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Câncer de Cabeça e Pescoço: prevenção e diagnóstico são aliados na luta contra a doença

27 de julho de 2025

No dia 27 de julho é celebrado o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço. A data serve como um importante alerta para a população e para os profissionais de saúde sobre uma doença que, embora afete regiões visíveis do corpo, ainda é pouco conhecida por grande parte dos brasileiros. […]

Câncer de Cabeça e Pescoço: prevenção e diagnóstico são aliados na luta contra a doença

No dia 27 de julho é celebrado o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço. A data serve como um importante alerta para a população e para os profissionais de saúde sobre uma doença que, embora afete regiões visíveis do corpo, ainda é pouco conhecida por grande parte dos brasileiros. Mais do que uma lembrança pontual no calendário, esse tipo de câncer exige atenção constante, sobretudo pela sua relação direta com hábitos de vida e pela possibilidade real de cura quando diagnosticado precocemente.

O que é o câncer de cabeça e pescoço?

O termo “câncer de cabeça e pescoço” se refere a um grupo de tumores que acometem diferentes regiões localizadas entre a base do crânio e a clavícula. Isso inclui lábios, cavidade oral (língua, gengiva, céu da boca), faringe, laringe, fossas nasais, seios paranasais e glândulas salivares. Em alguns casos, a doença também pode envolver estruturas como a tireoide e os linfonodos cervicais.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são registrados mais de 40 mil novos casos por ano no Brasil, sendo que a maioria está associada a fatores de risco evitáveis, como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.

Fatores de risco e sinais de alerta

O tabaco é o principal fator de risco isolado para o desenvolvimento da doença, seguido pelo álcool. Quando associados, esses hábitos aumentam exponencialmente o risco. Além disso, o papilomavírus humano (HPV) tem se destacado como causa crescente de tumores, principalmente na orofaringe, em pessoas mais jovens e que não fumam.

Outros fatores incluem má higiene bucal, exposição prolongada ao sol (no caso de câncer de lábio), dieta pobre em nutrientes e histórico familiar de câncer.

Os sintomas, muitas vezes silenciosos no início, podem incluir:

  • Feridas na boca ou na garganta que não cicatrizam
  • Rouquidão persistente
  • Dificuldade ou dor ao engolir
  • Caroços no pescoço
  • Alterações na voz
  • Sangramentos sem causa aparente

A presença de qualquer desses sinais por mais de 15 dias deve ser investigada por um profissional de saúde.

A importância do diagnóstico precoce

Quando identificado nas fases iniciais, o câncer de cabeça e pescoço apresenta altas taxas de cura e menor impacto funcional e estético para o paciente. Já os diagnósticos tardios costumam exigir tratamentos mais agressivos, com maior risco de sequelas permanentes.

Nesse contexto, o acesso rápido e preciso a exames é decisivo para o sucesso terapêutico. A medicina diagnóstica desempenha um papel central ao possibilitar a detecção precoce da doença e orientar a conduta médica de forma mais segura.

Além disso, a conscientização é essencial: muitas vezes, o primeiro passo para o diagnóstico vem do próprio paciente, ao perceber alterações no corpo e procurar avaliação especializada.

 

 

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Lipedema: a doença silenciosa que afeta milhões de mulheres

24 de julho de 2025

Durante muito tempo confundido com obesidade ou inchaço comum, o lipedema é uma condição crônica e progressiva que afeta principalmente mulheres e ainda é pouco conhecida. Mais do que uma questão estética, trata-se de uma doença que causa dor, desconforto físico e prejuízos à qualidade de vida. Conforme ganha visibilidade na medicina, o lipedema deixa […]

Lipedema: a doença silenciosa que afeta milhões de mulheres

Durante muito tempo confundido com obesidade ou inchaço comum, o lipedema é uma condição crônica e progressiva que afeta principalmente mulheres e ainda é pouco conhecida. Mais do que uma questão estética, trata-se de uma doença que causa dor, desconforto físico e prejuízos à qualidade de vida.

Conforme ganha visibilidade na medicina, o lipedema deixa de ser visto apenas como um problema de aparência para ser reconhecido como uma condição clínica que exige diagnóstico correto e tratamento adequado.

O que é o lipedema?

O lipedema é uma alteração na distribuição da gordura subcutânea, caracterizada pelo acúmulo anormal de tecido adiposo, geralmente de forma simétrica nas pernas, coxas e quadris, e, em alguns casos, também nos braços. A doença costuma se manifestar com dor, sensibilidade ao toque, sensação de peso, inchaço e tendência a hematomas espontâneos.

