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Crianças saudáveis e felizes no recesso escolar: como conseguir?

5 de dezembro de 2024

Com a chegada do recesso escolar, muitas famílias se preparam para aproveitar o período de descanso das crianças. Seja com viagens, passeios ou momentos de lazer em casa, é essencial garantir que a saúde e o bem-estar dos pequenos estejam em primeiro lugar. Este período, apesar de ser um momento de diversão, pode apresentar alguns […]

Crianças saudáveis e felizes no recesso escolar: como conseguir?

Com a chegada do recesso escolar, muitas famílias se preparam para aproveitar o período de descanso das crianças. Seja com viagens, passeios ou momentos de lazer em casa, é essencial garantir que a saúde e o bem-estar dos pequenos estejam em primeiro lugar. Este período, apesar de ser um momento de diversão, pode apresentar alguns desafios que merecem atenção.

Rotina alimentar: priorize a nutrição

Durante as férias, é comum que as crianças saiam da rotina alimentar, especialmente com o aumento do consumo de guloseimas e alimentos processados. Para manter uma alimentação equilibrada, opte por oferecer lanches naturais, como frutas, sucos e sanduíches integrais. Incorporar refeições ricas em nutrientes ajuda a fortalecer o sistema imunológico, garantindo mais energia para brincar e evitar problemas como obesidade e carências nutricionais.

Cuidados com a exposição ao sol

O período de férias também é propício para atividades ao ar livre, mas é crucial tomar medidas para proteger as crianças contra os efeitos nocivos do sol. Utilize protetor solar com fator de proteção adequado à pele infantil, reaplicando a cada duas horas, e incentive o uso de chapéus e roupas leves. Evitar horários de sol mais intenso, entre 10h e 16h, é outra medida importante para prevenir queimaduras e outros problemas de pele.

Atividades físicas e equilíbrio

A energia acumulada das crianças pode ser canalizada em atividades físicas que promovam o desenvolvimento motor e a socialização. No entanto, é importante equilibrar esses momentos com períodos de descanso. O sono adequado é essencial para o crescimento saudável e para manter o bom humor dos pequenos.

Hidratação: um aliado importante

Manter a hidratação é fundamental, especialmente em dias quentes. Ofereça água regularmente e, se necessário, inclua opções como água de coco e sucos naturais. Evitar refrigerantes e bebidas industrializadas é uma boa prática para proteger os dentes e evitar o consumo excessivo de açúcares.

Prevenção de acidentes domésticos

Com mais tempo em casa, o risco de acidentes domésticos pode aumentar. Garanta que ambientes como cozinha e banheiro estejam seguros e mantenha produtos de limpeza e medicamentos fora do alcance das crianças. Supervisione brincadeiras em áreas como piscinas ou escadas e oriente sobre o uso seguro de brinquedos.

Atenção à saúde emocional

Além dos cuidados físicos, o recesso escolar é um momento oportuno para fortalecer os laços familiares e observar como as crianças estão emocionalmente. O tempo em família contribui para criar memórias positivas e ajuda a reduzir o estresse ou a ansiedade que podem surgir com a falta da rotina escolar.

Vacinação e visitas ao pediatra

Antes do início das férias, aproveite para revisar a caderneta de vacinação e agendar consultas de rotina com o pediatra. Estar em dia com a saúde é uma forma de prevenir doenças e garantir mais tranquilidade durante o período de descanso.

O recesso escolar é uma oportunidade para momentos de lazer e aprendizado fora da sala de aula. Com os cuidados adequados, as férias podem ser aproveitadas ao máximo, proporcionando às crianças experiências saudáveis e inesquecíveis.

 

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Do diagnóstico à prevenção: o que você precisa saber sobre o HIV no Brasil

3 de dezembro de 2024

O HIV continua sendo uma questão de saúde pública relevante no Brasil, exigindo atenção constante de governos, profissionais da saúde e da sociedade. Dados recentes do Boletim Epidemiológico de HIV/Aids 2023 trazem um panorama atualizado da epidemia, destacando progressos no tratamento e áreas que ainda carecem de esforços mais intensos. Em 2022, o Brasil registrou […]

Do diagnóstico à prevenção: o que você precisa saber sobre o HIV no Brasil

O HIV continua sendo uma questão de saúde pública relevante no Brasil, exigindo atenção constante de governos, profissionais da saúde e da sociedade. Dados recentes do Boletim Epidemiológico de HIV/Aids 2023 trazem um panorama atualizado da epidemia, destacando progressos no tratamento e áreas que ainda carecem de esforços mais intensos.

