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Água com gás: vilã ou aliada da saúde?

28 de março de 2025

A água com gás tem ganhado popularidade como uma alternativa refrescante às bebidas adoçadas e refrigerantes. No entanto, ainda existem muitas dúvidas sobre seus efeitos na saúde. Será que o consumo frequente pode trazer benefícios ou representa riscos? A água gaseificada é simplesmente água na qual foi dissolvido dióxido de carbono (CO2) sob pressão, criando […]

Água com gás: vilã ou aliada da saúde?

A água com gás tem ganhado popularidade como uma alternativa refrescante às bebidas adoçadas e refrigerantes. No entanto, ainda existem muitas dúvidas sobre seus efeitos na saúde. Será que o consumo frequente pode trazer benefícios ou representa riscos?

A água gaseificada é simplesmente água na qual foi dissolvido dióxido de carbono (CO2) sob pressão, criando as bolhas características. Esse processo pode ocorrer naturalmente em algumas fontes minerais ou ser adicionado artificialmente. Algumas versões também contêm minerais adicionados, como sódio, cálcio e magnésio, que podem influenciar seu sabor e composição nutricional.

Benefícios da água com gás

  • Hidratação eficiente: assim como a água comum, a água com gás contribui para a hidratação do organismo, ajudando no funcionamento adequado das células e órgãos.
  • Melhora da digestão: estudos sugerem que a água gaseificada pode estimular a produção de sucos digestivos, auxiliando na digestão e na redução da sensação de empachamento após as refeições.
  • Alternativa saudável a refrigerantes: sem açúcar, adoçantes artificiais ou calorias, a água com gás é uma opção para quem quer evitar bebidas ultraprocessadas sem abrir mão do prazer das bolhas.

Possíveis desvantagens

  • Desconforto digestivo: o dióxido de carbono presente na água com gás pode causar inchaço e gases em algumas pessoas, especialmente aquelas com síndrome do intestino irritável ou sensibilidade digestiva.
  • Erosão do esmalte dentário: apesar de ser menos ácida do que refrigerantes e sucos cítricos, a água com gás ainda possui uma leve acidez que, em consumo excessivo, pode contribuir para o desgaste do esmalte dos dentes. No entanto, quando consumida com moderação, esse efeito é mínimo.
  • Presença de sódio: algumas marcas adicionam sódio à água com gás, o que pode ser um ponto de atenção para pessoas que precisam controlar a ingestão desse mineral.

De maneira geral, a água com gás é segura e pode fazer parte de uma rotina equilibrada. Seus benefícios incluem a hidratação e a substituição de bebidas menos saudáveis. No entanto, para quem tem problemas digestivos ou preocupações com a saúde bucal, o consumo moderado é recomendado. Como sempre, manter uma alimentação variada e consultar um profissional de saúde são atitudes importantes para garantir um estilo de vida equilibrado.

 

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Creatina: como ela atua no corpo e nos músculos

26 de março de 2025

A creatina é um dos suplementos mais estudados e utilizados no mundo do esporte e da saúde. Naturalmente produzida pelo organismo a partir dos aminoácidos glicina, arginina e metionina, ela também pode ser obtida por meio da alimentação, principalmente em carnes e peixes. No entanto, muitas pessoas optam por suplementá-la para melhorar o desempenho físico […]

Creatina: como ela atua no corpo e nos músculos

A creatina é um dos suplementos mais estudados e utilizados no mundo do esporte e da saúde. Naturalmente produzida pelo organismo a partir dos aminoácidos glicina, arginina e metionina, ela também pode ser obtida por meio da alimentação, principalmente em carnes e peixes. No entanto, muitas pessoas optam por suplementá-la para melhorar o desempenho físico e otimizar o crescimento muscular. Mas como, de fato, ela age no corpo?

A principal função da creatina está ligada ao fornecimento de energia para as células, especialmente as musculares. No organismo, a creatina é armazenada em forma de fosfocreatina, que participa da ressíntese de ATP (adenosina trifosfato) — a principal fonte de energia para contrações musculares rápidas e intensas. Isso significa que, durante atividades de curta duração e alta intensidade, como levantamento de peso e sprints, a creatina atua como um verdadeiro “combustível”, retardando a fadiga e aumentando a força explosiva.

Efeitos da creatina nos músculos

  • Aumento de força e potência muscular

Estudos apontam que a suplementação de creatina pode aumentar a capacidade de geração de força muscular em até 20%, permitindo treinos mais intensos e produtivos.

