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Câncer de próstata tem sintomas?

10 de novembro de 2022

O câncer de próstata é, no Brasil, o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Apesar da prevalência, muitas pessoas não sabem se o câncer de próstata tem sintomas, especialmente em sua fase inicial. De fato, o câncer de próstata em estágio inicial geralmente não […]

Câncer de próstata tem sintomas?

O câncer de próstata é, no Brasil, o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Apesar da prevalência, muitas pessoas não sabem se o câncer de próstata tem sintomas, especialmente em sua fase inicial.

De fato, o câncer de próstata em estágio inicial geralmente não provoca quaisquer sintomas. É por isso que a realização de exames preventivos é tão importante para o diagnóstico precoce da doença.

Os exames mais realizados para diagnosticar o tumor na próstata são o exame de toque retal e o antígeno específico de próstata (PSA), um exame de sangue. É importante frisar que, na maior parte das vezes, apenas o PSA não é suficiente para excluir totalmente o diagnóstico de câncer.

Por isso, todos os anos, a campanha Novembro Azul procura conscientizar a população sobre a doença e desmistificar o exame de toque, que é rápido, indolor e completamente seguro.

Quais são os sintomas do câncer de próstata

Se nos estágios iniciais o câncer de próstata não produz sintomas, alguns sinais podem ser identificados quando a doença já está mais avançada:

  • Vontade frequente de urinar;
  • Dificuldade durante a micção;
  • Sangue na urina ou no sêmen;
  • Dor ao ejacular;
  • Disfunção erétil;
  • Dor na parte inferior das costas, quadril, coxas ou testículos, ou dor óssea.

Quando esses sintomas aparecem, o câncer provavelmente já se encontra em um estágio mais avançado, o que dificulta o tratamento e diminui a possibilidade de cura.

Se descoberto precocemente, o câncer de próstata tem mais de 90% de chances de cura. Portanto, especialmente se você possui histórico familiar da doença, realize os exames preventivos a partir dos 40 anos.

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Dormir bem entra na lista das oito medidas para um coração saudável

8 de novembro de 2022

Dormir bem virou o mais novo hábito a entrar na lista de comportamentos que contribuem para um coração saudável. O item foi adicionado pela Associação Americana do Coração, uma das principais organizações de cardiologia do mundo. Segundo a associação, as noites mal dormidas contribuem para aumentar o risco de problemas cardíacos, pois podem alterar a […]

Dormir bem entra na lista das oito medidas para um coração saudável

Dormir bem virou o mais novo hábito a entrar na lista de comportamentos que contribuem para um coração saudável. O item foi adicionado pela Associação Americana do Coração, uma das principais organizações de cardiologia do mundo.

Segundo a associação, as noites mal dormidas contribuem para aumentar o risco de problemas cardíacos, pois podem alterar a produção de um hormônio conhecido como cortisol. O cortisol ajuda a controlar o estresse, reduzir inflamações e está envolvido no bom funcionamento do metabolismo corporal e do sistema imunológico.

Problemas como insônia provocam um aumento dos níveis de cortisol no sangue, o que pode levar a condições como hipertensão, aumento da glicose e diabetes e doenças cardiovasculares.

Por isso, dormir bem virou um dos principais hábitos para manter a saúde do coração. E algumas atitudes podem ser tomadas para melhorar a qualidade do seu sono e, consequentemente, da saúde do seu coração:

  • Desacelere: é importante evitar atividades físicas ou mentais excessivas antes de dormir. Procure relaxar e evitar estímulos cerca de duas horas antes de ir para a cama;
  • Evite refeições pesadas: alimentos ricos em proteínas e gorduras são mais difíceis de serem digeridos e podem influenciar negativamente o sono. Por isso, dê preferência a refeições mais leves à noite, como saladas, sucos e frutas;
  • Desconecte-se: muitas pessoas têm o hábito de ver televisão ou ficar no celular até o momento de ir deitar. Esse comportamento deve ser evitado: a exposição à luz reduz os níveis de melatonina, hormônio que regula o ciclo circadiano, responsável pelo nosso sono. Prefira atividades mais relaxantes e que não envolvam aparelhos eletrônicos, como ler um livro.

Caso você sinta dificuldade para dormir com frequência, é importante procurar um médico, que vai adotar o melhor tratamento para o seu caso. Seu sono e seu coração agradecem.

