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Rir faz bem: descubra cinco benefícios de dar boas risadas

6 de novembro de 2024

O riso é uma expressão universal de alegria e descontração, mas seus efeitos vão muito além de um simples momento de diversão. Estudos da Mayo Clinic, uma das mais renomadas instituições médicas dos Estados Unidos, indicam que rir com frequência pode trazer uma série de benefícios para a saúde física e mental, funcionando como uma […]

Rir faz bem: descubra cinco benefícios de dar boas risadas

O riso é uma expressão universal de alegria e descontração, mas seus efeitos vão muito além de um simples momento de diversão. Estudos da Mayo Clinic, uma das mais renomadas instituições médicas dos Estados Unidos, indicam que rir com frequência pode trazer uma série de benefícios para a saúde física e mental, funcionando como uma “terapia” natural que reduz o estresse, alivia dores e até fortalece o sistema imunológico.

Para compreender melhor os impactos de um sorriso sincero, conheça cinco formas em que o riso beneficia o corpo e a mente.

  1. Redução do estresse

Rir ajuda a reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e libera endorfinas, as substâncias associadas ao prazer e bem-estar. Quando estamos rindo, nosso corpo relaxa, e a tensão muscular diminui, proporcionando um efeito calmante. Em longo prazo, o hábito de rir pode tornar a pessoa mais resiliente a situações de pressão, como descrito em estudos publicados pela Mayo Clinic.

  1. Fortalecimento do sistema imunológico

Pesquisas sugerem que o riso contribui para o fortalecimento do sistema imunológico, aumentando a produção de anticorpos e a atividade das células de defesa. De acordo com estudos do National Cancer Institute, rir com regularidade pode ter impacto direto na imunidade, tornando o organismo mais resistente a infecções e doenças.

  1. Proteção do coração

O riso também beneficia a saúde cardiovascular. Quando rimos, a circulação sanguínea melhora e há um aumento temporário na frequência cardíaca, seguido por um relaxamento. Esse processo ajuda a melhorar a função vascular e, segundo a American Heart Association, pode até reduzir o risco de problemas cardíacos.

  1. Alívio da dor

O riso atua como um analgésico natural. Quando rimos, o corpo libera endorfinas, que têm propriedades semelhantes aos opiáceos, proporcionando alívio para dores físicas. A Clínica Cleveland aponta que terapias baseadas em humor podem complementar o tratamento de dores crônicas, promovendo bem-estar e relaxamento.

  1. Melhora das relações sociais e bem-estar mental

Rir em grupo promove uma sensação de conexão e fortalece os laços sociais, o que é essencial para a saúde mental. A risada cria uma atmosfera de empatia e confiança, reduzindo a solidão e promovendo sentimentos de pertencimento, segundo estudos da Universidade de Oxford. Além disso, a leveza proporcionada pelo humor estimula o cérebro a pensar de forma mais positiva e menos crítica.

 

 

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Novembro Azul: saúde do homem em foco

4 de novembro de 2024

O mês de novembro ganha um tom especial com a campanha Novembro Azul, dedicada à conscientização sobre a saúde do homem, com foco na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. No entanto, a campanha traz à tona discussões mais amplas sobre a saúde masculina em geral, alertando para a importância do cuidado integral […]

Novembro Azul: saúde do homem em foco

O mês de novembro ganha um tom especial com a campanha Novembro Azul, dedicada à conscientização sobre a saúde do homem, com foco na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. No entanto, a campanha traz à tona discussões mais amplas sobre a saúde masculina em geral, alertando para a importância do cuidado integral e rotineiro, algo que, historicamente, muitos homens tendem a negligenciar. Com o tema da saúde do homem abrangendo desde os cuidados preventivos até a saúde mental, o Novembro Azul ressalta a necessidade de abordagens completas que visem o bem-estar em todas as fases da vida.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens no Brasil, e a projeção para o ano é de mais de 65 mil novos casos. Esse tipo de câncer é silencioso em suas fases iniciais, tornando-se sintomático, em muitos casos, somente em estágios avançados. Por essa razão, o exame de toque retal e o PSA (Antígeno Prostático Específico) são considerados essenciais para o diagnóstico precoce. A campanha Novembro Azul enfatiza que, após os 50 anos – ou aos 45, em caso de histórico familiar da doença – a rotina de exames deve fazer parte do calendário de saúde do homem.

A saúde mental é outra dimensão que ganha destaque no Novembro Azul. Estudos apontam que a taxa de suicídio entre homens é consideravelmente maior em comparação com as mulheres, e questões como ansiedade e depressão frequentemente são silenciadas devido a pressões sociais e culturais. Ainda persiste um estigma sobre o homem buscar ajuda para problemas emocionais, algo que, segundo especialistas, precisa ser desconstruído. A campanha Novembro Azul busca, assim, fomentar um ambiente em que o homem possa se expressar e procurar apoio, seja ele psicológico, social ou até espiritual, se necessário.