  • Hiperidratação celular

A creatina favorece a retenção de líquidos dentro das células musculares, resultando em um aspecto de maior volume muscular. Esse efeito pode ser confundido com ganho de gordura ou inchaço, mas, na verdade, é um processo que contribui para o anabolismo (crescimento muscular).

  • Redução da fadiga muscular

Ao otimizar a ressíntese de ATP (trifosfato de adenosina), que é a principal fonte de energia para as células, a creatina reduz a percepção de fadiga, permitindo que os músculos suportem sessões de treinamento mais longas e intensas.

  • Estimula a síntese proteica

Indiretamente, a creatina pode estimular a síntese de proteínas musculares, promovendo um ambiente mais propício ao crescimento e à recuperação muscular.

Benefícios para a saúde geral

Embora seja amplamente conhecida pelo seu papel no desempenho atlético, a creatina também apresenta efeitos positivos na saúde geral. Estudos indicam que ela pode auxiliar na saúde cerebral, melhorando funções cognitivas e ajudando na prevenção de doenças neurodegenerativas. Além disso, pode ser benéfica para a saúde óssea e na recuperação de lesões.

Como usar a creatina de forma segura

A dosagem recomendada costuma variar entre 3 a 5 gramas diárias, podendo ser consumida a qualquer momento do dia, preferencialmente junto com carboidratos para otimizar sua absorção. Diferente do que alguns mitos sugerem, a creatina não sobrecarrega os rins ou causa câimbras em indivíduos saudáveis.

No entanto, como qualquer suplementação, é importante que seu uso seja feito sob orientação profissional para garantir os melhores resultados.

 

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Candidíase vaginal: o que você precisa saber sobre os sintomas e o tratamento

24 de março de 2025

A candidíase vaginal é uma infecção comum causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida, que normalmente vive de forma inofensiva na flora vaginal. Quando há um desequilíbrio no ambiente vaginal, esse fungo pode se multiplicar de forma descontrolada, causando a infecção. É importante reconhecer os sinais da candidíase vaginal e seguir os cuidados adequados após […]

Candidíase vaginal: o que você precisa saber sobre os sintomas e o tratamento

A candidíase vaginal é uma infecção comum causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida, que normalmente vive de forma inofensiva na flora vaginal. Quando há um desequilíbrio no ambiente vaginal, esse fungo pode se multiplicar de forma descontrolada, causando a infecção. É importante reconhecer os sinais da candidíase vaginal e seguir os cuidados adequados após o diagnóstico para evitar complicações e promover uma recuperação eficaz.

Principais sinais da candidíase vaginal

Os sintomas da candidíase vaginal podem variar de leve a moderada e geralmente incluem:

  • Coceira intensa na região vaginal e ao redor da vulva

A coceira é um dos sintomas mais comuns e pode ser bastante desconfortável. Ela ocorre devido à inflamação causada pela infecção fúngica.

  • Corrimento vaginal espesso e branco

O corrimento gerado pela candidíase é frequentemente comparado a queijo cottage, com uma textura grossa e esbranquiçada. Ele geralmente não tem um cheiro forte, mas pode causar desconforto.

  • Ardor e dor durante a micção

A dor ou ardência ao urinar pode ocorrer devido à irritação da região vaginal e uretral, causada pela infecção.

  • Dor durante as relações sexuais

A inflamação causada pela candidíase pode tornar a área vaginal mais sensível, resultando em dor ou desconforto durante a relação sexual.

  • Vermelhidão e inchaço da vulva

A área externa da genitália pode ficar avermelhada e inchada, indicando inflamação.

  • Sensação de desconforto geral na região vaginal

Muitas mulheres relatam um desconforto persistente, que pode ser mais pronunciado ao longo do dia, especialmente se a área ficar abafada ou não for mantida limpa e seca.

Causas e fatores de risco

A candidíase vaginal ocorre devido ao crescimento descontrolado do fungo Candida albicans, mas alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver a infecção:

  • Uso excessivo de antibióticos: eles podem alterar o equilíbrio da flora vaginal, matando bactérias benéficas que normalmente controlam o crescimento da Candida.
  • Gravidez: durante a gestação, as mudanças hormonais podem aumentar a probabilidade de infecção por Candida.
  • Sistema imunológico enfraquecido: mulheres com sistema imunológico comprometido, como aquelas com HIV/AIDS ou diabetes mal controlada, têm maior risco de desenvolver candidíase.
  • Uso de roupas apertadas ou sintéticas: roupas íntimas muito justas ou feitas de materiais sintéticos podem reter umidade e calor, criando um ambiente propício para o crescimento de fungos.
  • Higiene inadequada: o uso excessivo de duchas vaginais ou produtos de higiene íntima agressivos pode alterar o pH vaginal, favorecendo o crescimento do fungo.
  • Alterações hormonais: mudanças hormonais, como as que ocorrem durante o ciclo menstrual, a gravidez ou o uso de anticoncepcionais hormonais, podem aumentar a suscetibilidade à candidíase.

