluem:

● Irritação no estômago, com a possibilidade do desenvolvimento de úlceras;

● Aumento da pressão arterial;

● Retenção de líquidos;

● Problemas renais e hepáticos;

● Agravamento de condições como a insuficiência cardíaca.

Pessoas que fazem uso de anticoagulantes não devem tomar anti-inflamatórios, pois existe um risco aumentado de sangramentos.

Além disso, em pacientes alérgicos a anti-inflamatórios o medicamento pode provocar sintomas como coceira, erupções cutâneas e dificuldade para respirar.

É importante, assim, consultar um médico antes de tomar anti-inflamatórios ou qualquer outro tipo de medicamento. Somente um especialista poderá determinar o remédio necessário para cada caso e a duração correta do tratamento.

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Cólicas na gravidez: quando é normal e quando se preocupar

4 de outubro de 2023

A gravidez pode ser acompanhada por alguns sintomas desconfortáveis, como as temidas cólicas. Elas são um tema comum de preocupação para muitas gestantes, pois podem levantar questões sobre a saúde da mãe e do bebê. No entanto, é importante entender que nem todas as cólicas são motivo de alarme. Durante as primeiras semanas de gravidez, […]

Cólicas na gravidez: quando é normal e quando se preocupar

A gravidez pode ser acompanhada por alguns sintomas desconfortáveis, como as temidas cólicas. Elas são um tema comum de preocupação para muitas gestantes, pois podem levantar questões sobre a saúde da mãe e do bebê.

No entanto, é importante entender que nem todas as cólicas são motivo de alarme.

Durante as primeiras semanas de gravidez, algumas mulheres podem experimentar cólicas leves quando o óvulo fertilizado se implanta no útero. Isso é geralmente inofensivo e é muitas vezes acompanhado de um pequeno sangramento, conhecido como sangramento de implantação.

À medida que o útero se expande para acomodar o crescimento do feto, é comum sentir desconforto abdominal e cólicas. Essas cólicas são frequentemente descritas como uma sensação de peso ou pressão.

Com o avanço da gestação, você também pode sentir cólicas suaves ou espasmos à medida que o bebê se move e muda de posição. Isso é uma parte normal da gravidez e, muitas vezes, é um sinal de que seu bebê está saudável e ativo.

Quando se preocupar com cólicas na gravidez

Alguns sinais indicam que a cólica pode ser o sintoma de um problema mais sério na gestação:

● Dor intensa e persistente: cólicas que são graves, intensas e persistentes merecem atenção médica imediata.

● Sangramento vaginal significativo: se as cólicas são acompanhadas de sangramento vaginal intenso, é crucial procurar assistência médica rapidamente.

● Outros sintomas preocupantes: se as cólicas são acompanhadas de sintomas como febre, náuseas intensas, vômitos persistentes, ou alterações na urina, fezes ou corrimento vaginal, você deve entrar em contato com seu médico, pois esses sinais podem indicar complicações.

Não hesite em entrar em contato com seu profissional de saúde para discutir qualquer desconforto ou preocupação que você possa ter durante a gravidez. O acompanhamento regular com o médico e a comunicação aberta são fundamentais para garantir uma gestação saudável e tranquila.

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Setembro Amarelo: doenças mentais possuem tratamento

26 de setembro de 2023

O Setembro Amarelo, campanha nacional criada para prevenir o suicídio, reforça a importância do cuidado que é preciso ter com as doenças mentais. Condições como essas são muitas vezes negligenciadas e podem provocar consequências graves se não forem tratadas adequadamente. No Brasil, cerca de 13 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos, de […]

Setembro Amarelo: doenças mentais possuem tratamento

O Setembro Amarelo, campanha nacional criada para prevenir o suicídio, reforça a importância do cuidado que é preciso ter com as doenças mentais. Condições como essas são muitas vezes negligenciadas e podem provocar consequências graves se não forem tratadas adequadamente.

No Brasil, cerca de 13 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Para além desse dado alarmante, 50 milhões de pessoas sofrem com algum tipo de doença mental no país, conforme a Associação Brasileira de Psiquiatria.