Além do câncer de próstata, doenças cardiovasculares e diabetes constituem outras preocupações significativas. As doenças cardíacas representam uma das principais causas de morte entre homens, principalmente acima dos 40 anos. A rotina de atividades físicas, alimentação balanceada e o controle de fatores como colesterol e pressão arterial podem reduzir drasticamente esses riscos. Já o diabetes é uma condição crônica que exige vigilância e controle ao longo de toda a vida e, quando diagnosticado precocemente, o impacto pode ser consideravelmente reduzido.

A campanha Novembro Azul destaca a importância do autocuidado e convida os homens a assumirem um papel ativo na própria saúde, promovendo tanto a realização de exames preventivos quanto a adoção de práticas saudáveis, como a redução do consumo de álcool e o abandono do tabaco. Ao abrir espaço para um diálogo mais franco sobre a saúde masculina, a campanha aborda não só o aspecto físico, mas também o emocional, reforçando que cuidar da saúde vai além de evitar doenças: trata-se de garantir qualidade de vida e longevidade.

Assim, o Novembro Azul se torna um chamado para que cada homem seja o protagonista do seu bem-estar, priorizando a saúde ao longo de todas as fases da vida, e não apenas durante esse mês.

 

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Ataque cardíaco: sintomas e primeiros passos para agir sem perder tempo

30 de outubro de 2024

Um ataque cardíaco, ou infarto do miocárdio, é uma das principais causas de morte em diversos países, e o reconhecimento rápido dos sinais é fundamental para salvar vidas. No Brasil, cerca de 300 mil pessoas sofrem um ataque cardíaco por ano, e aproximadamente 30% desses casos resultam em óbito antes que a pessoa chegue ao […]

Ataque cardíaco: sintomas e primeiros passos para agir sem perder tempo

Um ataque cardíaco, ou infarto do miocárdio, é uma das principais causas de morte em diversos países, e o reconhecimento rápido dos sinais é fundamental para salvar vidas. No Brasil, cerca de 300 mil pessoas sofrem um ataque cardíaco por ano, e aproximadamente 30% desses casos resultam em óbito antes que a pessoa chegue ao hospital. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares representam cerca de 32% de todas as mortes no mundo.

Apesar da prevalência da doença, muitas pessoas não conhecem os sintomas além da dor no peito, o que pode atrasar a busca por ajuda. Para melhorar as chances de recuperação, é essencial saber reconhecer os sinais, especialmente porque a cada minuto sem atendimento durante um ataque cardíaco, há uma perda considerável de células do músculo cardíaco.

Sintomas comuns de um ataque cardíaco

Os sinais podem variar, e muitos ocorrem sem o clássico sintoma de dor no peito, especialmente em mulheres. Veja abaixo os sintomas mais comuns:

  1. Dor no peito ou desconforto: um dos sintomas mais frequentes, presente em 90% dos casos. Pode ser descrito como uma sensação de aperto, peso ou queimação.
  2. Dificuldade para respirar: esse sintoma acompanha ataques cardíacos em cerca de 60% dos casos, podendo ocorrer em repouso ou durante esforço.
  3. Dor irradiada: aproximadamente 50% das pessoas com ataque cardíaco sentem dor que se espalha para outras regiões do corpo, como braço esquerdo, pescoço, mandíbula ou costas.
  4. Suor frio e intenso: sudorese repentina e intensa é um sintoma comum, que pode acompanhar a dor no peito.
  5. Náuseas e tontura: esses sintomas afetam entre 25% a 30% das pessoas com ataque cardíaco, e são mais comuns em mulheres.
  6. Cansaço incomum: estudos indicam que 40% das mulheres podem sentir fadiga extrema e inexplicável dias antes de um ataque cardíaco.

O que fazer ao reconhecer os sintomas

A rapidez na resposta a esses sintomas é vital. Dados mostram que o tratamento no prazo de uma hora após o início dos sintomas aumenta significativamente as chances de sobrevivência e recuperação. Siga os passos abaixo:

  1. Ligue imediatamente para o serviço de emergência (192): aproximadamente 50% das mortes por ataque cardíaco ocorrem nas primeiras horas, tornando essencial que o atendimento seja rápido.
  2. Mantenha a calma: manter a calma ajuda a pessoa afetada e permite que ela respire com maior regularidade.
  3. Evite esforços físicos: sentar-se ou deitar-se é importante para reduzir o esforço do coração até a chegada da equipe de emergência.
  4. Prepare-se para a RCP (ressuscitação cardiopulmonar): cerca de 90% das paradas cardíacas fora do hospital são fatais, e a RCP imediata pode dobrar ou até triplicar as chances de sobrevivência.

Ter essas informações em mente e agir rapidamente pode salvar uma vida. Em caso de sintomas, não hesite em buscar ajuda.

 

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Autoexame e prevenção: desvendamos 8 mitos sobre o câncer de mama

28 de outubro de 2024

Quando o assunto é câncer de mama, a informação pode salvar vidas. Outubro Rosa é o mês dedicado à conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce, e um dos temas que gera muitas dúvidas é o autoexame. Apesar de ser uma ferramenta importante, o autoexame nem sempre é compreendido corretamente e, muitas vezes, é […]

Autoexame e prevenção: desvendamos 8 mitos sobre o câncer de mama

Quando o assunto é câncer de mama, a informação pode salvar vidas. Outubro Rosa é o mês dedicado à conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce, e um dos temas que gera muitas dúvidas é o autoexame. Apesar de ser uma ferramenta importante, o autoexame nem sempre é compreendido corretamente e, muitas vezes, é cercado por mitos. A seguir, desvendamos alguns deles para esclarecer o que realmente contribui para a saúde da mulher.

