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Leishmaniose: uma doença silenciosa que exige atenção

21 de agosto de 2024

A leishmaniose é uma doença parasitária negligenciada que afeta milhares de pessoas em todo o mundo, principalmente em regiões tropicais e subtropicais. Causada por protozoários do gênero *Leishmania* e transmitida pela picada de insetos flebotomíneos, conhecidos popularmente como “mosquitos-palha”, a leishmaniose pode se manifestar de diferentes formas, variando de lesões cutâneas a quadros graves que […]

Leishmaniose: uma doença silenciosa que exige atenção

A leishmaniose é uma doença parasitária negligenciada que afeta milhares de pessoas em todo o mundo, principalmente em regiões tropicais e subtropicais. Causada por protozoários do gênero *Leishmania* e transmitida pela picada de insetos flebotomíneos, conhecidos popularmente como “mosquitos-palha”, a leishmaniose pode se manifestar de diferentes formas, variando de lesões cutâneas a quadros graves que comprometem órgãos internos.

A falta de conhecimento sobre a doença, somada à precariedade de saneamento básico e medidas de controle vetorial, torna a leishmaniose uma preocupação de saúde pública em muitos países, incluindo o Brasil.

Causas e transmissão

A leishmaniose é causada por diferentes espécies de protozoários do gênero *Leishmania*, transmitidos pela picada de mosquitos-palha infectados. Esses insetos, que se reproduzem em locais úmidos e ricos em matéria orgânica, como folhas e lixo, encontram nas áreas rurais e periurbanas um ambiente propício para sua proliferação. A infecção ocorre quando o mosquito-palha pica um ser humano ou animal, como cães e roedores, que já estão infectados, transmitindo o parasita ao próximo hospedeiro.

Existem duas formas principais da doença: a leishmaniose cutânea e a leishmaniose visceral, também conhecida como calazar. A leishmaniose cutânea é a mais comum e se caracteriza por lesões na pele, que podem evoluir para úlceras dolorosas. Já a leishmaniose visceral, a forma mais grave da doença, afeta órgãos internos, como fígado, baço e medula óssea, e pode ser fatal se não tratada.

Sintomas e diagnóstico

Os sintomas da leishmaniose variam de acordo com a forma da doença. Na leishmaniose cutânea, os primeiros sinais são feridas na pele, que surgem semanas ou meses após a picada do mosquito infectado. Essas lesões, inicialmente pequenas e indolores, podem crescer e evoluir para úlceras com bordas elevadas, geralmente localizadas em áreas expostas do corpo, como rosto, braços e pernas. Em alguns casos, as lesões podem se tornar crônicas e levar à desfiguração.

A leishmaniose visceral, por sua vez, apresenta um quadro clínico mais complexo. Os sintomas incluem febre prolongada, perda de peso, anemia, aumento do fígado e do baço (hepatomegalia e esplenomegalia), e fraqueza generalizada. A doença progride de forma lenta e, sem o tratamento adequado, pode levar à morte em 90% dos casos.

O diagnóstico da leishmaniose é realizado por meio de exames laboratoriais, como a pesquisa direta do parasita em amostras de pele, medula óssea ou sangue. Testes sorológicos e moleculares também são utilizados para detectar a presença de anticorpos ou material genético do parasita no organismo do paciente.

Prevenção

A prevenção da leishmaniose envolve um conjunto de medidas destinadas a controlar a população de mosquitos-palha e a evitar o contato das pessoas com esses vetores. Entre as principais ações preventivas estão o uso de repelentes, roupas de manga longa, mosquiteiros impregnados com inseticidas e a instalação de telas em portas e janelas.

O manejo ambiental é uma estratégia essencial para a redução da incidência da doença. Isso inclui a limpeza de quintais e terrenos, a eliminação de acúmulos de matéria orgânica e lixo, e a construção de canis afastados da casa, uma vez que os cães são os principais reservatórios do parasita em áreas urbanas. Em algumas regiões, a vacinação de cães contra a leishmaniose também tem sido utilizada como uma medida complementar de controle.

Outra medida preventiva importante é o monitoramento e tratamento de animais infectados. Em áreas onde a leishmaniose visceral é endêmica, a eutanásia de cães infectados, embora polêmica, é uma prática recomendada por órgãos de saúde para evitar a disseminação da doença.

Tratamento

O tratamento da leishmaniose depende da forma da doença e da gravidade do quadro clínico. Na leishmaniose cutânea, o tratamento pode incluir a administração de medicamentos antimoniais, como o antimoniato de meglumina, por via intramuscular ou intravenosa. Em casos leves, o tratamento local com pomadas ou injeções intralesionais pode ser eficaz.