Diferente da obesidade, o lipedema não responde de maneira significativa a dietas ou exercícios físicos, o que pode gerar frustração e atraso no diagnóstico. Além disso, pode ser confundido com o linfedema, embora as duas condições tenham causas e características distintas.

Quem pode desenvolver lipedema?

O lipedema afeta quase exclusivamente mulheres. Um estudo publicado no Journal of Plastic Surgery and Hand Surgery estima que cerca de 11% das mulheres em todo o mundo possam ter a condição, embora muitos casos ainda não sejam diagnosticados formalmente.

A doença costuma se manifestar ou se agravar em períodos de alteração hormonal, como puberdade, gravidez e menopausa. Há também indícios de componente genético, com histórico familiar presente em muitos casos.

Principais sintomas

Entre os sinais mais comuns de lipedema, destacam-se:

  • Acúmulo simétrico de gordura nas pernas e/ou braços, poupando mãos e pés
  • Dor ou sensibilidade exagerada nas áreas afetadas
  • Inchaço que aumenta ao longo do dia
  • Hematomas frequentes sem traumas aparentes
  • Dificuldade para perder gordura localizada, mesmo com mudanças no estilo de vida
  • Progressiva limitação da mobilidade, em estágios mais avançados

Em muitos casos, o lipedema também está associado a sintomas emocionais, como baixa autoestima, ansiedade e frustração, especialmente quando há demora no diagnóstico ou estigmatização do corpo da paciente.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do lipedema é, sobretudo, clínico, baseado na avaliação médica dos sintomas, histórico familiar e exame físico. Porém, como a doença pode se confundir com outras condições, exames de imagem são frequentemente utilizados para auxiliar no diagnóstico diferencial.

Entre os exames mais utilizados estão a ultrassonografia com doppler, que permite avaliar a integridade dos vasos sanguíneos e linfáticos, e a ressonância magnética, que ajuda a visualizar o tipo de tecido adiposo presente. Esses exames são importantes, sobretudo, para afastar condições como linfedema, insuficiência venosa crônica ou lipohipertrofia.

Existe tratamento?

Embora o lipedema ainda não tenha cura, há diversos recursos terapêuticos que podem melhorar os sintomas e a qualidade de vida das pacientes. O tratamento costuma ser multidisciplinar, envolvendo:

  • Uso de meias compressivas
  • Drenagem linfática manual
  • Terapia física (como exercícios específicos de baixo impacto)
  • Cuidados nutricionais
  • Apoio psicológico
  • E, em casos selecionados, lipoaspiração especializada, voltada para a retirada do tecido adiposo doente sem comprometer vasos linfáticos

A cirurgia não é indicada para todos os casos e deve ser cuidadosamente avaliada por especialistas experientes. O objetivo do tratamento é sempre reduzir a dor, melhorar a mobilidade, controlar o avanço da doença e recuperar o bem-estar da paciente.

 

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Raiva e saúde mental: o que seu corpo está tentando te dizer?

15 de julho de 2025

Sentir raiva é humano. Essa emoção faz parte do nosso repertório desde sempre, e tem um papel evolutivo importante: defender, proteger, reagir diante de ameaças. No entanto, quando a raiva se torna constante, explosiva ou desproporcional, ela pode ser um sinal de que algo não vai bem, principalmente quando falamos em saúde mental. A raiva, […]

Raiva e saúde mental: o que seu corpo está tentando te dizer?

Sentir raiva é humano. Essa emoção faz parte do nosso repertório desde sempre, e tem um papel evolutivo importante: defender, proteger, reagir diante de ameaças. No entanto, quando a raiva se torna constante, explosiva ou desproporcional, ela pode ser um sinal de que algo não vai bem, principalmente quando falamos em saúde mental.

A raiva, quando não compreendida ou canalizada de forma saudável, pode ser um sintoma de estresse crônico, ansiedade, depressão e até transtornos de personalidade. Por isso, mais do que controlar, é preciso entender o que ela está querendo comunicar.

A raiva como sintoma, não vilã

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), transtornos mentais já afetam mais de 1 bilhão de pessoas no mundo, e muitas delas relatam episódios de irritabilidade intensa ou raiva descontrolada como um dos sintomas. Isso acontece porque a raiva pode ser a “ponta do iceberg” de sentimentos mais profundos como frustração, medo, exaustão ou sentimento de impotência.