1. O autoexame é suficiente para a prevenção do câncer de mama

Mito. O autoexame não previne o câncer de mama, mas pode ajudar na detecção precoce. A prevenção está mais relacionada a um estilo de vida saudável, enquanto a detecção precoce depende de exames de imagem, como a mamografia.

2. Se não há histórico familiar, não preciso me preocupar

Mito. Embora o histórico familiar aumente o risco, a maioria dos casos de câncer de mama ocorre em mulheres sem antecedentes familiares. É importante que todas as mulheres realizem exames de rotina, independentemente do histórico familiar.

3. ódulos são sempre malignos

Mito. Nem todos os nódulos são cancerígenos. Na verdade, a maioria é benigna, mas apenas um profissional de saúde pode determinar com segurança a natureza do nódulo após exames específicos.

4. O autoexame deve ser feito diariamente

Mito. O ideal é realizar o autoexame uma vez por mês, sempre na mesma fase do ciclo menstrual, preferencialmente na semana após a menstruação. Essa frequência ajuda a identificar alterações sem causar alarme desnecessário.

5. Mulheres jovens não precisam se preocupar com o câncer de mama

Mito. O câncer de mama é mais comum em mulheres acima dos 40 anos, mas pode, sim, acometer mulheres mais jovens. Por isso, elas devem ficar atentas e manter o acompanhamento médico regular.

6. Se eu fizer exames regularmente, o autoexame é dispensável

Mito. O autoexame não substitui a mamografia ou outros exames, mas é um complemento útil que pode ajudar a identificar alterações entre consultas. Quanto mais cedo as mudanças forem notadas, melhor.

7. O autoexame é fácil e não precisa de orientação

Mito. Aprender a fazer o autoexame corretamente com a orientação de um profissional é essencial. É importante entender como cada mama se comporta para identificar algo fora do habitual.

8. Dor nos seios indica câncer

Mito. A dor nos seios nem sempre é sinal de câncer de mama e pode estar relacionada a diversas condições, como alterações hormonais ou infecções. No entanto, qualquer incômodo persistente deve ser investigado por um médico.

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Osteoporose é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em idosos

23 de outubro de 2024

A osteoporose é uma doença crônica caracterizada pela perda progressiva de densidade óssea, tornando os ossos frágeis e mais suscetíveis a fraturas. Com o envelhecimento da população mundial, a doença se tornou uma das principais causas de morbidade e mortalidade entre os idosos. No Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que aproximadamente 10 milhões […]

Osteoporose é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em idosos

A osteoporose é uma doença crônica caracterizada pela perda progressiva de densidade óssea, tornando os ossos frágeis e mais suscetíveis a fraturas. Com o envelhecimento da população mundial, a doença se tornou uma das principais causas de morbidade e mortalidade entre os idosos. No Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que aproximadamente 10 milhões de pessoas sofrem de osteoporose, com maior prevalência entre mulheres após a menopausa. Estima-se que 50% das mulheres e 20% dos homens com 50 anos ou mais sofrerão uma fratura osteoporótica em algum momento da vida.

As fraturas osteoporóticas, especialmente as de quadril, coluna vertebral e punho, podem gerar complicações graves, como dor crônica, perda da mobilidade, deformidades e até morte. No Brasil, a fratura de fêmur é uma das mais prevalentes entre os idosos. Um estudo realizado no Rio de Janeiro mostrou que, após uma fratura de fêmur, a mortalidade em três meses chega a 23,6%, e até 20% dos pacientes morrem no primeiro ano após o incidente. Nos Estados Unidos, a taxa de mortalidade hospitalar após fratura de quadril é de aproximadamente 5%, e 12% dos pacientes morrem nos três meses subsequentes à fratura.

Fatores de risco e causas

A osteoporose pode ser causada por uma variedade de fatores, que incluem tanto aspectos genéticos quanto ambientais e comportamentais. Entre os principais fatores de risco estão a deficiência de cálcio e vitamina D, sedentarismo, menopausa precoce, uso prolongado de certos medicamentos (como corticóides), doenças endócrinas (como diabetes e hiperparatireoidismo) e o consumo excessivo de álcool e tabaco.

Além disso, outras condições de saúde, como artrite reumatoide, insuficiência renal e talassemia, também podem aumentar o risco de desenvolvimento da osteoporose. A perda óssea é silenciosa e assintomática até que uma fratura ocorra, o que torna a prevenção e o diagnóstico precoce fundamentais para reduzir a morbidade associada à doença.

A osteoporose afeta desproporcionalmente as mulheres, especialmente após a menopausa, devido à queda na produção de estrogênio, hormônio que contribui para a manutenção da densidade óssea. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 30% a 50% das mulheres acima dos 50 anos podem apresentar osteoporose em algum grau. Já entre os homens, a doença tende a se manifestar mais tardiamente, mas também representa um risco significativo de fraturas e complicações graves.