Para a leishmaniose visceral, o tratamento é mais complexo e requer a administração de medicamentos sistêmicos, como anfotericina B, um antifúngico que também é eficaz contra a *Leishmania*. Nos últimos anos, o uso de medicamentos orais, como o miltefosina, tem sido adotado em alguns países como uma alternativa menos invasiva e mais acessível.

Apesar dos avanços no tratamento, a leishmaniose continua sendo uma doença de difícil manejo, especialmente em áreas de baixa renda, onde o acesso aos serviços de saúde é limitado. A resistência do parasita a alguns medicamentos, a toxicidade dos tratamentos e a falta de alternativas terapêuticas são desafios que precisam ser superados para melhorar o controle da doença.

 

 

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Doença Hemolítica Perinatal: importância de conhecer seu tipo sanguíneo e o fator Rh

19 de agosto de 2024

Saber qual é o seu tipo sanguíneo é uma informação essencial para a sua saúde, especialmente durante a gestação. O conhecimento do sistema ABO e do fator Rh pode prevenir complicações graves, como a Doença Hemolítica Perinatal (DHPN), uma condição que pode afetar o bebê caso não seja devidamente tratada. O que é o fator […]

Doença Hemolítica Perinatal: importância de conhecer seu tipo sanguíneo e o fator Rh

Saber qual é o seu tipo sanguíneo é uma informação essencial para a sua saúde, especialmente durante a gestação. O conhecimento do sistema ABO e do fator Rh pode prevenir complicações graves, como a Doença Hemolítica Perinatal (DHPN), uma condição que pode afetar o bebê caso não seja devidamente tratada.

O que é o fator Rh e por que ele é importante?

O sangue humano contém três tipos principais de células: plaquetas, leucócitos e hemácias. As hemácias, ou glóbulos vermelhos, são responsáveis por transportar oxigênio pelo corpo. A superfície dessas células possui proteínas herdadas de nossos pais, conhecidas como fator Rh, que determina se o sangue é Rh positivo ou negativo. A presença dessa proteína indica um sangue Rh positivo, enquanto a ausência indica Rh negativo.

O fator Rh foi descoberto em 1940 por Landsteiner e Wiener, utilizando sangue de macacos do gênero Rhesus, daí a origem do nome. Entre as proteínas presentes no fator Rh, o antígeno D é o principal responsável pela DHPN.

Como a Doença Hemolítica Perinatal (DHPN) afeta o bebê?

A DHPN ocorre quando os anticorpos maternos atacam as hemácias do feto. Isso geralmente acontece quando uma mulher Rh negativo está grávida de um bebê Rh positivo, herança do pai. Se o sangue do bebê se mistura com o da mãe, seu sistema imunológico pode reagir produzindo anticorpos contra as hemácias do bebê, causando anemia e, em casos graves, o óbito fetal. Essa sensibilização pode ocorrer durante o parto, mas também durante a gestação, especialmente no terceiro trimestre, ou após um aborto.

Prevenção da doença hemolítica perinatal

No início do século passado, a DHPN era uma das principais causas de morte fetal. Contudo, desde 1968, a imunoglobulina anti-Rh (anti-D) tem sido uma medida eficaz na prevenção da sensibilização materna, com uma eficácia de 99% quando utilizada corretamente.

A administração da imunoglobulina anti-Rh é recomendada para todas as mulheres Rh negativo que não tenham sido sensibilizadas e que tiveram um filho Rh positivo, devendo ser aplicada até 72 horas após o parto. Também é indicada entre a 28ª e a 32ª semana de gestação em mulheres Rh negativo cujo parceiro seja Rh positivo ou tenha fator desconhecido.

Por que você deve conhecer seu tipo sanguíneo?

É fundamental conhecer seu tipo sanguíneo e o fator Rh, especialmente durante o pré-natal. Na primeira consulta, esse exame deve ser solicitado junto com outros exames essenciais. Se a gestante for Rh negativo, o fator Rh do pai deve ser investigado. Caso ele seja Rh positivo ou desconhecido, exames adicionais serão necessários para monitorar a presença de anticorpos, garantindo que quaisquer complicações sejam tratadas precocemente.

Saber seu tipo sanguíneo é um passo inicial para a prevenção da Doença Hemolítica Perinatal. O uso da imunoglobulina anti-Rh (anti-D) durante a gestação e após o parto, conforme orientação médica, é a única medida eficaz para prevenir essa doença grave.

