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Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio: a importância de cuidar da saúde mental

10 de setembro de 2022

O Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio é comemorado no dia 10 de setembro. A data foi criada em 2003 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a prevenção do suicídio e diminuir o tabu em torno do tema. No Brasil, de acordo com o DataSUS, 14 mil […]

Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio: a importância de cuidar da saúde mental

O Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio é comemorado no dia 10 de setembro. A data foi criada em 2003 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a prevenção do suicídio e diminuir o tabu em torno do tema.

No Brasil, de acordo com o DataSUS, 14 mil pessoas cometem suicídio por ano. Esse número está diretamente ligado ao aumento da incidência de transtornos psicológicos, especialmente após a pandemia de Covid-19: em 2020, segundo a OMS, o número de casos de transtorno de ansiedade aumentou 25,6% em todo mundo; já os de depressão subiram 27,6%.

Desde 2017, o Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo. Conforme a OMS, mais de 19 milhões de brasileiros convivem com a condição.

Vários fatores estão envolvidos no desenvolvimento de transtornos psicológicos e no suicídio, como questões econômicas; abusos físicos e psicológicos; dependência química; falta de projetos de vida; doenças; isolamento social; situações de vulnerabilidade, entre outros.

Como ajudar

Com o aumento da consientização sobre o suicídio – resultado de campanhas como o Setembro Amarelo – muitas pessoas se voluntariam para conversar com quem precisa de ajuda.

Embora a empatia e o acolhimento sejam necessários entre amigos e familiares de pessoas com ideações suicidas, é importante relembrar que apenas profissionais podem tratar a depressão e lidar adequadamente com casos como esses.

É importante não julgar, condenar e nem banalizar o sofrimento, procurando entender a dor do outro e incentivá-lo a buscar ajuda especializada. O ato do suicídio não busca eliminar a vida em si, mas o sofrimento vivenciado pela pessoa.

A importância de uma ajuda especializada

Na prevenção ao suicídio é necessária uma abordagem especializada, organizada por políticas públicas governamentais e executada por profissionais de psicologia, serviço social e psiquiatria, abordando os seguintes pontos:

  • Restrição de acesso a métodos que facilitem o suicídio, como armas de fogo e pesticidas;
  • Desenvolvimento de políticas sociais de valorização da saúde mental e conscientização sobre questões como o abuso de álcool;
  • Desmistificação do estigma social ainda existente sobre o suicídio, que impede muitas pessoas de buscar ajuda.

O cuidado com a saúde mental é uma das medidas mais eficazes na prevenção ao suicídio. Várias abordagens psicoterapêuticas, como a terapia cognitivo-comportamental, possuem resultados positivos em pacientes com ansiedade, depressão e ideações suicidas.

Além disso, o tratamento medicamentoso com antidepressivos e ansiolíticos, sempre realizado por um período determinado de tempo e com o acompanhamento de um psiquiatra, também é eficiente em muitos casos.

Buscando ajuda

Caso você ou alguém que você conhece precise de apoio emocional ou informações sobre prevenção ao suicídio, entre em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV) por meio do número 188 ou pelo site www.cvv.org.br.

É importante procurar o aconselhamento de um psicólogo ou psiquiatra. Vários serviços públicos oferecem esse serviço, como as Unidades de Saúde da Família (USFs) e os Centros de Atenção Psicossocial (Caps).

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Fibrose cística: saiba mais sobre essa doença rara

9 de setembro de 2022

O dia 8 de setembro marca o Dia Mundial da Fibrose Cística. A data foi escolhida pois, neste mesmo dia em 1989, uma renomada revista científica publicou a descoberta do gene causador da doença. Saiba o que é a fibrose cística. A fibrose cística é uma doença genética – ou seja, não contagiosa – que […]

Fibrose cística: saiba mais sobre essa doença rara

O dia 8 de setembro marca o Dia Mundial da Fibrose Cística. A data foi escolhida pois, neste mesmo dia em 1989, uma renomada revista científica publicou a descoberta do gene causador da doença. Saiba o que é a fibrose cística.

A fibrose cística é uma doença genética – ou seja, não contagiosa – que pode ser diagnosticada já nos primeiros dias de vida, por meio do teste do pezinho, e em qualquer idade por meio do teste do suor e de exames genéticos. De acordo com o Ministério da Saúde, a condição é rara, atingindo 1 a cada 10 mil nascidos vivos no Brasil.