Em alguns casos, a raiva pode surgir como mecanismo de defesa para esconder outras emoções que são mais difíceis de lidar, como tristeza ou vergonha. Ela funciona, portanto, como um alarme interno. Ignorar esse alarme pode levar a comportamentos impulsivos, dificuldade de relacionamento e prejuízos emocionais.

O impacto no corpo e no cérebro

A raiva ativa o sistema de resposta ao estresse, liberando adrenalina e cortisol, acelerando os batimentos cardíacos e elevando a pressão arterial. Quando esses picos acontecem com frequência, o corpo começa a sofrer: problemas cardiovasculares, insônia, dores de cabeça e até distúrbios digestivos são comuns em pessoas que vivem em constante estado de irritação.

Além disso, o cérebro também sente os efeitos. Estudos mostram que altos níveis de raiva estão associados a alterações em regiões como a amígdala (ligada à emoção) e o córtex pré-frontal (relacionado ao autocontrole e tomada de decisões).

O que fazer quando a raiva não passa

É importante buscar ajuda quando a raiva deixa de ser pontual e começa a interferir nas relações, no trabalho ou na forma como a pessoa se enxerga. Terapias como a cognitivo-comportamental ajudam a identificar gatilhos, entender padrões de pensamento e desenvolver estratégias para lidar com a emoção de forma mais equilibrada.

Além disso, práticas como a meditação, o exercício físico regular, a respiração consciente e o sono de qualidade podem ajudar a reduzir a intensidade das reações impulsivas.

Se a raiva tem feito parte da sua rotina de forma intensa ou constante, isso pode ser um sinal importante de que sua saúde mental precisa de atenção. Ouvir o que o corpo e as emoções estão tentando dizer é um ato de cuidado, e o primeiro passo para viver com mais equilíbrio.

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5 motivos para começar a limpar a língua hoje mesmo

14 de julho de 2025

Você escova os dentes, passa fio dental e visita o dentista com frequência. Mas e a sua língua, você lembra de cuidar dela? A limpeza da língua ainda é negligenciada por grande parte da população, mesmo sendo uma etapa essencial da higiene bucal. Segundo a Associação Brasileira de Odontologia (ABO), mais de 90% dos casos […]

5 motivos para começar a limpar a língua hoje mesmo

Você escova os dentes, passa fio dental e visita o dentista com frequência. Mas e a sua língua, você lembra de cuidar dela? A limpeza da língua ainda é negligenciada por grande parte da população, mesmo sendo uma etapa essencial da higiene bucal. Segundo a Associação Brasileira de Odontologia (ABO), mais de 90% dos casos de mau hálito têm origem bucal, sendo que cerca de 40% estão diretamente relacionados à saburra lingual, aquela camada esbranquiçada que se forma na superfície da língua.

A seguir, listamos 5 motivos para incluir o uso do limpador de língua na sua rotina agora mesmo e colher os benefícios rapidamente.

  1. Redução do mau hálito

A halitose é uma das principais queixas nos consultórios odontológicos e, na maioria dos casos, está ligada ao acúmulo de resíduos e bactérias na língua. O limpador de língua, também conhecido como raspador, é mais eficaz do que a escova dental comum na remoção dessa saburra. Usar o limpador diariamente ajuda a controlar o odor e promove uma sensação de frescor duradoura.

  1. Prevenção de doenças bucais

A língua é um ambiente ideal para a proliferação de bactérias. Se não for limpa corretamente, essas bactérias podem migrar para outras regiões da boca, contribuindo para o desenvolvimento de cáries, gengivite e periodontite. Um estudo publicado no Journal of Periodontology mostrou que a higienização da língua reduz significativamente a carga bacteriana presente na saliva.

  1. Melhora no paladar

Com o acúmulo de resíduos sobre as papilas gustativas, o paladar pode ficar prejudicado. Remover essa camada com um limpador de língua contribui para uma melhor percepção dos sabores, algo que pode parecer pequeno, mas impacta diretamente na sua experiência com a alimentação.

  1. Auxílio à digestão

A digestão começa na boca. Quando você mastiga, a saliva, que já contém enzimas digestivas, é liberada. Ter uma língua limpa contribui para o equilíbrio da flora bucal e melhora a qualidade da saliva produzida, o que favorece o processo digestivo desde o início.