Cuidados após o diagnóstico

Após o diagnóstico da candidíase vaginal, geralmente realizado por meio de exame clínico e, se necessário, exames laboratoriais, é importante adotar algumas práticas para promover a cura da infecção e prevenir novas ocorrências.

  • Seguir o tratamento prescrito pelo médico

O tratamento da candidíase vaginal pode envolver medicamentos antifúngicos, como cremes, supositórios vaginais ou comprimidos orais. É fundamental seguir corretamente as orientações médicas e completar todo o curso do tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam antes.

  • Evitar relações sexuais durante o tratamento

A infecção pode ser transmitida para o parceiro, e o contato sexual pode piorar os sintomas. É recomendável evitar relações sexuais até que o tratamento esteja completo e os sintomas tenham desaparecido.

  • Usar roupas íntimas de algodão e evitar roupas apertadas

Roupas íntimas de algodão permitem que a região vaginal respire, reduzindo a umidade, que favorece o crescimento do fungo. Evite roupas íntimas de materiais sintéticos e justas, que podem causar irritação e criar um ambiente propício para o crescimento da Candida.

  • Manter a higiene íntima adequada

Lave a região vaginal com água e sabonetes neutros, evitando produtos que contenham fragrâncias fortes ou substâncias químicas que possam irritar a área. Não é recomendada a lavagem excessiva ou o uso de duchas vaginais, pois isso pode desequilibrar o pH vaginal e piorar a infecção.

  • Atenção à alimentação

Manter uma alimentação equilibrada e saudável pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico e reduzir a probabilidade de infecções recorrentes. Algumas pessoas optam por reduzir o consumo de alimentos ricos em açúcares, já que o fungo Candida se alimenta de carboidratos simples, mas sempre consulte um nutricionista antes de fazer mudanças significativas na dieta.

  • Tratamento do parceiro sexual

Caso o parceiro também apresente sintomas de candidíase, é importante que ele seja tratado para evitar reinfecções. Embora a candidíase não seja considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), o tratamento do parceiro pode ajudar a prevenir a transmissão.

Prevenção de infecções recorrentes

Após a infecção, algumas mulheres podem ser propensas a ter candidíase recorrente. Para prevenir novas infecções, é importante:

  • Evitar o uso de antibióticos de forma indiscriminada.
  • Manter a área vaginal seca e limpa.
  • Usar preservativos em todas as relações sexuais para reduzir o risco de transmissão ou reinfecção.
  • Evitar a automedicação: sempre busque orientação médica antes de usar medicamentos, para garantir que o tratamento seja o mais adequado.

 

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O que é a Síndrome de Down: mitos e verdades

21 de março de 2025

O Dia Mundial da Síndrome de Down, comemorado no dia 21 de março, é uma oportunidade de refletir sobre a inclusão, a conscientização e a importância de desmistificar o que significa viver com a condição. A Síndrome de Down é uma condição genética, mas ainda assim cercada por mitos e preconceitos. Com o objetivo de […]

O que é a Síndrome de Down: mitos e verdades

O Dia Mundial da Síndrome de Down, comemorado no dia 21 de março, é uma oportunidade de refletir sobre a inclusão, a conscientização e a importância de desmistificar o que significa viver com a condição. A Síndrome de Down é uma condição genética, mas ainda assim cercada por mitos e preconceitos. Com o objetivo de promover o entendimento e a aceitação, é fundamental conhecer a realidade de pessoas com síndrome de Down e separar os mitos das verdades.

O que é a Síndrome de Down?

A Síndrome de Down é uma condição genética causada por uma alteração no cromossomo 21. Na maioria das vezes, a síndrome ocorre devido a uma trissomia, ou seja, a presença de uma cópia extra deste cromossomo. Isso resulta em características físicas e de desenvolvimento típicas da condição, como um tom de pele mais claro, uma forma peculiar dos olhos e dificuldades de desenvolvimento cognitivo.

A condição não tem causa única, mas está mais frequentemente relacionada a fatores genéticos e, embora a idade materna avançada possa aumentar as chances de ocorrência, a síndrome pode afetar qualquer família. Vale ressaltar que a Síndrome de Down não define uma pessoa. Cada indivíduo com a condição é único, com características próprias, habilidades e potenciais.