No Setor de Medicina Fetal da Nova Diagnóstico, a prioridade é oferecer segurança e tranquilidade para as famílias. Nossa equipe está pronta para atender às suas necessidades e garantir o melhor cuidado durante esse momento tão especial. Se tiver dúvidas, consulte seu pré-natalista.

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Quais são os esportes mais indicados para crianças?

9 de agosto de 2024

A prática de esportes na infância é fundamental para o desenvolvimento físico, mental e social das crianças. Além de promover a saúde e o bem-estar, os esportes ensinam valores importantes como disciplina, trabalho em equipe e respeito. No entanto, a escolha do esporte mais adequado pode variar de acordo com a idade, interesses e habilidades […]

Quais são os esportes mais indicados para crianças?

A prática de esportes na infância é fundamental para o desenvolvimento físico, mental e social das crianças. Além de promover a saúde e o bem-estar, os esportes ensinam valores importantes como disciplina, trabalho em equipe e respeito. No entanto, a escolha do esporte mais adequado pode variar de acordo com a idade, interesses e habilidades da criança. Conheça alguns dos esportes mais recomendados para diferentes faixas etárias.

  1. Natação

A natação é um dos esportes mais completos e seguros para crianças de todas as idades. É ideal para o desenvolvimento da coordenação motora, resistência cardiovascular e força muscular. Além disso, aprender a nadar é uma habilidade de segurança essencial.

  1. Futebol

O futebol é popular em muitas partes do mundo e oferece inúmeros benefícios, incluindo o desenvolvimento de habilidades motoras, trabalho em equipe e capacidade de seguir regras. É especialmente indicado para crianças a partir dos 5 anos.

  1. Ginástica

A ginástica ajuda a desenvolver força, flexibilidade, coordenação e equilíbrio. É recomendada para crianças a partir dos 3 anos e pode ser uma excelente base para outros esportes, além de melhorar a autoconfiança e a concentração.

  1. Artes marciais

Artes marciais como o judô, karatê e taekwondo são ótimas para o desenvolvimento da disciplina, autocontrole e respeito pelos outros. Essas atividades são recomendadas para crianças a partir dos 4 anos e podem ajudar a melhorar a autoconfiança e a defesa pessoal. 

  1. Ciclismo

Andar de bicicleta é uma atividade divertida e saudável que pode ser praticada em família. O ciclismo desenvolve a coordenação, equilíbrio e resistência cardiovascular, sendo indicado para crianças a partir dos 3 anos.

  1. Basquete

O basquete é excelente para melhorar a coordenação olho-mão, agilidade e resistência física. Além disso, promove o trabalho em equipe e habilidades sociais. É recomendado para crianças a partir dos 6 anos.

  1. Dança

A dança, seja balé, jazz ou hip-hop, é uma forma divertida de desenvolver a coordenação, flexibilidade e expressão artística. As aulas de dança podem começar a partir dos 3 anos e ajudam a melhorar a autoconfiança e a postura. 

  1. Atletismo

O atletismo oferece uma variedade de atividades, como corrida, salto e lançamento, que ajudam a desenvolver diferentes habilidades físicas. É indicado para crianças a partir dos 6 anos e promove a resistência, velocidade e força.

Diversão com segurança

Independentemente do esporte escolhido, é essencial que a atividade seja divertida e segura para a criança. A supervisão adequada, o uso de equipamentos de proteção e a orientação de profissionais qualificados são fundamentais para garantir uma experiência positiva.

Incentivar a prática de esportes desde cedo é uma das melhores formas de promover um estilo de vida saudável e ativo para as crianças. A escolha do esporte deve considerar os interesses e capacidades da criança, proporcionando um ambiente seguro e agradável para o seu desenvolvimento. A prática regular de atividades físicas não só contribui para a saúde física, mas também para o bem-estar emocional e social das crianças.

 

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Entenda os riscos do colesterol alto para a saúde

8 de agosto de 2024

O colesterol alto é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo um fator de risco significativo para diversas doenças cardiovasculares. Entender os riscos associados ao colesterol alto é importante para adotar medidas preventivas e melhorar a qualidade de vida. Substância gordurosa encontrada em todas as células do corpo, o colesterol […]

Entenda os riscos do colesterol alto para a saúde

O colesterol alto é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo um fator de risco significativo para diversas doenças cardiovasculares. Entender os riscos associados ao colesterol alto é importante para adotar medidas preventivas e melhorar a qualidade de vida.