Também conhecida como mucoviscidose ou doença do beijo salgado, a fibrose cística é provocada por um gene defeituoso do pai e um da mãe, que não manifestam a doença. A condição faz com que o organismo produza secreções (como muco, suor e enzimas pancreáticas) mais espessas do que o normal, dificultando a sua eliminação.

Sintomas

A fibrose cística afeta principalmente os sistemas digestivo e respiratório. No sistema digestivo, a doença impede que enzimas responsáveis pela digestão cheguem ao intestino, provocando:

  • Desnutrição;
  • Diarreia;
  • Inflamações no fígado.

Já no sistema respiratório, o muco espesso bloqueia os brônquios, levando a uma série de sintomas e infecções. Entre os sintomas mais comuns, estão:

  • Pneumonia de repetição;
  • Tosse crônica;
  • Dificuldade para respirar.

Além disso, a fibrose cística afeta também as glândulas sudoríparas, provocando um suor mais salgado do que o normal.

Mulheres afetadas pela fibrose cística têm mais dificuldade de engravidar, pois o muco cervical dificulta a passagem dos espermatozoides. A quase totalidade dos homens acometidos pela doença é estéril.

Tratamento

Embora não haja cura para a fibrose cística, o tratamento adequado ajuda a aumentar a qualidade de vida do paciente.

O acompanhamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar e, além de ser focado em garantir a hidratação do paciente e a limpeza dos pulmões, inclui:

  • Dieta saudável;
  • Ingestão de enzimas para auxiliar na digestão;
  • Reposição de vitaminas;
  • Fisioterapia respiratória com o intuito de evitar infecções pulmonares;
  • Prescrição de medicamentos como antibióticos e broncodilatadores, se necessário.
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Conheça a importância dos exercícios físicos para o tratamento da ansiedade

2 de setembro de 2022

Existem muitos tratamentos disponíveis para a ansiedade, desde terapias medicamentosas e abordagens com meditação e acompanhamento psicológico. Mas muitas pessoas ainda desconhecem a importância dos exercícios físicos no tratamento da ansiedade. A ansiedade é um problema crescente no Brasil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), somos o país com maior número de […]

Conheça a importância dos exercícios físicos para o tratamento da ansiedade

Existem muitos tratamentos disponíveis para a ansiedade, desde terapias medicamentosas e abordagens com meditação e acompanhamento psicológico. Mas muitas pessoas ainda desconhecem a importância dos exercícios físicos no tratamento da ansiedade.

A ansiedade é um problema crescente no Brasil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), somos o país com maior número de pessoas com a doença no mundo – são 18,6 milhões de pessoas convivendo com a condição, ou seja, cerca de 10% da população.

Todos nós vivenciamos momentos de ansiedade em nosso dia a dia, afinal, ela é uma resposta normal do corpo a situações de estresse, nos ajudando a reagir de maneira apropriada.

O problema é que, cada vez mais, a ansiedade vem se tornando patológica, com sintomas que muitas vezes são provocados sem causa aparente e que permanecem por longos períodos de tempo. Assim, a ansiedade se transforma em um transtorno que pode prejudicar a qualidade de vida da pessoa afetada.

Nesses casos, a ansiedade precisa ser tratada com acompanhamento médico e psicológico. Além dessas abordagens, a prática de exercícios físicos tem se provado extremamente benéfica não apenas para pessoas que convivem com a doença.

Exercitar-se, inclusive, ajuda a prevenir o problema: segundo uma pesquisa realizada por cientistas dos Estados Unidos e Suécia com 395 mil pessoas por um período de 21 anos, a prática regular de atividades físicas pode reduzir em até 60% os riscos de desenvolvimento da ansiedade.

Conheça alguns benefícios dos exercícios físicos no tratamento da ansiedade.

Melhora a qualidade do sono

Episódios de insônia são frequentes em pessoas com ansiedade. Ambos os transtornos podem ser complementares, ou seja, um surge por causa da presença do outro. O estresse intenso produz hormônios como adrenalina e cortisol, que prejudicam o sono.

A prática de atividades físicas provoca o chamado “cansaço bom”, ajuda a melhorar a qualidade do sono e, consequentemente, a reduzir a ansiedade e o estresse.

Melhora a saúde mental

Praticar atividades físicas melhora diversos aspectos de nossa saúde mental, como aqueles relacionados à autoconfiança. De acordo com pesquisas, pessoas que se exercitam regularmente têm uma mentalidade mais positiva e maior autoestima devido ao ganho de condicionamento e às mudanças físicas.