  1. Hábito rápido e acessível

Não é preciso gastar muito tempo nem dinheiro para cuidar bem da língua. Os limpadores de língua são acessíveis, reutilizáveis e fáceis de usar. Em menos de 30 segundos por dia, você adiciona uma camada importante de proteção à sua saúde bucal como um todo.

 

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Hepatites virais: o que são, como prevenir e tratar

1 de julho de 2025

As hepatites virais são infecções que afetam o fígado e podem passar despercebidas por anos, silenciosas, mas com potencial de causar complicações graves como cirrose e câncer hepático. No Brasil, o mês de julho é marcado pela campanha Julho Amarelo, um período de conscientização sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento dessas doenças. Mais do que […]

Hepatites virais: o que são, como prevenir e tratar

As hepatites virais são infecções que afetam o fígado e podem passar despercebidas por anos, silenciosas, mas com potencial de causar complicações graves como cirrose e câncer hepático. No Brasil, o mês de julho é marcado pela campanha Julho Amarelo, um período de conscientização sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento dessas doenças. Mais do que uma data simbólica, é um alerta sobre a importância do cuidado com a saúde do fígado e do conhecimento sobre os tipos de hepatite, formas de transmissão e os recursos disponíveis para tratamento.

O que é hepatite viral?

Hepatite é um termo que significa inflamação do fígado. Essa inflamação pode ter várias causas, mas as mais comuns no Brasil são as infecções causadas por vírus, especialmente os tipos A, B, C, D e E. Cada um deles tem características distintas, formas de transmissão diferentes e impactos variados no organismo.

  • Hepatite A é transmitida por via oral-fecal, ou seja, por ingestão de alimentos ou água contaminados. Costuma ser mais comum em locais com saneamento básico precário. Em geral, é uma infecção aguda e autolimitada, ou seja, o corpo consegue se recuperar sozinho, sem a necessidade de tratamento específico.
  • Hepatites B e C, por outro lado, são as que mais preocupam as autoridades de saúde. São infecções crônicas em muitos casos e podem evoluir para quadros mais graves se não forem diagnosticadas e tratadas a tempo. A hepatite B é transmitida principalmente por contato com sangue contaminado, relações sexuais desprotegidas e da mãe para o bebê durante o parto. A hepatite C também se transmite pelo contato com sangue, principalmente através do compartilhamento de objetos cortantes ou seringas, e é considerada uma das principais causas de transplante de fígado no mundo.
  • Hepatite D só ocorre em pessoas já infectadas pelo vírus da hepatite B, e a coinfecção pode agravar ainda mais o quadro clínico. Já a hepatite E, assim como a A, é transmitida por água ou alimentos contaminados e está mais presente em regiões com condições sanitárias precárias.

Sintomas e diagnósticos

O grande desafio das hepatites virais é o fato de que, muitas vezes, elas não apresentam sintomas nas fases iniciais. Quando os sinais aparecem, podem incluir cansaço, febre, mal-estar, náuseas, vômitos, dor abdominal, urina escura e pele ou olhos amarelados (icterícia). Esses sintomas, no entanto, podem ser confundidos com outras doenças, o que atrasa o diagnóstico.

A boa notícia é que exames simples de sangue são suficientes para detectar a presença dos vírus da hepatite. O diagnóstico precoce é essencial para evitar a progressão da doença e garantir um tratamento eficaz. Muitas vezes, o tratamento é gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente nos casos das hepatites B e C.

Prevenção ainda é a melhor escolha

A vacinação é a principal forma de prevenção contra a hepatite B e, indiretamente, contra a hepatite D. A vacina está disponível gratuitamente nos postos de saúde e faz parte do calendário vacinal infantil, mas também pode ser tomada por adultos que ainda não foram imunizados.

