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Agosto dourado: descubra os 8 benefícios da amamentação para mães e bebês

31 de julho de 2024

Agosto Dourado é um mês dedicado à promoção e valorização do aleitamento materno no Brasil e em várias partes do mundo. Essa campanha tem o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre a importância do leite materno para a saúde e desenvolvimento das crianças, além de destacar os benefícios que a amamentação traz tanto para o […]

Agosto dourado: descubra os 8 benefícios da amamentação para mães e bebês

Agosto Dourado é um mês dedicado à promoção e valorização do aleitamento materno no Brasil e em várias partes do mundo. Essa campanha tem o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre a importância do leite materno para a saúde e desenvolvimento das crianças, além de destacar os benefícios que a amamentação traz tanto para o bebê quanto para a mãe.

A amamentação é um ato natural e essencial que proporciona uma série de vantagens. Conheça oito benefícios importantes que o aleitamento materno oferece para mãe e bebê. 

  1. Nutrição completa

O leite materno é a alimentação ideal para os bebês. Ele contém todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento nos primeiros seis meses de vida. Além disso, adapta-se às necessidades nutricionais específicas de cada fase do desenvolvimento infantil. 

  1. Fortalecimento do sistema imunológico

O leite materno é rico em anticorpos e outras substâncias imunológicas que ajudam a proteger o bebê contra infecções e doenças. Bebês amamentados têm menor risco de desenvolver infecções respiratórias, diarreia, otites e outras condições.

  1. Desenvolvimento cognitivo

Pesquisas mostram que crianças amamentadas tendem a ter melhores resultados em testes de inteligência e desempenho escolar. Os ácidos graxos presentes no leite materno são essenciais para o desenvolvimento do cérebro.

  1. Vínculo afetivo

A amamentação promove um vínculo emocional forte entre mãe e filho. Esse contato próximo e frequente durante a alimentação ajuda a estabelecer uma conexão emocional que é fundamental para o desenvolvimento psicológico do bebê.

  1. Redução do risco de obesidade

Bebês amamentados têm menor risco de desenvolver obesidade na infância e na vida adulta. O leite materno ajuda a regular o metabolismo do bebê e ensina a autorregulação da fome e saciedade.

  1. Benefícios para a mãe

Para as mães, a amamentação ajuda na recuperação pós-parto. A sucção do bebê estimula a liberação de ocitocina, um hormônio que ajuda o útero a voltar ao seu tamanho normal mais rapidamente e reduz o risco de hemorragias pós-parto.

  1. Prevenção de doenças crônicas

A amamentação prolongada está associada a uma redução do risco de desenvolver diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer, como o câncer de mama e de ovário.

  1. Saúde mental da mãe

Amamentar libera hormônios que promovem a sensação de bem-estar e ajudam a prevenir a depressão pós-parto. Além disso, a proximidade física e emocional durante a amamentação pode proporcionar momentos de tranquilidade e satisfação para a mãe.

 

 

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Benefícios mentais do esporte: como a atividade física transforma a mente

30 de julho de 2024

A prática esportiva é amplamente reconhecida pelos benefícios físicos que proporciona, como o aumento da resistência cardiovascular, fortalecimento muscular e manutenção de um peso saudável. No entanto, os efeitos positivos do esporte vão muito além do físico. A atividade física regular é um poderoso aliado da saúde mental, oferecendo uma gama de benefícios que impactam […]

Benefícios mentais do esporte: como a atividade física transforma a mente

A prática esportiva é amplamente reconhecida pelos benefícios físicos que proporciona, como o aumento da resistência cardiovascular, fortalecimento muscular e manutenção de um peso saudável. No entanto, os efeitos positivos do esporte vão muito além do físico. A atividade física regular é um poderoso aliado da saúde mental, oferecendo uma gama de benefícios que impactam diretamente o bem-estar psicológico.

Incorporar o esporte na rotina diária é um investimento valioso na saúde mental. Seja através de uma corrida matinal, uma aula de ioga, uma partida de futebol com amigos ou qualquer outra atividade física, o importante é manter-se ativo e colher os inúmeros benefícios que o esporte tem a oferecer para a mente e o corpo.

Confira os principais benefícios mentais do esporte e como ele pode transformar a mente.

