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Dia Mundial sem Tabaco: veja dicas para parar de fumar

31 de maio de 2022

Celebrado nesta terça-feira (31), o Dia Mundial sem Tabaco foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar a população sobre os malefícios provocados pelo tabagismo – uma doença crônica que, segundo a OMS, mata mais de 8 milhões de pessoas em todo o mundo anualmente. No Brasil, conforme o Instituto Nacional […]

Dia Mundial sem Tabaco: veja dicas para parar de fumar

Celebrado nesta terça-feira (31), o Dia Mundial sem Tabaco foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar a população sobre os malefícios provocados pelo tabagismo – uma doença crônica que, segundo a OMS, mata mais de 8 milhões de pessoas em todo o mundo anualmente. No Brasil, conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o cigarro provoca cerca de 162 mil vítimas fatais todos os anos.

Com esses números, o tabagismo é hoje a maior causa evitável isolada de adoecimento e mortes precoces em todo o mundo.

A boa notícia é que a prevalência de fumantes vem caindo no Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), o percentual de usuários de derivados do tabaco foi 12,8% em 2019 – em 2013, a prevalência de tabagismo foi de 14,9%, o que indica uma queda de 2,1% na quantidade de fumantes em seis anos.

Apesar dos avanços, um grande caminho ainda precisa ser percorrido para mitigar ou erradicar os prejuízos provocados pelo cigarro no Brasil. Além das mortes causadas pelo tabagismo, as doenças advindas do hábito de fumar ainda representam um custo de cerca de R$ 125 bilhões anuais ao Sistema Único de Saúde (SUS), segundo estimativas do Instituto de Efetividade Clínica e Sanitária (IECS).

Parar de fumar traz benefícios imediatos

Cortar o cigarro traz vários benefícios à saúde. O maior deles está relacionado, sem dúvidas, à expectativa de vida: fumantes têm cerca de 30 vezes mais chance de desenvolver câncer de pulmão, quando comparados a pessoas que nunca fumaram. Em relação a pessoas que continuam fumando, por exemplo, um ex-fumante de 30 anos de idade ganha quase 10 anos de expectativa de vida.

Os benefícios de parar de fumar também estão relacionados à qualidade de vida e incluem:

  • Em 20 minutos, caem a frequência cardíaca e a pressão arterial.
  • Em 12 horas, o nível de monóxido de carbono no sangue retorna a valores normais.
  • Entre 1 a 9 meses, diminuem a tosse e a falta de ar.
  • Em 1 ano, o risco de doença cardíaca coronária é cerca de metade do de um fumante.
  • Em 10 anos, o risco de câncer de pulmão cai para cerca da metade de um fumante.
  • Em 15 anos, o risco de doença cardíaca coronária é o de um não fumante.

Dicas para parar de fumar

Apesar dos vários benefícios, sair do vício provocado pelo tabagismo é desafiador para grande parte dos fumantes e envolve questões não apenas individuais, mas de saúde pública. Segundo a OMS, 780 milhões de pessoas em todo o mundo afirmam querer parar de fumar, mas apenas 30% têm acesso às ferramentas necessárias para isso.

Embora não exista uma fórmula geral para se livrar da dependência, algumas estratégias podem ser adotadas pelo fumante para ter sucesso em sair do tabagismo.

  • Marque uma data para parar de fumar. Até lá, reduza aos poucos o consumo de cigarros. Uma boa dica é adiar o máximo possível para fumar o primeiro cigarro do dia.
  • Elimine hábitos e objetos associados ao ato de fumar: evite os locais em que você usualmente fuma, descarte cinzeiros e evite permanecer no mesmo ambiente que outras pessoas que fumam.
  • Elimine os pontos positivos do cigarro e pense nos aspectos negativos do fumo. Se o cheiro ou sabor do cigarro te incomodam, use isso como um incentivo. Fumar em lugares desconfortáveis também ajuda a tornar o cigarro menos atrativo.
  • Beba bastante água durante o dia – leve sempre uma garrafinha com você e, quando a vontade de fumar surgir, tome um copo de água.
  • Faça pequenas refeições ao longo do dia: consumir alimentos como cenoura e pepino quando a vontade de fumar bater ajuda a combater a ansiedade relacionada à abstinência da nicotina.
  • Pratique exercícios físicos, que ajudam na liberação de serotonina e endorfina, hormônios ligados à sensação de prazer.
  • Se puder, procure atividades terapêuticas, como cursos e atividades artísticas. Acompanhamento psicoterápico também pode ser um suporte importante no processo de parar de fumar.
  • Foque na economia que está fazendo ao parar de fumar. Anote a quantidade de dinheiro economizado com maços de cigarro e isqueiros e pense em maneiras de como esse dinheiro pode ser investido.