Outras medidas importantes incluem:

  • Evitar o compartilhamento de objetos cortantes como lâminas de barbear e alicates de unha;
  • Usar preservativo em todas as relações sexuais;
  • Certificar-se da higiene e esterilização adequada em locais que realizam procedimentos com perfuração da pele, como tatuagens e piercings;
  • Lavar bem os alimentos e consumir água potável, especialmente em regiões com saneamento básico insuficiente.
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Dores no joelho? Conheça 5 exercícios para fortalecer e evitar desconfortos

28 de junho de 2025

Os joelhos estão entre as articulações mais exigidas no dia a dia, seja ao subir escadas, caminhar, correr ou até mesmo permanecer muito tempo sentado. Por isso, o enfraquecimento muscular ao redor deles pode provocar dores, desconfortos e até predispor a lesões. A boa notícia é que a prática regular de exercícios específicos pode ajudar […]

Dores no joelho? Conheça 5 exercícios para fortalecer e evitar desconfortos

Os joelhos estão entre as articulações mais exigidas no dia a dia, seja ao subir escadas, caminhar, correr ou até mesmo permanecer muito tempo sentado. Por isso, o enfraquecimento muscular ao redor deles pode provocar dores, desconfortos e até predispor a lesões. A boa notícia é que a prática regular de exercícios específicos pode ajudar a prevenir esses problemas.

A seguir, listamos cinco exercícios simples e eficazes para fortalecer a musculatura que dá suporte aos joelhos. Mas lembre-se: é importante realizá-los com orientação de um profissional de educação física ou fisioterapeuta, principalmente se você já sente dor ou tem histórico de lesões.

1. Agachamento com peso do corpo

Um dos exercícios mais completos, o agachamento fortalece quadríceps, glúteos e posterior de coxa. Comece com os pés afastados na largura dos ombros e agache como se fosse sentar em uma cadeira, mantendo o tronco reto e os joelhos sem ultrapassar a linha dos pés. Faça 3 séries de 10 a 15 repetições.

2. Elevação de perna estendida

Deitado de costas, com uma perna flexionada e a outra esticada, eleve lentamente a perna estendida até a altura do joelho oposto. Esse exercício ajuda a ativar o quadríceps sem sobrecarregar o joelho. Ideal para quem está em reabilitação.

3. Ponte (elevação de quadril)

Deitado de costas, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão, eleve o quadril até formar uma linha reta entre ombros e joelhos. Esse movimento trabalha o glúteo e o core, essenciais para a estabilidade do joelho.

4. Avanço (afundo)

Dê um passo à frente com uma das pernas e flexione os dois joelhos até o joelho de trás quase tocar o chão. Mantenha o tronco ereto e retorne à posição inicial. O exercício ativa músculos importantes para o controle da articulação.

5. Exercício de isometria com bola

Sentado ou em pé, posicione uma bola entre os joelhos e pressione por alguns segundos, ativando a musculatura da parte interna das coxas (adutores). Esse exercício é útil para melhorar o alinhamento dos joelhos e prevenir dores.

Fique atento ao corpo

Se você sente dores frequentes, estalos ou instabilidade nos joelhos, o ideal é procurar avaliação médica. Muitas vezes, o problema está relacionado a desequilíbrios musculares ou até alterações posturais que precisam de atenção específica.

Incluir exercícios de fortalecimento na rotina pode ser o primeiro passo para manter os joelhos saudáveis, ganhar mais mobilidade e prevenir lesões a longo prazo.

 

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São João com segurança: como evitar acidentes com fogos de artifício

19 de junho de 2025

As festas juninas são parte essencial da cultura brasileira, especialmente no Nordeste, onde o São João é celebrado com grande entusiasmo. Entre as tradições mais marcantes estão as quadrilhas, comidas típicas e, claro, os fogos de artifício. Apesar da beleza e da alegria proporcionadas pelas explosões coloridas no céu, é fundamental lembrar que o uso […]

São João com segurança: como evitar acidentes com fogos de artifício

As festas juninas são parte essencial da cultura brasileira, especialmente no Nordeste, onde o São João é celebrado com grande entusiasmo. Entre as tradições mais marcantes estão as quadrilhas, comidas típicas e, claro, os fogos de artifício. Apesar da beleza e da alegria proporcionadas pelas explosões coloridas no céu, é fundamental lembrar que o uso de fogos exige atenção redobrada para evitar acidentes, que são mais comuns do que se imagina neste período.

Dados do Ministério da Saúde apontam que, todos os anos, centenas de pessoas são atendidas nos hospitais públicos por queimaduras e ferimentos causados por fogos de artifício, principalmente entre os meses de junho e julho. As vítimas mais frequentes são crianças e adolescentes, mas adultos também correm risco, principalmente quando manuseiam os artefatos de forma inadequada.

Além das queimaduras, os fogos podem provocar traumas auditivos, lesões oculares graves e até amputações. Em casos mais severos, o uso indevido pode levar a incêndios e acidentes fatais.

