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Tomar leite diariamente pode proteger o coração

30 de julho de 2022

O leite é um dos alimentos mais comuns na mesa do brasileiro. Seja por seu sabor, pela possibilidade de utilização em várias receitas ou pelos benefícios à saúde, ele é essencial para uma alimentação saudável. E, recentemente, novos estudos sugerem que o leite, conhecido principalmente por seus benefícios aos ossos, pode ajudar a proteger o […]

Tomar leite diariamente pode proteger o coração

O leite é um dos alimentos mais comuns na mesa do brasileiro. Seja por seu sabor, pela possibilidade de utilização em várias receitas ou pelos benefícios à saúde, ele é essencial para uma alimentação saudável. E, recentemente, novos estudos sugerem que o leite, conhecido principalmente por seus benefícios aos ossos, pode ajudar a proteger o coração.

De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e publicada no European Journal of Nutrition, consumir cerca de um copo de leite de vaca por dia ajuda a diminuir o risco de morte provocada por doenças cardiovasculares.

Para os homens, beber mais de 260 ml de leite de vaca diariamente reduz o risco de morte por doenças cardiovasculares em 66%. Nas mulheres, o benefício foi verificado com a ingestão diária de 321 ml de leite.

Segundo a pesquisa, o efeito positivo do leite sobre a saúde cardiovascular está relacionado aos nutrientes presentes no alimento. O leite de vaca é rico em cálcio – nutriente benéfico também para os ossos -, proteínas, vitaminas A e E, potássio e magnésio, e contribui para a redução da pressão arterial.

Além disso, as proteínas do leite possuem forte ação antioxidante, o que ajuda na redução de inflamações.

Derivados também trazem benefícios

O estudo acompanhou cerca de 15 mil brasileiros em diferentes regiões do país durante um período de oito anos. Durante esse tempo, os pesquisadores verificaram que não é somente o leite que ajuda a proteger o coração.

Conforme os resultados da pesquisa, derivados como queijo, iogurte, requeijão, manteiga e sorvetes também apresentaram efeitos positivos sobre a saúde dos participantes.

Isso não quer dizer que devemos abusar do consumo de leite, iogurte e manteiga. O segredo está na moderação: embora seja rico em nutrientes e traga uma série de benefícios para o organismo, o leite integral também é rico em gordura saturada, que, se consumida em excesso, provocam doenças cardiovasculares. Os derivados também contêm substâncias que podem ser prejudiciais à saúde se ingeridas em demasia.

É interessante, assim, manter o consumo dentro dos limites preconizados pelo estudo. Dessa maneira, você pode saborear alimentos com leite e derivados sem culpa e, de quebra, ainda trazer benefícios para sua saúde.

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Entenda o que são as hepatites virais e como se prevenir

29 de julho de 2022

O mês de julho marca a Luta Mundial Contra as Hepatites Virais. A data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2010, com o objetivo de alertar a população sobre o controle e tratamento da doença. Em todo mundo, cerca de 1,4 milhão de pessoas morrem anualmente de hepatites virais – no Brasil, […]

Entenda o que são as hepatites virais e como se prevenir

O mês de julho marca a Luta Mundial Contra as Hepatites Virais. A data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2010, com o objetivo de alertar a população sobre o controle e tratamento da doença.

Em todo mundo, cerca de 1,4 milhão de pessoas morrem anualmente de hepatites virais – no Brasil, o Ministério da Saúde notificou mais de 670 mil casos entre os anos de 1999 e 2009.

A hepatite é uma infecção que atinge o fígado, podendo ser provocada por vírus, bactérias, drogas, álcool, outras doenças e alguns medicamentos. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as provocadas pelos vírus A, B e C.

Além deles, os vírus da hepatite D (encontrado com maior prevalência na região Norte) e E são menos frequentes, mas possuem casos notificados no país.

Na maior parte das vezes, as hepatites virais são infecções silenciosas – e, por isso mesmo, se tornam mais perigosas. Quando produzem sintomas, eles incluem:

  • Cansaço;
  • Febre;
  • Mal-estar geral;
  • Tonturas;
  • Enjoo e vômitos;
  • Dores abdominais;
  • Pele e olhos amarelados (icterícia);
  • Urina escura e fezes claras.