É, portanto, extremamente importante saber identificar os primeiros sinais de transtornos mentais como depressão, transtorno do pânico e ansiedade.

Identificando a depressão

A depressão é um transtorno que provoca uma sensação de tristeza profunda, perda de interesse generalizado nos afazeres cotidianos, indisposição, falta de ânimo e oscilação de humor, além de outros sintomas físicos e psicológicos.

Se não tratada, a depressão pode levar a pensamentos e comportamentos suicidas. Os principais sinais que indicam que uma pessoa está sofrendo com essa condição incluem:

  • Apatia;
  • Falta de motivação para atividades antes consideradas prazerosas;
  • Perda ou aumento de apetite;
  • Demonstração de medo e ansiedade;
  • Irritabilidade;
  • Perda de memória;
  • Lentidão no raciocínio.

É importante ter em mente que a depressão não se manifesta da mesma maneira em todas as pessoas e envolve fatores químicos, sociais e psicológicos.

Pessoas com depressão devem ser ouvidas e compreendidas, não julgadas ou diminuídas. Por isso, se conviver com uma pessoa que está passando por esse problema, ofereça suporte e afeto e procure encaminhá-la a um profissional.

Afinal, o devido acompanhamento psicológico e psiquiátrico, que pode ou não incluir a terapia farmacológica, é fundamental para um tratamento eficaz da depressão.

Identificando a ansiedade

Os transtornos de ansiedade podem ser uma fonte de grande sofrimento e angústia para as pessoas acometidas.

Embora seja uma reação normal do corpo, quando elevada a níveis patológicos, a ansiedade pode provocar uma sensação de medo, perigo ou desastre constante, tendo a capacidade de prejudicar a vida social e profissional do paciente.

Os principais sinais dos transtornos de ansiedade são:

  • Sensação de perigo iminente;
  • Medo de perder o controle;
  • Taquicardia;
  • Medo da morte;
  • Sensação de irrealidade;
  • Insônia;
  • Tremores;
  • Náusea;
  • Dores ou desconforto no peito;
  • Vertigem;
  • Aperto na garganta;
  • Desmaios.

Os ataques de pânico, caracterizados como episódios de medo e ansiedade intensos, geralmente ocorrem de maneira súbita em pessoas que sofrem com ansiedade constante.

Assim como ocorre com a depressão, as pessoas acometidas pelos transtornos de ansiedade devem ser ouvidas e acompanhadas por psicólogos e psiquiatras.

A terapia psicológica, em conjunto com o tratamento farmacológico, possui bons resultados no tratamento da doença.

Caso precise de ajuda imediata, é possível obter apoio psicológico de urgência no Centro de Valorização da Vida (CVV), por meio do telefone 188.

 

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Cistos: conheça os tipos e sintomas

25 de setembro de 2023

Os cistos são formações pequenas e cheias de líquido ou material semissólido. Embora sejam em sua maior parte benignos, essas bolsas costumam assustar por serem comumente associadas ao câncer. Os cistos podem surgir em diversas partes do corpo, como as articulações, as mamas e o couro cabeludo. Para evitar confusões, é importante conhecer quais os […]

Cistos: conheça os tipos e sintomas

Os cistos são formações pequenas e cheias de líquido ou material semissólido. Embora sejam em sua maior parte benignos, essas bolsas costumam assustar por serem comumente associadas ao câncer.

Os cistos podem surgir em diversas partes do corpo, como as articulações, as mamas e o couro cabeludo. Para evitar confusões, é importante conhecer quais os tipos e sintomas dos cistos.

Os cistos são perigosos?

A maior parte dos cistos é benigna, ou seja, não representa nenhum perigo para a saúde. Sua remoção é indicada em alguns casos por questões estéticas, já que os cistos podem crescer e se tornar bastante visíveis.

Entretanto, alguns cistos merecem uma atenção especial. Cistos mais rígidos e que crescem muito rapidamente devem ser avaliados por um médico, para avaliar a possibilidade de desenvolvimento de um tumor.

A identificação de um tumor só pode ser realizada por um profissional, por meio da análise clínica e da realização de exames de imagem, como a ultrassonografia.