Em 2022, o Brasil registrou mais de 10 mil óbitos relacionados ao HIV. Apesar disso, o número de pessoas em tratamento com antirretrovirais cresceu, chegando a 770 mil até setembro de 2023, um aumento de 5% em relação ao ano anterior. Este crescimento é resultado de ações para ampliar o acesso ao diagnóstico e tratamento, incluindo a disponibilização gratuita de medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A maioria das novas infecções ocorre em pessoas de 25 a 44 anos, com destaque para homens que fazem sexo com homens (HSH), que representam 42,3% dos casos. Além disso, disparidades raciais preocupam: 61,7% das mortes registradas em 2022 ocorreram entre pessoas pretas e pardas, evidenciando desigualdades no acesso à saúde e à informação​.

Prevenção

A prevenção é a principal ferramenta para reduzir a disseminação do HIV. Entre as estratégias disponíveis estão:

  1. Uso de preservativos: considerados os métodos mais eficazes e acessíveis para evitar a transmissão do HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
  2. Profilaxias PrEP e PEP: a PrEP (profilaxia pré-exposição) é indicada para grupos de maior risco e pode ser usada de forma contínua. Já a PEP (profilaxia pós-exposição) é uma medida emergencial disponível até 72 horas após uma possível exposição ao vírus. Ambas estão disponíveis no SUS.
  3. Testagem regular: realizar exames periódicos permite o diagnóstico precoce e possibilita o início imediato do tratamento, reduzindo o risco de complicações e a transmissão.
  4. Educação sexual: campanhas educativas e conversas abertas são essenciais para desmistificar o HIV, combater o estigma e disseminar informações corretas sobre saúde sexual.

Avanços e metas futuros

A meta global da ONU, chamada de 95-95-95, visa que até 2030: 95% das pessoas com HIV saibam de seu diagnóstico, 95% destas estejam em tratamento e 95% atinjam carga viral indetectável. No Brasil, o aumento no número de pessoas em tratamento e os esforços para ampliação da testagem são passos significativos nesse sentido​

Apesar do progresso, desafios permanecem, especialmente em relação ao estigma e à desigualdade de acesso. Somente com a combinação de educação, prevenção e tratamento será possível enfrentar efetivamente o HIV e garantir um futuro mais saudável para todos.

 

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Pilates: benefícios para jovens, adultos e idosos que buscam saúde e bem-estar

27 de novembro de 2024

O pilates, método criado pelo alemão Joseph Pilates no início do século XX, continua a conquistar praticantes de todas as idades, graças aos seus benefícios que vão desde o fortalecimento muscular até a melhora da mobilidade e da saúde mental. Seja para jovens, adultos ou idosos, a prática se adapta às necessidades individuais, promovendo qualidade […]

Pilates: benefícios para jovens, adultos e idosos que buscam saúde e bem-estar

O pilates, método criado pelo alemão Joseph Pilates no início do século XX, continua a conquistar praticantes de todas as idades, graças aos seus benefícios que vão desde o fortalecimento muscular até a melhora da mobilidade e da saúde mental. Seja para jovens, adultos ou idosos, a prática se adapta às necessidades individuais, promovendo qualidade de vida e bem-estar físico e emocional.

Por que o pilates é ideal para jovens?

Para os jovens, o pilates é uma ferramenta poderosa na prevenção de problemas musculoesqueléticos causados por hábitos diários, como longas horas em frente ao computador ou o uso de mochilas pesadas. O método melhora a postura, aumenta a flexibilidade e fortalece o core – grupo de músculos que inclui abdômen, lombar e pelve.

Além disso, o pilates auxilia na coordenação motora e reduz o risco de lesões em jovens que praticam esportes, sendo uma excelente opção para complementar o treino de atletas ou promover hábitos saudáveis desde cedo.

Os benefícios do pilates para adultos

Na fase adulta, o pilates se destaca como um aliado contra o estresse e os problemas decorrentes de rotinas sedentárias ou exigentes. A prática ajuda a aliviar dores crônicas, como lombalgias e tensões musculares, além de melhorar a mobilidade articular.

Outro benefício importante é a capacidade de promover relaxamento e bem-estar mental. Com a combinação de respiração controlada e movimentos precisos, o pilates contribui para a redução do estresse e o aumento da concentração, sendo uma prática eficaz para equilibrar corpo e mente.