No caso das hepatites B e C, as infecções não tratadas podem se tornar crônicas, evoluindo por décadas sem que as pessoas saibam que estão com a doença. Os sintomas costumam aparecer apenas quando o fígado já está amplamente comprometido.

O avanço da infecção e o comprometimento gradativo do fígado levam ao desenvolvimento de cirrose (lesão que provoca insuficiência hepática) e, eventualmente, câncer.

Como se contrai hepatite?

A transmissão da hepatite varia de acordo com o tipo de vírus. No caso da hepatite A, a transmissão geralmente ocorre por meio de água e alimentos contaminados e pelo contato com excrementos de pessoas doentes.

Os tipos B e C, por sua vez, são transmitidos por meio de fluidos corporais, como sangue e secreções. Assim, é importante evitar compartilhar objetos de uso individual, como escovas de dente, agulhas e seringas.

É recomendado também utilizar preservativo durante as relações sexuais: a hepatite B é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), e coinfecções entre o vírus da hepatite B e o HIV são comuns.

Diagnóstico, prevenção e tratamento das hepatites virais

Atualmente, existem testes rápidos para diagnóstico das hepatites B e C no Sistema Único de Saúde (SUS).

A melhor forma de se prevenir contra as hepatites virais é por meio da vacinação: existem vacinas que evitam o desenvolvimento das hepatites A e B. A vacina contra a hepatite B está disponível para toda a população por meio do SUS.

Embora não exista uma vacina contra a hepatite C, alguns antivirais, como a Ribavirina, são utilizados com sucesso no tratamento contra a doença.

Além da vacinação, algumas medidas podem ser tomadas para evitar a infecção por hepatite viral:

  • Higienize os alimentos que serão consumidos crus e cozinhe bem os demais;
  • Lave as mãos com frequência, especialmente antes das refeições;
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal;
  • Fique atento à utilização de materiais descartáveis e a práticas de higiene no momento de colocar brincos e piercings e ao fazer tatuagens;
  • Utilize preservativo durante as relações sexuais.

É importante tomar as vacinas disponíveis contra hepatite e realizar os testes que identificam a doença periodicamente. Caso desenvolva algum sintoma, procure imediatamente um médico ou serviço de saúde.

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Saiba como a TPM interfere na qualidade do sono da mulher

22 de julho de 2022

Cólicas, dores de cabeça, inchaço e ansiedade estão entre os sintomas mais comuns do período conhecido como tensão pré-menstrual, ou TPM. Mas um outro problema muito frequente e incômodo durante o período menstrual não é tão falado: como a TPM pode interferir na qualidade do sono. O ciclo menstrual é controlado por hormônios produzidos pela […]

Saiba como a TPM interfere na qualidade do sono da mulher

Cólicas, dores de cabeça, inchaço e ansiedade estão entre os sintomas mais comuns do período conhecido como tensão pré-menstrual, ou TPM. Mas um outro problema muito frequente e incômodo durante o período menstrual não é tão falado: como a TPM pode interferir na qualidade do sono.

O ciclo menstrual é controlado por hormônios produzidos pela hipófise, uma glândula localizada na parte inferior do cérebro, e pelos ovários. A grande liberação desses hormônios durante os diferentes períodos do ciclo menstrual resulta em alterações que podem ser sentidas em todo o corpo – inclusive no ritmo circadiano, mecanismo por meio do qual nosso corpo regula a fome, o estado de vigília e o sono.

A mudança dos níveis de progesterona ao longo da menstruação, por exemplo, tem impacto direto sobre a liberação de neurotransmissores relacionados à sensação de calma e tranquilidade. Por isso é comum, durante a TPM, que a mulher tenha sintomas como irritabilidade, ansiedade e alterações de humor.

Dessa maneira, o corpo não consegue relaxar na hora de dormir, o que acaba provocando agitação e insônia. Além disso, outros sintomas do período menstrual, como as cólicas, também acabam prejudicando a qualidade do sono da mulher.

Por não ter um descanso apropriado, a pessoa acaba se sentindo cansada e sonolenta durante o dia, o que interfere na realização das atividades cotidianas e prejudica a qualidade de vida.

Essa relação entre TPM e má qualidade do sono acaba se tornando um ciclo vicioso: de acordo com pesquisa da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, mulheres que dormem menos de seis horas por noite têm 70% mais chances de sofrer com sintomas mais severos durante o período menstrual.