Mitos sobre a Síndrome de Down

A desinformação e o preconceito sobre a Síndrome de Down são frequentes e podem limitar as oportunidades e a inclusão dessas pessoas. Aqui estão alguns dos principais mitos que precisam ser desfeitos:

Mito 1: Pessoas com Síndrome de Down têm problemas graves de saúde

É verdade que algumas pessoas com Síndrome de Down podem ter condições de saúde associadas, como problemas cardíacos, auditivos ou visuais. No entanto, muitas pessoas com a síndrome vivem com boa saúde e podem ter uma vida longa e plena. Com os cuidados médicos adequados e um acompanhamento regular, muitas das complicações podem ser tratadas, permitindo uma vida de qualidade.

Mito 2: Pessoas com Síndrome de Down não conseguem aprender

Esse é um dos mitos mais prejudiciais. Embora indivíduos com síndrome de Down possam ter desafios cognitivos, isso não significa que não sejam capazes de aprender. A maioria das pessoas com síndrome de Down é capaz de aprender a ler, escrever e realizar atividades cotidianas. A educação inclusiva, com o apoio de profissionais qualificados, pode fazer uma enorme diferença, permitindo que essas pessoas desenvolvam habilidades e se integrem mais facilmente à sociedade.

Mito 3: Todas as pessoas com Síndrome de Down são iguais

Cada pessoa é única, e isso é verdade também para aqueles com Síndrome de Down. Assim como qualquer pessoa, indivíduos com essa condição têm suas próprias personalidades, talentos e interesses. Embora existam características físicas comuns, suas habilidades, interesses e personalidades podem variar bastante.

Mito 4: Pessoas com Síndrome de Down não podem trabalhar

Ao contrário do que muitos acreditam, pessoas com Síndrome de Down podem, sim, trabalhar. A chave está no suporte adequado, adaptação do ambiente de trabalho e nas habilidades específicas de cada pessoa. Muitos conseguem empregos em diversas áreas, como atendimento ao público, trabalhos administrativos, ou até funções criativas, e se tornam contribuintes valiosos para a sociedade.

Mito 5: A Síndrome de Down é uma doença

A Síndrome de Down não é uma doença, mas sim uma condição genética. Ela não pode ser curada ou prevenida, mas também não deve ser encarada como uma sentença de sofrimento ou incapacidade. A condição está associada a características físicas e de desenvolvimento, mas não impede que uma pessoa tenha uma vida rica, com contribuições valiosas para sua família e comunidade.

Verdades sobre a Síndrome de Down

Agora que desmistificamos alguns mitos, é importante destacar algumas verdades essenciais sobre a Síndrome de Down.

Verdade 1: A inclusão é fundamental

A inclusão de pessoas com Síndrome de Down na sociedade, na escola e no trabalho é essencial para promover um mundo mais justo e igualitário. A convivência com a diversidade ajuda a quebrar barreiras, promover o respeito e criar oportunidades para que todos possam participar ativamente da sociedade.

Verdade 2: O potencial de uma pessoa com Síndrome de Down é ilimitado

Cada pessoa com Síndrome de Down tem habilidades e talentos próprios. A chave para seu desenvolvimento é o apoio adequado, como a educação inclusiva, terapias de apoio e encorajamento para que possam explorar suas paixões e alcançar seus objetivos. Não há limite para o que uma pessoa com Síndrome de Down pode alcançar, desde que tenha o suporte necessário.

Verdade 3: A Síndrome de Down não define uma pessoa

A síndrome é apenas uma das muitas características de um indivíduo. Assim como qualquer pessoa, aqueles com Síndrome de Down têm suas próprias histórias, sonhos e desejos. É fundamental reconhecer que, apesar da condição genética, cada pessoa é mais do que apenas um diagnóstico – são seres humanos complexos e multifacetados, com desejos e capacidades únicas.

Verdade 4: A aceitação e a conscientização promovem um mundo mais inclusivo

O conhecimento correto e a conscientização sobre a Síndrome de Down são essenciais para promover a inclusão. Ao educar a sociedade sobre o que significa viver com a condição, é possível combater preconceitos, estigmas e permitir que as pessoas com Síndrome de Down tenham as mesmas oportunidades que qualquer outra.