Os tipos de cistos

Existem diversos tipos de cistos. Os mais comuns incluem:

  • Cisto sebáceo: espécie de caroço que se forma sob a pele e é preenchido por queratina. É benigno e geralmente não precisa de tratamento, a não ser que provoque incômodo estético ou infeccione.
  • Cisto no ovário: pode surgir dentro ou ao redor do ovário. Na maioria das vezes é benigno e desaparece sem precisar de tratamento; entretanto, se ele cresce demais e começa a provocar sintomas, é importante consultar uma ginecologista.
  • Cisto de Baker: aparece como um caroço na parte de trás do joelho. Pode surgir como consequência da artrose, artrite reumatóide e gota.
  • Cisto no rim: é geralmente benigno e não costuma provocar sintomas. Exames de imagem, como o ultrassom e a tomografia, são utilizados para acompanhamento.
  • Cisto na mama: normalmente benignos, devem ser investigados caso cresçam, tornem-se dolorosos ou apresentem outras características de malignidade.

Apesar dos cistos serem benignos em sua maior parte, é importante procurar um médico caso note o aparecimento de um novo cisto ou o crescimento de um já existente.

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Síndrome de Tourette: o que é, quais são os sintomas e tratamentos

14 de setembro de 2023

A Síndrome de Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico que se caracteriza por tiques motores e vocais repetitivos, involuntários e súbitos. Esses tiques são os sintomas mais proeminentes da doença, embora possam variar em intensidade e frequência de uma pessoa para outra. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Síndrome de Tourette é […]

Síndrome de Tourette: o que é, quais são os sintomas e tratamentos

A Síndrome de Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico que se caracteriza por tiques motores e vocais repetitivos, involuntários e súbitos. Esses tiques são os sintomas mais proeminentes da doença, embora possam variar em intensidade e frequência de uma pessoa para outra.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Síndrome de Tourette é rara e afeta cerca de 1% da população mundial.

A síndrome geralmente aparece na infância ou na adolescência e, embora os tiques possam ser quase imperceptíveis em alguns pacientes, em outros eles podem se tornar incapacitantes e uma fonte de frustração e dificuldades sociais.

Sintomas da Síndrome de Tourette

Os principais sintomas da Síndrome de Tourette são os tiques que afetam os pacientes. Os tiques característicos da síndrome podem ser classificados em motores e vocais:

● Tiques motores: envolvem movimentos repentinos e rápidos de partes do corpo, como piscar os olhos, contrair os músculos do rosto, balançar a cabeça, dar socos no ar ou fazer caretas. Os tiques motores são frequentemente os primeiros a se manifestar e geralmente começam na infância;

● Tiques vocais: incluem sons involuntários, como pigarrear, tossir, fungar, grunhir ou produzir palavras ou frases inesperadas.

Os tiques tendem a variar em intensidade ao longo do tempo, podendo ser mais pronunciados durante momentos de estresse, ansiedade ou excitação.

Além dessas manifestações motores e vocais, muitas pessoas com Síndrome de Tourette podem experimentar sintomas adicionais, como obsessões, compulsões, déficit de atenção e hiperatividade, ansiedade ou depressão.

Tratamento

O tratamento da Síndrome de Tourette visa aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e ajudar as pessoas a lidar com os desafios associados à condição.

Algumas opções terapêuticas incluem a psicoterapia (especialmente a terapia cognitivo-comportamental) e, em casos mais graves, a farmacoterapia. Os antipsicóticos atípicos, como a risperidona e a aripiprazol, são frequentemente prescritos para reduzir a intensidade dos tiques.

Independente da gravidade, uma abordagem que envolva uma equipe multidisciplinar de médicos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos é a mais eficaz para gerenciar a Síndrome de Tourette. Dessa maneira, é possível garantir ao paciente melhores resultados e aprimorar sua qualidade de vida.