Assim, o período menstrual acaba prejudicando a qualidade do sono; e um sono de má qualidade resulta em agravamento dos sintomas da TPM.

Felizmente, algumas dicas podem ser seguidas para melhorar a qualidade do sono durante a TPM:

  • Monitore seu ciclo menstrual – existem aplicativos voltados especificamente para isso, por exemplo – e, quando seu período estiver próximo, reserve alguns momentos ao longo do dia para descansar;
  • Evite o consumo de bebidas alcóolicas e cigarros;
  • Pratique atividades físicas que estimulam a produção de endorfina, hormônio ligado à sensação de bem-estar;
  • Alimente-se bem ao longo do dia;
  • Na hora de dormir, evite o uso de aparelhos eletrônicos, como celulares e TVs, pelo menos uma hora antes de se deitar;
  • Chás calmantes, como a camomila, podem ajudar.

Caso a insônia provocada pela TPM seja frequente e intensa, converse com um ginecologista, que pode determinar o melhor tratamento para o seu caso.

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Covid longa: dor de cabeça é um dos principais sintomas

21 de julho de 2022

Com a ampla utilização das vacinas, a maior parte dos casos de Covid-19 registrados atualmente são leves e moderados. Isso não significa, entretanto, que já é possível tratar a Covid como um resfriado qualquer: muitos pacientes vêm vivenciando a chamada “Covid longa”, condição em que um ou mais sintomas persistem mesmo após a infecção. E […]

Covid longa: dor de cabeça é um dos principais sintomas

Com a ampla utilização das vacinas, a maior parte dos casos de Covid-19 registrados atualmente são leves e moderados. Isso não significa, entretanto, que já é possível tratar a Covid como um resfriado qualquer: muitos pacientes vêm vivenciando a chamada “Covid longa”, condição em que um ou mais sintomas persistem mesmo após a infecção. E um dos sintomas mais comuns é a dor de cabeça.

De acordo com uma pesquisa conduzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Minas Gerais, cerca de metade dos pacientes que contraíram a Covid-19 apresentaram sintomas da doença mesmo após a eliminação do vírus. As sequelas se manifestaram tanto em pacientes com casos graves quanto naqueles com quadros moderados e leves da doença.

Sintomas como fadiga, problemas gastrointestinais, tosse persistente e perda do paladar e olfato são comuns na Covid longa. Mas um problema vem se tornando cada vez mais persistente entre pacientes que contraíram o coronavírus: a dor de cabeça.

A dor de cabeça durante a Covid

A dor de cabeça é uma das manifestações mais frequentes das infecções sintomáticas pelo Sars-Cov-2, vírus causador da Covid-19. Durante a fase aguda da doença, ela costuma aparecer já nos primeiros dias.

O incômodo pode ser percebido dos dois lados da cabeça como uma sensação de dor ou pressão e vir acompanhada de outros sintomas, como náuseas e intolerância à luz ou a sons muito altos.

Em geral, a dor de cabeça provocada pela Covid é autolimitada – ou seja, desaparece sozinha depois de algum tempo. Além disso, o uso de medicamentos contra a dor ajuda a aliviar o desconforto.

A dor de cabeça na Covid longa

O problema é que, em alguns casos, a dor de cabeça pode persistir por dias, semanas ou até mesmo meses após a infecção pelo coronavírus. Segundo a pesquisa da Fiocruz, 17% das pessoas com Covid longa reclamaram de dores de cabeça frequentes mesmo após estarem livres da doença.

Pessoas que já sofriam com o problema antes da Covid estão mais propensas a sentir dores de cabeça como sintoma da Covid longa, mas o incômodo pode acometer qualquer um infectado pelo vírus.

Tratamento

O tratamento da dor de cabeça provocada pela Covid longa deve ser realizado com acompanhamento médico e depende da intensidade, frequência e do histórico do paciente.

Primeiramente, é preciso determinar se as dores realmente são consequência da infecção pelo coronavírus – e não resultado de outras condições, como enxaqueca, por exemplo.

Algumas dicas podem ser seguidas se você sofre com dores de cabeça – sejam elas provocadas ou não pela Covid-19:

  • Pratique exercícios físicos regularmente;
  • Alimente-se e durma bem;
  • Use analgésicos com cautela: esses medicamentos costumam ajudar durante as crises mas, se usados por longos períodos de tempo, podem agravar o problema, provocando uma condição conhecida como cefaleia rebote;
  • Preste atenção a situações que podem servir como gatilhos para a dor de cabeça, como eventos estressantes.