A produção de um hormônio chamado serotonina – conhecido como o hormônio da felicidade – durante a prática de exercício físico promove uma sensação de bem-estar e tranquilidade, oferecendo à mente um descanso dos padrões de pensamentos que afligem a pessoa com ansiedade.

Auxilia no equilíbrio hormonal

Durante a prática de atividade física, o corpo produz hormônios como a serotonina e a endorfina, que também está ligada a sensações de recompensa e bem-estar.

O organismo é igualmente estimulado a produzir a adrenalina e o cortisol, hormônios relacionados ao estresse e à ansiedade. Mas é importante notar que, durante a prática de exercícios, a liberação desses hormônios é necessária e passageira.

Além disso, o exercício físico induz o desenvolvimento de mecanismos de defesa que protegem os tecidos do organismo contra os efeitos maléficos do cortisol.

Promove a socialização

A prática de exercícios físicos muitas vezes promove o contato com outras pessoas, como instrutores e colegas praticantes do esporte ou atividade.

Esse aumento da interação social é um fator essencial para a redução da ansiedade, já que estar em companhia de outras pessoas ajuda a desenvolver uma sensação de pertencimento e integração, diretamente relacionada ao bem-estar psíquico.

Além disso, o contato social serve como uma distração dos pensamentos trágicos e obsessivos, comumente ligados à ansiedade.

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Varíola dos macacos: como funcionam o remédio e a vacina aprovados no Brasil

31 de agosto de 2022

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, recentemente, a liberação da vacina Jynneos/Imvanex e do medicamento tecovirimat contra a varíola dos macacos (também chamada de monkeypox) no Brasil. Ambos os produtos foram aprovados em caráter temporário e excepcional, ou seja, podem ser utilizados apenas por seis meses, salvo recomendação contrária da Anvisa. Saiba como […]

Varíola dos macacos: como funcionam o remédio e a vacina aprovados no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, recentemente, a liberação da vacina Jynneos/Imvanex e do medicamento tecovirimat contra a varíola dos macacos (também chamada de monkeypox) no Brasil.

Ambos os produtos foram aprovados em caráter temporário e excepcional, ou seja, podem ser utilizados apenas por seis meses, salvo recomendação contrária da Anvisa.

Saiba como funcionam a vacina e o remédio aprovados contra a varíola dos macacos.

Como funciona a vacina Jynneos/Imvanex

De acordo com o ministério da Saúde, a vacina Jynneos (nome utilizado nos Estados Unidos) ou Imvanex (como é conhecida na Europa) deve chegar ao Brasil no mês de setembro.

O imunizante é produzido com uma versão atenuada do vírus vaccinia da cepa Ankara, estreitamente relacionado com o vírus da varíola. Por estar enfraquecido, o vírus presente na vacina não tem capacidade de provocar a doença e estimula as defesas do corpo contra a varíola.

A vacina deve ser aplicada em pessoas com mais de 18 anos e tem um esquema de duas doses com um intervalo de quatro semanas entre elas. A expectativa dos cientistas é de que a vacina Jynneos/Imvanex tenha uma eficácia de 85% no combate à varíola dos macacos.

Como funciona o tecovirimat

O tecovirimat é um medicamento antiviral, na forma de cápsula dura de 200 mg, que deve ser administrado por via oral. O fármaco age impedindo a formação do envelope viral, evitando que as partículas do vírus infectem outras células do organismo.

Dessa maneira, o tecovirimat impede a disseminação do vírus da varíola dos macacos pelo corpo e o desenvolvimento de casos graves.

O medicamento será distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, ao menos em um primeiro momento, deve ser administrado em pacientes com manifestações mais graves da varíola dos macacos, que apresentem sintomas como proctite (lesão retal), aparecimento de muitas lesões e acometimento da retina.

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Saiba quais são as principais consequências da obesidade

26 de agosto de 2022

Um a cada quatro adultos no Brasil está obeso, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde. O percentual de pessoas em idade adulta vivendo com obesidade mais que dobrou em um período de 20 anos, e saber quais as causas desse crescimento e consequências da obesidade é essencial para evitar o desenvolvimento […]

Saiba quais são as principais consequências da obesidade

Um a cada quatro adultos no Brasil está obeso, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde. O percentual de pessoas em idade adulta vivendo com obesidade mais que dobrou em um período de 20 anos, e saber quais as causas desse crescimento e consequências da obesidade é essencial para evitar o desenvolvimento da doença.