Pilates para idosos: saúde e autonomia

Entre os idosos, o pilates tem se mostrado uma prática fundamental para manter a saúde física e a independência. Com foco em exercícios de baixo impacto, o método ajuda a fortalecer a musculatura, melhorar o equilíbrio e prevenir quedas, que são uma das maiores preocupações nessa faixa etária.

Além disso, o pilates trabalha a flexibilidade e a mobilidade, o que contribui para aliviar dores nas articulações e aumentar a qualidade de vida. Para muitos idosos, a prática regular do pilates também proporciona maior autonomia nas atividades diárias e uma melhor postura, fatores que ajudam a preservar a autoestima e a confiança.

Outro ponto relevante é o impacto positivo do pilates na saúde mental dos idosos. A prática auxilia na redução de ansiedade, promove relaxamento e estimula a socialização, especialmente em aulas em grupo.

Adaptação para todas as idades

Uma das grandes vantagens do pilates é a sua adaptabilidade. Cada exercício pode ser ajustado para diferentes níveis de força, flexibilidade e condicionamento físico, permitindo que jovens, adultos e idosos pratiquem juntos. A personalização dos movimentos garante segurança e eficácia, respeitando as limitações de cada praticante.

Para os idosos, o uso de equipamentos como bolas, faixas elásticas e aparelhos específicos ajuda a facilitar os movimentos, enquanto os instrutores adaptam as séries para atender às necessidades individuais, seja para reabilitação, manutenção ou fortalecimento.

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Cinco sinais de saúde que homens não devem ignorar

26 de novembro de 2024

O Novembro Azul é o mês dedicado à conscientização sobre a saúde masculina, com foco especial na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata. No entanto, a campanha também serve para alertar os homens sobre a necessidade de cuidar da saúde de forma integral. Muitas vezes, sinais importantes são negligenciados, resultando em diagnósticos […]

Cinco sinais de saúde que homens não devem ignorar

O Novembro Azul é o mês dedicado à conscientização sobre a saúde masculina, com foco especial na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata. No entanto, a campanha também serve para alertar os homens sobre a necessidade de cuidar da saúde de forma integral.

Muitas vezes, sinais importantes são negligenciados, resultando em diagnósticos tardios de doenças que poderiam ser tratadas de maneira eficaz. Para auxiliar nessa conscientização, destacamos cinco sinais que todo homem deve observar com atenção e que, se persistirem, exigem acompanhamento médico.

  1. Alterações no hábito urinário

Mudanças no padrão de urinar podem ser um sinal de alerta para diversas condições, incluindo o câncer de próstata, infecções urinárias ou hiperplasia prostática benigna. Alguns sintomas que merecem atenção incluem:

  • Dificuldade para iniciar ou interromper a micção;
  • Necessidade de urinar com mais frequência, especialmente à noite;
  • Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
  • Presença de sangue na urina.

Embora possam estar associados a problemas menos graves, como infecções, esses sinais devem ser investigados por um urologista. A identificação precoce é essencial para evitar complicações e garantir um tratamento mais eficaz.

  1. Dor ou desconforto persistente na região pélvica, costas ou quadris

Desconfortos que persistem nessas regiões podem estar relacionados a diversas causas, incluindo tensão muscular ou hérnias. No entanto, dores persistentes ou progressivas também podem ser um indicativo de doenças mais graves, como o câncer de próstata em estágio avançado, que pode irradiar para essas áreas.

Homens muitas vezes ignoram esses sintomas, atribuindo-os ao cansaço ou ao envelhecimento, mas é fundamental buscar avaliação médica para investigar a causa do problema.

  1. Perda de peso inexplicável

A perda de peso sem dieta ou aumento de atividade física é um dos sinais clássicos de alerta para diversas condições graves, como o câncer. No caso dos homens, essa mudança repentina pode indicar problemas no aparelho digestivo, como câncer de estômago ou esôfago, ou estar associada a condições metabólicas e hormonais.

A recomendação é buscar orientação médica ao perceber uma redução significativa no peso, especialmente se associada a outros sintomas, como fadiga ou alterações no apetite.

  1. Fadiga constante ou falta de energia

Todos nós nos sentimos cansados de vez em quando, mas quando a fadiga se torna crônica e não está relacionada ao excesso de trabalho ou falta de sono, é preciso ficar alerta. Isso pode ser sinal de anemia, problemas cardíacos ou mesmo câncer.