É importante que os sintomas sejam discutidos com um médico, que vai determinar o melhor tratamento para cada paciente. Em alguns casos, exames de imagem como tomografia de crânio e ressonância magnética podem ser realizados para que um diagnóstico e tratamento mais precisos sejam estabelecidos.

 

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Burnout x boreout: você sabe a diferença?

18 de julho de 2022

A síndrome de burnout tornou-se bastante conhecida nos últimos anos, especialmente durante a pandemia de Covid-19. O que muitas pessoas não sabem é que há um outro problema que vem se tornando cada vez mais comum no ambiente de trabalho: a síndrome de boreout. Entender qual a diferença entre burnout e boreout é essencial para […]

Burnout x boreout: você sabe a diferença?

A síndrome de burnout tornou-se bastante conhecida nos últimos anos, especialmente durante a pandemia de Covid-19. O que muitas pessoas não sabem é que há um outro problema que vem se tornando cada vez mais comum no ambiente de trabalho: a síndrome de boreout. Entender qual a diferença entre burnout e boreout é essencial para a construção de locais de trabalho mais saudáveis e conscientes.

Com a instabilidade no mercado de trabalho e as mudanças provocadas pelo home office durante a pandemia, os casos de burnout cresceram bastante. De acordo com pesquisa de uma empresa de recursos humanos, 38% dos profissionais entrevistados relataram ter sofrido com sintomas da síndrome ao longo de 2021.

Mas a síndrome de boreout também vem se tornando cada vez mais comum no contexto laboral, e trabalhadores, profissionais de RH e psicólogos precisam ficar cada vez mais atentos a esses distúrbios. Saiba qual a diferença entre burnout e boreout.

Síndrome de burnout

A síndrome de burnout é um distúrbio emocional provocado por um contexto de trabalho estressante e exaustivo. O excesso de tarefas, prazos e metas inalcançáveis e chefes abusivos contribuem para um ambiente e uma cultura de trabalho tóxicos que, assim, sobrecarregam o trabalhador.

Os sintomas da síndrome de burnout incluem:

  • Cansaço físico e mental;
  • Ansiedade;
  • Insônia;
  • Dores de cabeça;
  • Sensação de impotência e insuficiência;
  • Alterações de humor;
  • Mudanças no apetite.

A ideia comumente difundida de que é comum se sentir pressionado e estressado no trabalho – e de que isso é, inclusive, característica de bons profissionais – agrava o problema. Muitos trabalhadores têm a vida seriamente afetada pelo burnout e deixam até de realizar atividades antes consideradas prazerosas em seu dia a dia, tamanho o esgotamento físico e psicológico provocado pela síndrome.

A síndrome de boreout

Menos conhecida, a síndrome de boreout situa-se no extremo oposto do burnout. Nesse caso, o profissional sente-se extremamente entediado e desestimulado pelas tarefas exercidas no trabalho, o que pode ocorrer pela falta de identificação com a profissão ou devido à escassez de atividades.

O nome da síndrome vem do inglês “boring”, que se refere a algo ou alguém entediante. A falta de estímulo e de reconhecimento podem levar ao aparecimento do boreout, cujos sintomas incluem:

  • Estresse;
  • Falta de motivação;
  • Depressão;
  • Esgotamento psicológico.

Quando procurar ajuda profissional

Muitos sintomas são comuns às síndromes de burnout e boreout, por isso é importante procurar ajuda de um psicólogo caso desenvolva algum deles no ambiente de trabalho. Picos momentâneos de adrenalina e estresse relacionados ao trabalho são comuns, mas no caso do burnout e boreout eles são persistentes e tendem a aumentar com o tempo.