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O papel do fisioterapeuta no tratamento de doenças crônicas

12 de setembro de 2023

As doenças crônicas são condições de saúde de longa duração que muitas vezes não têm cura completa, mas podem ser controladas e gerenciadas. Exemplos incluem a diabetes, doenças cardíacas, artrite e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A fisioterapia, como parte integrante da equipe de cuidados de saúde, desempenha um papel crucial no manejo e […]

O papel do fisioterapeuta no tratamento de doenças crônicas

As doenças crônicas são condições de saúde de longa duração que muitas vezes não têm cura completa, mas podem ser controladas e gerenciadas. Exemplos incluem a diabetes, doenças cardíacas, artrite e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

A fisioterapia, como parte integrante da equipe de cuidados de saúde, desempenha um papel crucial no manejo e na melhoria da qualidade de vida de pacientes com essas condições.

Como membro fundamental para a garantia de um tratamento adequado, a atuação do fisioterapeuta no acompanhamento de doenças crônicas inclui:

  • Avaliação e diagnóstico funcional: por meio da avaliação da função física e do estado de saúde do paciente, os profissionais de fisioterapia conseguem identificar limitações e deficiências. Isso ajuda a estabelecer um ponto de referência para medir o progresso ao longo do tratamento.
  • Desenvolvimento de planos de tratamento: os fisioterapeutas criam planos de tratamento individualizados que visam melhorar a função física, aliviar a dor e reduzir a progressão da doença.
  • Gerenciamento da dor: a dor é uma característica comum de muitas doenças crônicas. Os fisioterapeutas podem ajudar a reduzir esse sintoma por meio de técnicas de terapia manual, exercícios específicos e estratégias de controle.
  • Melhoria da capacidade funcional: o objetivo da fisioterapia é ajudar os pacientes a recuperar ou melhorar a capacidade funcional, tornando-os mais independentes em suas atividades diárias. Isso pode incluir a melhoria da mobilidade, força muscular e coordenação.
  • Educação e aconselhamento: os profissionais da área desempenham um papel importante na educação dos pacientes sobre sua condição e na promoção de mudanças no estilo de vida saudável.
  • Manutenção da saúde a longo prazo: os fisioterapeutas frequentemente trabalham com pacientes a longo prazo, monitorando seu progresso e ajustando os planos de tratamento conforme necessário.

Assim, os fisioterapeutas desempenham um papel crucial no tratamento de doenças crônicas, trabalhando para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, reduzir os sintomas, promover a independência e ajudar na gestão a longo prazo dessas condições de saúde.

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Muito além do pulmão: saiba quais os benefícios para o seu corpo ao parar de fumar

5 de setembro de 2023

O cigarro é um problema de saúde pública que preocupa médicos e especialistas em todo o mundo. Para além dos danos provocados ao pulmão, o hábito de fumar provoca uma série de efeitos negativos em todo o corpo. Apesar da redução no número de fumantes nos últimos anos, no Brasil cerca de 10% da população […]

Muito além do pulmão: saiba quais os benefícios para o seu corpo ao parar de fumar

O cigarro é um problema de saúde pública que preocupa médicos e especialistas em todo o mundo. Para além dos danos provocados ao pulmão, o hábito de fumar provoca uma série de efeitos negativos em todo o corpo.

Apesar da redução no número de fumantes nos últimos anos, no Brasil cerca de 10% da população adulta fuma regularmente, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde em 2021.

Isso resulta em 443 mortes relacionadas ao cigarro por dia no país, ou 161.853 óbitos todos os anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

É por isso que é cada vez mais importante ressaltar quais os benefícios para o seu corpo ao parar de fumar.

No primeiro dia

Os efeitos positivos de parar de fumar já são verificados no primeiro dia sem cigarro. Após 20 minutos do último cigarro, a pressão sanguínea volta ao normal.

Depois de oito horas, o nível de oxigênio no corpo é regularizado.

Em uma semana

Já é perceptível uma melhora do fôlego e da respiração. O desempenho físico começa a aumentar e o risco de doenças a diminuir.

Em um mês

No primeiro mês sem cigarro, os níveis de colesterol, triglicerídeos e glicose já começam a apresentar melhoras. Há, ainda, uma maior efetividade da oxigenação do sangue.