Doenças como o câncer de próstata e o câncer colorretal podem causar fadiga devido à perda de sangue ou à resposta inflamatória do corpo. Além disso, doenças cardiovasculares também podem se manifestar como cansaço extremo, especialmente durante atividades físicas leves.

  1. Alterações no funcionamento intestinal

Mudanças no hábito intestinal, como constipação crônica, diarreia frequente ou sangue nas fezes, devem ser motivo de atenção. Esses sintomas podem indicar desde problemas gastrointestinais simples, como hemorróidas, até condições mais sérias, como câncer colorretal.

O câncer colorretal, por exemplo, é o terceiro mais comum entre os homens, mas frequentemente é diagnosticado tardiamente devido à negligência desses sinais. A realização de exames como a colonoscopia é essencial para identificar precocemente o problema e aumentar as chances de cura.

A importância da consulta médica regular

Além de estar atento a esses sinais, é fundamental que os homens superem a barreira cultural que muitas vezes os afasta dos consultórios médicos. Realizar check-ups regulares e exames preventivos, como o PSA (antígeno prostático específico) e o toque retal, é indispensável para manter a saúde em dia.

Cuidar da saúde não é um sinal de fraqueza, mas de autocuidado e responsabilidade. O Novembro Azul reforça que a prevenção ainda é a melhor estratégia para garantir uma vida longa e saudável. Portanto, se você ou alguém que você conhece apresentar algum dos sinais mencionados, procure orientação médica. Afinal, saúde é prioridade e não pode esperar.

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Gentileza que gera saúde: o poder do autocuidado para a saúde mental

13 de novembro de 2024

No dia 13 de novembro, celebramos o Dia da Gentileza, uma data que nos convida a refletir sobre o impacto transformador dos atos de bondade – não apenas com os outros, mas também conosco. Embora gentileza seja geralmente associada ao cuidado com o próximo, ser gentil consigo mesmo é igualmente essencial para preservar a saúde […]

Gentileza que gera saúde: o poder do autocuidado para a saúde mental

No dia 13 de novembro, celebramos o Dia da Gentileza, uma data que nos convida a refletir sobre o impacto transformador dos atos de bondade – não apenas com os outros, mas também conosco. Embora gentileza seja geralmente associada ao cuidado com o próximo, ser gentil consigo mesmo é igualmente essencial para preservar a saúde mental, especialmente em tempos de correria e sobrecarga emocional. Quando praticamos o autocuidado, estamos promovendo uma relação mais saudável com nossas emoções e respeitando nossos limites, o que, comprovadamente, reduz o estresse, aumenta a autoestima e fortalece a resiliência mental.

Pesquisas demonstram que o autocuidado impacta diretamente a saúde mental, ajudando a diminuir os sintomas de ansiedade e depressão. Ser gentil consigo mesmo não é simplesmente uma questão de indulgência, mas uma prática essencial para o equilíbrio emocional. O autocuidado envolve desde práticas de descanso até momentos de autorreflexão e autocompaixão, atitudes que promovem a autoestima e a capacidade de enfrentar os desafios da vida de forma mais leve.

Para começar a cultivar esse tipo de gentileza, separe alguns momentos do seu dia para pequenos gestos de autocuidado. Aqui vão algumas sugestões práticas:

  1. Pratique a autocompaixão

Evite o excesso de autocrítica. Encare seus erros como oportunidades de aprendizado e trate a si mesmo com o mesmo respeito que dedicaria a um amigo em um momento difícil.

  1. Estabeleça limites

Diga “não” a compromissos ou tarefas que sobrecarregam você. Respeitar seus limites é essencial para evitar o esgotamento emocional.

  1. Faça pausas para respirar

Ao longo do dia, reserve alguns minutos para respirar profundamente e relaxar. Essas pausas são pequenas recargas para a mente, que ajudam a reduzir o estresse.

  1. Desconecte-se da tecnologia

Tire momentos do dia para estar longe das telas, especialmente antes de dormir. Desconectar-se melhora a qualidade do sono e reduz a ansiedade.

  1. Movimente-se

Praticar exercícios físicos libera endorfinas e melhora o humor. Não precisa ser uma atividade intensa; uma caminhada ao ar livre já traz benefícios para o corpo e a mente.

  1. Alimente-se bem e hidrate-se

Esses cuidados básicos, quando negligenciados, podem aumentar a sensação de cansaço e irritabilidade. Priorizar uma alimentação balanceada e uma boa hidratação é um ato de autocuidado que afeta diretamente a saúde mental.