Converse com um médico sobre o uso de medicamentos. Repositores de nicotina, como adesivos e gomas de mascar, e alguns fármacos que reduzem o desejo de fumar podem auxiliar.

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Dia Mundial da Esclerose Múltipla: entenda a doença

30 de maio de 2022

Este 30 de maio marca o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, data criada pela Federação Internacional de Esclerose Múltipla para o compartilhamento de experiências por parte de pacientes e familiares e para a conscientização do público e de autoridades de saúde sobre o assunto, especialmente sobre a necessidade do diagnóstico precoce. A esclerose múltipla é […]

Dia Mundial da Esclerose Múltipla: entenda a doença

Este 30 de maio marca o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, data criada pela Federação Internacional de Esclerose Múltipla para o compartilhamento de experiências por parte de pacientes e familiares e para a conscientização do público e de autoridades de saúde sobre o assunto, especialmente sobre a necessidade do diagnóstico precoce.

A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do sistema nervoso central. Em todo o mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 2 e 2,5 milhões de pessoas sejam afetadas – a maior parte delas, do sexo feminino: a esclerose múltipla é três vezes mais frequente nas mulheres do que nos homens.

No Brasil, conforme o Ministério da Saúde, a prevalência é de 8,69 casos para cada 100 mil habitantes.

A doença é provocada por danos na mielina, estrutura que facilita a comunicação entre os neurônios. Com a danificação da mielina, os impulsos elétricos entre os neurônios ficam comprometidos, e o cérebro se torna incapaz de enviar e receber corretamente sinais ao corpo.

Assim, funções como a visão, o equilíbrio e o controle muscular acabam sendo prejudicadas à medida que a doença progride.

Sintomas

O progresso da esclerose múltipla leva muitos anos. Nos primeiros anos da doença, os sintomas geralmente se manifestam na forma de surtos, que somem espontaneamente ou com a ajuda de medicamentos e não costumam deixar sequelas.

Após cerca de dez anos, aproximadamente metade dos pacientes evolui para a segunda forma da doença, em que não se recuperam completamente dos surtos e acumulam sequelas.

Os principais sintomas da esclerose múltipla são:

  • Fadiga intensa.
  • Alterações fonoaudiológicas, como dificuldade para falar e engolir.
  • Transtornos visuais, como visão embaçada e dupla (diplopia).
  • Formigamentos e dormências no corpo e sensação de dor ou queimação na face.
  • Alterações motoras, incluindo espasmos, rigidez muscular (espasticidade), perda da força muscular, perda de equilíbrio e dificuldade para andar.
  • Problemas de memória e de atenção, além de dificuldade para realizar tarefas cotidianas.
  • Alterações de humor, depressão e ansiedade.

Diagnóstico precoce é essencial

Embora a esclerose múltipla não tenha cura, o diagnóstico precoce é muito importante para o controle da doença. A maior parte das pessoas diagnosticadas tem entre 20 e 40 anos, o que reforça a necessidade do diagnóstico rápido: caso não seja tratada, a esclerose múltipla provoca danos irreversíveis, como o comprometimento da capacidade do paciente de se locomover (muitos necessitam de bengalas ou cadeiras de rodas) e se comunicar, danos visuais permanentes, dentre outros.

Ou seja, quanto mais cedo diagnosticada e tratada a esclerose múltipla, maiores as chances de alterar o curso da doença a longo prazo, diminuindo a quantidade de surtos e sequelas.

O diagnóstico é feito principalmente por meio de ressonância magnética de crânio e coluna, que permite visualizar as lesões características da doença. O exame de coleta de líquor, extraído por meio de uma punção na coluna lombar, ajuda na confirmação do diagnóstico.

Tratamento

O tratamento da esclerose múltipla é feito com medicamentos e tem o objetivo de reduzir a atividade da doença, prevenir novas lesões e surtos, além de retardar a evolução da esclerose múltipla. Dessa forma, é possível manter por um período de tempo mais longo a funcionalidade dos pacientes.

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Qual a diferença entre mamografia diagnóstica e mamografia de rastreamento?

25 de maio de 2022

Dia Nacional de Combate ao Glaucoma: saiba mais sobre a principal causa de perda irreversível da visão Em 26 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, data criada com o objetivo de conscientizar a população sobre uma doença considerada a maior causa de cegueira permanente do mundo. De acordo com a […]

Qual a diferença entre mamografia diagnóstica e mamografia de rastreamento?