A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo de gordura no corpo. Entre as suas principais causas, estão os maus hábitos alimentares, com o consumo exagerado de calorias, e o sedentarismo.

Tanto o tratamento quanto a prevenção da obesidade passam por alterações no estilo de vida: manter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos regularmente são as principais medidas adotadas para evitar ou tratar a obesidade.

Evitar ou minimizar o consumo de alimentos industrializados e ultraprocessados e comer mais frutas, legumes, verduras e carnes magras são passos fundamentais para quem pretende perder peso.

Em casos mais graves, um procedimento cirúrgico chamado de gastroplastia (popularmente conhecido como cirurgia bariátrica ou de redução de estômago) é realizado no paciente obeso. A realização da cirurgia, entretanto, não dispensa a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a realização de exercícios físicos.

Caso não tratado, o excesso de peso pode provocar inflamações em diferentes regiões do corpo, além do acúmulo de gordura nas artérias e de colesterol nos vasos sanguíneos. Pessoas com obesidade também têm risco de desenvolver problemas motores e ósseos. Alterações psicológicas, como depressão e ansiedade, também são comuns.

A obesidade pode, assim, provocar diversas doenças graves, que exigem tratamento contínuo. Saiba quais são as principais consequências da obesidade.

Diabetes

Com a ingestão excessiva de calorias, a quantidade de insulina produzida pelo corpo torna-se insuficiente para metabolizar todo o açúcar ingerido na alimentação. Assim, os níveis de açúcar no sangue sobem para além dos limites aceitáveis, caracterizando a diabetes tipo 2.

A boa notícia é que esse tipo de diabetes é revertido com bons hábitos alimentares e prática de exercícios físicos.

Problemas cardiovasculares

Para além da gordura visível no corpo, a obesidade provoca também o acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos, aumentando o risco de problemas como infarto e AVC.

Além disso, o excesso de colesterol dificulta a passagem de sangue pelos vasos sanguíneos e favorece o aparecimento de hipertensão. Em longo prazo, o paciente pode desenvolver condições graves, como insuficiência cardíaca.

Câncer

A obesidade não está relacionada apenas a doenças cardiovasculares. Diversas pesquisas indicam que o processo inflamatório provocado pela obesidade desempenha um papel na proliferação celular, o que aumenta o risco de desenvolvimento de tumores malignos.

A obesidade parece estar relacionada com um maior risco para o câncer de intestino grosso, mama, útero, rins e esôfago. Além disso, outros estudos já apontam para uma relação entre a obesidade e outros tipos de câncer, como de ovário e pâncreas.

Doenças respiratórias

O peso provocado pela gordura em excesso acaba sobrecarregando os pulmões, o que pode levar a uma condição potencialmente fatal chamada apneia do sono, quando ocorre uma parada momentânea da respiração durante o sono.

Além disso, obesidade também é um fator de risco para asma, uma das doenças respiratórias mais comuns. Isso ocorre porque a inflamação do tecido adiposo pode inflamar as vias aéreas, provocando o problema.

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Alzheimer: entenda o que é a doença, quais os sintomas e como se prevenir

25 de agosto de 2022

Responsável por entre 60% a 80% dos casos de demência em idosos, a doença de Alzheimer caracteriza-se pela perda gradual das funções cognitivas, como a memória e a linguagem. Saiba o que é a doença de Alzheimer, quais os principais sintomas e como proceder após o diagnóstico. No Brasil, cerca de 1,2 milhão de pessoas […]

Alzheimer: entenda o que é a doença, quais os sintomas e como se prevenir

Responsável por entre 60% a 80% dos casos de demência em idosos, a doença de Alzheimer caracteriza-se pela perda gradual das funções cognitivas, como a memória e a linguagem. Saiba o que é a doença de Alzheimer, quais os principais sintomas e como proceder após o diagnóstico.

No Brasil, cerca de 1,2 milhão de pessoas vivem com algum tipo de demência, e uma pesquisa da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) indica que esse número pode chegar a 4 milhões em 30 anos.

A doença de Alzheimer é o tipo de demência mais comum, e é caracterizada pela degeneração do tecido cerebral, com o acúmulo de uma proteína anormal chamada beta-amiloide e a destruição de células do sistema nervoso. À medida que avança, o Alzheimer provoca problemas de memória, comportamento, comunicação e pensamento.