  1. Pratique a gratidão

Anote diariamente três coisas pelas quais você é grato. Esse simples exercício de gratidão pode mudar a perspectiva e aumentar o bem-estar.

8 . Busque momentos de lazer

Separe um tempo para fazer algo que realmente gosta, como ler um livro, ouvir música ou dedicar-se a um hobby. Momentos de lazer são fundamentais para

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Câncer de próstata causa 28,6% das mortes por câncer em homens no Brasil

11 de novembro de 2024

No Brasil, o câncer de próstata é um dos problemas de saúde mais críticos enfrentados pela população masculina, sendo a causa de 28,6% das mortes por câncer entre homens, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Trata-se do segundo câncer mais incidente entre homens no país, atrás apenas do câncer de pele não melanoma, […]

Câncer de próstata causa 28,6% das mortes por câncer em homens no Brasil

No Brasil, o câncer de próstata é um dos problemas de saúde mais críticos enfrentados pela população masculina, sendo a causa de 28,6% das mortes por câncer entre homens, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Trata-se do segundo câncer mais incidente entre homens no país, atrás apenas do câncer de pele não melanoma, com aproximadamente 65 mil novos casos registrados a cada ano. Esse cenário revela a importância de campanhas de conscientização e a necessidade de um acesso mais amplo a exames preventivos e ao tratamento.

O câncer de próstata é caracterizado pelo crescimento desordenado das células na glândula prostática, localizada abaixo da bexiga e responsável pela produção de parte do sêmen. Em sua fase inicial, essa doença é geralmente assintomática, o que dificulta o diagnóstico precoce e aumenta os riscos de progressão. Com o avanço, podem surgir sintomas como dificuldade para urinar, necessidade frequente de urinar, presença de sangue na urina ou no sêmen e dores pélvicas. Porém, em muitos casos, esses sintomas só aparecem quando o câncer já está em estágio avançado, o que torna os exames de rastreamento ainda mais cruciais para detecção precoce.

Segundo especialistas, a detecção precoce é essencial para reduzir as taxas de mortalidade associadas ao câncer de próstata. Exames como o toque retal e a dosagem de PSA (antígeno prostático específico) são fundamentais para identificar anomalias na próstata. O Ministério da Saúde e o INCA recomendam que homens com 50 anos ou mais façam o exame anual. Para aqueles que possuem histórico familiar de câncer de próstata, a recomendação é que comecem o rastreamento a partir dos 45 anos.

Os exames de imagem também têm assumido papel importante no diagnóstico e estadiamento das patologias da próstata, tais como a ultrassonografia, a ressonância magnética multiparamétrica e o PET-PSMA, cada qual com sua indicação específica.

Dados que alertam e desafios na prevenção

Os dados do INCA revelam um quadro preocupante: o câncer de próstata é responsável por cerca de 15 mil mortes anuais no Brasil, uma média que coloca o país entre os que têm altas taxas de mortalidade para essa doença. Além disso, a expectativa de vida tem aumentado, levando mais homens à faixa etária de risco, o que deve intensificar a quantidade de diagnósticos nos próximos anos. Isso evidencia a urgência de medidas que promovam o acesso ao diagnóstico e ao tratamento eficazes, uma vez que o câncer de próstata, quando detectado em fase inicial, possui um índice de cura superior a 90%.

Porém, no Brasil, ainda existem barreiras que dificultam o diagnóstico precoce, como a falta de estrutura e pessoal nas redes de saúde pública em várias regiões, além da resistência cultural em torno do exame de toque retal, que é cercado por preconceitos. Esse estigma tem impedido muitos homens de realizarem o exame preventivo, especialmente em comunidades mais conservadoras ou com menor acesso à informação.

Além da questão cultural, há desafios logísticos e estruturais. O Sistema Único de Saúde (SUS), que atende a maior parte da população brasileira, enfrenta limitações na oferta de exames e consultas especializadas, o que compromete a agilidade no atendimento e no diagnóstico precoce. A fila para exames e tratamentos pode durar meses, prejudicando diretamente a taxa de sobrevivência dos pacientes.

Fatores de risco e prevenção

O risco de desenvolver câncer de próstata aumenta com a idade. Homens a partir de 50 anos têm uma probabilidade significativamente maior de serem diagnosticados com a doença, e essa taxa é ainda mais alta para aqueles com histórico familiar de câncer de próstata, especialmente se o diagnóstico ocorreu em parentes de primeiro grau, como pai ou irmãos.