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Check-up ocular: o que é e quando fazer

13 de julho de 2022

Muitas pessoas costumam fazer uma bateria anual de exames para verificar como está o estado geral da sua saúde. Mas os olhos são comumente negligenciados nesses exames de rotina, e os pacientes só procuram atendimento médico quando começam a sentir algum desconforto visual, o que pode levar ao desenvolvimento e agravamento de doenças e distúrbios. […]

Check-up ocular: o que é e quando fazer

Muitas pessoas costumam fazer uma bateria anual de exames para verificar como está o estado geral da sua saúde. Mas os olhos são comumente negligenciados nesses exames de rotina, e os pacientes só procuram atendimento médico quando começam a sentir algum desconforto visual, o que pode levar ao desenvolvimento e agravamento de doenças e distúrbios. Por isso, é importante fazer sempre um check-up ocular.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 35 milhões de brasileiros sofrem com algum problema ocular. Apesar desse número, a quantidade de pessoas que nunca foram a um oftalmologista também é alta: 34% dos brasileiros, de acordo com pesquisa do Ibope.

Realizar um check-up anual para checar a saúde dos olhos é essencial. Além de identificar condições e problemas na visão, o check-up ocular pode também fornecer indicações de doenças em outras regiões do corpo, como tumores, hipertensão e colesterol alto.

Durante o check-up, o oftalmologista realizará exames como fundo de olho e aferição da pressão ocular – exame conhecido como tonometria -, analisando a capacidade visual do paciente e identificando possíveis desvios e infecções.

Além disso, também são realizados os testes de acuidade visual (um exemplo é o famoso exame em que o paciente identifica as letras projetadas a certa distância), com o objetivo de identificar erros refrativos comuns como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.

Quando fazer o check-up

Desde a infância, os pais devem ficar atentos a qualquer sinal ou reclamação da criança que possa indicar algum problema de visão. O primeiro exame de vista, chamado de teste do olhinho, é realizado logo após o nascimento e tem a capacidade de detectar doenças como a catarata e o glaucoma congênitos.

Após esse período, o ideal é que os exames sejam realizados uma vez por ano. Esse cuidado deve ser redobrado no momento em que as crianças entram em idade escolar, pois muitos dos erros refrativos costumam surgir nessa época com o esforço visual feito durante os estudos e o aumento do uso de aparelhos eletrônicos, que podem ser prejudiciais à visão se não forem utilizados moderadamente.

Os check-ups devem ser mantidos durante a idade adulta. Após os 40 anos, o paciente fica mais suscetível à presbiopia ou “vista cansada”, condição natural ao envelhecimento dos olhos, em que há uma dificuldade progressiva de focar em objetos próximos. Com um diagnóstico rápido e fácil, a presbiopia pode ser corrigida com a utilização de lentes.

Após os 50 anos, tornam-se mais comuns doenças como a catarata – principal causa de cegueira no mundo – e glaucoma.

Dicas para cuidar da saúde dos seus olhos

Além de manter os exames oftalmológicos em dia, algumas dicas podem ser seguidas para cuidar da saúde dos seus olhos:

  • Tenha uma alimentação saudável – as vitaminas do complexo B são especialmente benéficas para a visão – e pratique atividades físicas;
  • Proteja seus olhos do sol, usando óculos escuros quando precisar se expor à luz solar;
  • Conheça o histórico da sua família: muitas doenças oculares têm caráter hereditário;
  • Use aparelhos eletrônicos com moderação: quando ficamos muito tempo na frente do celular ou computador, tendemos a abrir mais os olhos e piscar menos, o que pode provocar uma redução da lubrificação natural dos olhos. Procure fazer pausas a cada 20 ou 30 minutos de uso e ajuste o brilho da tela para evitar o excesso de claridade;

Evite o uso de colírios sem indicação médica.

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Dia Mundial da Alergia: veja como se prevenir das alergias de inverno

8 de julho de 2022

O dia 8 de julho marca o Dia Mundial da Alergia, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a população sobre essa condição, uma das doenças mais frequentes do mundo e que, em casos graves, pode levar à morte. Saiba como se prevenir das alergias de inverno, época do ano em que […]

Dia Mundial da Alergia: veja como se prevenir das alergias de inverno

O dia 8 de julho marca o Dia Mundial da Alergia, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a população sobre essa condição, uma das doenças mais frequentes do mundo e que, em casos graves, pode levar à morte. Saiba como se prevenir das alergias de inverno, época do ano em que elas costumam aumentar em frequência e intensidade.

A alergia é uma reação exagerada do sistema imunológico a alguma substância. Os mecanismos de defesa do sistema imunológico são normalmente ativados quando o corpo entra em contato com algum agente patológico, como vírus e bactérias.