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A influência do pet na saúde mental humana

5 de novembro de 2022

As pessoas estão cada vez mais estressadas, cansadas e solitárias. O avanço de doenças como a ansiedade, a depressão e a sensação de solidão vem sendo apontado como um dos grandes problemas do século XXI. Lidar com essa epidemia de doenças psicológicas é uma questão difícil e complexa, mas uma das saídas é mais simples […]

A influência do pet na saúde mental humana

As pessoas estão cada vez mais estressadas, cansadas e solitárias. O avanço de doenças como a ansiedade, a depressão e a sensação de solidão vem sendo apontado como um dos grandes problemas do século XXI.

Lidar com essa epidemia de doenças psicológicas é uma questão difícil e complexa, mas uma das saídas é mais simples e divertida do que parece: vários estudos já apontam os benefícios dos pets na saúde mental humana.

A presença de um animal de estimação em casa ajuda a afastar sentimentos de isolamento e solidão, principalmente entre a população mais idosa. Além disso, os pets ajudam a manter as pessoas ativas e são uma fonte de carinho e lazer.

Conheça alguns benefícios dos pets para a saúde mental humana.

Diminuição da sensação de solidão

É cada vez mais comum que as pessoas morem sozinhas, o que pode estimular um sentimento de isolamento e solidão – o que foi agravado pela pandemia de Covid-19. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 11 milhões de brasileiros moravam sozinhos em 2021, um crescimento de 43,7% em relação a 2012.

A presença de um animal de estimação em casa ajuda a afastar o sentimento de solidão, já que os pets são ótimos companheiros. Além disso, o animal estimula a vida social com outros humanos – às vezes, o passeio rotineiro com o cão ou o gatinho pode ser suficiente para a pessoa criar novas conexões e amizades.

Desenvolvimento de amor-próprio

Os pets têm o poder de deixar seus tutores mais felizes e realizados: com a troca mútua de amor, cuidado e carinho, pessoas que convivem com animais de estimação geralmente possuem maior autoestima e sensação de pertencimento.

Redução da ansiedade e depressão

Cães, gatos e outros pets reduzem a pressão de um dia exaustivo no trabalho. Sua companhia calorosa e amigável ao retornar para casa promove uma redução da ansiedade acumulada ao longo do dia e aumenta a sensação de bem-estar.

Além disso, os animais estimulam o senso de responsabilidade em seus tutores. Muitas pessoas que desenvolvem depressão encontram dificuldades em ter um propósito na vida, e os cuidados exigidos pelos pets ajudam a pessoa a desenvolver uma rotina e a entender a responsabilidade que possuem diante do animal.

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Novembro Azul: mês mundial de combate ao câncer de próstata

4 de novembro de 2022

O câncer de próstata é a neoplasia mais comum entre os homens e a segunda que mais mata. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 65.840 novos casos da doença são esperados em 2022. É para conscientizar a população e combater tabus acerca da doença que foi criado o Novembro Azul, campanha mundial […]

Novembro Azul: mês mundial de combate ao câncer de próstata

O câncer de próstata é a neoplasia mais comum entre os homens e a segunda que mais mata. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 65.840 novos casos da doença são esperados em 2022. É para conscientizar a população e combater tabus acerca da doença que foi criado o Novembro Azul, campanha mundial de combate ao câncer de próstata.

O Novembro Azul foi celebrado inicialmente na Austrália, em 2003. O mês de novembro foi escolhido porque o Dia  Mundial de Combate ao Câncer de Próstata já era celebrado em 17 de novembro. No Brasil, a campanha chegou em 2008, promovida pelo Instituto Lado a Lado pela Vida em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia.

Desde então, o mês de novembro vem sendo marcado por uma série de ações que ajudam a população a conhecer mais sobre o câncer de próstata, seu diagnóstico e tratamento.

Câncer de próstata

A próstata é um órgão do sistema reprodutor masculino responsável pela produção de uma secreção que compõe o sêmen. Os tumores na próstata costumam aparecer após os 60 anos de idade, mas casos em homens mais jovens também podem ocorrer.

Na fase inicial, o câncer de próstata não produz sintomas. Quando eles aparecem, a doença já está em um estágio mais avançado, o que torna as possibilidades de cura mais limitadas. Os principais sintomas incluem:

  • Dor ao urinar;
  • Dor óssea;
  • Presença de sangue na urina ou no sêmen;
  • Vontade de urinar com frequência.