A etnia também é um fator de risco: homens negros apresentam maior risco de desenvolver e morrer de câncer de próstata, em comparação com homens brancos. Estudos sugerem que diferenças genéticas e desigualdades no acesso à saúde contribuem para essa disparidade. Além disso, a obesidade e o sedentarismo são fatores associados a um aumento no risco de câncer de próstata, reforçando a importância de um estilo de vida saudável para a prevenção.

Para reduzir esses riscos, os especialistas recomendam a adoção de hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos, uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, legumes e fibras, e a redução do consumo de alimentos ultraprocessados e de gorduras saturadas. Há evidências de que esses cuidados ajudam a manter a saúde da próstata e diminuem as chances de desenvolvimento da doença.

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Rir faz bem: descubra cinco benefícios de dar boas risadas

6 de novembro de 2024

O riso é uma expressão universal de alegria e descontração, mas seus efeitos vão muito além de um simples momento de diversão. Estudos da Mayo Clinic, uma das mais renomadas instituições médicas dos Estados Unidos, indicam que rir com frequência pode trazer uma série de benefícios para a saúde física e mental, funcionando como uma […]

Rir faz bem: descubra cinco benefícios de dar boas risadas

O riso é uma expressão universal de alegria e descontração, mas seus efeitos vão muito além de um simples momento de diversão. Estudos da Mayo Clinic, uma das mais renomadas instituições médicas dos Estados Unidos, indicam que rir com frequência pode trazer uma série de benefícios para a saúde física e mental, funcionando como uma “terapia” natural que reduz o estresse, alivia dores e até fortalece o sistema imunológico.

Para compreender melhor os impactos de um sorriso sincero, conheça cinco formas em que o riso beneficia o corpo e a mente.

  1. Redução do estresse

Rir ajuda a reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e libera endorfinas, as substâncias associadas ao prazer e bem-estar. Quando estamos rindo, nosso corpo relaxa, e a tensão muscular diminui, proporcionando um efeito calmante. Em longo prazo, o hábito de rir pode tornar a pessoa mais resiliente a situações de pressão, como descrito em estudos publicados pela Mayo Clinic.

  1. Fortalecimento do sistema imunológico

Pesquisas sugerem que o riso contribui para o fortalecimento do sistema imunológico, aumentando a produção de anticorpos e a atividade das células de defesa. De acordo com estudos do National Cancer Institute, rir com regularidade pode ter impacto direto na imunidade, tornando o organismo mais resistente a infecções e doenças.

  1. Proteção do coração

O riso também beneficia a saúde cardiovascular. Quando rimos, a circulação sanguínea melhora e há um aumento temporário na frequência cardíaca, seguido por um relaxamento. Esse processo ajuda a melhorar a função vascular e, segundo a American Heart Association, pode até reduzir o risco de problemas cardíacos.

  1. Alívio da dor

O riso atua como um analgésico natural. Quando rimos, o corpo libera endorfinas, que têm propriedades semelhantes aos opiáceos, proporcionando alívio para dores físicas. A Clínica Cleveland aponta que terapias baseadas em humor podem complementar o tratamento de dores crônicas, promovendo bem-estar e relaxamento.

  1. Melhora das relações sociais e bem-estar mental

Rir em grupo promove uma sensação de conexão e fortalece os laços sociais, o que é essencial para a saúde mental. A risada cria uma atmosfera de empatia e confiança, reduzindo a solidão e promovendo sentimentos de pertencimento, segundo estudos da Universidade de Oxford. Além disso, a leveza proporcionada pelo humor estimula o cérebro a pensar de forma mais positiva e menos crítica.

 

 

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Novembro Azul: saúde do homem em foco

4 de novembro de 2024

O mês de novembro ganha um tom especial com a campanha Novembro Azul, dedicada à conscientização sobre a saúde do homem, com foco na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. No entanto, a campanha traz à tona discussões mais amplas sobre a saúde masculina em geral, alertando para a importância do cuidado integral […]

Novembro Azul: saúde do homem em foco

O mês de novembro ganha um tom especial com a campanha Novembro Azul, dedicada à conscientização sobre a saúde do homem, com foco na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. No entanto, a campanha traz à tona discussões mais amplas sobre a saúde masculina em geral, alertando para a importância do cuidado integral e rotineiro, algo que, historicamente, muitos homens tendem a negligenciar. Com o tema da saúde do homem abrangendo desde os cuidados preventivos até a saúde mental, o Novembro Azul ressalta a necessidade de abordagens completas que visem o bem-estar em todas as fases da vida.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens no Brasil, e a projeção para o ano é de mais de 65 mil novos casos. Esse tipo de câncer é silencioso em suas fases iniciais, tornando-se sintomático, em muitos casos, somente em estágios avançados. Por essa razão, o exame de toque retal e o PSA (Antígeno Prostático Específico) são considerados essenciais para o diagnóstico precoce. A campanha Novembro Azul enfatiza que, após os 50 anos – ou aos 45, em caso de histórico familiar da doença – a rotina de exames deve fazer parte do calendário de saúde do homem.