  1. Redução do estresse

Um dos benefícios mais imediatos da prática esportiva é a redução do estresse. Durante a atividade física, o corpo libera endorfinas, hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar e prazer. Esses hormônios ajudam a aliviar o estresse, proporcionando uma sensação de relaxamento e calma. Além disso, o foco necessário para a realização dos exercícios atua como uma forma de meditação ativa, distraindo a mente das preocupações cotidianas.

  1. Combate à depressão

Diversos estudos têm demonstrado que a atividade física regular pode ser tão eficaz quanto os antidepressivos no combate à depressão leve a moderada. O exercício físico aumenta a produção de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, que são essenciais para a regulação do humor. A prática esportiva também proporciona uma rotina, metas a serem atingidas e uma sensação de conquista, todos fatores que ajudam a combater os sintomas depressivos.

  1. Melhoria da autoestima

A prática de esportes pode ter um impacto significativo na autoestima. A superação de desafios, a melhora no desempenho e a conquista de objetivos esportivos proporcionam uma sensação de realização e autoconfiança. Além disso, as mudanças físicas resultantes do exercício, como o aumento da força e a melhoria na aparência, também contribuem para uma imagem corporal mais positiva e maior autoestima.

  1. Redução da ansiedade

A atividade física é uma ferramenta eficaz na redução da ansiedade. Os exercícios aeróbicos, como corrida, ciclismo e natação, são particularmente benéficos, pois aumentam a frequência cardíaca e promovem a liberação de endorfinas. A prática regular desses exercícios ajuda a reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e melhora a capacidade do corpo de lidar com situações de ansiedade.

  1. Melhora da qualidade do sono

O esporte também contribui para uma melhor qualidade do sono. A prática regular de exercícios ajuda a regular o ciclo sono-vigília, facilitando o adormecimento e promovendo um sono mais profundo e reparador. A atividade física reduz os níveis de estresse e ansiedade, fatores que frequentemente interferem no sono. No entanto, é importante evitar exercícios intensos próximo à hora de dormir, pois podem ter um efeito estimulante.

  1. Aumento da concentração e memória

A prática esportiva tem efeitos positivos na função cognitiva. Exercícios físicos aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro, promovendo o crescimento de novas células nervosas e melhorando a conectividade entre elas. Isso resulta em uma melhoria da memória, concentração e habilidades de aprendizado. Além disso, a prática de esportes que exigem estratégia e tomada de decisões rápidas, como basquete e futebol, também ajuda a desenvolver essas habilidades cognitivas.

  1. Desenvolvimento de habilidades sociais

Participar de esportes em grupo ou em equipes proporciona uma oportunidade valiosa para o desenvolvimento de habilidades sociais. A cooperação, comunicação e trabalho em equipe são fundamentais para o sucesso esportivo e podem ser transferidas para outras áreas da vida. Além disso, o esporte oferece uma plataforma para fazer novas amizades e fortalecer laços sociais, o que é essencial para o bem-estar mental.

  1. Resiliência e superação

A prática esportiva ensina a importância da resiliência e da superação. Os desafios e obstáculos encontrados no esporte, como lesões, derrotas e momentos de dificuldade, são oportunidades para desenvolver a capacidade de persistir e superar adversidades. Esses atributos são transferíveis para a vida cotidiana, ajudando a lidar com os desafios pessoais e profissionais de forma mais eficaz.

 

 

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Entendendo a arritmia cardíaca: fatores de risco, causas, tratamento e prevenção

26 de julho de 2024

O que é arritmia cardíaca? A arritmia cardíaca é uma condição em que os batimentos cardíacos são irregulares, podendo ser muito rápidos (taquicardia), muito lentos (bradicardia) ou simplesmente erráticos. Essas irregularidades podem afetar a eficiência do coração em bombear sangue, comprometendo a saúde do organismo. Fatores de risco Os fatores de risco para arritmia incluem: […]

Entendendo a arritmia cardíaca: fatores de risco, causas, tratamento e prevenção

O que é arritmia cardíaca?

A arritmia cardíaca é uma condição em que os batimentos cardíacos são irregulares, podendo ser muito rápidos (taquicardia), muito lentos (bradicardia) ou simplesmente erráticos. Essas irregularidades podem afetar a eficiência do coração em bombear sangue, comprometendo a saúde do organismo.

Fatores de risco

Os fatores de risco para arritmia incluem:

  • Idade: O risco aumenta com a idade.
  • Histórico familiar: Predisposição genética para problemas cardíacos.
  • Doenças cardíacas: Condições como hipertensão, infarto prévio e insuficiência cardíaca.
  • Estilo de vida: Consumo excessivo de álcool, cafeína, uso de drogas e tabagismo.
  • Condições médicas: Diabetes, obesidade, apneia do sono e desequilíbrios eletrolíticos.