Quando diagnosticado precocemente, o câncer de próstata tem chances de cura de mais de 90%. Apesar disso, um dos grandes problemas para a descoberta da doença em seus estágios iniciais é o preconceito que muitos homens ainda têm com o exame realizado para detectar o tumor.

Diagnóstico e tratamento

Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos de idade com fatores de risco para a doença (histórico familiar de câncer de próstata, obesidade e homens negros, que possuem maior predisposição) devem fazer os exames anualmente. Para homens sem fatores de risco, a recomendação é a realização dos exames a partir dos 50 anos.

O exame de toque retal e o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) são os dois procedimentos mais utilizados para a descoberta do câncer. Caso o médico encontre qualquer alteração, outros exames podem ser solicitados, como a biópsia e a Ressonância Multiparamétrica da Próstata.

O preconceito faz com que muitos pacientes não realizem o exame de toque, mas ambos os procedimentos são complementares e indispensáveis. Cerca de 20% dos tumores na próstata só são identificados com a realização do exame de toque retal. O exame de toque é simples, rápido, indolor e ajuda a salvar vidas.

O tratamento do câncer de próstata vai depender do estágio em que a doença se encontra. Normalmente, os procedimentos mais adotados são a cirurgia e a radioterapia.

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Outubro Rosa: avanços no tratamento e prevenção do câncer de mama

27 de outubro de 2022

O tratamento contra o câncer de mama vem se tornando cada vez mais efetivo, especialmente em pacientes com diagnóstico precoce. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), as chances de cura são de mais de 90% quando o câncer é descoberto em sua fase inicial. Apesar desse dado animador, 35% das mulheres acometidas […]

Outubro Rosa: avanços no tratamento e prevenção do câncer de mama

O tratamento contra o câncer de mama vem se tornando cada vez mais efetivo, especialmente em pacientes com diagnóstico precoce. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), as chances de cura são de mais de 90% quando o câncer é descoberto em sua fase inicial.

Apesar desse dado animador, 35% das mulheres acometidas descobrem o câncer de mama já em estágio avançado, o que limita as possibilidades de tratamento e dificulta as chances de cura.

Mas avanços no tratamento da doença vêm oferecendo resultados positivos mesmo em casos mais avançados. Conheça três desses progressos científicos no tratamento e prevenção do câncer de mama.

Novo medicamento

Recentemente, pesquisadores relataram notícias animadoras sobre um novo tipo de medicamento, o trastuzumabe deruxtecana.

Essa droga funciona utilizando um biomarcador como alvo – ou seja, o medicamento só é liberado após os anticorpos que nós produzimos encontrarem a célula específica do câncer. Ao encontrar a célula doente, o medicamento é liberado, destruindo-a.

Por ser uma terapia baseada em células-alvo, o trastuzumabe deruxtecana possui maior potencial quimioterápico e provoca menos efeitos colaterais sistêmicos quando comparado aos tratamentos mais convencionais.

Em relação à eficácia, o novo medicamento reduziu o risco de morte das pacientes em 36%, praticamente dobrando o tempo de sobrevida livre de progressão da doença.

Exame de sangue detecta câncer de mama em estágios iniciais

Uma equipe de pesquisadores internacionais desenvolveu um exame de sangue que pode ajudar a detectar o câncer de mama ainda em seus estágios iniciais.

O teste consegue apontar a presença de Células Tumorais Circulantes (CTCs) a partir de uma amostra de apenas 5 ml de sangue. A existência dessas células é sinal da ação de um tumor e, portanto, qualquer resultado positivo deve ser investigado.

O exame, pouco invasivo, é especialmente útil para mulheres mais jovens, que ainda não realizam a mamografia com frequência.

O poder da imunoterapia

Um estudo apresentado por cientistas europeus revelou que a utilização de anticorpos – a chamada imunoterapia – associados à quimioterapia e radioterapia no tratamento do câncer de mama e outras neoplasias aumentou consideravelmente a qualidade e a expectativa de vida das pacientes.

Segundo a pesquisa, a utilização do anticorpo pembrolizumabe no regime de tratamento reduziu o risco de morte das mulheres em 33%, além de diminuir a probabilidade da progressão da doença em 36%.

Outra opção de imunoterapia inclui, ainda, o atezolizumabe, que apresenta resultados de eficácia igualmente promissores. Segundo pesquisas, a droga promove uma redução de 34% no risco de recorrência do câncer ou morte.

