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Atividade física intensifica e prolonga resposta imunológica de vacinas contra Covid-19

11 de março de 2022

A atividade física é capaz de intensificar e prolongar a resposta imunológica das vacinas contra a Covid-19, que tende a diminuir com o passar do tempo. Foi o que mostrou um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), realizado com 748 pacientes do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da […]

Atividade física intensifica e prolonga resposta imunológica de vacinas contra Covid-19

A atividade física é capaz de intensificar e prolongar a resposta imunológica das vacinas contra a Covid-19, que tende a diminuir com o passar do tempo. Foi o que mostrou um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), realizado com 748 pacientes do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). A pesquisa investigou a relação entre a prática regular de exercícios e a presença dos anticorpos anti-Sars-CoV-2 persistentes no organismo. 

Leia também: Dar 7 mil passos por dia reduz em até 70% o risco de morte

O estudo foi realizado em pacientes com doenças autoimunes, como artrite reumatoide, lúpus, esclerose sistêmica e miopatias inflamatórias, em um período de seis meses após o esquema de duas doses com a vacina CoronaVac. Os dados foram divulgados em formato preprint, ainda sem revisão por pares, na plataforma Research Square.

“A atividade física parece não somente montar uma resposta de anticorpos à vacina mais robusta, como também parece aumentar a durabilidade do efeito protetor do imunizante. Se isso se confirmar, teríamos uma ferramenta barata e potencialmente capaz de reduzir a baixa resposta vacinal de grupos de risco, como pessoas com sistema imune disfuncional”, explicou Bruno Gualano, professor do Departamento de Clínica Médica da FMUSP, especialista em fisiologia do exercício e primeiro autor do artigo, em entrevista ao Jornal da USP. 

Estudos têm mostrado que os anticorpos induzidos pela vacina contra o coronavírus diminuem a longo prazo. Os anticorpos neutralizantes contra a variante Beta, por exemplo, foram reduzidos consideravelmente seis meses após a segunda dose da Moderna e da Janssen, da Johnson & Johnson. Da mesma forma, também houve redução substancial da resposta imunológica depois da aplicação da Pfizer Biontech, principalmente entre homens, pessoas maiores de 65 anos e pacientes com imunossupressão.

O imunizante CoronaVac também apresentou resultados semelhantes de declínio de anticorpos seis meses após o ciclo completo do esquema vacinal de duas doses. O mesmo padrão de diminuição de anticorpos foi identificado no caso de pacientes com doenças reumáticas autoimunes, de acordo com o mesmo estudo clínico. 

Por isso, segundo o pesquisador, é fundamental reunir conhecimento sobre os fatores de risco potenciais relacionados à baixa persistência da imunidade. “A proposta é desenvolver estratégias para aumentar a durabilidade da imunogenicidade, bem como priorizar os indivíduos para receber uma dose de reforço. As evidências que sugerem que a atividade física pode atuar como uma espécie de adjuvante das vacinas são de extrema importância”, afirmou. 

A fim de avaliar o grau de imunidade que a vacina foi capaz de conferir aos pacientes, foram feitos exames sorológicos para verificar as taxas de anticorpos IgG e a presença de anticorpos neutralizantes, que são indicativos de resposta ao imunizante. Para determinar os pacientes ativos ou inativos fisicamente, foi utilizado o parâmetro da Organização Mundial da Saúde (OMS), que diz que uma pessoa é ativa quando realiza alguma atividade física moderada ou vigorosa por 300 minutos semanais.

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68% dos brasileiros poderão estar com excesso de peso até 2030

O número de pessoas com excesso de peso tem aumentado consideravelmente ao longo dos anos no Brasil. Somente entre 2003 e 2019, a proporção de obesos na população acima de 20 anos mais do que dobrou no país, passando de 12,2% para 26,8%, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde 2019, realizada pelo Instituto […]

68% dos brasileiros poderão estar com excesso de peso até 2030

O número de pessoas com excesso de peso tem aumentado consideravelmente ao longo dos anos no Brasil. Somente entre 2003 e 2019, a proporção de obesos na população acima de 20 anos mais do que dobrou no país, passando de 12,2% para 26,8%, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por isso, não é à toa que projeções afirmam que 68% dos brasileiros poderão estar com excesso de peso até 2030, o que corresponde a sete em cada 10 pessoas. Já a obesidade pode atingir 26% da população geral, ou seja, um a cada quatro indivíduos. 