O impacto das fraturas osteoporóticas vai além das complicações físicas. Elas representam um importante fator de perda de independência funcional entre os idosos, além de estarem associadas a uma piora significativa na qualidade de vida. Pacientes com fratura de quadril, por exemplo, muitas vezes necessitam de hospitalização prolongada e, em muitos casos, não recuperam a mobilidade prévia, precisando de assistência para atividades diárias. Isso aumenta a sobrecarga para os sistemas de saúde e para as famílias, que muitas vezes precisam prover cuidados contínuos.

Prevenção e tratamento

A prevenção da osteoporose começa com a adoção de hábitos saudáveis ao longo da vida. O consumo adequado de cálcio e vitamina D, a prática regular de exercícios físicos e a exposição moderada ao sol são medidas simples que podem contribuir significativamente para a saúde óssea. A prática de exercícios de impacto moderado, como caminhadas e musculação, estimula a formação óssea e ajuda a manter a densidade óssea em níveis saudáveis.

Em indivíduos com risco elevado de osteoporose, o uso de medicamentos pode ser indicado para prevenir a perda óssea. Esses medicamentos, como os bifosfonatos, ajudam a retardar a reabsorção óssea, preservando a densidade mineral. Além disso, mulheres na pós-menopausa podem se beneficiar de terapias hormonais, que ajudam a compensar a perda de estrogênio e sua relação com a diminuição da densidade óssea.

Segundo o Ministério da Saúde, a densitometria óssea é o exame mais utilizado para o diagnóstico da osteoporose, sendo recomendado especialmente para mulheres acima de 65 anos e homens a partir de 70. No entanto, o exame pode ser realizado em idades mais jovens para aqueles que apresentam fatores de risco, como histórico familiar de osteoporose ou fraturas por fragilidade, uso crônico de corticoides, doenças reumáticas e autoimunes, pacientes pós-cirurgia bariátrica e portadores de doença celíaca (principalmente em crianças).

 

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Alimentação e recuperação do Câncer de Mama: o papel da nutrição no processo de cura

21 de outubro de 2024

O câncer de mama é uma das neoplasias mais comuns entre as mulheres em todo o mundo. Apesar dos avanços nas terapias médicas, a recuperação completa envolve uma abordagem multidisciplinar, onde a alimentação tem ganhado destaque. Diversos estudos sugerem que uma dieta equilibrada pode não apenas ajudar a combater os efeitos colaterais dos tratamentos, mas […]

Alimentação e recuperação do Câncer de Mama: o papel da nutrição no processo de cura

O câncer de mama é uma das neoplasias mais comuns entre as mulheres em todo o mundo. Apesar dos avanços nas terapias médicas, a recuperação completa envolve uma abordagem multidisciplinar, onde a alimentação tem ganhado destaque. Diversos estudos sugerem que uma dieta equilibrada pode não apenas ajudar a combater os efeitos colaterais dos tratamentos, mas também auxiliar na recuperação, melhorar a qualidade de vida e até reduzir o risco de recorrência do câncer.

O impacto da alimentação na recuperação

Durante o tratamento do câncer de mama, especialmente em fases como quimioterapia, radioterapia e cirurgia, o corpo da paciente passa por uma série de desafios que afetam a imunidade, o metabolismo e o bem-estar geral. A alimentação adequada surge como uma aliada importante para suprir as demandas nutricionais do organismo, contribuir para a manutenção de um peso saudável e auxiliar na reparação dos tecidos danificados.

De acordo com a Sociedade Americana de Câncer, pacientes que mantêm uma alimentação rica em frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais apresentam uma recuperação mais rápida e uma melhor resposta imunológica ao tratamento. Além disso, a nutrição pode ajudar a mitigar os efeitos colaterais dos tratamentos, como náuseas, fadiga e perda de apetite, que afetam diretamente a ingestão calórica e de nutrientes.

Alimentos que promovem a recuperação

Um dos focos principais para pacientes em recuperação do câncer de mama é manter uma dieta rica em nutrientes essenciais. Proteínas magras, como as encontradas em peixes, frango e leguminosas, são fundamentais para a regeneração celular e o fortalecimento do sistema imunológico. Já os alimentos ricos em fibras, como grãos integrais, legumes e frutas, ajudam no funcionamento adequado do intestino, o que pode ser comprometido durante o tratamento.

Estudos publicados no Journal of Clinical Oncology revelam que mulheres que consomem uma quantidade significativa de alimentos de origem vegetal, como frutas, verduras e cereais integrais, têm um risco 21% menor de recorrência do câncer de mama comparadas a mulheres que seguem uma dieta rica em alimentos ultraprocessados e pobres em fibras.

Além disso, as gorduras saudáveis, como as presentes no azeite de oliva, abacate e oleaginosas, têm propriedades anti-inflamatórias que são benéficas para o corpo em processo de cura. Essas gorduras também contribuem para o controle dos níveis de colesterol e auxiliam na proteção cardiovascular, outro fator de risco relevante em pacientes que enfrentaram o câncer de mama.