Não se sabe ainda o que provoca a neurodegeneração característica do Alzheimer, mas pesquisas indicam que a predisposição genética tem papel fundamental para o desenvolvimento da doença.

Além disso, condições como hipertensão, diabetes, sedentarismo e obesidade podem contribuir para o aparecimento do problema.

Quais os sintomas do Alzheimer?

Com a progressiva degeneração do tecido cerebral, os sintomas se desenvolvem gradualmente, e na fase inicial se manifestam de forma branda. Os primeiros sinais comumente aparecem por volta dos 65 anos, mas eles podem ocorrer antes disso.

O primeiro sintoma geralmente é o esquecimento de eventos recentes, já que a doença torna mais difícil a formação de memórias novas.

Podem ocorrer também alterações de personalidade, como o desenvolvimento de ansiedade, depressão ou medos irracionais. Dificuldades na fala e na execução de tarefas cotidianas também são manifestações frequentes.

Conforme a doença progride, os sintomas vão se tornando mais acentuados e incluem:

  • Perda de memória, inclusive informações sobre pessoas, locais e eventos;
  • Dificuldades na resolução de problemas e execução de tarefas cotidianas, como dirigir;
  • Desorientação e confusão;
  • Dificuldade de coordenação motora;
  • Dificuldade em entender e acompanhar pensamentos e conversas complexas;
  • Problemas de comunicação, incluindo o esquecimento de palavras;
  • Irritabilidade, agressividade e tendência ao isolamento.

Nos estágios mais avançados, a pessoa acometida tem dificuldade em lembrar de acontecimentos passados, precisa de ajuda para se alimentar e tomar banho, e desenvolve confusão crescente, não reconhecendo pessoas da própria família e até a própria casa.

Caso um idoso que você conheça desenvolva algum dos sintomas característicos do Alzheimer, é importante levá-lo para uma avaliação médica o mais rapidamente possível.

Diagnóstico e tratamento do Alzheimer

Não existe ainda um teste específico para o diagnóstico da doença de Alzheimer, e a condição só pode ser confirmada definitivamente por meio da biópsia do tecido cerebral.

O diagnóstico é realizado por meio da avaliação médica, que inclui averiguação do histórico familiar, testes neurológicos e cognitivos, exames de imagem do cérebro e exames de sangue, que ajudam a descartar outras causas de demência.

O apoio de amigos e familiares é fundamental no momento do diagnóstico, e é importante que os cuidadores mantenham um diário com a evolução dos sintomas. A manutenção da produtividade e de certos níveis de independência da pessoa acometida é recomendada sempre que possível.

O Alzheimer não tem cura e o objetivo principal do tratamento é retardar a evolução da doença, além de preservar as funções cerebrais.

Como prevenir a doença de Alzheimer

Algumas medidas podem ser adotadas na tentativa de prevenir o desenvolvimento do Alzheimer:

  • Controlar os níveis de colesterol e a pressão sanguínea;
  • Praticar exercícios físicos com regularidade;
  • Realizar atividades que estimulem o cérebro, como ler, resolver palavras cruzadas e aprender novas habilidades.
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Veja dicas para evitar acidentes de trânsito

19 de agosto de 2022

 A cada 12 minutos, uma pessoa morre em um acidente de trânsito no Brasil. De acordo com dados do Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (Renaest), o país registrou 878.208 acidentes e 20.053 mortes no trânsito em 2021, o que leva o Brasil à quarta posição entre as nações com maior número de […]

Veja dicas para evitar acidentes de trânsito

 A cada 12 minutos, uma pessoa morre em um acidente de trânsito no Brasil. De acordo com dados do Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (Renaest), o país registrou 878.208 acidentes e 20.053 mortes no trânsito em 2021, o que leva o Brasil à quarta posição entre as nações com maior número de acidentes no mundo. Por isso, trazemos importantes dicas para evitar acidentes de trânsito.

As principais vítimas são os motociclistas. Em 2020, eles corresponderam a 36% dos mortos em acidentes no Brasil, seguidos pelos ocupantes de carros (21%). Do total de vítimas, 84% foram do sexo masculino, o que reforça a necessidade de campanhas educativas e dicas de segurança para esse público.

Afinal, mais de 90% dos acidentes de trânsito ocorrem por imperícia, negligência ou imprudência dos envolvidos, segundo a Organização das Nações Unidas. Muitas vidas podem ser salvas se motoristas e pedestres cumprirem a legislação de trânsito e seguirem algumas medidas simples, mas extremamente importantes, na hora de dirigir.