Além disso, a disposição para exercícios físicos aumenta consideravelmente, e já é possível realizar atividades sem tanto desconforto na respiração e nos batimentos cardíacos.

Em um ano

O risco de infarto e de outras doenças cardiovasculares diminui em 50%. Há uma melhora considerável da qualidade da flora intestinal e da percepção do paladar.

Neste período, praticamente não há mais dificuldades para a realização de exercícios físicos.

Em 10 anos

O risco de câncer de pulmão cai em 50%, com redução considerável também no risco de câncer em qualquer parte do corpo.

Em 20 anos

Somente após 20 anos os pulmões ficam totalmente limpos. O risco de desenvolvimento de câncer e de doenças cardiovasculares se iguala ao de quem nunca fumou.

Por isso, não adie mais essa decisão: se você quer parar de fumar, procure ajuda de um especialista e comece hoje!

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Esclerose múltipla: conheça os sinais da doença

4 de setembro de 2023

Uma das principais doenças que acometem o sistema nervoso, a esclerose múltipla (EM) ainda é pouco conhecida pela população brasileira. Segundo estimativas do Ministério da Saúde, cerca de 40 mil pessoas vivem com a condição no país A esclerose múltipla é uma doença crônica e autoimune que ocorre quando o sistema imunológico ataca as células […]

Esclerose múltipla: conheça os sinais da doença

Uma das principais doenças que acometem o sistema nervoso, a esclerose múltipla (EM) ainda é pouco conhecida pela população brasileira. Segundo estimativas do Ministério da Saúde, cerca de 40 mil pessoas vivem com a condição no país

A esclerose múltipla é uma doença crônica e autoimune que ocorre quando o sistema imunológico ataca as células do tecido nervoso. Isso provoca a destruição da bainha de mielina dos neurônios, gerando uma série de limitações aos pacientes.

Embora possa se desenvolver em qualquer idade, a esclerose múltipla possui maior incidência na população jovem, com idade entre 20 e 40 anos. As mulheres costumam ser mais acometidas que os homens.

Inicialmente, os sinais e sintomas da doença são inespecíficos e podem passar despercebidos. Por isso, é extremamente importante saber identificar os primeiros sinais da esclerose múltipla.

Esses sintomas incluem:

● Fraqueza ou cansaço;

● Vertigens e desequilíbrio;

● Dormência ou formigamentos;

● Transtornos visuais, como visão embaçada;

● Dificuldades cognitivas.

É importante destacar que nem todo paciente com esclerose múltipla vai apresentar os sintomas de maneira simultânea. A doença progride aos poucos e os sintomas podem aparecer e diminuir ao longo do tempo.

Por isso, é importante procurar um médico caso apresente algum desses sintomas de maneira inexplicada.

O diagnóstico da esclerose múltipla é feito inicialmente por meio de uma avaliação clínica, em que o especialista vai verificar fatores como histórico familiar, estilo de vida e sintomatologia. Caso haja suspeita da doença, o exame de ressonância magnética é o mais indicado para diagnóstico, pois permite visualizar as zonas de desmielinização no cérebro e na medula espinhal.

O diagnóstico precoce é fundamental, pois quanto antes o tratamento for iniciado, maiores as chances de controlar os sintomas e o avanço da doença. A esclerose múltipla não tem cura, mas com o tratamento adequado é possível garantir uma melhor qualidade de vida ao paciente.

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Como a psicologia pode ajudar no tratamento de doenças crônicas

25 de agosto de 2023

Descobrir uma doença crônica é um momento difícil na vida de muitas pessoas. De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), mais de 57 milhões de brasileiros – o que equivale a cerca de 40% da população adulta – possuem ao menos uma doença crônica não transmissível. Doenças como diabetes, asma, hipertensão e […]

Como a psicologia pode ajudar no tratamento de doenças crônicas

Descobrir uma doença crônica é um momento difícil na vida de muitas pessoas. De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), mais de 57 milhões de brasileiros – o que equivale a cerca de 40% da população adulta – possuem ao menos uma doença crônica não transmissível.