Causas

A arritmia pode ser causada por vários fatores, como:

  • Anormalidades elétricas no coração: Problemas no sistema de condução elétrica do coração.
  • Doenças cardíacas: Cicatrizes ou danos ao tecido cardíaco devido a ataques cardíacos ou outras doenças.
  • Desequilíbrios eletrolíticos: Níveis inadequados de potássio, sódio, cálcio ou magnésio no sangue.
  • Estresse e ansiedade: Situações de estresse intenso podem desencadear arritmias.
  • Medicações: Certos medicamentos podem afetar o ritmo cardíaco.

Tratamento

O tratamento da arritmia depende do tipo e da gravidade da condição, podendo incluir:

  • Medicamentos: Antiarrítmicos, betabloqueadores e anticoagulantes.
  • Procedimentos Médicos: Cardioversão elétrica, ablação por cateter e implante de dispositivos como marcapassos ou desfibriladores.
  • Mudanças no estilo de vida: Redução do consumo de álcool e cafeína, cessação do tabagismo e controle do estresse.

Prevenção

Prevenir a arritmia envolve adotar hábitos saudáveis e monitorar condições que possam predispor ao problema. Algumas medidas são:

  • Manter uma dieta saudável: Rica em frutas, vegetais, grãos integrais e pobre em gorduras saturadas e trans.
  • Exercício regular: Praticar atividades físicas moderadas regularmente.
  • Evitar substâncias estimulantes: Reduzir o consumo de cafeína e álcool.
  • Gerenciamento do estresse: Técnicas de relaxamento, como meditação e yoga.
  • Monitoramento de saúde: Consultas regulares com o médico para acompanhar a saúde cardíaca e ajustar tratamentos conforme necessário.

Arritmias cardíacas podem ser sérias, mas com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível controlar a condição e manter uma vida saudável. Se você sentir sintomas como palpitações, tonturas ou falta de ar, consulte um cardiologista para avaliação e orientação profissional.

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Cinco motivos para procurar um nutricionista

25 de julho de 2024

Em um mundo repleto de informações sobre dietas e saúde, pode ser difícil discernir o que realmente funciona para cada pessoa. Consultar um nutricionista é um passo importante para obter orientação especializada e personalizada, ajudando a alcançar uma vida mais saudável e equilibrada. Confira cinco razões fundamentais para considerar uma visita a esse profissional. Personalização […]

Cinco motivos para procurar um nutricionista

Em um mundo repleto de informações sobre dietas e saúde, pode ser difícil discernir o que realmente funciona para cada pessoa. Consultar um nutricionista é um passo importante para obter orientação especializada e personalizada, ajudando a alcançar uma vida mais saudável e equilibrada.

Confira cinco razões fundamentais para considerar uma visita a esse profissional.

  1. Personalização da alimentação

A alimentação não é uma ciência exata e o que funciona para uma pessoa pode não ser ideal para outra. Um nutricionista avalia suas necessidades específicas, incluindo idade, sexo, nível de atividade, condições de saúde e preferências alimentares. Com base nessas informações, ele cria um plano alimentar personalizado que atende às suas exigências nutricionais e ajuda a alcançar seus objetivos, seja perda de peso, ganho muscular, ou simplesmente uma dieta mais equilibrada.

  1. Prevenção de doenças

Uma dieta adequada é fundamental na prevenção de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. O nutricionista pode identificar carências ou excessos nutricionais e propor mudanças que promovam uma alimentação balanceada. A prevenção é sempre melhor do que o tratamento, e ajustar sua dieta sob a orientação de um profissional pode reduzir significativamente o risco de desenvolver condições de saúde sérias no futuro.

  1. Acompanhamento de condições de saúde

Para indivíduos com condições de saúde específicas, como intolerâncias alimentares, alergias, ou doenças crônicas (por exemplo, doença celíaca, síndrome do intestino irritável ou insuficiência renal), o papel do nutricionista é ainda mais vital. Ele oferece orientações sobre como gerenciar a dieta de maneira que não só minimize os sintomas, mas também melhore a qualidade de vida geral. A alimentação correta pode ser um aliado poderoso no controle e tratamento dessas condições.