 

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Alimentação e hidratação: aliados da sua saúde renal

17 de março de 2025

Os rins são órgãos essenciais para a manutenção da saúde, responsáveis por filtrar toxinas, regular a pressão arterial e equilibrar os níveis de líquidos e sais minerais no organismo. No entanto, hábitos inadequados de alimentação e hidratação podem comprometer seu funcionamento, aumentando o risco de doenças renais. Para manter os rins saudáveis, é fundamental adotar […]

Alimentação e hidratação: aliados da sua saúde renal

Os rins são órgãos essenciais para a manutenção da saúde, responsáveis por filtrar toxinas, regular a pressão arterial e equilibrar os níveis de líquidos e sais minerais no organismo. No entanto, hábitos inadequados de alimentação e hidratação podem comprometer seu funcionamento, aumentando o risco de doenças renais. Para manter os rins saudáveis, é fundamental adotar uma dieta equilibrada e garantir a ingestão adequada de líquidos.

Hidratação: a chave para o bom funcionamento dos rins

A água é um dos principais aliados da saúde renal. Manter-se hidratado auxilia na eliminação de substâncias tóxicas pelo organismo e na prevenção de cálculos renais, popularmente conhecidos como pedras nos rins. Segundo especialistas, a quantidade ideal de água pode variar de acordo com fatores como idade, peso, nível de atividade física e clima. No geral, recomenda-se a ingestão de dois a três litros de água por dia.

Apesar da importância da hidratação, o consumo de líquidos deve ser equilibrado. Beber água em excesso pode sobrecarregar os rins, enquanto a ingestão insuficiente pode favorecer o acúmulo de toxinas e o desenvolvimento de infecções urinárias. Além disso, é importante evitar bebidas ricas em açúcares e sódio, como refrigerantes e sucos industrializados, que podem sobrecarregar o funcionamento renal.

Alimentação equilibrada: o que priorizar e o que evitar?

A alimentação desempenha um papel fundamental na proteção dos rins. Alimentos naturais, ricos em vitaminas e antioxidantes, ajudam a prevenir danos às células renais e contribuem para o equilíbrio do organismo. Confira algumas orientações nutricionais para manter a saúde renal:

Alimentos benéficos para os rins

  • Frutas e verduras: fontes de vitaminas e fibras, auxiliam na eliminação de toxinas e no equilíbrio do pH sanguíneo. Algumas das mais recomendadas incluem maçã, melancia, abobrinha e pepino.
  • Proteínas magras: peixes, frango e ovos são boas opções para fornecer proteínas sem sobrecarregar os rins.
  • Grãos integrais: alimentos como arroz integral, aveia e quinoa contribuem para o controle do açúcar no sangue, reduzindo o risco de diabetes, um dos principais fatores de risco para doenças renais.
  • Água de coco: hidrata e fornece eletrólitos essenciais, ajudando a manter o equilíbrio hídrico do organismo.

Alimentos que devem ser consumidos com moderação

  • Sal em excesso: o sódio em grandes quantidades pode elevar a pressão arterial e sobrecarregar os rins. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é um consumo diário de até 5 gramas de sal, o equivalente a uma colher de chá.
  • Proteína em excesso: embora essencial para o organismo, o consumo exagerado de carnes vermelhas e suplementos proteicos pode sobrecarregar os rins, especialmente em pessoas com predisposição a problemas renais.
  • Ultraprocessados: embutidos, fast food e alimentos industrializados contêm altos níveis de sódio, conservantes e gorduras prejudiciais à função renal.
  • Bebidas alcoólicas: o álcool pode desidratar o organismo e afetar a capacidade dos rins de filtrar substâncias tóxicas, aumentando o risco de insuficiência renal a longo prazo.

A importância da prevenção e dos exames regulares

Além de adotar uma alimentação equilibrada e manter-se hidratado, é fundamental realizar exames de rotina para avaliar a saúde dos rins. Testes simples, como a dosagem de creatinina no sangue e a análise da taxa de filtração glomerular (TFG), podem identificar precocemente possíveis disfunções renais.

Doenças renais muitas vezes se desenvolvem de forma silenciosa, sem sintomas evidentes nas fases iniciais. Por isso, pessoas com fatores de risco, como hipertensão, diabetes e histórico familiar de doenças renais, devem ter acompanhamento médico regular.

Com pequenas mudanças nos hábitos diários, é possível preservar a saúde dos rins e garantir uma melhor qualidade de vida. Afinal, quando se trata do funcionamento do organismo, a alimentação e a hidratação são sempre grandes aliadas.