Os dados alarmantes são do estudo “A Epidemia de Obesidade e as DCNT – Causas, custos e sobrecarga no SUS”, realizado por uma equipe formada por 17 pesquisadores de diversas universidades do Brasil e uma do Chile. Ele mostra ainda que, no Brasil, a prevalência do excesso de peso aumentou de 42,6% em 2006 para 55,4% em 2019 na população, enquanto a obesidade saltou de 11,8% para 20,3% no mesmo período.

A obesidade é uma epidemia que afeta bilhões de pessoas e trata-se de uma doença crônica, recidivante e multifatorial. Por isso, no Dia Mundial da Obesidade, comemorado neste 4 de março, vamos tirar algumas dúvidas sobre essa que já é considerada a segunda principal causa de morte no mundo todo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A obesidade e suas consequências 

A obesidade é uma doença crônica que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura em diferentes partes do corpo. Existem causas diversas para a obesidade, sendo a principal delas a alimentação inadequada ou excessiva. Para que uma pessoa tenha um peso ideal, é preciso que a quantidade de energia gasta durante o dia seja equilibrada com o número de calorias ingeridas.

Além disso, fatores genéticos, onde a pessoa herda a disposição para obesidade; o metabolismo mais lento, que facilita o acúmulo de gordura corporal e dificulta o emagrecimento; o aumento de peso por conta das oscilações hormonais e fatores psicológicos, como a dificuldade de lidar com o estresse ou as frustrações que podem desencadear crises de compulsão alimentar, também são capazes levar um indivíduo à condição. 

Existem algumas maneiras de determinar se uma pessoa está obesa ou não, uma delas é o cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC), onde o peso do paciente é divido por sua altura elevada ao quadrado. A tabela possui valores para índices abaixo do peso normal, dentro do peso normal, acima do peso, obesidade grau I, obesidade grau II e obesidade grau III. Em conjunto com o IMC, também podem ser utilizados o cálculo da porcentagem de gordura e a medida da circunferência abdominal. 

  • ​​Abaixo do peso: IMC abaixo de 18,5
  • Peso normal: IMC entre 18,5 e 24,9
  • Sobrepeso: IMC entre 25 e 29,9
  • Obesidade Grau I: IMC entre 30 e 34,9
  • Obesidade Grau II: IMC entre 35 e 39,9
  • Obesidade Grau III: IMC acima de 40

Há diferentes tipos de obesidade, sendo a obesidade de grau I considerada obesidade leve, a obesidade de grau II é a obesidade moderada e a obesidade de grau III é a obesidade mórbida. Quanto maior o índice, maiores são as chances do paciente desenvolver doenças como diabetes, hipertensão arterial, apneia do sono, depressão, acúmulo de gordura no fígado, além de problemas cardiovasculares e nas articulações. A obesidade também pode estar associada ao surgimento de alguns tipos de câncer.

Prevenção e tratamento

O excesso de peso ocorre a partir do sobrepeso. Por isso, a obesidade é uma doença que pode ser evitada desde a infância, com a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de atividades físicas ao longo da vida. Conte com a ajuda de profissionais de nutrição e educação física para auxiliar na retomada ou começo de novas rotinas em busca de saúde e bem-estar. 

Quando instalada a obesidade, o paciente necessita de acompanhamento médico contínuo. A doença pode ser tratada através do uso de medicamentos, desde controladores de apetite até os que reduzem a absorção de gordura pelo organismo. Em casos mais graves, a cirurgia bariátrica pode ser indicada, especialmente para quem possui o IMC acima de 35 e tem doenças associadas à obesidade, e para os que têm IMC acima de 40 e não conseguem emagrecer com outros tratamentos. 