  1. Educação nutricional

Muitos problemas de saúde podem ser prevenidos com uma boa educação nutricional. O nutricionista não só fornece um plano alimentar, mas também ensina sobre a importância de cada grupo de alimentos, como ler rótulos de produtos, e como fazer escolhas saudáveis no dia a dia. Esse conhecimento empodera você a fazer escolhas informadas, promovendo hábitos alimentares saudáveis que podem ser mantidos ao longo da vida.

  1. Melhoria do bem-estar geral

A nutrição tem um impacto direto no bem-estar físico e mental. Uma dieta equilibrada pode aumentar seus níveis de energia, melhorar o humor e a concentração, e promover um sono de melhor qualidade. Consultar um nutricionista pode ajudá-lo a identificar quais alimentos podem estar afetando negativamente seu bem-estar e sugerir alternativas que melhorem sua qualidade de vida de maneira geral. A saúde mental e emocional está intimamente ligada à nutrição, e um ajuste na dieta pode ter efeitos positivos surpreendentes.

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Dia Mundial de Prevenção do Afogamento: conscientização e orientações para evitar tragédias

19 de julho de 2024

No dia 25 de julho, é celebrado o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento, uma data estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para aumentar a conscientização sobre a importância da prevenção de afogamentos, que continuam a ser uma das principais causas de morte acidental em todo o mundo. Segundo dados da OMS, cerca de […]

Dia Mundial de Prevenção do Afogamento: conscientização e orientações para evitar tragédias

No dia 25 de julho, é celebrado o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento, uma data estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para aumentar a conscientização sobre a importância da prevenção de afogamentos, que continuam a ser uma das principais causas de morte acidental em todo o mundo.

Segundo dados da OMS, cerca de 236.000 pessoas morrem afogadas a cada ano. A maior parte dessas tragédias ocorre em países de baixa e média renda, onde o acesso a medidas de segurança e educação sobre prevenção é limitado. No Brasil, o afogamento é a segunda causa de morte acidental entre crianças de 1 a 4 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa).

Dados alarmantes

  • 000 mortes anuais por afogamento: Segundo a OMS, o afogamento é a terceira maior causa de morte acidental globalmente.
  • Crianças são as mais vulneráveis: Crianças com menos de 5 anos representam a maior proporção de vítimas de afogamento.
  • Homens são mais propensos a afogamentos: Estudos mostram que homens têm um risco maior de afogamento, representando 80% das mortes por afogamento, devido a uma maior exposição à água e comportamentos de risco.

Orientações para prevenir afogamentos

A prevenção é a chave para reduzir o número de afogamentos. Algumas orientações importantes incluem:

  1. Supervisão constante: Nunca deixe crianças sozinhas perto da água, mesmo que saibam nadar. A supervisão deve ser ativa e constante.
  2. Uso de coletes salva-vidas: Embarcações e atividades aquáticas requerem o uso de coletes salva-vidas apropriados e bem ajustados.
  3. Educação e treinamento: Ensinar crianças e adultos a nadar e a entender os perigos da água é crucial. Cursos de primeiros socorros e ressuscitação cardiopulmonar (RCP) também são recomendados.
  4. Barreiras de proteção: Instale cercas ao redor de piscinas e outras áreas aquáticas para evitar o acesso não supervisionado.
  5. Atenção aos avisos e condições: Respeite sinalizações de segurança e evite nadar em áreas proibidas ou em condições climáticas adversas.
  6. Álcool e água não combinam: Evite o consumo de álcool ao nadar ou durante atividades aquáticas, pois ele prejudica o julgamento e a coordenação.
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Hepatite: ama ameaça silenciosa à saúde

17 de julho de 2024

A hepatite, uma inflamação do fígado causada principalmente por infecções virais, representa um desafio significativo para a saúde pública global. Existem cinco tipos principais de vírus da hepatite: A, B, C, D e E, cada um com modos de transmissão, sintomas e impactos distintos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 325 milhões […]

Hepatite: ama ameaça silenciosa à saúde

A hepatite, uma inflamação do fígado causada principalmente por infecções virais, representa um desafio significativo para a saúde pública global. Existem cinco tipos principais de vírus da hepatite: A, B, C, D e E, cada um com modos de transmissão, sintomas e impactos distintos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 325 milhões de pessoas vivem com infecção crônica pelos vírus da hepatite B (VHB) ou C (VHC), os mais perigosos devido à sua capacidade de causar doenças crônicas e complicações severas, como cirrose e câncer de fígado.