Dieta mediterrânea como aliada

Entre os padrões alimentares que têm mostrado resultados promissores está a dieta mediterrânea. Rica em frutas, vegetais, grãos integrais, peixes e azeite de oliva, essa dieta é associada a uma redução na inflamação e a um menor risco de recorrência do câncer.

Uma pesquisa da Harvard Medical School aponta que pacientes oncológicos que adotaram a dieta mediterrânea durante e após o tratamento apresentaram uma redução de 27% no risco de mortalidade por câncer de mama em comparação com aquelas que seguiam uma dieta rica em alimentos processados e gorduras saturadas.

Além disso, um estudo publicado no British Journal of Cancer sugere que pacientes que aderem à dieta mediterrânea têm uma menor probabilidade de desenvolver metástases, o que pode prolongar significativamente a sobrevida.

O papel dos fitonutrientes e antioxidantes

Os fitonutrientes, substâncias encontradas em alimentos de origem vegetal, têm um papel relevante na prevenção e recuperação do câncer. O consumo de frutas como maçã, uva, romã, e de vegetais como brócolis, couve e espinafre, oferece ao corpo compostos como os flavonoides e os polifenóis, que possuem ação antioxidante. Esses nutrientes ajudam a combater os radicais livres, que podem causar danos ao DNA celular, e têm potencial para reduzir o risco de recorrência do câncer de mama.

Um estudo conduzido pelo National Cancer Institute destacou que mulheres que consumiram uma maior quantidade de alimentos ricos em flavonoides apresentaram uma redução de 25% no risco de recorrência do câncer de mama. O estudo também indicou que esses compostos ajudam a diminuir os níveis de inflamação no organismo, o que pode ser fundamental para o processo de recuperação.

Além disso, alimentos ricos em carotenóides, como cenoura, abóbora e batata-doce, fornecem uma boa quantidade de vitamina A, essencial para a saúde do sistema imunológico e regeneração de tecidos. A vitamina C, presente em frutas cítricas, pimentões e kiwi, também desempenha um papel de destaque na produção de colágeno, importante para a cicatrização após cirurgias.

Evitar alimentos ultraprocessados e açúcar refinado

Se por um lado determinados alimentos podem contribuir para a recuperação, por outro, é importante evitar aqueles que podem prejudicar o processo. Alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras trans, açúcar refinado e aditivos químicos, podem promover inflamação no corpo e dificultar a recuperação. Estudos também apontam que o consumo excessivo de açúcar pode estar associado ao aumento do risco de desenvolvimento de tumores, devido ao seu impacto negativo nos níveis de insulina e no metabolismo celular.

Uma pesquisa publicada no Journal of the National Cancer Institute revelou que o consumo regular de alimentos ricos em açúcares refinados aumenta em 30% o risco de recorrência do câncer de mama em mulheres que já passaram pelo tratamento. Além disso, o estudo sugere que a alta ingestão de alimentos processados está associada a um maior risco de inflamação crônica, um fator que pode agravar as condições de saúde de pacientes oncológicos.

A importância da hidratação

A hidratação é outro ponto essencial durante a recuperação do câncer de mama. Beber água regularmente ajuda a manter o corpo em equilíbrio, facilita a digestão e a absorção de nutrientes, além de auxiliar na eliminação de toxinas. O consumo adequado de líquidos também contribui para o melhor funcionamento dos rins, que podem ser sobrecarregados durante o tratamento quimioterápico.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), pacientes que se mantêm bem hidratados durante o tratamento apresentam uma recuperação mais eficiente, além de uma melhor tolerância aos efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia.

 

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Tudo sobre higiene das mãos: a primeira linha de defesa contra doenças

17 de outubro de 2024

A higiene das mãos, frequentemente subestimada, é uma prática simples, mas essencial, para a prevenção de doenças e infecções. No contexto atual, onde surtos de doenças infecciosas, como a COVID-19, trouxeram atenção global à importância da higiene, o ato de lavar as mãos adequadamente tornou-se um dos hábitos mais recomendados por especialistas em saúde. Apesar […]

Tudo sobre higiene das mãos: a primeira linha de defesa contra doenças

A higiene das mãos, frequentemente subestimada, é uma prática simples, mas essencial, para a prevenção de doenças e infecções. No contexto atual, onde surtos de doenças infecciosas, como a COVID-19, trouxeram atenção global à importância da higiene, o ato de lavar as mãos adequadamente tornou-se um dos hábitos mais recomendados por especialistas em saúde. Apesar disso, estudos indicam que grande parte da população ainda não realiza essa prática de maneira correta ou com a frequência necessária.

Nossas mãos estão em constante contato com superfícies e objetos contaminados, onde vírus, bactérias e outros microrganismos patogênicos podem estar presentes. Ao tocarmos nosso rosto, alimentos ou outras pessoas, há uma grande probabilidade de transmissão dessas partículas, causando doenças respiratórias, gastrointestinais e até infecções hospitalares. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que lavar as mãos com água e sabão pode reduzir em até 40% a transmissão de diarreias e em 23% a de doenças respiratórias.

Além disso, em ambientes como hospitais, a higienização das mãos é considerada a medida mais eficaz na prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde. Em 2021, a OMS estimou que 1 em cada 10 pacientes hospitalizados em países em desenvolvimento contrai uma infecção durante o tratamento, sendo que muitas delas poderiam ser evitadas com a simples lavagem das mãos.