Doenças como diabetes, asma, hipertensão e Alzheimer, além dos males físicos que podem provocar, trazem também um impacto emocional muito grande na vida do paciente.

Esse fardo é muitas vezes tão significativo que acaba afetando a qualidade de vida e a adesão ao tratamento. Por isso, um acompanhamento psicológico constante é essencial para muitas pessoas nessas condições.

Os benefícios da psicologia no tratamento de doenças crônicas

Um dos principais benefícios da psicologia no tratamento de doenças crônicas é ajudar os pacientes a desenvolverem estratégias eficazes de enfrentamento.

Afinal, receber um diagnóstico de uma condição crônica pode desencadear uma série de emoções negativas, como ansiedade, depressão e medo do desconhecido.

A terapia tem a capacidade de oferecer apoio emocional, permitindo que os pacientes expressem suas preocupações e compreendam suas emoções, o que auxilia na redução do estresse e na melhora do bem-estar psicológico.

A adesão ao tratamento é outra área em que a psicologia desempenha um papel crucial. Muitos pacientes crônicos enfrentam desafios diários para cumprir regimes de medicação, adotar mudanças no estilo de vida e seguir orientações médicas.

Nesse sentido, os psicólogos podem desenvolver estratégias para melhorar a motivação, estabelecer metas realistas e superar obstáculos.

Por fim, a educação também é uma parte essencial do tratamento de doenças crônicas. A terapia ajuda o paciente a adquirir uma melhor compreensão da condição e de suas implicações, e isso pode capacitá-lo a se tornar mais ativo no gerenciamento de sua própria saúde.

Dessa maneira, a abordagem psicoterápica em pacientes com doenças crônicas resulta em uma melhoria na autoestima, relacionamentos mais saudáveis e uma abordagem mais positiva em relação à própria saúde

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Candida auris: aumento de casos do “superfungo” provoca preocupação global

24 de agosto de 2023

As micoses e infecções fúngicas da pele são problemas de saúde comuns que costumam ser tratados com relativa facilidade. Mas um aumento nos casos de infecções por Candida auris, um fungo descoberto apenas recentemente em humanos, vem causando preocupação em especialistas em todo o mundo. O Candida auris foi observado em humanos pela primeira vez […]

Candida auris: aumento de casos do “superfungo” provoca preocupação global

As micoses e infecções fúngicas da pele são problemas de saúde comuns que costumam ser tratados com relativa facilidade.

Mas um aumento nos casos de infecções por Candida auris, um fungo descoberto apenas recentemente em humanos, vem causando preocupação em especialistas em todo o mundo.

O Candida auris foi observado em humanos pela primeira vez no ano de 2009, no Japão. Desde então, casos do fungo foram registrados em todas as partes do mundo. No Brasil, os primeiros casos apareceram em 2020.

O que é o Candida auris

O C. auris é uma levedura que tem resistência a altas temperaturas e consegue se propagar facilmente. Altamente resiliente, ele consegue sobreviver em ambientes inóspitos por longos períodos de tempo e já se mostrou resistente a ações de desinfetantes e alguns medicamentos antifúngicos.

Por essa grande capacidade de resistência, o Candida auris é comumente chamado de “superfungo” e tornou-se um problema principalmente em ambientes hospitalares.

Por que ele é perigoso

O fungo consegue infectar qualquer parte do corpo e torna-se especialmente preocupante quando chega à corrente sanguínea, onde pode provocar infecções graves.

Pessoas imunocomprometidas possuem risco maior de infecção e morte por Candida auris; de acordo com pesquisas, mais de 90% dos espécimes isolados do fungo são resistentes ao fluconazol, um dos medicamentos mais utilizados para tratar infecções fúngicas.

Além disso, entre 30% e 60% das pessoas com infecção sanguínea provocada pelo fungo acabam morrendo.

Sintomas e tratamento

Os sintomas de infecção por Candida auris são muitas vezes inespecíficos e incluem:

● Febres;

● Calafrios;

● Pressão baixa.

O tratamento é normalmente feito com medicamentos antifúngicos, como as equinocandinas, embora o fungo tenha exibido resistência a grande parte dos fármacos disponíveis.

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