Substância gordurosa encontrada em todas as células do corpo, o colesterol é essencial para a produção de hormônios, vitamina D e compostos que ajudam na digestão dos alimentos. No entanto, o excesso de colesterol no sangue pode levar a sérios problemas de saúde.

Existem dois tipos principais de colesterol: LDL (lipoproteína de baixa densidade) e HDL (lipoproteína de alta densidade). O LDL, frequentemente chamado de “colesterol ruim”, pode se acumular nas paredes das artérias, formando placas que dificultam o fluxo sanguíneo. Já o HDL, conhecido como “colesterol bom”, ajuda a remover o colesterol das artérias, transportando-o de volta ao fígado, onde é eliminado do corpo.

Riscos para a saúde

  1. Doença Arterial Coronária: O acúmulo de placas de colesterol nas artérias pode levar à doença arterial coronária, que pode causar angina (dor no peito) e ataques cardíacos.
  1. Acidente Vascular Cerebral (AVC): Placas de colesterol também podem se formar nas artérias que fornecem sangue ao cérebro, aumentando o risco de AVC, que pode resultar em danos cerebrais graves ou morte.
  1. Pressão Alta: O colesterol alto pode contribuir para o endurecimento das artérias, uma condição chamada aterosclerose, que pode elevar a pressão arterial.
  1. Doença Arterial Periférica: Esta condição ocorre quando as artérias nas pernas ou braços ficam obstruídas devido ao acúmulo de colesterol, causando dor e dificuldade para caminhar.

Prevenção e tratamento

A prevenção e o tratamento do colesterol alto envolvem mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, medicamentos. Medidas preventivas incluem uma dieta saudável rica em fibras, frutas, vegetais e gorduras saudáveis, como as encontradas no azeite de oliva e peixes gordurosos. A prática regular de exercícios físicos, a manutenção de um peso saudável e a cessação do tabagismo também são fundamentais.

Para aqueles que já têm colesterol alto, os médicos podem prescrever medicamentos, como estatinas, que ajudam a reduzir os níveis de LDL no sangue. É importante seguir as orientações médicas e realizar exames regulares para monitorar os níveis de colesterol.

 

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Agosto dourado: descubra os 8 benefícios da amamentação para mães e bebês

31 de julho de 2024

Agosto Dourado é um mês dedicado à promoção e valorização do aleitamento materno no Brasil e em várias partes do mundo. Essa campanha tem o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre a importância do leite materno para a saúde e desenvolvimento das crianças, além de destacar os benefícios que a amamentação traz tanto para o […]

Agosto dourado: descubra os 8 benefícios da amamentação para mães e bebês

Agosto Dourado é um mês dedicado à promoção e valorização do aleitamento materno no Brasil e em várias partes do mundo. Essa campanha tem o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre a importância do leite materno para a saúde e desenvolvimento das crianças, além de destacar os benefícios que a amamentação traz tanto para o bebê quanto para a mãe.

A amamentação é um ato natural e essencial que proporciona uma série de vantagens. Conheça oito benefícios importantes que o aleitamento materno oferece para mãe e bebê. 

  1. Nutrição completa

O leite materno é a alimentação ideal para os bebês. Ele contém todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento nos primeiros seis meses de vida. Além disso, adapta-se às necessidades nutricionais específicas de cada fase do desenvolvimento infantil. 

  1. Fortalecimento do sistema imunológico

O leite materno é rico em anticorpos e outras substâncias imunológicas que ajudam a proteger o bebê contra infecções e doenças. Bebês amamentados têm menor risco de desenvolver infecções respiratórias, diarreia, otites e outras condições.

  1. Desenvolvimento cognitivo

Pesquisas mostram que crianças amamentadas tendem a ter melhores resultados em testes de inteligência e desempenho escolar. Os ácidos graxos presentes no leite materno são essenciais para o desenvolvimento do cérebro.

  1. Vínculo afetivo

A amamentação promove um vínculo emocional forte entre mãe e filho. Esse contato próximo e frequente durante a alimentação ajuda a estabelecer uma conexão emocional que é fundamental para o desenvolvimento psicológico do bebê.

  1. Redução do risco de obesidade

Bebês amamentados têm menor risco de desenvolver obesidade na infância e na vida adulta. O leite materno ajuda a regular o metabolismo do bebê e ensina a autorregulação da fome e saciedade.

  1. Benefícios para a mãe

Para as mães, a amamentação ajuda na recuperação pós-parto. A sucção do bebê estimula a liberação de ocitocina, um hormônio que ajuda o útero a voltar ao seu tamanho normal mais rapidamente e reduz o risco de hemorragias pós-parto.