Tipos de hepatite e transmissão

  1. Hepatite A (HAV): Transmitida principalmente por ingestão de alimentos ou água contaminados. A hepatite A é geralmente autolimitada e raramente causa doença crônica.
  2. Hepatite B (HBV): Espalha-se por contato com sangue, sêmen e outros fluidos corporais infectados. Pode ser transmitida de mãe para filho durante o parto, através de práticas sexuais desprotegidas, ou pelo compartilhamento de agulhas.
  3. Hepatite C (HCV): Principalmente transmitida por exposição ao sangue infectado, frequentemente por compartilhamento de agulhas entre usuários de drogas injetáveis. A transmissão sexual e de mãe para filho é menos comum.
  4. Hepatite D (HDV): Ocorre apenas em pessoas infectadas pelo VHB, pois depende da presença do vírus da hepatite B para se replicar. É transmitida por contato com sangue ou fluidos corporais.
  5. Hepatite E (HEV): Transmitida principalmente por ingestão de água contaminada. Como a hepatite A, geralmente não causa infecção crônica.

Sintomas e diagnóstico

Os sintomas das hepatites variam de leves a graves e podem incluir:

  • Febre
  • Fadiga
  • Perda de apetite
  • Náusea e vômito
  • Dor abdominal
  • Urina escura
  • Fezes claras
  • Icterícia (pele e olhos amarelados)

Diagnosticar a hepatite geralmente envolve exames de sangue que detectam a presença de antígenos virais, anticorpos ou material genético do vírus.

Dados globais

  • 325 milhões de pessoas vivem com hepatite B ou C crônica.
  • 1,4 milhões de mortes anuais são atribuídas à hepatite, comparável ao número de mortes por HIV/AIDS.
  • 2,85 milhões de novas infecções por hepatite B e 1,75 milhões de novas infecções por hepatite C ocorrem anualmente.
  • A OMS estima que 90% das pessoas com hepatite B crônica e 80% das pessoas com hepatite C crônica não sabem que estão infectadas.

Prevenção e tratamento

Vacinação é a principal medida preventiva para a hepatite A e B. Programas de vacinação infantil e para grupos de risco têm mostrado grande eficácia na redução das infecções. Não há vacinas disponíveis para hepatite C, D ou E, mas a prevenção envolve práticas seguras, como uso de agulhas descartáveis, segurança no manejo de sangue e práticas sexuais protegidas.

O tratamento para hepatite B crônica inclui antivirais que ajudam a controlar o vírus e prevenir danos hepáticos. Para hepatite C, tratamentos antivirais de ação direta (DAAs) podem curar a maioria dos casos, mas o acesso ao tratamento continua a ser um desafio em muitos países.

 

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Praticar exercícios de 2 a 3 vezes por semana pode diminuir o risco de insônia

12 de julho de 2024

Não é novidade que a prática de exercícios físicos traz inúmeros benefícios para a saúde. Além de auxiliar na manutenção do peso, melhorar a saúde mental e prevenir doenças cardiovasculares, o exercício físico também pode ajudar a evitar e reduzir os sintomas de insônia, de acordo com um novo estudo. A pesquisa, publicada na revista […]

Praticar exercícios de 2 a 3 vezes por semana pode diminuir o risco de insônia

Não é novidade que a prática de exercícios físicos traz inúmeros benefícios para a saúde. Além de auxiliar na manutenção do peso, melhorar a saúde mental e prevenir doenças cardiovasculares, o exercício físico também pode ajudar a evitar e reduzir os sintomas de insônia, de acordo com um novo estudo.

A pesquisa, publicada na revista científica BMJ Open, indica que se exercitar duas a três vezes por semana está associado a um menor risco de insônia a longo prazo. Além disso, a prática regular de exercícios contribui para alcançar as 6 a 9 horas de sono recomendadas por noite.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram a frequência, duração e intensidade da atividade física semanal, bem como os sintomas de insônia, aumento do sono noturno e sonolência diurna em adultos de meia-idade em nove países europeus.

O estudo contou com a participação de 4.399 pessoas, cujos dados foram coletados da Pesquisa de Saúde Respiratória da Comunidade Europeia. Os participantes responderam a perguntas sobre a frequência e duração da atividade física no início do estudo. Dez anos depois, responderam novamente sobre atividade física, duração do sono e sonolência diurna.