Dessa maneira, os tratamentos com imunoterapia diminuem a taxa de recorrência da doença, garantindo maior qualidade de vida às mulheres afetadas, e aumentam as chances de cura

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Hormônio do exercício protege os rins contra danos do diabetes

26 de outubro de 2022

Praticar exercícios físicos traz uma série de benefícios para a saúde: além de melhorar a circulação sanguínea e fortalecer o coração, a atividade física também tem impactos positivos sobre a autoestima e o bem estar. Mas poucas pessoas conhecem outro grande benefício: o hormônio do exercício protege os rins contra danos do diabetes. Esse hormônio, […]

Hormônio do exercício protege os rins contra danos do diabetes

Praticar exercícios físicos traz uma série de benefícios para a saúde: além de melhorar a circulação sanguínea e fortalecer o coração, a atividade física também tem impactos positivos sobre a autoestima e o bem estar. Mas poucas pessoas conhecem outro grande benefício: o hormônio do exercício protege os rins contra danos do diabetes.

Esse hormônio, conhecido como irisina, é liberado pelo tecido muscular durante a prática de atividade física. Pesquisas recentes revelaram que a irisina tem efeito positivo sobre os rins, ajudando a prevenir os danos provocados pelo diabetes.

A progressão do diabetes deteriora os vasos sanguíneos que irrigam os rins por meio de um processo chamado fibrose renal, o que eventualmente leva à insuficiência renal crônica e a outras complicações.

Estudando os efeitos da irisina em ratos diabéticos, os cientistas descobriram que a presença do hormônio bloqueia a fibrose renal, protegendo os órgãos dos efeitos nocivos da alta concentração de glicose.

Os pesquisadores concluíram, assim, que a prática regular de atividade física pode ajudar a proteger os rins de pacientes diabéticos.

A descoberta é especialmente importante considerando que, no Brasil, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes, cerca de 17 milhões de pessoas sofrem com a doença e outras 40 milhões são pré-diabéticas.

Agora, você tem mais uma razão para deixar o sedentarismo de lado e virar adepto da prática de exercícios físicos!

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Outubro Rosa: conheça as leis que auxiliam pacientes com câncer

20 de outubro de 2022

Receber a notícia de um câncer é um dos momentos mais difíceis que uma pessoa pode passar. É essencial contar com o apoio dos familiares, amigos e pessoas próximas, que ajudam o paciente a passar pelo tratamento com mais tranquilidade. Além do suporte afetivo das pessoas próximas, o paciente com câncer possui uma série de […]

Outubro Rosa: conheça as leis que auxiliam pacientes com câncer

Receber a notícia de um câncer é um dos momentos mais difíceis que uma pessoa pode passar. É essencial contar com o apoio dos familiares, amigos e pessoas próximas, que ajudam o paciente a passar pelo tratamento com mais tranquilidade.

Além do suporte afetivo das pessoas próximas, o paciente com câncer possui uma série de direitos garantidos pela legislação para tentar amenizar a dor desse momento e aumentar a efetividade do tratamento.

Para além das leis específicas, o paciente tem vários direitos concedidos que variam de acordo com cada caso, como o saque do FGTS e PIS/Pasep, auxílio doença da Previdência Social, aposentadoria por invalidez, isenção do imposto de renda e IPVA e transporte público coletivo gratuito.

Alguns desses direitos são variáveis e podem ser aplicados de acordo com o tipo de câncer, as condições econômicas e a idade do paciente. Conheça as leis que auxiliam pacientes com câncer.

Lei dos 60 Dias

A Lei dos 60 Dias (Lei 11.664/08) estabelece que os pacientes diagnosticados com câncer precisam ter acesso ao primeiro tratamento contra a doença em até 60 dias, gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Essa medida, que se aplica a quase todos os tipos de câncer, tem por objetivo aumentar a eficácia do tratamento: quanto mais cedo ele for realizado, maiores são as chances de sucesso.

Lei 13.767/2018

Essa lei garante aos trabalhadores a ausência do trabalho para a realização de exames preventivos ao câncer. Conforme a legislação, o trabalhador pode ficar ausente do trabalho por até três dias a cada 12 meses para a realização dos exames.

Lei da Mamografia

Segundo a Lei 11.664/08, o SUS deve garantir o acesso gratuito ao exame que detecta o câncer de mama para todas as mulheres acima de 40 anos. Recentemente, uma  revisão da legislação tornou esse direito mais amplo.