Nas alergias, esses mecanismos são ativados também por substâncias inofensivas, como alguns alimentos, medicamentos ou até mesmo poeira.

Durante o inverno, as alergias relacionadas a problemas respiratórios se tornam mais comuns, devido a fatores como queda da umidade e diminuição brusca das temperaturas. Dentre elas, se destacam a asma (também conhecida como bronquite alérgica) e rinite alérgicas, que podem provocar sintomas como espirros, coriza, falta de ar, tosse, dores de cabeça e chiados no peito.

Além das alergias respiratórias, o inverno pode provocar também alergias de pele, como a dermatite atópica e a urticária do frio. Pacientes com urticária apresentam erupções avermelhadas na pele, coceira, dor nas extremidades dos pés e mãos e, em casos mais graves, inchaço.

Algumas medidas podem ser adotadas para evitar o aparecimento ou amenizar os sintomas das alergias de inverno. Saiba como se prevenir:

  • A medida mais básica a tomar é evitar ao máximo a exposição ao frio e o contato com substâncias frias. Assim, durante o inverno não é recomendada a prática de atividades como natação e banhos de piscina ou mar. Em casa, o ideal é evitar os banhos com água gelada;
  • Ao sair de casa, mantenha o corpo aquecido usando roupas apropriadas para o período de inverno. Agasalhos, casacos, luvas e gorros podem ajudar a evitar o aparecimento de reações alérgicas por causa das baixas temperaturas;
  • É comum que, no período de inverno, as casas fiquem fechadas para evitar a chuva ou as baixas temperaturas. Isso pode levar ao acúmulo de poeira e ao aparecimento de mofo e bolor. Os próprios fungos podem provocar reações alérgicas; além disso, eles são alimentos para os ácaros, um dos maiores responsáveis pelas alergias. É importante, assim, manter os ambientes limpos e ventilados durante o inverno e higienizar com frequência roupas de cama, sofás, tapetes e cortinas;

Medicamentos anti-histamínicos, popularmente conhecidos como antialérgicos, ajudam a amenizar as reações alérgicas provocadas pelo frio. A utilização desses medicamentos deve, como sempre, ser feita mediante a recomendação de um médico.

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Nova vacina contra herpes-zóster chega ao Brasil: quem pode tomar?

7 de julho de 2022

Muitas pessoas tiveram catapora durante a infância ou foram vacinadas contra a doença. Mas nem todo mundo sabe que o vírus que provoca a catapora, o varicela-zoster, permanece no corpo da pessoa infectada e pode gerar uma outra condição anos mais tarde, chamada de herpes-zoster. A boa notícia é que o Brasil acaba de receber […]

Nova vacina contra herpes-zóster chega ao Brasil: quem pode tomar?

Muitas pessoas tiveram catapora durante a infância ou foram vacinadas contra a doença. Mas nem todo mundo sabe que o vírus que provoca a catapora, o varicela-zoster, permanece no corpo da pessoa infectada e pode gerar uma outra condição anos mais tarde, chamada de herpes-zoster. A boa notícia é que o Brasil acaba de receber uma nova vacina contra o herpes-zoster.

A vacina é chamada de Shingrix, do laboratório GSK, e é aplicada em duas doses. O público-alvo é composto por pessoas acima de 50 anos e imunossuprimidos.

O imunizante chega em um momento importante, considerando que, de acordo com um estudo baseado em dados do Sistema Único de Saúde (SUS), os casos de herpes-zoster cresceram 35% durante a pandemia de Covid-19.

Os pesquisadores suspeitam que o aumento do estresse e ansiedade durante a pandemia seja responsável por uma queda na imunidade dos pacientes, o que favorece o aparecimento da doença.

O que é o herpes-zoster?

A maior parte das pessoas tem contato com o varicela-zoster na infância – algumas desenvolvem a catapora, outras não. Depois desse primeiro contato, o vírus pode permanecer por anos no organismo sem se manifestar.

Em casos de baixa imunidade provocada por uma outra doença ou pela idade, ele é reativado, provocando o herpes-zoster, condição popularmente conhecida como “cobreiro”.

Os principais sintomas incluem o aparecimento de vesículas e bolhas dolorosas nas partes do corpo onde o vírus estava situado. Os locais mais comuns de surgimento das lesões são o tronco, abdômen e a face.