Os participantes que se exercitavam pelo menos duas vezes por semana, por uma hora ou mais, foram considerados fisicamente ativos.

Durante os 10 anos de estudo, 37% dos participantes permaneceram inativos; 18% se tornaram fisicamente ativos; 20% ficaram inativos; e 25% foram ativos durante todo o período do estudo.

Após ajustar os dados para idade, sexo, peso (IMC), histórico de tabagismo e região de residência dos participantes, o estudo descobriu que aqueles que sempre foram ativos tinham 42% menos chance de ter dificuldade para dormir, 22% menos probabilidade de ter qualquer sintoma de insônia e 40% menos chances de apresentar dois ou três sintomas relacionados ao distúrbio.

Quanto ao total de horas de sono noturno e à sonolência diurna, os participantes que sempre foram ativos tinham 55% maior probabilidade de dormir normalmente, 29% menos chance de ter sono curto (seis horas ou menos) e 52% menos chance de ter sono longo (mais de 9 horas).

Entre aqueles que se tornaram ativos ao longo dos 10 anos de estudo, as chances de terem sono normal eram 21% maiores do que aqueles que permaneceram inativos durante todo o período.

“Nossos resultados estão de acordo com estudos anteriores que mostraram o efeito benéfico da atividade física nos sintomas de insônia. No entanto, o estudo atual destaca a importância da consistência no exercício ao longo do tempo, pois a associação foi perdida para indivíduos que inicialmente eram ativos, mas se tornaram inativos”, afirmam os autores do estudo em comunicado à imprensa.

 

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Vacina BCG na prevenção da tuberculose

10 de julho de 2024

A vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), introduzida no início do século XX, tem sido uma ferramenta vital na luta global contra a tuberculose (TB). Desenvolvida pelos médicos franceses Albert Calmette e Camille Guérin, a vacina é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo, destacando-se por sua eficácia em prevenir formas graves de TB, especialmente […]

Vacina BCG na prevenção da tuberculose

A vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), introduzida no início do século XX, tem sido uma ferramenta vital na luta global contra a tuberculose (TB). Desenvolvida pelos médicos franceses Albert Calmette e Camille Guérin, a vacina é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo, destacando-se por sua eficácia em prevenir formas graves de TB, especialmente em crianças.

A BCG foi criada após anos de pesquisa utilizando uma cepa atenuada do Mycobacterium bovis, um primo do Mycobacterium tuberculosis, o agente causador da tuberculose humana. Desde sua introdução em 1921, a vacina tem sido amplamente administrada em países com alta incidência de TB, contribuindo significativamente para a redução de casos graves da doença.

Eficácia e aplicação

A principal eficácia da BCG está na proteção contra formas severas de tuberculose, como a TB miliar e a meningite tuberculosa em crianças. Estudos mostram que a BCG pode reduzir em até 70% a incidência dessas formas graves. No entanto, a eficácia da vacina contra a tuberculose pulmonar, a forma mais comum e contagiosa em adultos, varia amplamente de acordo com a região geográfica e a população.

Essa variação é atribuída a fatores como exposição prévia a micobactérias ambientais e diferenças genéticas entre as populações. Mesmo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a vacinação universal com BCG em países com alta carga de tuberculose, dada sua capacidade de prevenir doenças severas e reduzir a mortalidade infantil.

A vacinação com BCG é particularmente recomendada para:

  1. Recém-nascidos e crianças pequenas: em países onde a tuberculose é comum, a vacina BCG é geralmente administrada a todos os recém-nascidos, preferencialmente nas primeiras semanas de vida. Isso é essencial para proteger contra formas graves de TB, como meningite tuberculosa e TB miliar.
  1. Pessoas em contato com pacientes de tuberculose: indivíduos que convivem ou têm contato frequente com pessoas diagnosticadas com tuberculose ativa também são candidatos à vacinação, especialmente se não foram vacinados na infância.
  1. Profissionais de saúde: em regiões de alta incidência de TB, profissionais de saúde, que estão em risco aumentado de exposição ao Mycobacterium tuberculosis, podem ser recomendados a tomar a vacina BCG.

Desafios na erradicação da tuberculose

Apesar da eficácia da BCG, a tuberculose continua sendo um dos maiores desafios de saúde pública no mundo. Em 2022, a OMS estimou que cerca de 10 milhões de pessoas adoeceram com TB, e 1,4 milhão morreram devido à doença. A resistência a medicamentos, especialmente a tuberculose multirresistente (MDR-TB), complica ainda mais o cenário.