Agora, caso seja necessária, a mamografia pode ser realizada por todas as mulheres a partir da puberdade, independentemente da idade.

É preciso lembrar que a mamografia é recomendada para todas as mulheres e homens trans acima dos 40 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). Em caso de histórico familiar, o exame deve ser feito todos os anos, iniciando 10 anos antes da idade do diagnóstico do parente, porém não antes dos 27 anos.

Para as mulheres trans e travestis que usam o hormônio estrogênio, a indicação é iniciar a realização da mamografia a partir de 40 anos ou após 15 anos de uso da medicação.

Lei da Reconstrução mamária

A Lei 12.802/2013 estabelece que toda mulher possui o direito de realizar a cirurgia para reconstrução mamária na rede pública de saúde. De acordo com a legislação, o procedimento deve ser realizado imediatamente após a retirada do tumor ou quando a paciente estiver em condições de realizá-lo.

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Vacinação: por que doenças erradicadas estão voltando?

18 de outubro de 2022

Tomar vacina virou um hábito comum dos brasileiros desde muito cedo: já nos primeiros meses de vida, somos imunizados contra diversas doenças, recebendo vacinas como a tríplice viral, que combate o sarampo, a rubéola e a caxumba. Isso garantiu o controle e a erradicação de diversas enfermidades, mas há um problema que começa a aparecer: […]

Vacinação: por que doenças erradicadas estão voltando?

Tomar vacina virou um hábito comum dos brasileiros desde muito cedo: já nos primeiros meses de vida, somos imunizados contra diversas doenças, recebendo vacinas como a tríplice viral, que combate o sarampo, a rubéola e a caxumba. Isso garantiu o controle e a erradicação de diversas enfermidades, mas há um problema que começa a aparecer: doenças erradicadas voltaram a ser uma ameaça.

A erradicação de uma doença acontece quando ela deixa de existir em todo o planeta. Até hoje, o único caso de doença efetivamente erradicada foi o da varíola, considerada extinta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1980.

Apesar disso, outras doenças podem ser consideradas eliminadas – quando elas desaparecem de determinados locais do planeta, mas continuam em circulação em outros.

Um bom exemplo é o sarampo: em 2016, o Brasil recebeu uma certificação de erradicação da doença pela OMS. Infelizmente, o vírus voltou a circular no país em 2018.

No caso da poliomielite, o Brasil não registra casos da doença desde 1994, mas a cobertura vacinal cada vez mais baixa pode criar condições para o ressurgimento do vírus: em 2021, apenas 70% do público-alvo acima de quatro anos foi vacinado, quando a taxa de vacinação recomendada é de 95%.

Por que doenças erradicadas estão voltando?

O hábito da população brasileira de se vacinar desde cedo ajudou a eliminar do país muitas doenças que continuam causando problemas em outros locais. O problema é que a taxa de vacinação no país vem caindo ao longo dos anos, o que pode favorecer o ressurgimento de doenças que já não circulam entre nós.

De acordo com uma pesquisa do Ministério da Saúde, 18% das pessoas relatam ter medo de reações às vacinas, e 14% afirmam que imunizantes para doenças que não existem mais são desnecessárias. 

Essa desinformação, aliada à ausência de campanhas de vacinação efetivas nos últimos anos, tem levado um número cada vez menor de pessoas aos postos de saúde para se vacinar.

Um ponto importante que precisa ser divulgado é que as vacinas são completamente seguras. Elas passam por um longo processo de testes de efetividade e segurança antes de serem aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Foi o caso, por exemplo, das vacinas desenvolvidas contra a Covid-19, que ajudaram a salvar milhões de vidas no Brasil e no mundo.

Além disso, é preciso tomar continuamente os imunizantes contra doenças consideradas eliminadas ou erradicadas. Dependendo da doença, a proteção oferecida pela vacina diminui ao longo do tempo, e por isso existem as doses de reforço. A vacinação protege nosso sistema imunológico e ajuda a manter os agentes causadores de enfermidades sob controle.

Vacinar é um ato de amor coletivo. Por isso, não pense duas vezes: vacine-se sempre que for necessário.

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Quais exames são importantes para o diagnóstico precoce do câncer de mama?

14 de outubro de 2022

O câncer de mama é a segunda neoplasia mais comum entre mulheres e o mais mortal entre elas, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Apesar dessa triste realidade, quando diagnosticado precocemente o câncer de mama tem chance de cura de até 95%. Por isso, no mês em que é celebrado o Outubro […]

Quais exames são importantes para o diagnóstico precoce do câncer de mama?