Dia Nacional de Combate ao Glaucoma: saiba mais sobre a principal causa de perda irreversível da visão

Em 26 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, data criada com o objetivo de conscientizar a população sobre uma doença considerada a maior causa de cegueira permanente do mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 2% da população brasileira acima de 40 anos sofre com a doença – o que representa cerca de 1 milhão de pessoas.

O glaucoma é uma doença progressiva provocada pelo aumento da pressão intraocular, o que acaba afetando o nervo óptico. Se não for tratado a tempo, pode provocar cegueira irreversível.

O problema é que, na maioria dos casos, o glaucoma se trata de uma doença silenciosa e de lento desenvolvimento: conforme estudo da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), 80% dos casos são diagnosticados tardiamente, quando o paciente já apresenta algum sintoma grave, como perda da visão e embaçamento.

Esses casos são denominados de glaucoma crônico, que se desenvolve gradualmente. No glaucoma agudo, há um aumento súbito da pressão intraocular, que pode provocar dor em grande intensidade e perda visual rápida.

Certas pessoas devem ficar atentas para o desenvolvimento de glaucoma, especialmente após os 40 anos. Os grupos de risco incluem, além da idade:

  • Pessoas com histórico familiar da doença;
  • Pessoas pretas ou afrodescendentes;
  • Diabéticos;
  • Pessoas com alto grau de miopia;
  • Pacientes com histórico de traumas ou doenças intraoculares.

Sintomas aparecem tardiamente

O glaucoma pode se desenvolver ao longo de meses e anos sem apresentar nenhum sintoma. O paciente começa a perceber alterações na visão quando a doença já está mais avançada, com risco de comprometimento permanente da função ocular. O primeiro sinal da doença muitas vezes é percebido quando a pessoa esbarra em objetos ao seu redor, o que indica perda da visão periférica.

Quando não tratada, o glaucoma avança para o centro do campo visual, provocando a cegueira.

Por seu desenvolvimento crônico silencioso – exceto nos casos de glaucoma agudo -, a visita ao médico oftalmologista para medição de pressão intraocular e realização de outros exames (como de fundo de olho e de campo visual, que também ajudam a diagnosticar o problema) é indicada pelo menos uma vez ao ano, ainda que o paciente esteja assintomático.

Tratamento

Embora não tenha cura, a maior parte dos casos de glaucoma pode ser controlada com um acompanhamento adequado. A primeira opção de tratamento é a aplicação diária de colírios para a diminuição da pressão intraocular.

Caso a terapia com colírios não seja eficaz, é indicado o tratamento com lasers. Em alguns casos, pode ser necessária ainda uma intervenção cirúrgica para controle do glaucoma.

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Dia Mundial de Doação do Leite Humano: saiba quem pode e como doar

19 de maio de 2022

No dia 19 de maio, é celebrado o Dia Mundial de Doação do Leite Humano. A data foi criada para sensibilizar a sociedade sobre a importância da doação de leite humano, aumentar a conscientização sobre o aleitamento materno e divulgar os bancos de leite humano existentes nos estados e municípios do Brasil. A amamentação é […]

Dia Mundial de Doação do Leite Humano: saiba quem pode e como doar

No dia 19 de maio, é celebrado o Dia Mundial de Doação do Leite Humano. A data foi criada para sensibilizar a sociedade sobre a importância da doação de leite humano, aumentar a conscientização sobre o aleitamento materno e divulgar os bancos de leite humano existentes nos estados e municípios do Brasil.

A amamentação é recomendada até os dois anos de idade ou mais, e durante os seis primeiros meses a dieta do bebê deve constar exclusivamente de leite materno, conforme preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Infelizmente, essa não é a realidade de muitas mães e filhos. Segundo pesquisa realizada pela Famivita, três em cada dez brasileiras não conseguem amamentar seus bebês exclusivamente com leite materno nos primeiros seis meses de vida. Isso se deve a uma série de fatores, mas um deles é justamente a produção insuficiente de leite por algumas mães.

A doação de leite humano pode ser realizada por qualquer mulher saudável que tenha uma produção excessiva de leite e não faça uso de medicamentos que impeçam a doação. Além de beneficiar outros bebês, a mãe que doa leite humano tem menos chances de desenvolver câncer de mama. 

O ideal é que a coleta seja realizada logo após cada mamada. Deixe o beber mamar até que esteja satisfeito e, em seguida, realize a coleta. Não é preciso ter uma produção muito grande para que a doação possa ser realizada: um litro de leite materno pode alimentar até dez recém-nascidos por dia.

Alguns passos devem ser seguidos pelas mães que querem realizar a doação do leite excedente.