Quando devemos lavar as mãos?

Segundo as diretrizes de órgãos de saúde como o Ministério da Saúde e a OMS, a lavagem das mãos é crucial em diversos momentos do dia a dia. É fundamental antes de preparar alimentos, após utilizar o banheiro, ao espirrar ou tossir, após tocar em superfícies públicas e antes de comer. Para profissionais da saúde, a higienização é mandatória antes e após o contato com cada paciente, prevenindo a propagação de infecções nos ambientes hospitalares.

O cenário pandêmico intensificou a conscientização sobre a necessidade da higiene frequente das mãos, e a adoção de álcool em gel como alternativa para situações onde o acesso a água e sabão é restrito também cresceu exponencialmente.

Como lavar as mãos de forma correta?

Embora lavar as mãos pareça uma prática comum, muitas pessoas não a fazem da maneira adequada. O processo deve durar, no mínimo, 20 segundos, segundo a OMS, e incluir todos os aspectos da mão, incluindo palmas, dorso, dedos, unhas e punhos. O uso de água corrente e sabão é a primeira escolha, mas, em casos onde não esteja disponível, o álcool em gel 70% é uma boa alternativa.

A técnica ideal envolve cinco passos básicos:

  1. Molhar as mãos com água corrente.
  2. Aplicar quantidade suficiente de sabão.
  3. Esfregar todas as partes das mãos, incluindo os espaços entre os dedos e as unhas.
  4. Enxaguar com água corrente.
  5. Secar as mãos com uma toalha limpa ou papel descartável.

Pesquisas mostram que, ao realizar esse procedimento de maneira correta, o risco de transmissão de infecções é significativamente reduzido.

Mitos sobre a higiene das mãos

Ainda que a importância da higiene das mãos seja amplamente divulgada, existem mitos que podem interferir na sua correta execução. Um deles é que lavar as mãos apenas com água é suficiente. Isso é um equívoco, pois a água por si só não remove completamente as partículas de sujeira e microrganismos. O uso de sabão é fundamental para desintegrar gorduras e substâncias que abrigam patógenos.

Outro mito comum é o de que o álcool em gel é mais eficaz do que o sabão. Embora o álcool em gel seja uma excelente alternativa, ele não substitui a lavagem tradicional quando as mãos estão visivelmente sujas. Além disso, o álcool em gel é menos eficaz em remover alguns tipos de sujeira e agentes biológicos, como certos parasitas e substâncias químicas.

 

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Câncer de Mama: um guia para identificação dos sintomas

15 de outubro de 2024

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e também no Brasil, correspondendo a cerca de 30% dos novos casos de câncer a cada ano. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), somente em 2023, mais de 70 mil novos casos foram diagnosticados no Brasil. […]

Câncer de Mama: um guia para identificação dos sintomas

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e também no Brasil, correspondendo a cerca de 30% dos novos casos de câncer a cada ano. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), somente em 2023, mais de 70 mil novos casos foram diagnosticados no Brasil. No entanto, quando detectado em estágios iniciais, as chances de tratamento eficaz e cura são significativamente maiores. Por isso, é crucial que todas as pessoas, especialmente as mulheres, conheçam os sintomas e sinais de alerta relacionados a esse tipo de câncer.

Neste guia, explicaremos os principais sintomas do câncer de mama, as formas de autoexame, e a importância de consultas regulares com profissionais de saúde, além de destacar o papel das campanhas de conscientização, como o Outubro Rosa, na promoção do diagnóstico precoce.

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama ocorre quando as células da mama começam a crescer descontroladamente, formando tumores malignos. Esses tumores podem ser palpáveis e, em alguns casos, detectados apenas por exames de imagem, como mamografias. Existem diferentes tipos de câncer de mama, incluindo os invasivos, que se espalham para outras partes do corpo, e os não invasivos, que permanecem confinados aos ductos ou lobos da mama.

Embora a maior parte dos casos ocorra em mulheres, é importante ressaltar que homens também podem desenvolver câncer de mama, embora seja muito mais raro.

Principais sintomas do câncer de mama

Conhecer os sintomas do câncer de mama pode salvar vidas. Embora o diagnóstico definitivo só possa ser feito por meio de exames e avaliação médica, prestar atenção às alterações nas mamas é um passo essencial para a detecção precoce.

1. Nódulo ou caroço na mama

O sintoma mais comum do câncer de mama é o aparecimento de um nódulo ou caroço na mama ou na região da axila. Esses nódulos geralmente não causam dor e têm uma consistência firme, diferente do tecido mamário ao redor. Nem todos os nódulos são cancerosos, mas qualquer alteração nessa área deve ser avaliada por um médico.

2. Alterações no tamanho ou formato da mama

Mudanças no tamanho, no formato ou na aparência de uma das mamas podem ser sinais de alerta. Muitas vezes, essas alterações são percebidas como assimetrias repentinas entre as duas mamas ou inchaços não relacionados ao ciclo menstrual.