Veja algumas dicas para evitar os acidentes de trânsito.

Use o cinto de segurança

A mais efetiva forma de evitar consequências graves em acidentes de trânsito é utilizar o cinto de segurança. Uma pessoa que é ejetada do veículo em caso de acidente tem cinco vezes mais chances de morrer caso não esteja usando o cinto.

Apesar de ser um item obrigatório, muitos motoristas ainda teimam em não utilizar o cinto de segurança – especialmente no banco de trás, onde metade dos brasileiros viajam sem o cinto, conforme pesquisa do Ministério da Saúde.

Respeite os limites de velocidade

O limite de velocidade de uma via é determinado para garantir a segurança dos motoristas e pedestres. Ao dirigir em alta velocidade, as chances do motorista reagir rápida e adequadamente a situações imprevistas são muito pequenas. Além disso, os impactos em alta velocidade são mais violentos.

Por isso, é muito importante respeitar os limites impostos – o Código de Trânsito Brasileiro estabelece a velocidade máxima para cada tipo de via, e as sinalizações indicam ao motorista a velocidade que ele não deve ultrapassar.

Não utilize celular ao dirigir

Usar o celular ao volante é uma infração gravíssima, com multa no valor de R$ 293,47 e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Além de precisar retirar as mãos do volante para manusear o aparelho, o celular representa perigo por distrair o condutor.

Não dirija sob efeito de álcool

Dirigir após o consumo de álcool é um crime de trânsito e coloca sua vida e a de outras pessoas em perigo. Qualquer quantidade de álcool no organismo é suficiente para provocar alterações de atenção, raciocínio e coordenação motora. Por isso, ao beber, fique longe do volante.

Mantenha distância do veículo da frente

Quanto mais rápido você estiver dirigindo, maior deve ser a distância do veículo que estiver à sua frente. Dessa maneira, no caso de qualquer incidente, o motorista tem um tempo de reação maior para evitar colisões.

Faça manutenção preventiva do veículo

Realize uma revisão do veículo periodicamente e sempre antes de viajar. Pneus, freios, luzes, retrovisores e o nível do óleo e da água devem ser checados com cuidado. Além de evitar acidentes, você também protege seu bolso, já que consertos extensos costumam ser mais caros que reparos pontuais.

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Câncer de pele: conheça a doença e saiba como se prevenir

17 de agosto de 2022

O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil e no mundo. No país, ele corresponde a cerca de um terço de todos os tumores malignos diagnosticados, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) – são cerca de 185 mil novos casos a cada ano. Saiba o que […]

Câncer de pele: conheça a doença e saiba como se prevenir

O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil e no mundo. No país, ele corresponde a cerca de um terço de todos os tumores malignos diagnosticados, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) – são cerca de 185 mil novos casos a cada ano. Saiba o que é o câncer de pele e como se prevenir.

A doença é provocada pelo crescimento anormal das células que formam a pele. Embora possa acometer pessoas de todas as idades, a neoplasia é mais comum em pacientes com mais de 40 anos. Apesar disso, a idade média de diagnóstico vem diminuindo, principalmente por causa da exposição desprotegida ao sol.

Os carcinomas basocelulares e os espinocelulares são os tipos de câncer de pele mais frequentes e, felizmente, possuem baixa taxa de letalidade. Os melanomas, por sua vez, são mais raros e graves, embora as chances de cura ainda sejam de cerca de 90% em casos de diagnóstico precoce.

O principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele é a exposição indiscriminada ao sol sem utilização de protetor solar. Outros fatores incluem ter pele, cabelos e olhos claros; ter casos da doença na família; e possuir muitos sinais e manchas no corpo.

Quais são os sintomas do câncer de pele?

Apesar de ser o tipo de câncer mais frequente no Brasil, o câncer de pele tem altas taxas de cura, principalmente se for diagnosticado precocemente. Por isso, é preciso ficar atento a qualquer sintoma que possa ser um alerta para a doença.

Na sua fase inicial, o câncer de pele pode ser assintomático ou muito difícil de ser percebido. O primeiro indicativo de alerta é o surgimento de manchas na pele ou a mudança em sinais já existentes. Na maior parte das vezes, esses sinais não passam de lesões benignas, mas apenas um médico pode fazer o diagnóstico correto.

Fique de olho no tamanho, nas bordas, na cor e na evolução de pintas e manchas. Sinais que coçam, descamam, sangram e demoram a cicatrizar devem ser analisados por um dermatologista.