O surgimento da COVID-19 também afetou negativamente os esforços de controle da TB, com interrupções nos serviços de saúde e redirecionamento de recursos. Isso levou a uma diminuição nos diagnósticos e tratamentos de TB, exacerbando a crise de saúde pública.

Importância da vacinação continuada

A vacinação com BCG é especialmente crucial em países com alta prevalência de tuberculose. Em muitos desses locais, a infraestrutura de saúde pública depende da BCG para reduzir a carga da doença entre as populações vulneráveis. Programas de vacinação em massa, geralmente realizados em maternidades, garantem que a maioria dos recém-nascidos receba a vacina.

A vacinação precoce não só protege diretamente os indivíduos vacinados, mas também contribui para a imunidade de grupo, ajudando a controlar a propagação da TB na comunidade. Em regiões endêmicas, a vacinação universal é uma estratégia essencial para reduzir a transmissão e prevenir surtos.

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Como se prevenir das doenças mais comuns no inverno

4 de julho de 2024

Durante o inverno, há um aumento na incidência de doenças alérgicas e infecciosas causadas por vírus e bactérias. Isso ocorre principalmente porque as pessoas tendem a ficar em ambientes fechados e pouco ventilados. Além disso, o clima frio e seco pode irritar as mucosas do sistema respiratório. A seguir, veja quais são as doenças mais […]

Como se prevenir das doenças mais comuns no inverno

Durante o inverno, há um aumento na incidência de doenças alérgicas e infecciosas causadas por vírus e bactérias. Isso ocorre principalmente porque as pessoas tendem a ficar em ambientes fechados e pouco ventilados. Além disso, o clima frio e seco pode irritar as mucosas do sistema respiratório. A seguir, veja quais são as doenças mais comuns no inverno, os grupos de risco e como se prevenir.

Quem está mais vulnerável a essas doenças?

Alguns grupos de pessoas são mais suscetíveis a infecções durante o inverno, devido à baixa imunidade ou condições de saúde preexistentes. Doenças que podem parecer leves podem causar complicações sérias nesses grupos. Por exemplo, a gripe causa consequências graves para cerca de 3,5 milhões de pessoas anualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os grupos mais vulneráveis são:

Crianças menores de cinco anos

O sistema imunológico das crianças ainda está em desenvolvimento, tornando-as mais propensas a infecções respiratórias e alergias causadas por mofo, poeira e fumaça de cigarro. Quando uma criança adoece na escola, é comum que outras também sejam contaminadas.

Idosos acima de 60 anos

Idosos frequentemente têm doenças crônicas, como problemas cardiovasculares, respiratórios e diabetes, que enfraquecem o sistema imunológico. Isso os torna mais suscetíveis a infecções e suas complicações.

Imunossuprimidos

Pessoas com HIV, transplantados, usuários de medicamentos imunossupressores ou com doenças que afetam o sistema imunológico têm maior risco de infecções e complicações.

Doenças mais comuns no inverno

Gripe

A gripe é causada pelo vírus influenza, que afeta o sistema respiratório e tem alta transmissibilidade. Anualmente, cerca de 40 mil pessoas são internadas devido a complicações da gripe. Os sintomas incluem:

  • Mal-estar
  • Dor no corpo
  • Febre
  • Dor de garganta
  • Dor de cabeça
  • Tosse
  • Secreção nasal
  • Em crianças, pode haver diarreia, vômito e bronquite
Prevenção da gripe

A vacinação anual contra o vírus influenza é a forma mais eficaz de prevenção. Disponível na rede pública e privada, é recomendada para todas as pessoas a partir de seis meses de idade, incluindo grávidas e imunossuprimidos.

Resfriado

Causado por mais de 200 vírus, sendo o rinovírus o mais comum, o resfriado tem sintomas mais brandos que a gripe, durando de três a cinco dias. Os sintomas incluem:

  • Espirros
  • Coriza
  • Congestão nasal
  • Mal-estar
  • Dor de garganta
Prevenção do resfriado

Não existem vacinas contra os vírus do resfriado. A prevenção inclui bons hábitos de higiene, como lavar as mãos frequentemente, evitar ambientes fechados, não enviar crianças doentes à escola, cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir, e manter uma alimentação saudável.