Confira algumas recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira, que integra a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN):  

  • Tenha uma alimentação com base em alimentos in natura ou minimamente processados, variados e predominantemente de origem vegetal;
  • Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar;
  • Limite o consumo de alimentos processados (conservas, compotas, queijos, pães);
  • Evite o consumo de ultraprocessados;
  • Desenvolva, exercite e partilhe habilidades culinárias, principalmente com crianças e jovens;
  • Planeje a alimentação como um todo, desde a compra e organização dos alimentos até a definição do cardápio e preparo das refeições;
  • Quando estiver fora de casa, prefira comer em locais que sirvam refeições frescas. 
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Bebeu muito? Confira dicas científicas de como curar a ressaca

Dor de cabeça, enjoo, vômito, diarreia, cansaço. Esses são alguns sintomas comuns de quem exagerou no consumo de bebida alcoólica. Chamado de ressaca, esse processo natural do corpo acontece devido à desidratação causada pelo excesso de álcool na corrente sanguínea, somado ao trabalho extra do fígado para eliminar as toxinas que circulam pelo sangue.  Não […]

Bebeu muito? Confira dicas científicas de como curar a ressaca

Dor de cabeça, enjoo, vômito, diarreia, cansaço. Esses são alguns sintomas comuns de quem exagerou no consumo de bebida alcoólica. Chamado de ressaca, esse processo natural do corpo acontece devido à desidratação causada pelo excesso de álcool na corrente sanguínea, somado ao trabalho extra do fígado para eliminar as toxinas que circulam pelo sangue. 

Não existe um consenso sobre uma quantidade segura de álcool, capaz de evitar uma ressaca, já que a dose varia de acordo com cada pessoa. Mas uma regra é clara: se não quer sofrer com os efeitos do excesso de bebida alcoólica, o ideal é consumir com moderação. Mas se você já passou da conta, existem algumas dicas da ciência para ajudar o corpo a se recuperar. Acompanhe! 

  1. Deixe o corpo descansar

A ingestão de bebida alcoólica prejudica, de forma momentânea, os reflexos e as habilidades cognitivas, além de inflamar o organismo como um todo e fazer com que o fígado trabalhe mais do que o comum. Por isso, depois de exagerar no álcool, o corpo necessita de descanso para se recuperar. Procure dormir e evitar atividades físicas extenuantes durante esse período. 

  1. Hidrate-se 

O álcool tem efeito diurético, que faz com que o corpo aumente a eliminação de líquidos pela urina. Como consequência desse processo, o organismo sofre com a desidratação, responsável por boa parte dos sintomas da ressaca. Por isso, intensifique a ingestão de água e complemente a hidratação com água de coco e chás naturais. Uma dica extra para evitar o mal-estar é sempre intercalar uma dose de bebida com um copo de água. 

  1. Beba café

Duas xícaras de café preto e forte ao acordar são suficientes para dar mais energia para enfrentar um dia de ressaca. Isso porque a cafeína age dilatando vasos sanguíneos, o que facilita a circulação do sangue e auxilia na eliminação das toxinas do álcool. Mas não exagere no cafezinho, já que o excesso pode agravar ainda mais os sintomas de desidratação. 

  1. Alimente-se bem 

Com o fígado, estômago e intestino sobrecarregados pelo excesso de álcool, aposte em uma alimentação leve e com pouca gordura para driblar a ressaca e se livrar dos sintomas. Saladas, arroz integral, peito de frango grelhado ou uma sopa de legumes são ótimas opções, assim como as frutas, que garantirão energia e disposição através da ingestão de açúcares. 

  1. Reponha os sais minerais 

O sódio e o potássio, assim como outros sais minerais, são eliminados em excesso do corpo, através da urina, após a ingestão de álcool. Para repor essas substâncias e ajudar a equilibrar os nutrientes no organismo após a bebedeira, as bebidas isotônicas são excelentes opções. 

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Dia Internacional da Mulher: saiba quais exames preventivos devem ser feitos periodicamente

Uma das principais formas de manter a saúde em dia é através da realização dos exames de rotina. Mas você sabia que 20% das brasileiras não vão ao ginecologista com frequência? É o que mostra um levantamento realizado pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). A pesquisa revela que pelo menos 5,6 […]

Dia Internacional da Mulher: saiba quais exames preventivos devem ser feitos periodicamente

Uma das principais formas de manter a saúde em dia é através da realização dos exames de rotina. Mas você sabia que 20% das brasileiras não vão ao ginecologista com frequência? É o que mostra um levantamento realizado pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). A pesquisa revela que pelo menos 5,6 milhões de mulheres não costumam se consultar com um ginecologista-obstetra, 16,2 milhões não passam por consulta há mais de um ano e 4 milhões nunca procuraram um profissional da área.