  1. Prevenção de doenças crônicas

A amamentação prolongada está associada a uma redução do risco de desenvolver diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer, como o câncer de mama e de ovário.

  1. Saúde mental da mãe

Amamentar libera hormônios que promovem a sensação de bem-estar e ajudam a prevenir a depressão pós-parto. Além disso, a proximidade física e emocional durante a amamentação pode proporcionar momentos de tranquilidade e satisfação para a mãe.

 

 

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Benefícios mentais do esporte: como a atividade física transforma a mente

30 de julho de 2024

A prática esportiva é amplamente reconhecida pelos benefícios físicos que proporciona, como o aumento da resistência cardiovascular, fortalecimento muscular e manutenção de um peso saudável. No entanto, os efeitos positivos do esporte vão muito além do físico. A atividade física regular é um poderoso aliado da saúde mental, oferecendo uma gama de benefícios que impactam […]

Benefícios mentais do esporte: como a atividade física transforma a mente

A prática esportiva é amplamente reconhecida pelos benefícios físicos que proporciona, como o aumento da resistência cardiovascular, fortalecimento muscular e manutenção de um peso saudável. No entanto, os efeitos positivos do esporte vão muito além do físico. A atividade física regular é um poderoso aliado da saúde mental, oferecendo uma gama de benefícios que impactam diretamente o bem-estar psicológico.

Incorporar o esporte na rotina diária é um investimento valioso na saúde mental. Seja através de uma corrida matinal, uma aula de ioga, uma partida de futebol com amigos ou qualquer outra atividade física, o importante é manter-se ativo e colher os inúmeros benefícios que o esporte tem a oferecer para a mente e o corpo.

Confira os principais benefícios mentais do esporte e como ele pode transformar a mente.

  1. Redução do estresse

Um dos benefícios mais imediatos da prática esportiva é a redução do estresse. Durante a atividade física, o corpo libera endorfinas, hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar e prazer. Esses hormônios ajudam a aliviar o estresse, proporcionando uma sensação de relaxamento e calma. Além disso, o foco necessário para a realização dos exercícios atua como uma forma de meditação ativa, distraindo a mente das preocupações cotidianas.

  1. Combate à depressão

Diversos estudos têm demonstrado que a atividade física regular pode ser tão eficaz quanto os antidepressivos no combate à depressão leve a moderada. O exercício físico aumenta a produção de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, que são essenciais para a regulação do humor. A prática esportiva também proporciona uma rotina, metas a serem atingidas e uma sensação de conquista, todos fatores que ajudam a combater os sintomas depressivos.

  1. Melhoria da autoestima

A prática de esportes pode ter um impacto significativo na autoestima. A superação de desafios, a melhora no desempenho e a conquista de objetivos esportivos proporcionam uma sensação de realização e autoconfiança. Além disso, as mudanças físicas resultantes do exercício, como o aumento da força e a melhoria na aparência, também contribuem para uma imagem corporal mais positiva e maior autoestima.

  1. Redução da ansiedade

A atividade física é uma ferramenta eficaz na redução da ansiedade. Os exercícios aeróbicos, como corrida, ciclismo e natação, são particularmente benéficos, pois aumentam a frequência cardíaca e promovem a liberação de endorfinas. A prática regular desses exercícios ajuda a reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e melhora a capacidade do corpo de lidar com situações de ansiedade.

  1. Melhora da qualidade do sono

O esporte também contribui para uma melhor qualidade do sono. A prática regular de exercícios ajuda a regular o ciclo sono-vigília, facilitando o adormecimento e promovendo um sono mais profundo e reparador. A atividade física reduz os níveis de estresse e ansiedade, fatores que frequentemente interferem no sono. No entanto, é importante evitar exercícios intensos próximo à hora de dormir, pois podem ter um efeito estimulante.

  1. Aumento da concentração e memória

A prática esportiva tem efeitos positivos na função cognitiva. Exercícios físicos aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro, promovendo o crescimento de novas células nervosas e melhorando a conectividade entre elas. Isso resulta em uma melhoria da memória, concentração e habilidades de aprendizado. Além disso, a prática de esportes que exigem estratégia e tomada de decisões rápidas, como basquete e futebol, também ajuda a desenvolver essas habilidades cognitivas.