Prepare o frasco para doação

Os bancos de leite só aceitam frascos de vidro com tampa de plástico. Eles devem ser higienizados em casa: basta retirar qualquer rótulo, lavá-los e fervê-los por 15 minutos. Depois, escorra o frasco e a tampa, com as aberturas voltadas para baixo sobre um pano limpo até que estejam secos. Ao fechar o frasco, é importante não tocar com as mãos na parte interna da tampa. 

Faça a higienização pessoal

Além do frasco onde o leite vai ser depositado, a higiene pessoal da mulher que vai realizar a doação também é muito importante. A mãe deve, inicialmente, cobrir o cabelo com uma touca, para evitar que fios caiam no frasco. Em seguida, é preciso lavar as mãos até o cotovelo com água e sabão e, logo após, lavar a mama apenas com água, secando-a com uma toalha limpa.

Evite conversar enquanto o leite é retirado e, se possível, cubra o nariz e a boca com uma fralda ou máscara. 

Retirando o leite materno

Após os processos de higienização, escolha um local calmo e tranquilo para fazer a retirada do leite. O ideal é que ele seja retirado de forma manual.

  • A mãe deve massagear as mamas com as pontas dos dedos, realizando movimentos circulares da aréola (parte escura da mama) em direção ao corpo;
  • Posicionando firmemente os dedos indicadores na borda inferior e polegar na borda superior da aréola, empurre para trás, em direção ao corpo;
  • Comprima os dedos um contra o outro, repetindo o movimento até o leite começar a sair;
  • Despreze as primeiras gotas e posicione o frasco abaixo da aréola de modo a coletar o leite.

Armazene o leite coletado

Procure não encher o frasco até a borda, deixando ao menos um espaço de dois dedos entre o líquido e a tampa.

O frasco com o leite deve ser bem fechado e armazenado na geladeira ou freezer por até 10 dias. Caso adicione ao mesmo frasco leites de dias diferentes, mantenha sempre em mente o dia do primeiro leite coletado. Neste prazo, contate o banco de leite humano mais próximo da sua residência e veja como transportar até o banco ou se oferecem opção de coleta domiciliar. 

Como ser uma doadora

Neste link é possível saber os bancos de leite humano disponíveis em todo o Brasil e entrar em contato para conhecer o procedimento de doação. As informações também podem ser obtidas por meio do Disque Saúde 136, do Ministério da Saúde.

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Aprenda a ler os rótulos dos alimentos

17 de maio de 2022

Pode parecer uma informação muito básica, mas a verdade é que, às vezes, nós não sabemos o que estamos comendo quando adquirimos alimentos industrializados. Salgadinhos, biscoitos, comidas congeladas, macarrão instantâneo: são produtos que, por sua praticidade e sabor, acabamos comprando e consumindo sem pensar muito em sua composição. E é precisamente por isso que é […]

Aprenda a ler os rótulos dos alimentos

Pode parecer uma informação muito básica, mas a verdade é que, às vezes, nós não sabemos o que estamos comendo quando adquirimos alimentos industrializados. Salgadinhos, biscoitos, comidas congeladas, macarrão instantâneo: são produtos que, por sua praticidade e sabor, acabamos comprando e consumindo sem pensar muito em sua composição. E é precisamente por isso que é tão importante saber como ler os rótulos dos alimentos. 

Desde o ano de 2001, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) regula os rótulos de todos os alimentos vendidos no Brasil. Os rótulos devem conter, obrigatoriamente, a lista de ingredientes utilizados na produção – incluindo ingredientes alergênicos, como glúten e lactose – e a tabela de valor nutricional, que informa a quantidade de calorias, gorduras totais, açúcares e outros nutrientes presentes no alimento. 

Saber como ler os rótulos dos alimentos ajuda no momento da escolha, pois oferece ao consumidor informações sobre a porção ideal para consumo, a presença de ingredientes que possam provocar alergias e a quantidade exata de nutrientes por fração. Dessa maneira, você tem a opção de evitar produtos que podem provocar ou agravar problemas de saúde, como diabetes, hipertensão e obesidade.

Saiba como ler propriamente os rótulos dos alimentos que você consome.

Fique atento aos ingredientes

A lista de ingredientes deve estar sempre presente no rótulo em ordem decrescente – ou seja, os ingredientes utilizados em maior quantidade estão no início da lista, enquanto o final contém ingredientes utilizados em menor quantidade.

Na lista é possível saber quais os corantes, aditivos, conservantes e adoçantes utilizados na produção. Pessoas alérgicas ou intolerantes a alguma substância (glúten, amendoim ou lactose, por exemplo), devem ter cuidado redobrado ao ler a lista de ingredientes, para evitar produtos potencialmente prejudiciais à sua saúde. 

Alguns produtos trazem as expressões “pode conter” e “pode conter traços”, o que indica que o alimento pode ter entrado em contato com algum alérgeno durante a produção.