 

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Impacto das redes sociais na irritabilidade: estudo sugere que uso excessivo pode aumentar a raiva

14 de março de 2025

Um estudo publicado na revista científica JAMA Network Open sugere que o uso frequente de redes sociais pode estar tornando as pessoas mais irritadas. A pesquisa, realizada nos Estados Unidos, analisou o comportamento de mais de 42 mil adultos e encontrou uma relação significativa entre a frequência de uso das plataformas digitais e o aumento […]

Impacto das redes sociais na irritabilidade: estudo sugere que uso excessivo pode aumentar a raiva

Um estudo publicado na revista científica JAMA Network Open sugere que o uso frequente de redes sociais pode estar tornando as pessoas mais irritadas. A pesquisa, realizada nos Estados Unidos, analisou o comportamento de mais de 42 mil adultos e encontrou uma relação significativa entre a frequência de uso das plataformas digitais e o aumento dos níveis de raiva e irritabilidade.

Quanto mais tempo online, maior a irritação

A equipe liderada por Roy Perlis, diretor do Centro de Saúde Quantitativa do Hospital Geral de Massachusetts, conduziu a pesquisa entre novembro de 2023 e janeiro de 2024. Os participantes responderam a um questionário sobre seus hábitos em redes sociais e seu estado emocional. Os resultados mostraram que usuários que acessam plataformas como Instagram, X (antigo Twitter), Facebook e TikTok várias vezes ao dia são mais propensos a se sentirem irritados, especialmente aqueles que publicam com frequência diária.

Especificamente, a pesquisa indicou que quem acessa redes sociais “mais de uma vez ao dia” teve um aumento médio de 1,43 pontos na escala de irritabilidade, enquanto aqueles que as utilizam “a maior parte do dia” apresentaram um acréscimo de 3,37 pontos. O efeito foi mais evidente entre usuários ativos em X e TikTok.

Discussões online e a amplificação da raiva

Outro ponto observado foi que pessoas que frequentemente se envolvem em discussões nas redes sociais, independentemente da posição política, relataram níveis mais altos de irritação. Em contrapartida, aqueles que apenas acompanham notícias sem interagir com postagens apresentaram níveis mais baixos de raiva.

Especialistas apontam que as redes sociais podem amplificar sentimentos negativos já existentes na sociedade. O fenômeno do doomscrolling — o consumo excessivo de notícias negativas — também pode contribuir para o aumento da irritabilidade, além de estar relacionado a quadros de ansiedade e depressão.

Idade e saúde mental na equação

O estudo também revelou uma diferença geracional: pessoas com mais de 65 anos, que tendem a usar menos as redes sociais, apresentaram níveis mais baixos de irritabilidade. Isso sugere que a exposição excessiva a essas plataformas pode afetar a saúde mental de forma mais acentuada entre os jovens e adultos de meia-idade.

Uso consciente para preservar o bem-estar

Embora o estudo não comprove que as redes sociais sejam a causa direta da irritabilidade, ele reforça a necessidade de um uso equilibrado dessas plataformas. Especialistas recomendam limitar o tempo de exposição, evitar interações em discussões acaloradas e adotar práticas que favoreçam o bem-estar emocional.

Em um mundo cada vez mais digital, entender os efeitos do uso das redes sociais é essencial para manter a saúde mental e evitar que a conectividade se transforme em um gatilho para a irritação.

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Movimento é saúde: como vencer o sedentarismo?

10 de março de 2025

O sedentarismo é um dos grandes vilões da saúde contemporânea. Em um mundo cada vez mais digital e automatizado, onde o trabalho remoto, o uso excessivo de telas e a rotina atribulada afastam as pessoas do movimento, adotar um estilo de vida ativo se torna um verdadeiro desafio. Apesar das evidências científicas que comprovam os […]

Movimento é saúde: como vencer o sedentarismo?

O sedentarismo é um dos grandes vilões da saúde contemporânea. Em um mundo cada vez mais digital e automatizado, onde o trabalho remoto, o uso excessivo de telas e a rotina atribulada afastam as pessoas do movimento, adotar um estilo de vida ativo se torna um verdadeiro desafio. Apesar das evidências científicas que comprovam os benefícios da atividade física, milhões de brasileiros ainda não conseguem inserir o exercício na rotina.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a inatividade física está entre os principais fatores de risco para doenças crônicas como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. No Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que cerca de 47% da população adulta não pratica a quantidade mínima recomendada de exercícios, que é de 150 minutos semanais de atividade moderada ou 75 minutos de atividade intensa.

Por que é tão difícil sair do sedentarismo?