  1. Desenvolvimento de habilidades sociais

Participar de esportes em grupo ou em equipes proporciona uma oportunidade valiosa para o desenvolvimento de habilidades sociais. A cooperação, comunicação e trabalho em equipe são fundamentais para o sucesso esportivo e podem ser transferidas para outras áreas da vida. Além disso, o esporte oferece uma plataforma para fazer novas amizades e fortalecer laços sociais, o que é essencial para o bem-estar mental.

  1. Resiliência e superação

A prática esportiva ensina a importância da resiliência e da superação. Os desafios e obstáculos encontrados no esporte, como lesões, derrotas e momentos de dificuldade, são oportunidades para desenvolver a capacidade de persistir e superar adversidades. Esses atributos são transferíveis para a vida cotidiana, ajudando a lidar com os desafios pessoais e profissionais de forma mais eficaz.

 

 

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Entendendo a arritmia cardíaca: fatores de risco, causas, tratamento e prevenção

26 de julho de 2024

O que é arritmia cardíaca? A arritmia cardíaca é uma condição em que os batimentos cardíacos são irregulares, podendo ser muito rápidos (taquicardia), muito lentos (bradicardia) ou simplesmente erráticos. Essas irregularidades podem afetar a eficiência do coração em bombear sangue, comprometendo a saúde do organismo. Fatores de risco Os fatores de risco para arritmia incluem: […]

Entendendo a arritmia cardíaca: fatores de risco, causas, tratamento e prevenção

O que é arritmia cardíaca?

A arritmia cardíaca é uma condição em que os batimentos cardíacos são irregulares, podendo ser muito rápidos (taquicardia), muito lentos (bradicardia) ou simplesmente erráticos. Essas irregularidades podem afetar a eficiência do coração em bombear sangue, comprometendo a saúde do organismo.

Fatores de risco

Os fatores de risco para arritmia incluem:

  • Idade: O risco aumenta com a idade.
  • Histórico familiar: Predisposição genética para problemas cardíacos.
  • Doenças cardíacas: Condições como hipertensão, infarto prévio e insuficiência cardíaca.
  • Estilo de vida: Consumo excessivo de álcool, cafeína, uso de drogas e tabagismo.
  • Condições médicas: Diabetes, obesidade, apneia do sono e desequilíbrios eletrolíticos.

Causas

A arritmia pode ser causada por vários fatores, como:

  • Anormalidades elétricas no coração: Problemas no sistema de condução elétrica do coração.
  • Doenças cardíacas: Cicatrizes ou danos ao tecido cardíaco devido a ataques cardíacos ou outras doenças.
  • Desequilíbrios eletrolíticos: Níveis inadequados de potássio, sódio, cálcio ou magnésio no sangue.
  • Estresse e ansiedade: Situações de estresse intenso podem desencadear arritmias.
  • Medicações: Certos medicamentos podem afetar o ritmo cardíaco.

Tratamento

O tratamento da arritmia depende do tipo e da gravidade da condição, podendo incluir:

  • Medicamentos: Antiarrítmicos, betabloqueadores e anticoagulantes.
  • Procedimentos Médicos: Cardioversão elétrica, ablação por cateter e implante de dispositivos como marcapassos ou desfibriladores.
  • Mudanças no estilo de vida: Redução do consumo de álcool e cafeína, cessação do tabagismo e controle do estresse.

Prevenção

Prevenir a arritmia envolve adotar hábitos saudáveis e monitorar condições que possam predispor ao problema. Algumas medidas são:

  • Manter uma dieta saudável: Rica em frutas, vegetais, grãos integrais e pobre em gorduras saturadas e trans.
  • Exercício regular: Praticar atividades físicas moderadas regularmente.
  • Evitar substâncias estimulantes: Reduzir o consumo de cafeína e álcool.
  • Gerenciamento do estresse: Técnicas de relaxamento, como meditação e yoga.
  • Monitoramento de saúde: Consultas regulares com o médico para acompanhar a saúde cardíaca e ajustar tratamentos conforme necessário.

Arritmias cardíacas podem ser sérias, mas com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível controlar a condição e manter uma vida saudável. Se você sentir sintomas como palpitações, tonturas ou falta de ar, consulte um cardiologista para avaliação e orientação profissional.

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Cinco motivos para procurar um nutricionista

25 de julho de 2024

Em um mundo repleto de informações sobre dietas e saúde, pode ser difícil discernir o que realmente funciona para cada pessoa. Consultar um nutricionista é um passo importante para obter orientação especializada e personalizada, ajudando a alcançar uma vida mais saudável e equilibrada. Confira cinco razões fundamentais para considerar uma visita a esse profissional. Personalização […]

Cinco motivos para procurar um nutricionista

Em um mundo repleto de informações sobre dietas e saúde, pode ser difícil discernir o que realmente funciona para cada pessoa. Consultar um nutricionista é um passo importante para obter orientação especializada e personalizada, ajudando a alcançar uma vida mais saudável e equilibrada.