Uma dica é sempre prestar atenção à quantidade de ingredientes: via de regra, quanto menor for o número de itens, mais saudável é o produto.

Informação nutricional

A informação nutricional do alimento geralmente está indicada em uma tabela. Nela, estão disponibilizadas diversas informações às quais o consumidor deve ficar atento:

  • Porção: a quantidade média que a pessoa deve ingerir para compor uma refeição saudável. Os fabricantes usam a porção como referência para os valores dos nutrientes que estão na tabela. A porção deve ser indicada em gramas ou ml e na medida caseira, como por exemplo “15 ml (1 colher de sopa)”. Fique atento: nem sempre a porção indicada na tabela corresponde à quantidade do produto na embalagem, e assim consumimos além do valor recomendado. Por exemplo, alguns rótulos podem ter como base porções de 100g, mas a embalagem contém 300g.
  • Valores diários: indica, em porcentagem, quanto o produto possui de nutrientes com base em uma dieta de 2.000 quilocalorias (kcal), que é considerado o valor diário para uma pessoa saudável consumir (mas que pode variar de acordo com o peso, idade e altura de cada um). Esse valor também pode ser indicado em quilojoules. 
  • Nutrientes: deve incluir necessariamente as quantidades de carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibras e sódio. Pode ainda conter informações sobre vitaminas, colesterol e minerais como cálcio e ferro. A Anvisa recomenda que os valores de cálcio, ferro e colesterol  sejam informados sempre que forem iguais ou acima de 5% do consumo diário recomendado.

Quantidades diárias recomendadas

De acordo com especialistas e órgãos de saúde, há uma quantidade diária recomendada para consumo de cada um dos nutrientes obrigatórios da tabela nutricional. Os valores foram estipulados com base em uma dieta de 2.000 kcal por dia:

  • Carboidratos: principal fonte de energia para o corpo, seu consumo não deve exceder 300 g diários. Em excesso, são armazenados em forma de gordura.
  • Proteínas: necessárias para a construção de células e tecidos e para a produção de hormônios, o consumo diário recomendado é de 75 g por dia.
  • Gorduras totais: auxiliam no transporte das vitaminas e são fontes de energia para o corpo. Devem ser consumidas com moderação, não ultrapassando 55 g por dia. 
  • Gorduras saturadas: encontradas em alimentos de origem animal, podem elevar o risco de doenças cardiovasculares se consumidas em excesso. A recomendação diária é de 22 g.
  • Gordura trans: encontrada em alimentos industrializados, seu consumo deve ser evitado.
  • Fibra alimentar: nutriente encontrado em frutas, vegetais e leguminosas, ajudam no funcionamento do intestino e na sensação de saciedade. O consumo diário indicado é de ao menos 25 g.
  • Sódio: presente no sal de cozinha e em diversos alimentos industrializados, pode provocar hipertensão e retenção de líquidos. A ingestão diária não deve exceder os 2400 mg.
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Agendamento de exames online: veja os benefícios e como fazer

13 de maio de 2022

Oferecer comodidade e agilidade no atendimento ao paciente deve ser um dos principais objetivos para empresas do setor de saúde. Em tempos cada vez mais corridos, é essencial que as pessoas possam ter acesso a serviços como realização de exames, medicamentos e suporte hospitalar de forma ágil, prática e sem burocracias. O uso da tecnologia […]

Agendamento de exames online: veja os benefícios e como fazer

Oferecer comodidade e agilidade no atendimento ao paciente deve ser um dos principais objetivos para empresas do setor de saúde. Em tempos cada vez mais corridos, é essencial que as pessoas possam ter acesso a serviços como realização de exames, medicamentos e suporte hospitalar de forma ágil, prática e sem burocracias.

O uso da tecnologia vem possibilitando esse contato mais eficiente entre empresas e pacientes. Com a internet, é possível realizar a marcação de exames online de maneira totalmente automática, sem a necessidade de esperar o atendimento por telefone ou de se deslocar até o local.

Vantagens do agendamento online

Muitas pessoas não têm tempo para agendar um exame por telefone em horário comercial. Dessa maneira, a marcação de procedimentos de maneira tradicional pode não atender às necessidades de todos. Percebendo essa demanda e sempre procurando oferecer os melhores serviços, a Nova Diagnóstico por Imagem oferece a possibilidade de agendamento online para seus clientes, além do agendamento por WhatsApp e telefone.

Uma das vantagens do agendamento online é precisamente o fato de poder ser realizado 24 horas por dia, inclusive em fins de semana. Isso permite que pessoas que trabalham ao longo do dia possam marcar seus exames sem maiores problemas e torna todo o processo até o diagnóstico e o início do tratamento – caso seja necessário – mais rápido e eficaz.