Ainda de acordo com o estudo, as principais razões que levam as brasileiras a não frequentarem o ginecologista são considerar-se saudável, o que corresponde a 31% das respostas, e não achar importante ou necessário, argumentação dada por 22% das entrevistadas. Porém, aqui vai uma informação de alerta: mesmo sem qualquer anormalidade, a consulta com o seu ginecologista deve ser realizada pelo menos uma vez ao ano, após a primeira menstruação. 

Mas por qual razão é tão importante ir ao ginecologista? Porque é durante essa consulta que a mulher pode tirar dúvidas e receber orientações sobre cuidados com higiene íntima, ciclo menstrual, prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis, câncer de colo de útero, de mama e tantas outras doenças. Por isso, neste Dia Internacional da Mulher (8/3), conheça os principais exames que toda mulher deve fazer para manter a sua saúde em dia. 

História clínica e exame clínico

Durante a consulta anual com o ginecologista, o médico investiga sinais, sintomas e fatores de risco, além de realizar o exame clínico das mamas, exame especular e toque vaginal. A história clínica e exame clínico têm a finalidade de detectar alterações e direcionar os exames necessários para diagnóstico e tratamento específico.

Exames de sangue

Os exames de sangue são solicitados a critério do médico para investigação e diagnóstico, de acordo com a história clínica e exame físico da paciente. Eles traçam um panorama sobre a saúde da mulher, sendo os mais comuns o hemograma, colesterol total e frações, glicemia de jejum, creatinina, HIV, sífilis, hepatites B e C, THS, T4livre, FSH, LH. 

Papanicolau (Colpocitologia Oncótica)

Consiste na coleta de material da vagina e do colo do útero para análise citológica em laboratório. Através do papanicolau é possível não apenas diagnosticar, mas também determinar o risco da mulher desenvolver câncer de colo no útero. Deve ser realizado anualmente, a partir do início da vida sexual.

Ultrassom pélvico e transvaginal

Os exames de imagem de ultrassom pélvico e transvaginal servem para medir e examinar útero, trompas, colo uterino e ovários, verificando a existência ou não de pólipos, cistos, miomas ou endometriose, doença em que o tecido que normalmente reveste o útero cresce de maneira irregular. Devem ser realizados todos os anos, após a consulta com o médico ginecologista.

Mamografia

A mamografia é o principal exame capaz de detectar precocemente o câncer de mama. A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda que seja feito anualmente a partir dos 40 anos de idade. Em caso de histórico familiar, a realização do exame deve iniciar-se 10 anos antes da idade do diagnóstico do parente, porém não antes dos 27 anos. Para as mulheres trans e travestis que usam o hormônio estrogênio, a indicação é iniciar a realização da mamografia a partir dos 40 anos ou após 15 anos de uso da medicação.

Ultrassom de mamas

A ultrassonografia de mamas analisa e identifica pequenas lesões, cistos ou nódulos mamários. É indicado para pacientes jovens, com mamas densas, ou como complemento do exame de mamografia. 

Densitometria óssea

Com o objetivo de avaliar se a paciente corre risco de osteoporose, a densitometria óssea é um exame com raios X, que mede a densidade mineral dos ossos. É realizado anualmente após a menopausa. Se nada for detectado no último exame, pode ser feito a cada dois anos.

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Micose no verão: saiba como evitar e tratar a doença

O aparecimento de micoses durante o verão é algo bastante comum. Como o Brasil é um país tropical, essa época do ano tem como principais características as altas temperaturas e o grande volume de chuvas, condições ideais para a proliferação de fungos, os microorganismos responsáveis pela doença. Aliado a esses fatores, o excesso de suor, […]

Micose no verão: saiba como evitar e tratar a doença

O aparecimento de micoses durante o verão é algo bastante comum. Como o Brasil é um país tropical, essa época do ano tem como principais características as altas temperaturas e o grande volume de chuvas, condições ideais para a proliferação de fungos, os microorganismos responsáveis pela doença. Aliado a esses fatores, o excesso de suor, o uso prolongado de roupas de banho molhadas, de sapatos fechados e de toalhas e roupas emprestadas podem favorecer a contaminação. Por isso, a gente te explica o que é esse problema, como tratar e evitar. 

O que são micoses?