A saúde mental é outra dimensão que ganha destaque no Novembro Azul. Estudos apontam que a taxa de suicídio entre homens é consideravelmente maior em comparação com as mulheres, e questões como ansiedade e depressão frequentemente são silenciadas devido a pressões sociais e culturais. Ainda persiste um estigma sobre o homem buscar ajuda para problemas emocionais, algo que, segundo especialistas, precisa ser desconstruído. A campanha Novembro Azul busca, assim, fomentar um ambiente em que o homem possa se expressar e procurar apoio, seja ele psicológico, social ou até espiritual, se necessário.

Além do câncer de próstata, doenças cardiovasculares e diabetes constituem outras preocupações significativas. As doenças cardíacas representam uma das principais causas de morte entre homens, principalmente acima dos 40 anos. A rotina de atividades físicas, alimentação balanceada e o controle de fatores como colesterol e pressão arterial podem reduzir drasticamente esses riscos. Já o diabetes é uma condição crônica que exige vigilância e controle ao longo de toda a vida e, quando diagnosticado precocemente, o impacto pode ser consideravelmente reduzido.

A campanha Novembro Azul destaca a importância do autocuidado e convida os homens a assumirem um papel ativo na própria saúde, promovendo tanto a realização de exames preventivos quanto a adoção de práticas saudáveis, como a redução do consumo de álcool e o abandono do tabaco. Ao abrir espaço para um diálogo mais franco sobre a saúde masculina, a campanha aborda não só o aspecto físico, mas também o emocional, reforçando que cuidar da saúde vai além de evitar doenças: trata-se de garantir qualidade de vida e longevidade.

Assim, o Novembro Azul se torna um chamado para que cada homem seja o protagonista do seu bem-estar, priorizando a saúde ao longo de todas as fases da vida, e não apenas durante esse mês.

 

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Ataque cardíaco: sintomas e primeiros passos para agir sem perder tempo

30 de outubro de 2024

Um ataque cardíaco, ou infarto do miocárdio, é uma das principais causas de morte em diversos países, e o reconhecimento rápido dos sinais é fundamental para salvar vidas. No Brasil, cerca de 300 mil pessoas sofrem um ataque cardíaco por ano, e aproximadamente 30% desses casos resultam em óbito antes que a pessoa chegue ao […]

Ataque cardíaco: sintomas e primeiros passos para agir sem perder tempo

Um ataque cardíaco, ou infarto do miocárdio, é uma das principais causas de morte em diversos países, e o reconhecimento rápido dos sinais é fundamental para salvar vidas. No Brasil, cerca de 300 mil pessoas sofrem um ataque cardíaco por ano, e aproximadamente 30% desses casos resultam em óbito antes que a pessoa chegue ao hospital. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares representam cerca de 32% de todas as mortes no mundo.

Apesar da prevalência da doença, muitas pessoas não conhecem os sintomas além da dor no peito, o que pode atrasar a busca por ajuda. Para melhorar as chances de recuperação, é essencial saber reconhecer os sinais, especialmente porque a cada minuto sem atendimento durante um ataque cardíaco, há uma perda considerável de células do músculo cardíaco.

Sintomas comuns de um ataque cardíaco

Os sinais podem variar, e muitos ocorrem sem o clássico sintoma de dor no peito, especialmente em mulheres. Veja abaixo os sintomas mais comuns:

  1. Dor no peito ou desconforto: um dos sintomas mais frequentes, presente em 90% dos casos. Pode ser descrito como uma sensação de aperto, peso ou queimação.
  2. Dificuldade para respirar: esse sintoma acompanha ataques cardíacos em cerca de 60% dos casos, podendo ocorrer em repouso ou durante esforço.
  3. Dor irradiada: aproximadamente 50% das pessoas com ataque cardíaco sentem dor que se espalha para outras regiões do corpo, como braço esquerdo, pescoço, mandíbula ou costas.
  4. Suor frio e intenso: sudorese repentina e intensa é um sintoma comum, que pode acompanhar a dor no peito.
  5. Náuseas e tontura: esses sintomas afetam entre 25% a 30% das pessoas com ataque cardíaco, e são mais comuns em mulheres.
  6. Cansaço incomum: estudos indicam que 40% das mulheres podem sentir fadiga extrema e inexplicável dias antes de um ataque cardíaco.