Agende seu exame na Nova Diagnóstico por Imagem

Na Nova Diagnóstico por Imagem, você pode marcar todos os seus exames diretamente do computador ou celular, a qualquer momento que desejar. Veja como é simples:

  • Na página inicial do portal da Nova Diagnóstico por Imagem, acesse a opção “agendar exames”;
  • Em “agende seu exame”, preencha as informações solicitadas: seu nome, e-mail, telefone para contato, o exame que deseja realizar e o turno (manhã ou tarde).

Assim, na Nova você consegue agendar seus exames e procedimentos como mamografia digital, raio X, ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, exames de medicina nuclear e muitos outros de maneira prática, rápida e simples.

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Dengue ou Covid? Saiba diferenciar os principais sintomas

12 de maio de 2022

Dor no corpo, cansaço, febre, indisposição. Devido à pandemia, passamos automaticamente a associar esses sintomas à Covid-19, mas é preciso ficar atento para um antigo vilão que reaparece de tempos em tempos: a dengue. De acordo com o Ministério da Saúde, nos primeiros quatro meses de 2022 o Brasil já atingiu o mesmo patamar de […]

Dengue ou Covid? Saiba diferenciar os principais sintomas

Dor no corpo, cansaço, febre, indisposição. Devido à pandemia, passamos automaticamente a associar esses sintomas à Covid-19, mas é preciso ficar atento para um antigo vilão que reaparece de tempos em tempos: a dengue. De acordo com o Ministério da Saúde, nos primeiros quatro meses de 2022 o Brasil já atingiu o mesmo patamar de casos de dengue registrados ao longo de todo o ano passado.

Por isso, é necessário saber quais as principais diferenças entre os sintomas da Covid e da dengue.

Antes de saber distinguir a sintomatologia de cada doença – que, em muitos casos, pode ser semelhante -, é preciso compreender como se dá a transmissão da Covid-19 e da dengue. Os dois vírus são propagados de formas completamente distintas, e conhecer o ciclo de transmissão de cada infecção é importante para tomar as medidas preventivas adequadas.

Dengue e Covid: medidas de prevenção

Os casos de dengue costumam aumentar durante os meses de chuva, pois o mosquito que transmite o vírus, o Aedes aegypti, deposita seus ovos em fontes de água parada. A dengue é transmitida através da picada de um mosquito infectado pelo vírus, e a pessoa contaminada acaba transmitindo o vírus para outros mosquitos ao ser mordida novamente, reiniciando o ciclo.

Portanto, uma das medidas mais eficazes para a prevenção da dengue é combater o inseto vetor, protegendo locais que possam acumular água e utilizando telas de proteção nas janelas da residência, por exemplo.

Por sua vez, a Covid-19 é transmitida principalmente por gotículas e partículas de secreções de pessoas infectadas. Por isso é tão importante o uso de máscaras – especialmente em ambientes fechados e com pouca ventilação -, a manutenção do distanciamento de pessoas com sintomas gripais e a higiene das mãos, já que o vírus pode ser transmitido também por superfícies contaminadas.

Além disso, a vacinação é fundamental para diminuir a severidade dos sintomas e a transmissão da Covid.

É importante ressaltar que a Covid-19 é transmitida, assim, de pessoa para pessoa. Esse não é o caso da dengue, cuja transmissão ocorre exclusivamente por meio da picada do Aedes aegypti.

Sinais e sintomas da dengue e Covid

Como mencionamos, alguns sintomas como febre, dor no corpo e nas articulações e mal-estar são comuns às duas doenças. Mas alguns sinais podem oferecer pistas que ajudam a distinguir entre a dengue e a Covid.

O paciente deve ficar atento, principalmente, aos sintomas respiratórios. Na infecção pelo SARS-Cov-2, vírus que provoca a Covid-19, os seguintes sintomas são frequentes:

  • Tosse;
  • Coriza e obstrução nasal;
  • Alteração no olfato e no paladar;
  • Dor de garganta;
  • Nos casos mais graves, falta de ar.

Caso apresente esses sintomas individualmente ou em conjunto, é provável que a pessoa esteja com Covid-19.

No caso da dengue, os sintomas que podem ser indicativos da doença são:

  • Manchas vermelhas na pele;
  • Sintomas gastrointestinais;
  • Falta de apetite;
  • Sangramento de mucosas, no caso da dengue grave.

Ainda que sejam mais comuns em casos de dengue, alguns pacientes com Covid também podem apresentar manchas na pele e alterações gastrointestinais.