A regra ABCDE

Conhecer a regra ABCDE (assimetria, bordas, cor, dimensão e evolução) é essencial para quem quer acompanhar a saúde da pele periodicamente:

  • Assimetria: fique atento a sinais assimétricos, que fogem ao formato redondo ou oval característico;
  • Bordas: bordas irregulares podem indicar tumores malignos;
  • Cor: sinais benignos geralmente possuem apenas uma cor ou tom. Manchas ou sinais com dois ou mais tons de cores devem ser analisados por um profissional;
  • Dimensão: sinais maiores que 6mm podem indicar malignidade;
  • Evolução: preste atenção a sinais pré-existentes que mudam de tamanho, cor ou formato. O aparecimento de novos sinais também é um sintoma que deve ser acompanhado de perto.

A regra ABCDE ajuda os pacientes a identificar sinais potencialmente perigosos, mas não substitui uma avaliação médica. Manchas na pele aparentemente benignas podem ser câncer de pele, e vice-versa; apenas um especialista poderá fazer um diagnóstico preciso.

Como evitar o câncer de pele

A principal forma de evitar o câncer de pele é se resguardar da exposição prolongada ao sol, principalmente no horário entre as 10h e 16h. Procure utilizar protetor solar – com fator de proteção mínimo de 30 – sempre que for à praia e praticar atividades ao ar livre.

A reaplicação do filtro é necessária a cada duas horas ou sempre que sair da água. Chapéus, óculos de sol e sombrinhas são itens indispensáveis. Além disso, a utilização do protetor nas áreas mais expostas, com o rosto e as mãos, é recomendada diariamente.

Também é importante hidratar a pele após a exposição ao sol. Em caso de exposição excessiva e insolação, a utilização de cremes hidratantes específicos pós-sol pode ajudar a aliviar o incômodo.

Caso perceba o aparecimento de qualquer mancha ou sinal suspeito na pele, procure um dermatologista.

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Veja dicas de lanches saudáveis para as crianças

13 de agosto de 2022

  Preparar um lanche saudável para as crianças levarem todos os dias para a escola pode se transformar em uma tarefa complicada e dispendiosa para muitos pais. Por isso, muitas vezes é fácil cair na tentação de entregar um biscoito e um suco de caixinha para os pequenos comerem – mas saiba que preparar um […]

Veja dicas de lanches saudáveis para as crianças

 

Preparar um lanche saudável para as crianças levarem todos os dias para a escola pode se transformar em uma tarefa complicada e dispendiosa para muitos pais. Por isso, muitas vezes é fácil cair na tentação de entregar um biscoito e um suco de caixinha para os pequenos comerem – mas saiba que preparar um lanche gostoso, rápido e nutritivo para seu filho é possível com algumas dicas de opções saudáveis para crianças.

Hábitos alimentares saudáveis são desenvolvidos desde cedo, na primeira infância. Da mesma maneira, crianças que são acostumadas a comer produtos industrializados – como biscoitos e doces – em excesso tendem a levar esse hábito para a adolescência e a vida adulta.

Portanto, é importante habituar a criança a ter uma alimentação equilibrada desde os primeiros anos de vida, e as refeições feitas tanto em casa quanto na escola desempenham um papel importante para o desenvolvimento saudável do seu filho.

Alimentação saudável para crianças

Durante a infância, o metabolismo do corpo é bastante acelerado, o que exige uma alta demanda energética e uma dieta rica em proteínas, carboidratos, sais minerais, vitaminas, fibras e gorduras boas.

Além de prover esses nutrientes essenciais para o desenvolvimento infantil, lanches nutritivos e naturais ajudam a prevenir problemas comuns em crianças que consomem alimentos industrializados e ultraprocessados – apesar de práticos e saborosos, esses alimentos podem provocar doenças como obesidade, diabetes e colesterol alto.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil tem 6,4 milhões de crianças com excesso de peso, sendo que 3,1 milhões delas já evoluíram para a obesidade.

Prover uma alimentação saudável para as crianças é, assim, de suma importância para pais e cuidadores.