A falta de tempo é uma das desculpas mais comuns entre aqueles que não se exercitam. Com jornadas de trabalho longas e compromissos pessoais, muitas pessoas acreditam que precisam de horas livres para se dedicar ao exercício físico, o que não é verdade. Além disso, o desinteresse e a falta de hábito contribuem para a inércia, já que muitas vezes o primeiro passo parece o mais difícil.

Outro fator relevante é o cansaço mental. O estresse do dia a dia e o uso excessivo de telas levam a uma fadiga mental que desmotiva qualquer esforço físico. Há ainda o impacto psicológico: quem está há muito tempo parado pode sentir insegurança ou medo de não conseguir acompanhar o ritmo de uma atividade.

A importância do movimento para a saúde

Os benefícios da atividade física vão muito além da estética. Exercícios regulares ajudam a melhorar a circulação sanguínea, fortalecem músculos e articulações, reduzem o risco de doenças cardíacas e promovem o bem-estar mental. Movimentar-se libera endorfinas, os hormônios do prazer, que ajudam a combater a ansiedade e a depressão, além de melhorar a qualidade do sono e a disposição para o dia a dia.

Estudos mostram que até mesmo pequenas mudanças na rotina fazem diferença. Substituir o elevador pela escada, caminhar mais ao longo do dia e reduzir o tempo sentado são ações que já contribuem para melhorar a saúde e quebrar o ciclo do sedentarismo.

Dicas para sair do sedentarismo

Para quem quer começar a se movimentar, mas sente dificuldade, a chave está em pequenas adaptações no cotidiano.

  • Escolha uma atividade prazerosa: se a ideia de ir à academia não agrada, vale tentar caminhadas ao ar livre, dança, ciclismo ou qualquer outra prática que traga satisfação.
  • Comece aos poucos: não é necessário iniciar com treinos intensos. O ideal é progredir gradativamente, respeitando os limites do corpo.
  • Inclua movimento na rotina: optar por deslocamentos ativos, como caminhar para pequenas distâncias ou pedalar ao invés de usar o carro, é uma boa alternativa.
  • Estabeleça metas realistas: pequenos desafios, como 10 minutos de atividade diária no início, ajudam a criar consistência e evitam frustrações.
  • Busque companhia: praticar exercícios com amigos ou familiares pode tornar a experiência mais leve e motivadora.
  • Use a tecnologia a seu favor: aplicativos e relógios inteligentes podem ajudar a monitorar o progresso e incentivar a continuidade.

Sair do sedentarismo é um processo gradual, mas necessário. A adoção de um estilo de vida ativo não só previne doenças, como também melhora a qualidade de vida e a longevidade. Pequenas mudanças podem levar a grandes transformações – e o momento certo para começar é agora.

 

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Proteja-se do Herpes Zoster: importância da vacinação após os 50 anos

7 de março de 2025

O Herpes Zoster, popularmente conhecido como “cobreiro”, é uma doença causada pela reativação do vírus varicela-zoster, o mesmo que provoca a catapora. Esse vírus permanece latente no organismo e pode ser reativado com o envelhecimento ou em situações de comprometimento do sistema imunológico. Para reduzir os riscos e complicações dessa infecção, a vacina contra o […]

Proteja-se do Herpes Zoster: importância da vacinação após os 50 anos

O Herpes Zoster, popularmente conhecido como “cobreiro”, é uma doença causada pela reativação do vírus varicela-zoster, o mesmo que provoca a catapora. Esse vírus permanece latente no organismo e pode ser reativado com o envelhecimento ou em situações de comprometimento do sistema imunológico. Para reduzir os riscos e complicações dessa infecção, a vacina contra o Herpes Zoster é altamente recomendada para adultos acima de 50 anos.

Por que a vacinação é essencial?

Com o avanço da idade, o sistema imunológico tende a perder eficiência, tornando os idosos mais vulneráveis à reativação do vírus. O Herpes Zoster pode causar dor intensa e prolongada, conhecida como neuralgia pós-herpética, que impacta significativamente a qualidade de vida do paciente.

Além da dor crônica, o Herpes Zoster pode levar a complicações graves, como infecções secundárias, problemas neurológicos e comprometimento ocular, podendo resultar em perda de visão. Diante desses riscos, a vacinação se torna a principal forma de prevenção.

Disponibilidade e eficácia da vacina

Atualmente, existem duas principais vacinas contra o Herpes Zoster: a Zostavax e a Shingrix. A Zostavax é uma vacina de vírus vivo atenuado, enquanto a Shingrix é uma vacina recombinante, mais recente e considerada mais eficaz, com taxas de proteção superiores a 90%. A Shingrix é aplicada em duas doses, com intervalo de dois a seis meses entre elas, sendo recomendada mesmo para aqueles que já tiveram a doença.