Procurando ajuda médica

É muito importante que o paciente procure atendimento médico nos primeiros sintomas de dengue ou Covid. Embora alguns sinais possam ajudar a diferenciar as doenças, apenas uma testagem clínica pode oferecer um diagnóstico confiável e definitivo.

Com o diagnóstico correto, o médico poderá indicar o melhor tratamento, de acordo com a doença e a gravidade do caso.

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Sobrecarga: inimigo da saúde mental das mães

6 de maio de 2022

Acordar no meio da noite com o choro da criança, amamentar, trocar a fralda, dar banho, vigiar constantemente as brincadeiras, acompanhar o rendimento escolar. São inúmeras as tarefas que podem sobrecarregar a mãe após o nascimento e ao longo do crescimento do filho. E esse acúmulo de obrigações, em conjunto com os afazeres domésticos e […]

Sobrecarga: inimigo da saúde mental das mães

Acordar no meio da noite com o choro da criança, amamentar, trocar a fralda, dar banho, vigiar constantemente as brincadeiras, acompanhar o rendimento escolar. São inúmeras as tarefas que podem sobrecarregar a mãe após o nascimento e ao longo do crescimento do filho. E esse acúmulo de obrigações, em conjunto com os afazeres domésticos e as demandas profissionais, podem acabar tendo um efeito negativo sobre a saúde mental materna.

O excesso de preocupações que recai sobre as mães após o nascimento dos filhos sempre existiu, mas foi agravado pela pandemia, já que as crianças passaram a maior parte do tempo em casa sob os cuidados maternos. 

De acordo com pesquisa da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul realizada com mães de todo o Brasil, 83% delas se sentem sobrecarregadas por cuidar dos filhos durante a pandemia. Além disso, das mulheres entrevistadas, 25% apresentaram sintomas de depressão, 26% relataram sinais de ansiedade e 22% de estresse. 

Por isso, é importante que a mãe sempre reserve um tempo para cuidar do seu bem-estar e da sua saúde mental.

Sentimento de culpa é comum em mães sobrecarregadas

A sobrecarga ocorre quando várias atividades estão concentradas somente na mãe: cuidar dos filhos e da casa, acompanhar o rendimento escolar das crianças, manter um relacionamento saudável com o parceiro, fazer compras, cuidar do próprio corpo, etc.

Para além dessas tarefas consideradas “domésticas”, há ainda a preocupação com a vida profissional. O excesso de obrigações em casa e no trabalho e a sensação de falha por não conseguir cumpri-las a tempo podem levar ao desenvolvimento de sentimentos de culpa, insuficiência e fracasso.

Eventualmente, esse ciclo de autoculpabilização provoca uma série de condições que impactam negativamente a saúde mental e, consequentemente, o dia a dia da mulher. Muitas mães têm vergonha, orgulho ou medo de pedir ajuda e acabam desenvolvendo doenças como depressão, ansiedade, síndrome do pânico e outros transtornos mentais. 

Construir rede de apoio é essencial

O principal motivo para a sobrecarga materna é a divisão desigual de tarefas: conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres dedicam aos afazeres domésticos o dobro de horas que os homens. 

Por isso, pais e cuidadores também precisam assumir responsabilidades sobre o cuidado dos filhos e da casa. O casal deve entender que, além de dividir a execução dos trabalhos físicos, a divisão de tarefas engloba também o planejamento conjunto do funcionamento do ambiente doméstico e da criação dos filhos.

Dessa maneira, é importante conversar com o(a) parceiro(a) para que ele ou ela entenda que tomar algumas das obrigações domésticas para si não é um favor, mas uma obrigação. Isso ajuda a criar uma rede de apoio em que todos dividem igualmente as tarefas, e que pode incluir também outras pessoas como os avós, tios e amigos do casal.

É importante destacar que a mulher pode – e deve – pedir ajuda sempre que necessário, mas o companheiro e as outras pessoas ao redor devem ser proativos e propor desde cedo uma divisão igualitária das obrigações. Assim, é possível criar um ambiente saudável e compreensível para todos, evitando que a mãe se sinta sobrecarregada.

Algumas dicas podem ser seguidas pelo casal para evitar a sobrecarga mental materna:

  • Compartilhar o cuidado com a casa e os filhos: sempre que for preciso, as mães devem pedir para que o(a) parceiro(a) assuma a responsabilidade sobre algum aspecto do cuidado com a casa ou os filhos. O ideal é que o casal converse e planeje com antecedência as atribuições de cada um.
  • Construir uma rede de apoio: são comuns as situações em que o casal precisa da ajuda de uma pessoa externa para, por exemplo, cuidar das crianças durante o trabalho. Essa pessoa pode ser um avô, um outro familiar, um profissional ou até mesmo um amigo próximo.
  • Buscar ajuda profissional: quando a mãe hesita em dividir as tarefas domésticas com o(a)  companheiro(a), pode acumular muitas funções e desenvolver algum tipo de transtorno psicológico, como ansiedade e depressão. Nesses casos, é sempre recomendado buscar ajuda profissional, como um psicólogo, para tratar o problema e modificar os comportamentos que o originaram. 