O câncer de mama é a segunda neoplasia mais comum entre mulheres e o mais mortal entre elas, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Apesar dessa triste realidade, quando diagnosticado precocemente o câncer de mama tem chance de cura de até 95%.

Por isso, no mês em que é celebrado o Outubro Rosa é essencial ficar atenta: vários serviços privados e públicos aumentam a oferta dos principais exames que ajudam a diagnosticar a doença precocemente e, assim, a aumentar as chances de cura.

Saiba quais são os exames importantes para o diagnóstico precoce do câncer de mama.

Exame físico

O exame físico pode ser realizado em casa pela própria mulher. Também conhecido como autoexame ou exame de toque, ele é o primeiro passo para detectar o câncer de mama precocemente.

Para realizar o autoexame das mamas, utilize as polpas dos dedos para apalpar as mamas em busca de nódulos ou outras alterações. Fique atenta também a sintomas como vermelhidão e saída de secreção das mamas.

Embora o autoexame seja importante para a detecção de possíveis tumores, ele não deve substituir a consulta com um profissional. Então, caso identifique qualquer alteração nas mamas durante o autoexame, procure um médico imediatamente.

Mamografia

A mamografia é um exame de imagem realizado para detectar tumores e alterações na estrutura da mama.

A mamografia é recomendada para todas as mulheres e homens trans acima dos 40 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). Porém, em caso de histórico familiar, o exame deve ser feito anualmente, iniciando 10 anos antes da idade do diagnóstico do parente, porém não antes dos 27 anos.

Para mulheres trans e travestis que fazem a aplicação do hormônio estrogênio, a indicação é iniciar a realização da mamografia a partir de 40 anos ou após 15 anos de uso da medicação.

Ultrassonografia de mama

A ultrassonografia de mama é um outro exame de imagem que pode ser utilizado para a detecção precoce do câncer de mama. Ela pode ser requisitada pelo médico, por exemplo, quando os resultados da mamografia não são conclusivos.

Por não utilizar radiação – ao contrário da mamografia, que basicamente é uma radiografia da mama -, a ultrassonografia gera imagens a partir de ondas sonoras e é considerada um procedimento de menor risco para pacientes gestantes e lactantes.

É importante esclarecer que a mamografia e a ultrassonografia de mama são exames complementares, e não é indicada a substituição de um exame pelo outro.

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Comer rápido faz mal: hábito aumenta risco de obesidade

13 de outubro de 2022

A obesidade é um problema crescente no Brasil. Existem vários fatores, comportamentais e genéticos, que podem provocar a condição, e um deles está diretamente relacionado à maneira como comemos. Saiba porque comer rápido faz mal e pode aumentar o risco de obesidade. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 41 milhões […]

Comer rápido faz mal: hábito aumenta risco de obesidade

A obesidade é um problema crescente no Brasil. Existem vários fatores, comportamentais e genéticos, que podem provocar a condição, e um deles está diretamente relacionado à maneira como comemos. Saiba porque comer rápido faz mal e pode aumentar o risco de obesidade.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 41 milhões de pessoas no país (cerca de um quarto da população) são consideradas obesas. Além disso, outros 55 milhões de brasileiros estão acima do peso.

Um dos meios de diminuir as taxas de obesidade é prestar atenção não apenas a o que comemos, mas também a como comemos. E algo que muitas pessoas fazem sem nem perceber, como comer muito rápido, pode fazer mal à saúde.

Comer rápido demais faz mal

Ao nos alimentarmos, o estômago envia um sinal para o cérebro informando que não há mais a necessidade de comer. O problema é que esse sinal é enviado cerca de 10 a 15 minutos após o início da refeição.

Por isso, quando comemos muito rapidamente, tendemos a comer mais durante esse “atraso” que ocorre até que o estômago informe ao cérebro que está saciado. Quando isso se torna um hábito, o excesso de comida pode acabar contribuindo para a obesidade.

Além disso, comer rápido demais também favorece casos de má digestão, refluxo e até diabetes, já que pode provocar resistência à ação da insulina, hormônio responsável por controlar a quantidade de açúcar no sangue.

Portanto, quando for se alimentar, lembre-se: saboreie a comida com paciência, vagarosamente. Além dos benefícios para sua saúde, o sabor do alimento será ainda melhor.

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