A micose é uma infecção causada por fungos, que costuma atacar a pele, unhas e couro cabeludo. Os principais sintomas são coceira, manchas brancas, rachaduras entre os dedos e deformação nas unhas. Ela pode ser classificada em superficiais, que ocorrem devido a condições do ambiente que favorecem o crescimento do microorganismo no nosso corpo, como o calor, umidade e pouca luz, ou profundas, que acometem indivíduos que apresentam grave deficiência imunológica.

Quais são os principais tipos? 

Também conhecida como pé de atleta, a frieira é uma das micoses mais comuns. Os fungos se espalham entre os dedos, provocando bolhas de água, coceira, descamação e rachaduras na pele. Os pés e mãos também podem ser atingidos pela onicomicose, uma infecção fúngica que deixa as unhas deformadas, grossas e amareladas.

A pitiríase versicolor, chamada popularmente de micose de praia ou pano branco, é causada pelo fungo Malassezia furfur. Apesar de ser um habitante natural da pele, o calor e a oleosidade favorecem esse tipo de fungo e provocam o surgimento de manchas nas regiões das costas, pescoço e rosto. Diferente da maioria das micoses, a pitiríase versicolor não provoca coceira. 

Já a Candida albicans pode alterar as mucosas e causar um tipo de micose conhecido como sapinho. Essa infecção é comum em bebês e produz dolorosas placas brancas. O couro cabeludo é a região menos atingida pela micose entre os adultos, porém apresenta alta incidência em crianças. Os fungos se alimentam da queratina dos cabelos e formam pequenas placas arredondadas, fazendo com que o local sofra com coceira e ardência. 

Principais sintomas

  • Coceira, inflamação ou descamação da pele;
  • Manchas brancas ou em tons de marrom; 
  • Vermelhidão;
  • Rachadura entre os dedos;
  • Unhas deformadas e amareladas.

Como tratar? 

Os ferimentos causados pelas micoses podem facilitar a entrada de outros microorganismos prejudiciais à saúde. Quando não tratadas, infecções simples podem se transformar em outras doenças mais graves. Por isso, ao identificar algum sinal de anormalidade no corpo, procure um médico dermatologista para que seja feito o diagnóstico.

Para o tratamento de micose é comum o uso de medicamentos antifúngicos em formato de cremes, sprays e esmaltes. Em alguns casos, o médico pode receitar remédios via oral. A duração da terapia também varia, podendo durar semanas ou meses, de acordo com a resistência do fungo, por isso requer disciplina e não deve ser descontinuada antes do prazo recomendado. 

Como prevenir

  • Enxugue bem o corpo após o banho de mar, de piscina ou de chuveiro;
  • Não ande descalço em academias e clubes;
  • Não compartilhe roupas, toalhas ou utensílios de uso pessoal;
  • Prefira peças de roupa de algodão, que absorvem melhor o suor; 
  • Evite sapatos abafados ou que favorecem a transpiração dos pés; 
  • Fique atento aos seus animais de estimação, pois eles também podem contrair fungos no couro cabeludo; 
  • Na manicure, observe se os instrumentos estão sendo bem esterilizados ou leve os seus próprios. 

Leia também: Cuidados para se exercitar no verão de forma saudável

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Dicas para preservar a saúde óssea

Você sabe qual é a principal inimiga dos ossos? A osteoporose, uma doença bastante comum, caracterizada pela perda progressiva de massa óssea e que torna os ossos enfraquecidos e mais predispostos a fraturas. Porém, aqui vai uma boa notícia: a osteoporose pode ser prevenida através de três pilares, boa alimentação, atividade física e acompanhamento médico.  […]

Dicas para preservar a saúde óssea

Você sabe qual é a principal inimiga dos ossos? A osteoporose, uma doença bastante comum, caracterizada pela perda progressiva de massa óssea e que torna os ossos enfraquecidos e mais predispostos a fraturas. Porém, aqui vai uma boa notícia: a osteoporose pode ser prevenida através de três pilares, boa alimentação, atividade física e acompanhamento médico. 

Estima-se que a osteoporose seja um problema que afeta cerca de 10 milhões de brasileiros. No mundo, ela acomete uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens acima de 50 anos. Todavia, além da osteoporose, o raquitismo em crianças e a osteomalácia em adultos são doenças ósseas comuns, ambas caracterizadas por defeitos da mineralização óssea. 

Quer saber como reduzir os riscos de desenvolver a osteoporose através de hábitos saudáveis ou caso já possua o diagnóstico, de que maneira prevenir fraturas ósseas no futuro? Acompanhe o nosso guia!