Cuidados essenciais com fogos de artifício

Para curtir o São João com segurança, é importante seguir algumas orientações básicas de prevenção:

  • Compre apenas produtos legalizados: evite fogos de fabricação caseira ou vendidos por ambulantes sem registro. O ideal é comprar em locais autorizados, que ofereçam produtos com selo de qualidade e instruções de uso.
  • Leia atentamente as instruções: cada tipo de artefato possui um modo de uso específico. Antes de acender, leia as recomendações da embalagem com atenção.
  • Mantenha distância: ao acender um foguete, mantenha uma distância segura de pessoas, animais, veículos e estruturas inflamáveis. Crianças jamais devem manusear fogos.
  • Nunca aponte para o rosto ou corpo: fogos devem ser acesos sempre com o braço esticado e longe do rosto. Se o produto falhar, não tente reacendê-lo.
  • Evite o uso em locais fechados: fogos devem ser utilizados somente em áreas abertas, longe de redes elétricas e de vegetação seca.
  • Proteja os ouvidos: fogos muito barulhentos podem causar danos à audição, especialmente em crianças, idosos e animais. O ideal é optar por fogos silenciosos, que oferecem o espetáculo visual sem o impacto sonoro.

Queimaduras: o que fazer

Caso ocorra uma queimadura, é importante manter a calma e agir rapidamente:

  1. Esfrie a área queimada com água corrente (nunca use gelo, manteiga ou pasta de dentes).
  2. Não estoure bolhas nem remova tecidos grudados à pele.
  3. Cubra o local com um pano limpo ou gaze e procure atendimento médico o quanto antes, especialmente se a queimadura for de segundo ou terceiro grau.

Em caso de lesões oculares, a orientação é não coçar, pressionar ou tentar remover qualquer objeto do olho. A única atitude segura é procurar socorro especializado imediatamente.

Cuidados com crianças e idosos

Crianças são naturalmente curiosas e podem se aproximar de fogos sem entender o risco envolvido. O ideal é mantê-las sempre sob supervisão de adultos e afastadas de qualquer tipo de artefato. Idosos também devem ser protegidos dos ruídos, que podem causar sustos, quedas ou piorar quadros de saúde já existentes, como pressão alta e doenças cardíacas.

Animais de estimação

Pets também sofrem com os barulhos dos fogos. Durante as comemorações, é recomendável deixá-los em um ambiente seguro e silencioso dentro de casa, com portas e janelas fechadas.

 

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Mão-pé-boca: o que é, diagnóstico, sintomas e tratamento

18 de junho de 2025

A síndrome mão-pé-boca é uma infecção viral comum, especialmente entre crianças de até cinco anos, mas que também pode afetar adolescentes e adultos. Causada principalmente pelo vírus Coxsackie, pertencente à família dos enterovírus, a condição é altamente contagiosa e costuma se espalhar em ambientes com grande aglomeração de crianças, como creches e escolas. O que […]

Mão-pé-boca: o que é, diagnóstico, sintomas e tratamento

A síndrome mão-pé-boca é uma infecção viral comum, especialmente entre crianças de até cinco anos, mas que também pode afetar adolescentes e adultos. Causada principalmente pelo vírus Coxsackie, pertencente à família dos enterovírus, a condição é altamente contagiosa e costuma se espalhar em ambientes com grande aglomeração de crianças, como creches e escolas.

O que é?

Trata-se de uma enfermidade infecciosa caracterizada por pequenas lesões ou bolhas nas mãos, nos pés e na região da boca. Apesar de causar desconforto, a doença é geralmente benigna e autolimitada, ou seja, tende a desaparecer sozinha em poucos dias. No entanto, é fundamental manter atenção aos sintomas e ao diagnóstico correto para evitar complicações e impedir sua propagação.

Como a doença é transmitida?

A transmissão ocorre pelo contato direto com secreções contaminadas (saliva, secreção nasal, fezes, fluidos das bolhas ou gotículas respiratórias). Superfícies contaminadas também podem abrigar o vírus. A fase de maior contágio geralmente se dá na primeira semana de sintomas, embora o vírus possa continuar presente nas fezes por semanas após a recuperação clínica.

Sintomas

Os primeiros sinais da mão-pé-boca lembram um quadro gripal leve. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Febre moderada;
  • Dor de garganta;
  • Mal-estar geral;
  • Falta de apetite.

