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Movimento é saúde: como vencer o sedentarismo?

10 de março de 2025

O sedentarismo é um dos grandes vilões da saúde contemporânea. Em um mundo cada vez mais digital e automatizado, onde o trabalho remoto, o uso excessivo de telas e a rotina atribulada afastam as pessoas do movimento, adotar um estilo de vida ativo se torna um verdadeiro desafio. Apesar das evidências científicas que comprovam os […]

Movimento é saúde: como vencer o sedentarismo?

O sedentarismo é um dos grandes vilões da saúde contemporânea. Em um mundo cada vez mais digital e automatizado, onde o trabalho remoto, o uso excessivo de telas e a rotina atribulada afastam as pessoas do movimento, adotar um estilo de vida ativo se torna um verdadeiro desafio. Apesar das evidências científicas que comprovam os benefícios da atividade física, milhões de brasileiros ainda não conseguem inserir o exercício na rotina.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a inatividade física está entre os principais fatores de risco para doenças crônicas como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. No Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que cerca de 47% da população adulta não pratica a quantidade mínima recomendada de exercícios, que é de 150 minutos semanais de atividade moderada ou 75 minutos de atividade intensa.

Por que é tão difícil sair do sedentarismo?

A falta de tempo é uma das desculpas mais comuns entre aqueles que não se exercitam. Com jornadas de trabalho longas e compromissos pessoais, muitas pessoas acreditam que precisam de horas livres para se dedicar ao exercício físico, o que não é verdade. Além disso, o desinteresse e a falta de hábito contribuem para a inércia, já que muitas vezes o primeiro passo parece o mais difícil.

Outro fator relevante é o cansaço mental. O estresse do dia a dia e o uso excessivo de telas levam a uma fadiga mental que desmotiva qualquer esforço físico. Há ainda o impacto psicológico: quem está há muito tempo parado pode sentir insegurança ou medo de não conseguir acompanhar o ritmo de uma atividade.

A importância do movimento para a saúde

Os benefícios da atividade física vão muito além da estética. Exercícios regulares ajudam a melhorar a circulação sanguínea, fortalecem músculos e articulações, reduzem o risco de doenças cardíacas e promovem o bem-estar mental. Movimentar-se libera endorfinas, os hormônios do prazer, que ajudam a combater a ansiedade e a depressão, além de melhorar a qualidade do sono e a disposição para o dia a dia.

Estudos mostram que até mesmo pequenas mudanças na rotina fazem diferença. Substituir o elevador pela escada, caminhar mais ao longo do dia e reduzir o tempo sentado são ações que já contribuem para melhorar a saúde e quebrar o ciclo do sedentarismo.

Dicas para sair do sedentarismo

Para quem quer começar a se movimentar, mas sente dificuldade, a chave está em pequenas adaptações no cotidiano.

  • Escolha uma atividade prazerosa: se a ideia de ir à academia não agrada, vale tentar caminhadas ao ar livre, dança, ciclismo ou qualquer outra prática que traga satisfação.
  • Comece aos poucos: não é necessário iniciar com treinos intensos. O ideal é progredir gradativamente, respeitando os limites do corpo.
  • Inclua movimento na rotina: optar por deslocamentos ativos, como caminhar para pequenas distâncias ou pedalar ao invés de usar o carro, é uma boa alternativa.
  • Estabeleça metas realistas: pequenos desafios, como 10 minutos de atividade diária no início, ajudam a criar consistência e evitam frustrações.
  • Busque companhia: praticar exercícios com amigos ou familiares pode tornar a experiência mais leve e motivadora.
  • Use a tecnologia a seu favor: aplicativos e relógios inteligentes podem ajudar a monitorar o progresso e incentivar a continuidade.

Sair do sedentarismo é um processo gradual, mas necessário. A adoção de um estilo de vida ativo não só previne doenças, como também melhora a qualidade de vida e a longevidade. Pequenas mudanças podem levar a grandes transformações – e o momento certo para começar é agora.

 

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Proteja-se do Herpes Zoster: importância da vacinação após os 50 anos

7 de março de 2025

O Herpes Zoster, popularmente conhecido como “cobreiro”, é uma doença causada pela reativação do vírus varicela-zoster, o mesmo que provoca a catapora. Esse vírus permanece latente no organismo e pode ser reativado com o envelhecimento ou em situações de comprometimento do sistema imunológico. Para reduzir os riscos e complicações dessa infecção, a vacina contra o […]

Proteja-se do Herpes Zoster: importância da vacinação após os 50 anos

O Herpes Zoster, popularmente conhecido como “cobreiro”, é uma doença causada pela reativação do vírus varicela-zoster, o mesmo que provoca a catapora. Esse vírus permanece latente no organismo e pode ser reativado com o envelhecimento ou em situações de comprometimento do sistema imunológico. Para reduzir os riscos e complicações dessa infecção, a vacina contra o Herpes Zoster é altamente recomendada para adultos acima de 50 anos.

Por que a vacinação é essencial?

Com o avanço da idade, o sistema imunológico tende a perder eficiência, tornando os idosos mais vulneráveis à reativação do vírus. O Herpes Zoster pode causar dor intensa e prolongada, conhecida como neuralgia pós-herpética, que impacta significativamente a qualidade de vida do paciente.