Confira cinco razões fundamentais para considerar uma visita a esse profissional.

  1. Personalização da alimentação

A alimentação não é uma ciência exata e o que funciona para uma pessoa pode não ser ideal para outra. Um nutricionista avalia suas necessidades específicas, incluindo idade, sexo, nível de atividade, condições de saúde e preferências alimentares. Com base nessas informações, ele cria um plano alimentar personalizado que atende às suas exigências nutricionais e ajuda a alcançar seus objetivos, seja perda de peso, ganho muscular, ou simplesmente uma dieta mais equilibrada.

  1. Prevenção de doenças

Uma dieta adequada é fundamental na prevenção de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. O nutricionista pode identificar carências ou excessos nutricionais e propor mudanças que promovam uma alimentação balanceada. A prevenção é sempre melhor do que o tratamento, e ajustar sua dieta sob a orientação de um profissional pode reduzir significativamente o risco de desenvolver condições de saúde sérias no futuro.

  1. Acompanhamento de condições de saúde

Para indivíduos com condições de saúde específicas, como intolerâncias alimentares, alergias, ou doenças crônicas (por exemplo, doença celíaca, síndrome do intestino irritável ou insuficiência renal), o papel do nutricionista é ainda mais vital. Ele oferece orientações sobre como gerenciar a dieta de maneira que não só minimize os sintomas, mas também melhore a qualidade de vida geral. A alimentação correta pode ser um aliado poderoso no controle e tratamento dessas condições.

  1. Educação nutricional

Muitos problemas de saúde podem ser prevenidos com uma boa educação nutricional. O nutricionista não só fornece um plano alimentar, mas também ensina sobre a importância de cada grupo de alimentos, como ler rótulos de produtos, e como fazer escolhas saudáveis no dia a dia. Esse conhecimento empodera você a fazer escolhas informadas, promovendo hábitos alimentares saudáveis que podem ser mantidos ao longo da vida.

  1. Melhoria do bem-estar geral

A nutrição tem um impacto direto no bem-estar físico e mental. Uma dieta equilibrada pode aumentar seus níveis de energia, melhorar o humor e a concentração, e promover um sono de melhor qualidade. Consultar um nutricionista pode ajudá-lo a identificar quais alimentos podem estar afetando negativamente seu bem-estar e sugerir alternativas que melhorem sua qualidade de vida de maneira geral. A saúde mental e emocional está intimamente ligada à nutrição, e um ajuste na dieta pode ter efeitos positivos surpreendentes.

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Dia Mundial de Prevenção do Afogamento: conscientização e orientações para evitar tragédias

19 de julho de 2024

No dia 25 de julho, é celebrado o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento, uma data estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para aumentar a conscientização sobre a importância da prevenção de afogamentos, que continuam a ser uma das principais causas de morte acidental em todo o mundo. Segundo dados da OMS, cerca de […]

Dia Mundial de Prevenção do Afogamento: conscientização e orientações para evitar tragédias

No dia 25 de julho, é celebrado o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento, uma data estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para aumentar a conscientização sobre a importância da prevenção de afogamentos, que continuam a ser uma das principais causas de morte acidental em todo o mundo.

Segundo dados da OMS, cerca de 236.000 pessoas morrem afogadas a cada ano. A maior parte dessas tragédias ocorre em países de baixa e média renda, onde o acesso a medidas de segurança e educação sobre prevenção é limitado. No Brasil, o afogamento é a segunda causa de morte acidental entre crianças de 1 a 4 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa).

Dados alarmantes

  • 000 mortes anuais por afogamento: Segundo a OMS, o afogamento é a terceira maior causa de morte acidental globalmente.
  • Crianças são as mais vulneráveis: Crianças com menos de 5 anos representam a maior proporção de vítimas de afogamento.
  • Homens são mais propensos a afogamentos: Estudos mostram que homens têm um risco maior de afogamento, representando 80% das mortes por afogamento, devido a uma maior exposição à água e comportamentos de risco.

