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Medicina integrativa: entenda o que é e a sua importância

29 de abril de 2022

Você já ouviu falar na medicina integrativa? Ela é uma prática que reafirma a importância da relação entre o paciente e o médico para a manutenção da saúde e que busca integrar aspectos físicos, emocionais e mentais do indivíduo. A medicina integrativa é focada na pessoa em seu todo, sendo o enfermo colocado como agente […]

Medicina integrativa: entenda o que é e a sua importância

Você já ouviu falar na medicina integrativa? Ela é uma prática que reafirma a importância da relação entre o paciente e o médico para a manutenção da saúde e que busca integrar aspectos físicos, emocionais e mentais do indivíduo. A medicina integrativa é focada na pessoa em seu todo, sendo o enfermo colocado como agente principal no tratamento e processo curativo, a partir de uma análise ampla da saúde. Para isso, ela conta com abordagens terapêuticas que devem ser adequadas para cada caso. 

A medicina integrativa tem ganhado espaço principalmente por abranger problemas físicos e emocionais, e possui incentivo por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela reúne profissionais de diversas áreas e formações, trabalhando de forma interdisciplinar. Associada ao tratamento da medicina convencional, faz uso dos conhecimentos das medicinas tradicionais, como práticas meditativas, técnicas de respiração, relaxamento, atenção plena e de fitoterápicos. Todos os métodos utilizados na medicina integrativa têm o objetivo de curar, aumentar a qualidade de vida e garantir o bem-estar do paciente. 

De maneira prática, quando o paciente chega ao consultório com um quadro sintomatológico, independente do problema ser físico ou psicológico, outros quesitos são levados em consideração, através da tríade corpo, mente e espírito. Durante o tratamento, são mesclados processos da medicina tradicional a métodos alternativos, sempre baseados em evidências em relação à segurança e eficácia, oferecendo grandes chances de restabelecimento integral. 

A medicina integrativa pode ser utilizada por diversas áreas da saúde, seja durante consulta médica, atendimento ambulatorial ou internação. Ela é praticada por médicos e enfermeiros, incluindo aos tratamentos psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, fitoterapeutas, acupunturistas, dentre outros profissionais. Alguns exemplos da prática são massagens, florais, aromaterapia, fitoterapia, homeopatia, yoga, meditação, acupuntura, zen shiatsu, quiropraxia, técnicas de gestão de estresse e acompanhamento psicológico. Outro fator muito usado é a alimentação saudável e equilibrada, com finalidade de prevenção, promoção e manutenção da saúde.  

A medicina integrativa tem sido abordada em grandes centros acadêmicos e de saúde em todo o mundo. No Brasil, ela é praticada há muitos anos por diversos hospitais e clínicas médicas, assim como no Sistema Único de Saúde (SUS), com a criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PIC) em 2006.

Muitos pacientes podem se beneficiar da medicina integrativa 

A medicina integrativa pode ser utilizada tanto em pacientes que possuem doenças crônicas ou complexas quanto em patologias menos graves, melhorando o apetite e a alimentação, qualidade do sono, funcionamento cognitivo, diminuindo o estresse e aliviando dores, náusea ou fadiga. Porém, é importante ressaltar que as terapias propostas pela medicina integrativa não visam substituir, mas sim complementar o tratamento tradicional.

Entre as principais doenças cujo tratamento pode ser beneficiado pela medicina integrativa estão:

  • Asma
  • Câncer
  • Cefaléia crônica
  • Depressão
  • Diabetes
  • Dores crônicas
  • Dor ciática
  • Dor nas articulações
  • Esclerose múltipla
  • Fibromialgia
  • Infertilidade
  • Insônia
  • Síndrome do intestino irritável
  • TDAH
  • Transtorno do estresse pós-traumático
  • Vícios

Conheça alguns princípios da medicina integrativa

  • O médico atua como parceiro no processo de cura e na saúde;
  • A saúde é vista como resultado do bem-estar físico, mental, emocional, social e espiritual;
  • ​O paciente participa do processo de decisão do plano de tratamento; 
  • Todos os aspectos que influenciam o processo da doença e da cura são levados em consideração no tratamento;
  • Cada paciente recebe uma estratégia de tratamento individualizada, baseada em suas necessidades;
  • O paciente recebe orientações nutricionais e é instruído a reconhecer, administrar e diminuir os fatores estressantes;
  • O plano de tratamento é compartilhado e integrado entre todos os profissionais de saúde envolvidos;
  • A promoção de saúde e a prevenção são enfatizadas no plano de tratamento;
  • ​Todas as abordagens terapêuticas, profissionais de saúde e disciplinas são consideradas.

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