Asma

A asma é uma doença crônica que inflama e sensibilidade as vias aéreas, provocando dificuldade para respirar, especialmente no inverno. Sintomas incluem:

  • Falta de ar
  • Aperto ou chiado no peito
  • Tosse
Prevenção da asma

Embora não haja cura para a asma, crises podem ser prevenidas com acompanhamento médico, evitar exposição a poeira, fumaça e poluição, manter-se agasalhado, não fumar, e evitar objetos que acumulam pó.

Pneumonia

A pneumonia, uma inflamação pulmonar, pode ser causada por vírus, fungos ou bactérias, sendo a última a mais comum. Sintomas incluem:

  • Febre alta
  • Tosse
  • Dor no tórax
  • Fraqueza
  • Mal-estar generalizado
  • Falta de ar
  • Secreção amarelada ou esverdeada
Prevenção da pneumonia

Há três vacinas disponíveis que ajudam a prevenir a pneumonia:

  1. Pneumocócica 10 valente: para crianças de 2 meses a 6 anos.
  2. Pneumocócica conjugada 13-valente: disponível para crianças, adultos de grupos de risco e maiores de 50 anos.
  3. Pneumocócica polissacarídica 23-valente: para idosos acima de 60 anos e grupos de risco.

A prevenção é essencial para manter a saúde durante o inverno, especialmente para os grupos mais vulneráveis. Adotar hábitos de higiene, manter a vacinação em dia e evitar ambientes fechados pode reduzir significativamente o risco de adoecer.

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Azia: prevenção e tratamento através de mudança de hábitos

2 de julho de 2024

Azia, a incômoda sensação de queimação no peito, afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada por uma sensação de ardência que pode subir até o pescoço e frequentemente acompanhada por um gosto ácido ou amargo na boca, a azia é um problema de saúde comum, mas que pode ser controlado e prevenido com […]

Azia: prevenção e tratamento através de mudança de hábitos

Azia, a incômoda sensação de queimação no peito, afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada por uma sensação de ardência que pode subir até o pescoço e frequentemente acompanhada por um gosto ácido ou amargo na boca, a azia é um problema de saúde comum, mas que pode ser controlado e prevenido com mudanças de hábitos.

Entendendo a azia

A azia ocorre quando o ácido gástrico reflui para o esôfago, irritando seu revestimento. No Brasil, estima-se que cerca de 20% da população sofra com sintomas de azia pelo menos uma vez por semana. A azia, também conhecida como pirose, pode ser agravada ao deitar-se ou curvar-se, especialmente após refeições volumosas.

Causas e fatores de risco

Diversos fatores podem desencadear a azia, desde o consumo de alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas até o uso de roupas apertadas na região abdominal. Alimentos como pimentas, picles, alimentos industrializados, café, refrigerantes e produtos à base de trigo são frequentemente citados como causadores de azia. Além disso, o estresse e hábitos de vida como o tabagismo também desempenham um papel significativo.

Diagnóstico

O diagnóstico da azia é geralmente clínico, baseado na descrição dos sintomas pelo paciente. Em casos de queimação frequente, a endoscopia é um exame comum para descartar outras condições esofágicas e avaliar a presença de lesões causadas pelo refluxo ácido.

Tratamento e prevenção

A abordagem inicial para tratar a azia envolve mudanças na dieta e no estilo de vida. Médicos recomendam:

  • Alimentação fracionada: comer em pequenas porções pelo menos três vezes ao dia.
  • Evitar alimentos gordurosos e ácidos: reduzir o consumo de frituras, alimentos picantes e bebidas alcoólicas.
  • Não comer tarde da noite: evitar refeições próximas à hora de dormir.
  • Parar de fumar: o tabagismo agrava os sintomas de azia.
  • Redução de álcool: limitar ou eliminar o consumo de bebidas alcoólicas.

Riscos da automedicação

Embora muitas pessoas recorram a antiácidos para alívio imediato, o uso frequente pode mascarar problemas mais graves e causar efeitos colaterais. É crucial identificar a causa subjacente da azia e tratar adequadamente para evitar complicações futuras.

Azia na gravidez e em idosos

Grávidas frequentemente sofrem de azia devido às mudanças hormonais e ao crescimento do feto, que pressiona o estômago. Nesse período, recomenda-se uma dieta leve e fracionada. Já os idosos podem enfrentar azia devido à diminuição da produção de saliva, suco gástrico e enzimas digestivas, além do uso de múltiplos medicamentos.

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