Após 1 a 2 dias, surgem as lesões características: pequenas manchas ou bolhas dolorosas na boca (língua, gengivas e parte interna das bochechas), além de erupções nas palmas das mãos e plantas dos pés. Em alguns casos, as lesões podem aparecer também nas nádegas e na região genital. Crianças pequenas costumam apresentar irritabilidade e dificuldade para se alimentar, devido à dor causada pelas lesões orais.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é clínico e feito com base na observação dos sintomas e lesões características. Em casos de dúvida, ou quando há suspeita de outras doenças com sintomas semelhantes (como varicela ou herpes), exames laboratoriais podem ser solicitados para identificação do agente viral por meio de amostras de fezes, secreções da garganta ou fluido das bolhas.

Não existe um tratamento específico para a mão-pé-boca. O cuidado é voltado para o alívio dos sintomas. Em geral, são indicadas medidas como:

  • Uso de antitérmicos e analgésicos (como paracetamol ou ibuprofeno) para controlar febre e dor;
  • Hidratação constante;
  • Alimentação leve e fria, que não agrida as lesões orais;

É importante manter a higiene adequada, lavar as mãos com frequência e evitar o contato com outras pessoas enquanto houver sintomas, para reduzir o risco de transmissão.

Quando procurar ajuda médica?

Embora a doença seja autolimitada, algumas situações exigem avaliação médica imediata:

  • Febre alta persistente por mais de 48 horas;
  • Sinais de desidratação (boca seca, choro sem lágrimas, urina escassa);
  • Dificuldade para se alimentar ou ingerir líquidos;
  • Apatia ou sonolência excessiva;
  • Aparecimento de sintomas neurológicos, como rigidez na nuca ou convulsões (raros, mas possíveis em casos mais graves).

Prevenção

A principal forma de prevenção é a higiene. Lavar bem as mãos após usar o banheiro, antes das refeições e ao trocar fraldas, assim como higienizar brinquedos e superfícies com frequência, são atitudes essenciais. Crianças com sintomas devem ser afastadas temporariamente de ambientes coletivos até a completa recuperação.

 

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O que você precisa saber sobre o Dia Mundial do Doador de Sangue

14 de junho de 2025

O Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho, é uma data oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicada à conscientização sobre a importância da doação voluntária e regular de sangue. A transfusão é um recurso essencial na medicina moderna, mas ainda depende exclusivamente da disponibilidade de doadores. Mesmo com campanhas […]

O que você precisa saber sobre o Dia Mundial do Doador de Sangue

O Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho, é uma data oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicada à conscientização sobre a importância da doação voluntária e regular de sangue. A transfusão é um recurso essencial na medicina moderna, mas ainda depende exclusivamente da disponibilidade de doadores.

Mesmo com campanhas recorrentes, o índice de doação no Brasil está abaixo do recomendado: apenas cerca de 1,4% da população doa sangue com regularidade, enquanto a OMS estabelece como ideal ao menos 3%.

A seguir, veja as principais informações sobre quem pode doar, como funciona o processo e por que a doação é estratégica para o sistema de saúde.

Quem pode doar sangue?

A doação de sangue é regulamentada pela Anvisa e segue critérios técnicos rigorosos para garantir a segurança de quem doa e de quem recebe. Podem doar:

  • Pessoas entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos precisam de autorização e presença de responsável legal);
  • Peso mínimo de 50 kg;
  • Estar em boas condições de saúde geral;
  • Estar alimentado (evitando alimentos gordurosos nas 4h anteriores) e bem hidratado;
  • Dormir ao menos 6 horas na noite anterior;
  • Apresentar documento oficial com foto.

Algumas condições temporárias ou permanentes podem impedir a doação, como uso recente de medicamentos específicos, febre, cirurgias recentes, viagens a áreas com risco de doenças endêmicas e comportamentos de risco.

Como funciona o processo?

O procedimento é simples, seguro e controlado. A doação segue as seguintes etapas:

  1. Cadastro e triagem clínica: o doador responde a um questionário sigiloso e passa por uma avaliação com profissionais de saúde.
  2. Coleta: a retirada de sangue dura entre 8 a 12 minutos, com material estéril e descartável.
  3. Pós-doação: após a coleta, o doador permanece em observação por cerca de 15 minutos e recebe um lanche leve.
  4. Exames: o sangue coletado é testado para doenças transmissíveis e separado em componentes: hemácias, plaquetas e plasma.