Orientações para prevenir afogamentos

A prevenção é a chave para reduzir o número de afogamentos. Algumas orientações importantes incluem:

  1. Supervisão constante: Nunca deixe crianças sozinhas perto da água, mesmo que saibam nadar. A supervisão deve ser ativa e constante.
  2. Uso de coletes salva-vidas: Embarcações e atividades aquáticas requerem o uso de coletes salva-vidas apropriados e bem ajustados.
  3. Educação e treinamento: Ensinar crianças e adultos a nadar e a entender os perigos da água é crucial. Cursos de primeiros socorros e ressuscitação cardiopulmonar (RCP) também são recomendados.
  4. Barreiras de proteção: Instale cercas ao redor de piscinas e outras áreas aquáticas para evitar o acesso não supervisionado.
  5. Atenção aos avisos e condições: Respeite sinalizações de segurança e evite nadar em áreas proibidas ou em condições climáticas adversas.
  6. Álcool e água não combinam: Evite o consumo de álcool ao nadar ou durante atividades aquáticas, pois ele prejudica o julgamento e a coordenação.
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Hepatite: ama ameaça silenciosa à saúde

17 de julho de 2024

A hepatite, uma inflamação do fígado causada principalmente por infecções virais, representa um desafio significativo para a saúde pública global. Existem cinco tipos principais de vírus da hepatite: A, B, C, D e E, cada um com modos de transmissão, sintomas e impactos distintos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 325 milhões […]

Hepatite: ama ameaça silenciosa à saúde

A hepatite, uma inflamação do fígado causada principalmente por infecções virais, representa um desafio significativo para a saúde pública global. Existem cinco tipos principais de vírus da hepatite: A, B, C, D e E, cada um com modos de transmissão, sintomas e impactos distintos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 325 milhões de pessoas vivem com infecção crônica pelos vírus da hepatite B (VHB) ou C (VHC), os mais perigosos devido à sua capacidade de causar doenças crônicas e complicações severas, como cirrose e câncer de fígado.

Tipos de hepatite e transmissão

  1. Hepatite A (HAV): Transmitida principalmente por ingestão de alimentos ou água contaminados. A hepatite A é geralmente autolimitada e raramente causa doença crônica.
  2. Hepatite B (HBV): Espalha-se por contato com sangue, sêmen e outros fluidos corporais infectados. Pode ser transmitida de mãe para filho durante o parto, através de práticas sexuais desprotegidas, ou pelo compartilhamento de agulhas.
  3. Hepatite C (HCV): Principalmente transmitida por exposição ao sangue infectado, frequentemente por compartilhamento de agulhas entre usuários de drogas injetáveis. A transmissão sexual e de mãe para filho é menos comum.
  4. Hepatite D (HDV): Ocorre apenas em pessoas infectadas pelo VHB, pois depende da presença do vírus da hepatite B para se replicar. É transmitida por contato com sangue ou fluidos corporais.
  5. Hepatite E (HEV): Transmitida principalmente por ingestão de água contaminada. Como a hepatite A, geralmente não causa infecção crônica.

Sintomas e diagnóstico

Os sintomas das hepatites variam de leves a graves e podem incluir:

  • Febre
  • Fadiga
  • Perda de apetite
  • Náusea e vômito
  • Dor abdominal
  • Urina escura
  • Fezes claras
  • Icterícia (pele e olhos amarelados)

Diagnosticar a hepatite geralmente envolve exames de sangue que detectam a presença de antígenos virais, anticorpos ou material genético do vírus.

Dados globais

  • 325 milhões de pessoas vivem com hepatite B ou C crônica.
  • 1,4 milhões de mortes anuais são atribuídas à hepatite, comparável ao número de mortes por HIV/AIDS.
  • 2,85 milhões de novas infecções por hepatite B e 1,75 milhões de novas infecções por hepatite C ocorrem anualmente.
  • A OMS estima que 90% das pessoas com hepatite B crônica e 80% das pessoas com hepatite C crônica não sabem que estão infectadas.

Prevenção e tratamento

Vacinação é a principal medida preventiva para a hepatite A e B. Programas de vacinação infantil e para grupos de risco têm mostrado grande eficácia na redução das infecções. Não há vacinas disponíveis para hepatite C, D ou E, mas a prevenção envolve práticas seguras, como uso de agulhas descartáveis, segurança no manejo de sangue e práticas sexuais protegidas.

O tratamento para hepatite B crônica inclui antivirais que ajudam a controlar o vírus e prevenir danos hepáticos. Para hepatite C, tratamentos antivirais de ação direta (DAAs) podem curar a maioria dos casos, mas o acesso ao tratamento continua a ser um desafio em muitos países.

 

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