O que fazer ao reconhecer os sintomas

A rapidez na resposta a esses sintomas é vital. Dados mostram que o tratamento no prazo de uma hora após o início dos sintomas aumenta significativamente as chances de sobrevivência e recuperação. Siga os passos abaixo:

  1. Ligue imediatamente para o serviço de emergência (192): aproximadamente 50% das mortes por ataque cardíaco ocorrem nas primeiras horas, tornando essencial que o atendimento seja rápido.
  2. Mantenha a calma: manter a calma ajuda a pessoa afetada e permite que ela respire com maior regularidade.
  3. Evite esforços físicos: sentar-se ou deitar-se é importante para reduzir o esforço do coração até a chegada da equipe de emergência.
  4. Prepare-se para a RCP (ressuscitação cardiopulmonar): cerca de 90% das paradas cardíacas fora do hospital são fatais, e a RCP imediata pode dobrar ou até triplicar as chances de sobrevivência.

Ter essas informações em mente e agir rapidamente pode salvar uma vida. Em caso de sintomas, não hesite em buscar ajuda.

 

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Autoexame e prevenção: desvendamos 8 mitos sobre o câncer de mama

28 de outubro de 2024

Quando o assunto é câncer de mama, a informação pode salvar vidas. Outubro Rosa é o mês dedicado à conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce, e um dos temas que gera muitas dúvidas é o autoexame. Apesar de ser uma ferramenta importante, o autoexame nem sempre é compreendido corretamente e, muitas vezes, é […]

Autoexame e prevenção: desvendamos 8 mitos sobre o câncer de mama

Quando o assunto é câncer de mama, a informação pode salvar vidas. Outubro Rosa é o mês dedicado à conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce, e um dos temas que gera muitas dúvidas é o autoexame. Apesar de ser uma ferramenta importante, o autoexame nem sempre é compreendido corretamente e, muitas vezes, é cercado por mitos. A seguir, desvendamos alguns deles para esclarecer o que realmente contribui para a saúde da mulher.

1. O autoexame é suficiente para a prevenção do câncer de mama

Mito. O autoexame não previne o câncer de mama, mas pode ajudar na detecção precoce. A prevenção está mais relacionada a um estilo de vida saudável, enquanto a detecção precoce depende de exames de imagem, como a mamografia.

2. Se não há histórico familiar, não preciso me preocupar

Mito. Embora o histórico familiar aumente o risco, a maioria dos casos de câncer de mama ocorre em mulheres sem antecedentes familiares. É importante que todas as mulheres realizem exames de rotina, independentemente do histórico familiar.

3. ódulos são sempre malignos

Mito. Nem todos os nódulos são cancerígenos. Na verdade, a maioria é benigna, mas apenas um profissional de saúde pode determinar com segurança a natureza do nódulo após exames específicos.

4. O autoexame deve ser feito diariamente

Mito. O ideal é realizar o autoexame uma vez por mês, sempre na mesma fase do ciclo menstrual, preferencialmente na semana após a menstruação. Essa frequência ajuda a identificar alterações sem causar alarme desnecessário.

5. Mulheres jovens não precisam se preocupar com o câncer de mama

Mito. O câncer de mama é mais comum em mulheres acima dos 40 anos, mas pode, sim, acometer mulheres mais jovens. Por isso, elas devem ficar atentas e manter o acompanhamento médico regular.

6. Se eu fizer exames regularmente, o autoexame é dispensável

Mito. O autoexame não substitui a mamografia ou outros exames, mas é um complemento útil que pode ajudar a identificar alterações entre consultas. Quanto mais cedo as mudanças forem notadas, melhor.

7. O autoexame é fácil e não precisa de orientação

Mito. Aprender a fazer o autoexame corretamente com a orientação de um profissional é essencial. É importante entender como cada mama se comporta para identificar algo fora do habitual.

8. Dor nos seios indica câncer

Mito. A dor nos seios nem sempre é sinal de câncer de mama e pode estar relacionada a diversas condições, como alterações hormonais ou infecções. No entanto, qualquer incômodo persistente deve ser investigado por um médico.