Faça atividades físicas

Não é segredo para ninguém o quanto as atividades físicas trazem benefícios ao corpo humano, garantindo saúde e longevidade. Quando falamos em saúde dos ossos, manter o corpo em movimento é um dos fatores que estimulam a densidade mineral óssea. Diversos estudos apontam que a combinação de dieta rica em cálcio e atividades físicas regulares maximiza o pico de massa óssea e, assim, reduz o risco de osteoporose.

A massa muscular também é de extrema importância para a saúde, já que ela exerce uma força de tração nos ossos, capaz de fortalecer o esqueleto. Por isso, quando o corpo humano perde músculo, o estímulo à formação óssea diminui. Com o passar dos anos, é natural que haja uma perda óssea e muscular à medida que envelhecemos. Sendo assim, é recomendado manter uma rotina que envolva exercícios físicos e uma dieta alimentar rica em cálcio, vitamina D e proteínas. Isso se torna ainda mais significativo na fase da menopausa, fim da fase reprodutiva da vida da mulher, e entre idosos. 

Outro fator considerável quando se fala de saúde óssea é o peso corporal. Ao contrário do que se pode imaginar, tanto a perda de peso quanto o excesso podem ser prejudiciais aos ossos, tendo impactos negativos sobre a osteoporose e aumentando o risco de fraturas. Diante disso, é muito importante manter uma alimentação equilibrada, acompanhada preferencialmente por um profissional de nutrição, principalmente em trabalhos de redução de peso, para que sejam preservadas a massa muscular e a saúde óssea.

Cuide da sua alimentação

O cálcio é o principal mineral que atua diretamente na manutenção da saúde óssea, sendo essencial para o nosso organismo. A necessidade de consumo desse mineral varia ao longo da vida, sendo maior entre crianças, adolescentes, gestantes e idosos. As melhores fontes de cálcio, que possuem maior absorção, são os laticínios bovinos. Além dos leites de origem animal e vegetal e os seus derivados, outros alimentos ricos em cálcio são vegetais verde-escuros, feijão, lentilha, milho, salmão, sardinha, entre outros. 

Para homens e mulheres acima dos 30 anos, é recomendado o consumo de 1000 a 1200 mg de cálcio todos os dias. Para atingir esse valor diário, basta consumir de forma habitual os alimentos recomendados ao longo das refeições. No entanto, não basta ingerir o cálcio, ele precisa ser absorvido pelo organismo, e para isso necessita das vitaminas, como a D e K, e as proteínas, que auxiliam nesse processo. 

Além de ajudar na absorção do cálcio, a vitamina D tem um papel valioso para a saúde óssea, uma vez que melhora a qualidade e a resistência dos ossos. Em casos de deficiência grave dessa vitamina, o risco é maior para o desenvolvimento de raquitismo e osteomalácia e aumento da perda óssea na osteoporose. Esse nutriente é encontrado em alguns alimentos, como peixes, óleo de fígado de bacalhau, leite fortificado, carnes bovinas, frango e manteiga. 

Para sintetizar a vitamina D, é indicado tomar sol diariamente, entre cinco e dez minutos, sem protetor solar, em horários de menor incidência de raios UV, como antes das 10 horas da manhã e após as 16h. Já a reposição é feita através de suplementos, sempre com o acompanhamento médico. 

Essencial para a coagulação sanguínea e poderoso regulador da disposição do cálcio na matriz óssea, a vitamina K, quando em falta no organismo, também eleva o risco de osteoporose e de fraturas. As vitaminas K1 e K2, formas naturais desse nutriente, são consideradas protetoras ósseas potenciais e podem ser encontradas em legumes com folhas verde-escuras, oleaginosas e frutas como abacate, kiwi, figo e uva.

Faça check-up médico regularmente 

Realizar consultas médicas e exames de forma regular é a principal maneira de descobrir fatores de riscos para desenvolver doenças ósseas. Além disso, é possível diagnosticar as patologias ainda em seu início, impedindo a evolução e agravamento. Afinal, quanto mais cedo o tratamento é iniciado, maiores as chances de sucesso. 

Portanto, aliando a prática de exercícios, alimentação equilibrada e hábitos saudáveis às consultas médicas regulares, a sua saúde óssea sai na frente nos quesitos prevenção e cuidado.

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