Estudos demonstram que a vacinação reduz drasticamente a incidência do Herpes Zoster e suas complicações, proporcionando uma proteção duradoura. Mesmo em casos onde a doença ocorre após a imunização, os sintomas costumam ser mais leves e menos prolongados.

Recomendações

A vacina contra o Herpes Zoster é indicada para adultos com mais de 50 anos, independentemente de histórico prévio de infecção. Também é altamente recomendada para pessoas com doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares, e para aqueles que possuem o sistema imunológico comprometido, desde que sob orientação médica.

A vacinação é uma estratégia eficaz para reduzir a carga da doença e suas complicações. Consultar um profissional de saúde para obter informações detalhadas e garantir a imunização é essencial para um envelhecimento mais saudável e com qualidade de vida.

 

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Saúde feminina: um cuidado que começa na infância

5 de março de 2025

O mês de março, marcado pelo Dia Internacional da Mulher, é uma oportunidade para refletir sobre os desafios enfrentados pelas mulheres em diversas áreas, incluindo a saúde. Muito se fala sobre os cuidados essenciais na fase adulta, mas a saúde da mulher começa muito antes: ainda na infância. Os primeiros anos de vida são determinantes […]

Saúde feminina: um cuidado que começa na infância

O mês de março, marcado pelo Dia Internacional da Mulher, é uma oportunidade para refletir sobre os desafios enfrentados pelas mulheres em diversas áreas, incluindo a saúde. Muito se fala sobre os cuidados essenciais na fase adulta, mas a saúde da mulher começa muito antes: ainda na infância. Os primeiros anos de vida são determinantes para o desenvolvimento físico e emocional, impactando diretamente o bem-estar ao longo da vida.

Nutrição e desenvolvimento saudável

Desde os primeiros meses, a alimentação desempenha um papel fundamental na construção da saúde feminina. A amamentação, recomendada como alimentação exclusiva até os seis meses de idade pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é o primeiro passo para fortalecer o sistema imunológico e garantir um crescimento saudável. Na medida em que a criança cresce, uma dieta equilibrada, rica em vitaminas, minerais e proteínas, torna-se essencial para evitar deficiências nutricionais que podem impactar o desenvolvimento ósseo, hormonal e metabólico.

Deficiências de ferro, por exemplo, são comuns entre meninas e podem levar à anemia, resultando em fadiga, dificuldades de aprendizado e baixa imunidade. Já o consumo inadequado de cálcio e vitamina D pode comprometer a saúde óssea, aumentando os riscos de osteoporose na fase adulta.

Educação para o autocuidado

A infância e a adolescência são períodos fundamentais para a construção de hábitos saudáveis que acompanharão as mulheres ao longo da vida. Ensinar desde cedo a importância da higiene íntima, da atividade física regular e da alimentação balanceada pode prevenir uma série de problemas futuros, como infecções ginecológicas e doenças cardiovasculares.

Além disso, é nessa fase que se deve iniciar o diálogo sobre temas como menstruação e saúde reprodutiva, garantindo que as meninas tenham informações corretas e confiáveis sobre seu próprio corpo. Esse conhecimento é essencial para que cresçam seguras, confiantes e capazes de tomar decisões informadas sobre sua saúde no futuro.

Vacinação e prevenção de doenças

Outro ponto de destaque para a saúde da mulher desde a infância é a vacinação. O imunizante contra o Papilomavírus Humano (HPV), por exemplo, deve ser administrado em meninas a partir dos nove anos, protegendo contra os tipos mais comuns do vírus, responsáveis por casos de câncer de colo do útero. Além disso, vacinas como a contra hepatite B, sarampo e caxumba desempenham um papel importante na prevenção de doenças que podem trazer complicações para a saúde feminina.

Saúde mental e autoestima

Os cuidados com a saúde da mulher não se restringem ao físico. A infância e a adolescência são períodos de intensa formação da identidade e da autoestima, e questões como padrões estéticos irreais, pressões sociais e desigualdade de gênero podem afetar significativamente a saúde mental das meninas.

Incentivar um ambiente acolhedor, que valorize a individualidade e fortaleça a autoconfiança, é essencial para prevenir transtornos como ansiedade e depressão. Além disso, é fundamental que as meninas tenham acesso a espaços seguros para expressar suas emoções e buscar apoio quando necessário.

 

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