Dicas de lanches saudáveis para crianças

Antes de decidir o que preparar, tenha em mente algumas orientações que ajudam a tornar o lanche mais atrativo para o seu filho:

  • Pense na apresentação: disponha os alimentos de maneira organizada. Lancheiras e utensílios coloridos e divertidos tornam a comida mais atraente;
  • Aposte na variedade: ao variar os alimentos, você evita que a criança enjoe de algum item do lanche. Sempre que possível, procure inserir uma proteína (como iogurte ou queijo), uma fruta, um carboidrato e um líquido (suco natural ou água de coco, por exemplo);
  • Monte o lanche junto com a criança: chamar o seu filho para ajudar a preparar o lanche em casa ou a lancheira para a escola vai incentivá-lo a conhecer o preparo e a consumir os alimentos, despertando seu interesse e gerando expectativa para o momento de saborear a comida.

Agora, chegou o momento de preparar o lanche do seu filho. Veja algumas dicas de lanches saudáveis para as crianças:

  • Frutas picadas: são várias as frutas disponíveis para lanche, e seu filho certamente gosta de pelo menos uma delas. Vale a pena acrescentar alguma proteína, como iogurte ou queijo. Ainda é possível cobrir as frutas com mel e granola para montar um lanche simples e delicioso;
  • Sucos naturais: os sucos naturais são acompanhamentos saudáveis e fáceis de fazer para manter a criança bem hidratada;
  • Sanduíches: apesar de sua má fama, os sanduíches podem ser bastante nutritivos. Uma ideia é prepará-los com pão integral e utilizar alguma proteína como recheio, como queijos magros ou pastas de frango ou atum;
  • Snacks de grão de bico: eles ajudam a substituir os biscoitos e são muito saborosos. Além disso, são fáceis de fazer e pouco calóricos. Você pode temperá-los com manjericão para torná-los ainda mais apetitosos.
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Saiba a importância do ciclo vacinal completo contra a Covid-19

11 de agosto de 2022

Mais de dois anos depois do início da pandemia de Covid-19, a vacina segue sendo a melhor ferramenta para combater a doença. Embora a quantidade de doses necessárias varie de acordo com a vacina tomada e a idade de cada pessoa, é consenso entre os especialistas a importância do ciclo vacinal completo contra a para […]

Saiba a importância do ciclo vacinal completo contra a Covid-19

Mais de dois anos depois do início da pandemia de Covid-19, a vacina segue sendo a melhor ferramenta para combater a doença. Embora a quantidade de doses necessárias varie de acordo com a vacina tomada e a idade de cada pessoa, é consenso entre os especialistas a importância do ciclo vacinal completo contra a para a redução da quantidade de casos graves e mortes pela doença.

De acordo com uma pesquisa conduzida pela Universidade Estadual de Londrina e pela Universidade Federal de São Carlos, 75% das mortes provocadas pela Covid-19 nos primeiros dez meses de 2021 ocorreram em pessoas que não haviam completado seu ciclo vacinal.

Esse é apenas um dos muitos estudos que apontam a necessidade de tomar todas as doses da vacina. Inicialmente, as vacinas disponíveis eram administradas em uma ou duas doses, com variações de acordo com o fabricante.

Mas essa situação mudou: atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que o ciclo vacinal está completo quando são administradas mais uma ou duas doses de reforço – número que varia segundo o tipo de vacina aplicado e a idade do indivíduo.

Por que a necessidade de doses de reforço?

A aplicação de múltiplas doses e reforços vacinais não é novidade na saúde pública: vacinas como tétano, difteria e coqueluche precisam de reforços aplicados ao longo de toda a vida.

Geralmente, vacinas que precisam apenas de uma ou duas doses para fornecer uma proteção duradoura são feitas com vírus vivos atenuados, que costumam produzir uma resposta imunológica mais forte. As vacinas amplamente utilizadas contra a Covid, por sua vez, costumam ser de vírus inativado (morto), vetor viral ou RNA.

Para a maior parte dessas vacinas, é normal e esperado que sua proteção diminua com o tempo.

Além da diminuição gradativa e natural dos anticorpos produzidos pelas vacinas, o surgimento de variantes mais transmissíveis, com maior resistência e escape imunológico, como a Ômicron, explica a necessidade das doses de reforço.

O reforço vacinal é especialmente importante em pessoas imunodeprimidas (como aquelas que convivem com o HIV ou que estão em tratamento oncológico, por exemplo) e em idosos, que passam por um fenômeno denominado imunossenescência – que leva a uma resposta cada vez menos eficaz do sistema imunológico.

É fundamental, portanto, procurar saber se já chegou a sua vez de tomar as doses de reforço. Isso vai depender das vacinas administradas, da sua idade e do local onde mora, já que as campanhas de vacinação avançam de maneira diferente de acordo com cada estado e município do país.

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