3. Dores ou sensibilidade

Embora a maioria dos cânceres de mama não cause dor, algumas mulheres podem relatar desconforto persistente ou dor localizada em uma área específica da mama. No entanto, a dor nas mamas também pode ser causada por alterações hormonais e nem sempre indica câncer.

4. Alterações na pele da mama

Qualquer alteração na pele das mamas, como vermelhidão, ondulações ou o surgimento de uma textura semelhante à casca de laranja, deve ser investigada. Essas mudanças podem indicar que há algo errado no tecido mamário.

5. Alterações no mamilo

Mudanças no mamilo também podem ser um sintoma do câncer de mama. Isso inclui retração (quando o mamilo parece estar “puxado” para dentro), secreção anormal (especialmente com sangue), ou alterações na cor e na sensibilidade do mamilo.

6. Inchaço nos linfonodos

O câncer de mama pode causar inchaço nos linfonodos (gânglios linfáticos) localizados nas axilas ou acima da clavícula. O aumento desses gânglios pode ser percebido como um caroço ou nódulo e pode ocorrer antes mesmo de um tumor na mama ser detectado.

A importância do autoexame

Embora o autoexame das mamas não substitua exames clínicos, ele é uma ferramenta importante para a detecção precoce de anormalidades. O autoexame deve ser realizado uma vez por mês, de preferência uma semana após o término do ciclo menstrual, quando as mamas estão menos sensíveis. Durante o autoexame, a mulher deve estar atenta a qualquer mudança no tamanho, formato, textura ou presença de nódulos. Se algo suspeito for encontrado, é recomendável agendar uma consulta com um mastologista ou ginecologista para avaliação mais detalhada.

Exames de imagem: quando e como fazer

A detecção precoce do câncer de mama também passa pelos exames de imagem, principalmente a mamografia, que é recomendada para mulheres a partir dos 40 anos, uma vez ao ano ou conforme indicação médica. Para mulheres com histórico familiar de câncer de mama, os exames podem ser indicados ainda mais cedo. Outros exames, como ultrassonografia mamária e ressonância magnética, podem ser solicitados para complementar o diagnóstico, especialmente em mulheres com mamas densas.

É fundamental que o rastreamento do câncer de mama seja feito de forma regular, mesmo na ausência de sintomas. Estudos indicam que a mamografia pode reduzir a mortalidade em até 20%, pois detecta tumores muito pequenos, ainda não palpáveis.

Fatores de risco

Existem diversos fatores de risco que podem aumentar as chances de desenvolver câncer de mama, incluindo:

  • Histórico familiar: mulheres com parentes próximos (mãe, irmã, avó) que tiveram câncer de mama têm maior risco.
  • Idade: o risco aumenta com a idade, sendo a maioria dos casos diagnosticados após os 50 anos.
  • Obesidade e sedentarismo: o estilo de vida pode impactar diretamente o risco de câncer.
  • Uso de hormônios: a terapia de reposição hormonal pode aumentar o risco, principalmente se for prolongada.

 

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Dia das Crianças saudável: dicas de alimentação e atividades para celebrar com os pequeno

9 de outubro de 2024

O Dia das Crianças é uma data especial que celebra a infância e a alegria de ser criança. No entanto, é fundamental que a comemoração também promova hábitos saudáveis, garantindo que os pequenos se divirtam enquanto cuidam de sua saúde. Confira algumas dicas de alimentação e atividades que ajudam a tornar este dia não apenas […]

Dia das Crianças saudável: dicas de alimentação e atividades para celebrar com os pequeno

O Dia das Crianças é uma data especial que celebra a infância e a alegria de ser criança. No entanto, é fundamental que a comemoração também promova hábitos saudáveis, garantindo que os pequenos se divirtam enquanto cuidam de sua saúde.

Confira algumas dicas de alimentação e atividades que ajudam a tornar este dia não apenas festivo, mas também nutritivo e ativo.

Alimentação saudável

  1. Priorize alimentos naturais: em vez de optar por guloseimas industrializadas, como balas e refrigerantes, priorize alimentos naturais. Frutas frescas, como maçãs, bananas e morangos, podem ser transformadas em deliciosas sobremesas ou lanches. Uma ideia divertida é criar espetinhos de frutas coloridos, que atraem a atenção das crianças e são uma ótima forma de incentivar o consumo de vitaminas e minerais.
  1. Ofereça snacks saudáveis: prepare snacks saudáveis que sejam saborosos e nutritivos. Opções como pipoca airada, palitinhos de cenoura ou pepino com hummus, e mix de castanhas são alternativas que fazem sucesso e mantêm as crianças energizadas para as brincadeiras.
  1. Preparem juntos: envolver as crianças no preparo das refeições pode ser uma atividade divertida e educativa. Experimentos na cozinha, como fazer um sanduíche criativo ou preparar uma salada colorida, ajudam as crianças a entenderem a importância de uma alimentação saudável e a desenvolverem habilidades culinárias.
  1. Bebidas saudáveis: evite refrigerantes e sucos artificiais. Em vez disso, ofereça água saborizada com frutas ou chás gelados sem açúcar. Essas opções são refrescantes e ajudam a manter as crianças hidratadas ao longo do dia.
  1. Lanches interativos: crie lanches interativos que estimulem a criatividade, como montagens de pizzas com base de abobrinha ou mini wraps com legumes e proteínas. Essas atividades incentivam as crianças a experimentar novos sabores e texturas.