Cada doação pode beneficiar até quatro pacientes, dependendo do fracionamento e da necessidade hospitalar.

Onde doar?

As doações podem ser feitas nos hemocentros estaduais, em hospitais públicos e em unidades móveis (carros de coleta que circulam em locais públicos, empresas, escolas e eventos). Os principais centros estão habilitados a atender com agendamento prévio online ou presencial.

Com que frequência se pode doar?

  • Homens: a cada 2 meses, até 4 vezes por ano;
  • Mulheres: a cada 3 meses, até 3 vezes por ano.

A doação regular é essencial para manter os estoques em níveis estáveis. Há períodos críticos ao longo do ano, como feriados, inverno e campanhas de vacinação, nos quais as doações costumam cair drasticamente.

Por que doar sangue é estratégico?

A transfusão sanguínea é insubstituível em diversos contextos clínicos: cirurgias, transplantes, traumas, partos com complicações e tratamentos de doenças crônicas. Ainda não há substituto artificial para o sangue humano. Sem doadores regulares, o sistema de saúde público e privado enfrenta riscos operacionais e pode ter procedimentos cancelados por falta de insumos.

A manutenção de estoques seguros depende diretamente da adesão consciente e contínua da população apta a doar.

 

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Cuidar de quem se ama também é fazer check-up: o amor começa pela saúde

12 de junho de 2025

No Dia dos Namorados, celebrar o relacionamento vai muito além de presentes e jantares românticos. Demonstrar cuidado com quem se ama também passa por atitudes cotidianas, e uma das mais importantes é manter a saúde em dia. Fazer exames, checar indicadores importantes e acompanhar a saúde física e emocional são formas concretas de cultivar bem-estar […]

Cuidar de quem se ama também é fazer check-up: o amor começa pela saúde

No Dia dos Namorados, celebrar o relacionamento vai muito além de presentes e jantares românticos. Demonstrar cuidado com quem se ama também passa por atitudes cotidianas, e uma das mais importantes é manter a saúde em dia. Fazer exames, checar indicadores importantes e acompanhar a saúde física e emocional são formas concretas de cultivar bem-estar a dois.

Reunimos algumas formas de como a saúde pode (e deve) fazer parte da rotina dos casais.

Check-up em casal: mais leve e mais eficiente

Realizar exames de rotina em dupla pode tornar a experiência mais tranquila e menos adiada. Quando há parceria e incentivo mútuo, o cuidado com a saúde se torna mais consistente. Agendar exames juntos, por exemplo, ajuda a vencer a procrastinação e garante que ambos estejam atentos a possíveis alterações que precisam de acompanhamento.

Além disso, é uma forma de reforçar o compromisso com o futuro e com a qualidade de vida do casal.

Exames preventivos: o que cada um deve observar

Mesmo com rotinas diferentes, há exames básicos que todos devem realizar periodicamente, como:

  • Hemograma completo
  • Colesterol e glicemia
  • Funções hepáticas e renais
  • Dosagens hormonais
  • Exames de imagem indicados por faixa etária

Alguns exames são específicos para cada gênero, como o Papanicolau e mamografia e o PSA e toque retal. Conhecer e respeitar essas particularidades é parte do cuidado mútuo.

Saúde sexual: confiança também é prevenção

Manter a saúde sexual em dia é essencial em qualquer relacionamento. Isso inclui:

  • Exames periódicos para DSTs (como HIV, sífilis, hepatites e HPV)
  • Atualização da vacinação contra HPV
  • Acompanhamento ginecológico e urológico

A prevenção não indica desconfiança, mas sim maturidade e responsabilidade compartilhada. Além disso, alguns vírus ou infecções podem ser silenciosos por anos, reforçando a importância de exames mesmo na ausência de sintomas.

Planejamento familiar e fertilidade

Para casais que pensam em ter filhos, conhecer a saúde reprodutiva é um passo essencial. Avaliações hormonais, espermograma, ultrassonografias e outros exames ajudam a identificar possíveis obstáculos com antecedência, o que abre caminhos para um planejamento mais consciente e seguro.

Saúde emocional: um aspecto que não pode ser ignorado

Relacionamentos saudáveis também dependem da saúde mental dos envolvidos. Estresse, ansiedade, insônia e exaustão podem impactar o convívio e a qualidade de vida do casal. Estimular o diálogo, respeitar o espaço individual e, quando necessário, buscar apoio psicológico são práticas que fortalecem o vínculo.