Leia também: Cólicas em recém-nascidos: como identificar e aliviar dores

Síndrome de Down: o que é, principais características e tratamentos

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Exames pré-nupciais: conheça quais são e a sua importância

4 de maio de 2022

Uma das medidas indispensáveis a se tomar antes de subir no altar é checar o estado geral da saúde dos noivos. Em meio a tantos detalhes envolvendo a festa de casamento e a lua de mel, muitas vezes esse aspecto acaba sendo deixado em segundo plano; por isso, é sempre importante ressaltar a necessidade de […]

Exames pré-nupciais: conheça quais são e a sua importância

Uma das medidas indispensáveis a se tomar antes de subir no altar é checar o estado geral da saúde dos noivos. Em meio a tantos detalhes envolvendo a festa de casamento e a lua de mel, muitas vezes esse aspecto acaba sendo deixado em segundo plano; por isso, é sempre importante ressaltar a necessidade de realizar os exames pré-nupciais.

O objetivo desses testes é garantir a segurança do projeto de vida em conjunto, pois diversas doenças podem, se não forem identificadas precocemente, comprometer a estabilidade emocional e financeira do casal ou até mesmo prejudicar ou impedir a gestação.

Os exames pré-nupciais são indicados para avaliar a presença de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs); identificar doenças crônicas como problemas cardíacos, câncer e diabetes; checar os níveis hormonais de ambos os noivos e verificar a presença de condições que possam causar problemas de fertilidade.

Além disso, nas consultas médicas realizadas para avaliar os resultados dos exames, o casal pode tirar dúvidas sobre saúde sexual, métodos contraceptivos e técnicas de reprodução assistida, caso seja necessário.

Os exames pré-nupciais não são os mesmos para todos os casais, e vão variar de acordo com o sexo e o histórico de doenças individual e familiar de cada um. É importante conversar com o(a) parceiro(a) e marcar uma consulta com o médico para definir quais são os procedimentos indicados.

De modo geral, os exames que podem ser solicitados para o casal são os seguintes:

Exames pré-nupciais para homens e mulheres

  • Hemograma: por meio do hemograma, é possível analisar as células sanguíneas, como leucócitos, hemácias, plaquetas e linfócitos, e assim identificar possíveis infecções e outras condições.
  • Sorologia para ISTs: são exames que identificam infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, sífilis e hepatite B e C. É importante que o casal realize os exames para detecção de ISTs mesmo que já tenha uma vida sexual antes do casamento. 
  • Exames de fezes e urina: o exame de urina permite a identificação de bactérias, fungos e vírus que provocam diversas doenças, inclusive ISTs, além de indicar possíveis problemas no sistema urinário. Já o exame de fezes verifica a saúde do aparelho digestivo e também identifica microrganismos patogênicos.
  • Exames complementares: testes mais específicos como o eletrocardiograma, que avalia a atividade elétrica do coração, e alguns exames de imagem como o ecocardiograma e a tomografia abdominal ou pélvica, que identificam alterações nos órgãos, também podem ser solicitados de acordo com o histórico de saúde e a necessidade do casal.

Exames pré-nupciais para os homens

  • Espermograma: teste que avalia a quantidade e a qualidade de espermatozoides, é o principal indicador da fertilidade masculina.
  • Exame de próstata: fundamental para homens acima de 40 anos, o exame de toque retal – que pode ser realizado em conjunto com a dosagem do Antígeno Prostático Específico (PSA) –  indica a presença de câncer na próstata.

Exames pré-nupciais para as mulheres

  • Papanicolau: um dos exames mais importantes para a prevenção e detecção do câncer de cólon de útero.
  • Ultrassonografia transvaginal: exame de imagem que avalia a anatomia do útero, colo, ovário e trompas, identificando possíveis alterações nos órgãos do sistema reprodutor feminino.
  • Colposcopia: avalia a vulva, vagina e colo do útero, e permite visualizar lesões provocadas pelo vírus HPV, além de câncer e infecções.
  • Mamografia: deve ser realizada anualmente em mulheres acima dos 40 anos. Caso a mamografia não tenha sido realizada nesse prazo antes do casamento, é importante que a mulher, caso esteja na faixa etária indicada, faça o exame antes do casamento.

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