Atividades físicas e recreativas

  1. Brincadeiras ao ar livre: aproveitar o espaço ao ar livre é uma excelente maneira de promover atividades físicas. Organizar jogos como caça ao tesouro, corrida de sacos ou pique-pega não só proporciona exercício, mas também fortalece laços entre as crianças.
  1. Oficina de artesanato: a criatividade é uma forma de expressão que também contribui para o desenvolvimento das crianças. Organize uma oficina de artesanato com materiais recicláveis, onde elas possam criar brinquedos ou decorações para o Dia das Crianças. Além de divertido, o artesanato estimula a coordenação motora e a imaginação.
  1. Aventuras na natureza: se possível, planeje um passeio em um parque ou reserva natural. Caminhadas, trilhas e piqueniques em meio à natureza são ótimas formas de estimular o contato com o meio ambiente, promovendo a saúde física e mental das crianças.
  1. Atividades em grupo: jogos em grupo, como futebol, vôlei ou até mesmo danças coletivas, são ótimas oportunidades para as crianças se exercitarem enquanto socializam. Essas atividades promovem não apenas a saúde física, mas também o desenvolvimento de habilidades sociais.
  1. Momento de relaxamento: após um dia cheio de brincadeiras, é importante reservar um tempo para relaxar. Atividades como yoga ou meditação para crianças podem ajudar a acalmar e centrar a mente, promovendo uma saúde emocional equilibrada.

Celebrar o Dia das Crianças de forma saudável não significa abrir mão da diversão. Ao priorizar uma alimentação equilibrada e atividades físicas, é possível criar um ambiente festivo que promova o bem-estar e a saúde das crianças. Com um pouco de criatividade e planejamento, este dia pode se transformar em uma experiência memorável e educativa, que plantará as sementes para hábitos saudáveis no futuro. Comemorar a infância de maneira consciente é um presente que as crianças levarão consigo por toda a vida.

 

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Aumentam os casos de câncer de mama em mulheres jovens

7 de outubro de 2024

Nos últimos anos, os casos de câncer de mama em mulheres mais jovens têm apresentado um crescimento alarmante. Um estudo publicado no início de 2024 no JAMA Network Open revelou um aumento da doença em pessoas com menos de 50 anos, especialmente na faixa etária de 30 a 39 anos, nos Estados Unidos. Esse fenômeno […]

Aumentam os casos de câncer de mama em mulheres jovens

Nos últimos anos, os casos de câncer de mama em mulheres mais jovens têm apresentado um crescimento alarmante. Um estudo publicado no início de 2024 no JAMA Network Open revelou um aumento da doença em pessoas com menos de 50 anos, especialmente na faixa etária de 30 a 39 anos, nos Estados Unidos. Esse fenômeno também tem sido observado no Brasil, onde especialistas alertam sobre a tendência.

Pesquisadores identificam diversos fatores que podem estar contribuindo para esse aumento. O uso crescente de hormônios, tanto para contracepção quanto para fins estéticos, pode estar relacionado ao maior risco de câncer de mama. Além disso, as mulheres hoje em dia têm a menarca (primeira menstruação) mais precoce e, ao mesmo tempo, têm menos gestações e amamentações, o que pode aumentar a vulnerabilidade à doença.

O diagnóstico precoce é crucial para reduzir a mortalidade associada ao câncer de mama. Quando o tumor é detectado em estágios iniciais, as chances de tratamento bem-sucedido são significativamente maiores. O Ministério da Saúde recomenda a realização de mamografias a cada dois anos a partir dos 50 anos para o público geral e a partir dos 40 anos para aqueles com histórico familiar de câncer. Para mulheres mais jovens, a mamografia pode ser indicada se nódulos palpáveis forem identificados durante exames físicos, conforme a avaliação médica. O ultrassom das mamas também é uma ferramenta útil para a detecção da doença.

O tratamento do câncer de mama varia conforme o estadiamento da doença e o tipo de tumor. As opções podem incluir cirurgia e radioterapia para o tratamento local, além de quimioterapia, hormonioterapia e terapia-alvo para o tratamento sistêmico. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), diagnósticos em fase inicial aumentam as chances de um tratamento curativo, enquanto a presença de metástases torna o foco do tratamento em prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida da paciente.

Os sinais e sintomas que podem indicar câncer de mama incluem:

  • Retracções de pele e do mamilo.
  • Saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo.
  • Vermelhidão da pele da mama.
  • Pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço.
  • Inchaços nas mamas.
  • Dores na mama ou no mamilo.

Os principais fatores de risco para o câncer de mama, conforme o Inca, incluem:

  • Histórico familiar de câncer de mama, especialmente antes dos 50 anos.
  • Excesso de gordura corporal.
  • Menstruação precoce, antes dos 12 anos.
  • Não ter tido filhos.
  • Consumo de bebidas alcoólicas.
  • Menopausa após os 55 anos.
  • Exposição frequente a radiações ionizantes.
  • Uso de contraceptivos hormonais.
  • Alterações genéticas, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
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