Muito raramente, o vírus pode provocar a síndrome de Ramsay-Hunt, uma inflamação em um nervo da face que leva à paralisia dos músculos do rosto.

Nova vacina contra o herpes-zoster: quem pode tomar?

 O Brasil já possuía uma vacina de dose única contra herpes-zoster, o imunizante Zostavax, do laboratório MSD, disponível para pessoas acima de 50 anos. A nova vacina, por ser feita com pedaços do vírus, é indicada também para imunossuprimidos e tem um grau de efetividade de 90%.

O grupo de pessoas imunossuprimidas – que inclui pessoas vivendo com HIV, pacientes em tratamento oncológico ou que passaram por transplantes -, caso não esteja vacinado, é mais propenso a desenvolver dor crônica e problemas nos pulmões e no cérebro após a infecção por herpes-zoster, o que justifica a importância da vacinação contra a doença.

O imunizante Zostavax, assim, é recomendado para pessoas acima de 50 anos. Já Shingrix pode ser aplicada nesse público e em pessoas imunossuprimidas com idade superior a 18 anos.

Ambos os imunizantes só podem ser adquiridos na rede privada de saúde.

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Exercício físico na gestação traz benefícios para a mãe e o bebê

1 de julho de 2022

É sabido que a prática regular de exercícios físicos é um hábito saudável para a população em geral, inclusive para as mulheres grávidas. O que você talvez não saiba é que a realização de exercícios durante a gravidez é benéfica não apenas para a futura mamãe, mas também para o bebê. A prática regular de […]

Exercício físico na gestação traz benefícios para a mãe e o bebê

É sabido que a prática regular de exercícios físicos é um hábito saudável para a população em geral, inclusive para as mulheres grávidas. O que você talvez não saiba é que a realização de exercícios durante a gravidez é benéfica não apenas para a futura mamãe, mas também para o bebê.

A prática regular de atividades físicas durante a gravidez deve ser conversada com o obstetra. Se não houver qualquer problema ao longo da gestação, os exercícios são altamente recomendados e ajudam a evitar problemas de saúde graves, como pressão alta e a diabetes gestacional.

No Brasil, a prevalência de diabetes mellitus gestacional (DMG) é, de acordo com o Ministério da Saúde, de 7,6% – número considerado alto. Além disso, cerca de 20% das mulheres no país são consideradas obesas, o que aumenta as chances de desenvolverem uma gravidez de risco.

Os exercícios físicos são, assim, importantes aliados para uma gravidez saudável e tranquila. Atividades como caminhada, ioga, natação, hidroginástica e pilates estão entre as mais recomendadas para as mamães. A musculação também pode ser praticada, mas é preciso ter cuidado para não exagerar nos pesos.

Dentre os principais benefícios que a atividade física traz para a mãe, estão:

  • Diminuição das dores musculares provocadas pela barriga;
  • Melhora da respiração;
  • Redução do inchaço provocado pela retenção de líquidos;
  • Redução do risco de pré-eclâmpsia (hipertensão);
  • Diminuição do estresse e tensão;
  • Controle do índice glicêmico;
  • Evita a obesidade durante a gestação.

Atividade física traz benefícios para o bebê

A prática regular de exercícios não faz bem apenas à saúde da mãe. Por estimular a circulação sanguínea, os exercícios melhoram o transporte de nutrientes e oxigênio do organismo materno para o bebê, que se dá por meio da placenta e do cordão umbilical. A melhor oxigenação do cérebro pode trazer, inclusive, benefícios cognitivos, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Montreal, no Canadá.

Por sua vez, um estudo da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, descobriu que uma substância produzida pela placenta após a prática de exercícios tem efeitos positivos sobre a saúde da criança, reduzindo as chances dela desenvolver diabetes no futuro.

Além disso, as endorfinas, hormônios ligados ao bem-estar liberados durante a atividade física, também podem atravessar a barreira placentária e chegar até o bebê.

São vários, portanto, os benefícios advindos da prática de exercícios, tanto para a mãe quanto para o bebê. Antes de suar a camisa,  é importante conversar com seu obstetra sobre a modalidade que melhor se adequa ao seu corpo, gosto e necessidades. Assim, você e seu filho podem se beneficiar das atividades físicas com tranquilidade e segurança.

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