Além da dor crônica, o Herpes Zoster pode levar a complicações graves, como infecções secundárias, problemas neurológicos e comprometimento ocular, podendo resultar em perda de visão. Diante desses riscos, a vacinação se torna a principal forma de prevenção.

Disponibilidade e eficácia da vacina

Atualmente, existem duas principais vacinas contra o Herpes Zoster: a Zostavax e a Shingrix. A Zostavax é uma vacina de vírus vivo atenuado, enquanto a Shingrix é uma vacina recombinante, mais recente e considerada mais eficaz, com taxas de proteção superiores a 90%. A Shingrix é aplicada em duas doses, com intervalo de dois a seis meses entre elas, sendo recomendada mesmo para aqueles que já tiveram a doença.

Estudos demonstram que a vacinação reduz drasticamente a incidência do Herpes Zoster e suas complicações, proporcionando uma proteção duradoura. Mesmo em casos onde a doença ocorre após a imunização, os sintomas costumam ser mais leves e menos prolongados.

Recomendações

A vacina contra o Herpes Zoster é indicada para adultos com mais de 50 anos, independentemente de histórico prévio de infecção. Também é altamente recomendada para pessoas com doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares, e para aqueles que possuem o sistema imunológico comprometido, desde que sob orientação médica.

A vacinação é uma estratégia eficaz para reduzir a carga da doença e suas complicações. Consultar um profissional de saúde para obter informações detalhadas e garantir a imunização é essencial para um envelhecimento mais saudável e com qualidade de vida.

 

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Saúde feminina: um cuidado que começa na infância

5 de março de 2025

O mês de março, marcado pelo Dia Internacional da Mulher, é uma oportunidade para refletir sobre os desafios enfrentados pelas mulheres em diversas áreas, incluindo a saúde. Muito se fala sobre os cuidados essenciais na fase adulta, mas a saúde da mulher começa muito antes: ainda na infância. Os primeiros anos de vida são determinantes […]

Saúde feminina: um cuidado que começa na infância

O mês de março, marcado pelo Dia Internacional da Mulher, é uma oportunidade para refletir sobre os desafios enfrentados pelas mulheres em diversas áreas, incluindo a saúde. Muito se fala sobre os cuidados essenciais na fase adulta, mas a saúde da mulher começa muito antes: ainda na infância. Os primeiros anos de vida são determinantes para o desenvolvimento físico e emocional, impactando diretamente o bem-estar ao longo da vida.

Nutrição e desenvolvimento saudável

Desde os primeiros meses, a alimentação desempenha um papel fundamental na construção da saúde feminina. A amamentação, recomendada como alimentação exclusiva até os seis meses de idade pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é o primeiro passo para fortalecer o sistema imunológico e garantir um crescimento saudável. Na medida em que a criança cresce, uma dieta equilibrada, rica em vitaminas, minerais e proteínas, torna-se essencial para evitar deficiências nutricionais que podem impactar o desenvolvimento ósseo, hormonal e metabólico.

Deficiências de ferro, por exemplo, são comuns entre meninas e podem levar à anemia, resultando em fadiga, dificuldades de aprendizado e baixa imunidade. Já o consumo inadequado de cálcio e vitamina D pode comprometer a saúde óssea, aumentando os riscos de osteoporose na fase adulta.

Educação para o autocuidado

A infância e a adolescência são períodos fundamentais para a construção de hábitos saudáveis que acompanharão as mulheres ao longo da vida. Ensinar desde cedo a importância da higiene íntima, da atividade física regular e da alimentação balanceada pode prevenir uma série de problemas futuros, como infecções ginecológicas e doenças cardiovasculares.

Além disso, é nessa fase que se deve iniciar o diálogo sobre temas como menstruação e saúde reprodutiva, garantindo que as meninas tenham informações corretas e confiáveis sobre seu próprio corpo. Esse conhecimento é essencial para que cresçam seguras, confiantes e capazes de tomar decisões informadas sobre sua saúde no futuro.

Vacinação e prevenção de doenças

Outro ponto de destaque para a saúde da mulher desde a infância é a vacinação. O imunizante contra o Papilomavírus Humano (HPV), por exemplo, deve ser administrado em meninas a partir dos nove anos, protegendo contra os tipos mais comuns do vírus, responsáveis por casos de câncer de colo do útero. Além disso, vacinas como a contra hepatite B, sarampo e caxumba desempenham um papel importante na prevenção de doenças que podem trazer complicações para a saúde feminina.

Saúde mental e autoestima

Os cuidados com a saúde da mulher não se restringem ao físico. A infância e a adolescência são períodos de intensa formação da identidade e da autoestima, e questões como padrões estéticos irreais, pressões sociais e desigualdade de gênero podem afetar significativamente a saúde mental das meninas.

Incentivar um ambiente acolhedor, que valorize a individualidade e fortaleça a autoconfiança, é essencial para prevenir transtornos como ansiedade e depressão. Além disso, é fundamental que as meninas tenham acesso a espaços seguros para expressar suas emoções e buscar apoio quando necessário.

 

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