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Doenças respiratórias no outono: como prevenir as crises

12 de abril de 2023

As doenças respiratórias são comuns durante o outono, período do ano que vai entre março e junho e no qual ocorrem mudanças bruscas de temperatura, com o clima mais seco. Essas condições climáticas podem irritar as vias respiratórias, causando crises de doenças como asma, bronquite e rinite. Cerca de 30% dos brasileiros têm alguma alergia […]

Doenças respiratórias no outono: como prevenir as crises

As doenças respiratórias são comuns durante o outono, período do ano que vai entre março e junho e no qual ocorrem mudanças bruscas de temperatura, com o clima mais seco.

Essas condições climáticas podem irritar as vias respiratórias, causando crises de doenças como asma, bronquite e rinite. Cerca de 30% dos brasileiros têm alguma alergia respiratória, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai). Por isso, é importante saber como prevenir as crises respiratórias.

As principais medidas para prevenir as crises envolvem ações simples, como lavar as mãos com frequência e manter os ambientes limpos e ventilados, de modo a evitar o acúmulo de poeira e mofo, que podem ser gatilhos para crises de asma ou bronquite.

Além disso, é fundamental evitar exposição a fatores de risco externos, como fumaça de cigarro e poluição do ar.

Outro cuidado importante é a vacinação contra a gripe, já que a doença pode causar complicações respiratórias em pessoas com sistema imunológico debilitado. Segundo dados do Ministério da Saúde, a vacina reduz em até 45% o número de hospitalizações por pneumonia e em até 75% as mortes por complicações da gripe.

Semelhantemente, a vacinação contra a Covid-19 também é importante para prevenir complicações respiratórias.

Outras medidas que auxiliam na prevenção a crises incluem:

● Beber água constantemente, mantendo-se hidratado ao longo de todo o dia;

● Manter uma alimentação equilibrada e saudável;

● Praticar exercícios físicos com frequência;

● Aquecer os ambientes internos em dias muito frios;

● Evitar o uso de ar condicionado.

Para pessoas com doenças respiratórias crônicas, como asma e bronquite, é fundamental manter o tratamento em dia e seguir as orientações do médico. O uso regular de medicamentos controladores e a realização de exercícios físicos adequados ajudam a manter as vias respiratórias saudáveis e prevenir crises.

Adotando essas medidas, é possível garantir uma temporada de outono mais saudável e tranquila. Caso ainda desenvolva alguma doença respiratória, procure o médico para seguir o tratamento adequado e evite se automedicar.

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Lei garante troca de próteses de mulheres que tiveram câncer de mama

8 de abril de 2023

Mais de 73 mil casos de câncer de mama serão diagnosticados no Brasil em 2023, de acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Por isso, é cada vez mais importante o desenvolvimento de políticas públicas que acolham e apoiem as mulheres antes, durante e depois do tratamento. Uma dessas iniciativas é uma nova […]

Lei garante troca de próteses de mulheres que tiveram câncer de mama

Mais de 73 mil casos de câncer de mama serão diagnosticados no Brasil em 2023, de acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Por isso, é cada vez mais importante o desenvolvimento de políticas públicas que acolham e apoiem as mulheres antes, durante e depois do tratamento.

Uma dessas iniciativas é uma nova lei que garante a troca de próteses de mulheres que tiveram câncer de mama. A medida é válida em casos de complicações e abrange tanto usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto da rede privada.

Conforme a lei, a cirurgia deve ser realizada em até 30 dias após a recomendação do médico.

Além disso, as pacientes devem receber suporte psicológico e multidisciplinar ao longo de todo o processo.

Quando deve ocorrer a troca de prótese?

A priori, as próteses mamárias não possuem prazo de validade. Entretanto, a troca da prótese é necessária em casos como ruptura do implante, contratura ou calcificação capsular – a formação de fibras ao redor da prótese que podem deixar o seio rígido e doloroso.

Nestes casos, a mulher deve procurar o seu médico. Caso haja a indicação, o profissional irá solicitar a cirurgia de troca de prótese, que deve ocorrer dentro do prazo estabelecido pela legislação

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Páscoa: aprenda a escolher opções mais saudáveis de chocolate

6 de abril de 2023

Com a aproximação da Páscoa, aumenta a oferta de ovos, barras, bombons e caixas de chocolate. Embora seja uma delícia para o paladar, nem sempre o doce é a melhor opção para a saúde. Por isso, separamos algumas dicas para escolher alternativas mais saudáveis de chocolate. Quanto mais cacau, melhor O cacau, um dos principais […]

Páscoa: aprenda a escolher opções mais saudáveis de chocolate

Com a aproximação da Páscoa, aumenta a oferta de ovos, barras, bombons e caixas de chocolate. Embora seja uma delícia para o paladar, nem sempre o doce é a melhor opção para a saúde. Por isso, separamos algumas dicas para escolher alternativas mais saudáveis de chocolate.

Quanto mais cacau, melhor

O cacau, um dos principais ingredientes do chocolate, traz diversos benefícios para o organismo. Ele ajuda a manter a saúde dos vasos sanguíneos, prevenindo doenças cardiovasculares; auxilia no colesterol bom; estimula a produção de serotonina (hormônio ligado à sensação de prazer) e possui ação antiinflamatória.

Por isso, quanto maior a concentração de cacau no chocolate, melhor para a sua saúde. Isso significa dar preferência a chocolates mais amargos, que não têm tanta adição de açúcar.

No rótulo do produto, verifique se o cacau é o ingrediente que vem listado primeiro. Se for o caso, pode levar para casa sem preocupação.

Fuja do chocolate branco

Muitas pessoas elegem o chocolate branco como o favorito, mas ele é o grande vilão dos chocolates quando se trata da saúde.

O chocolate branco é feito somente com a manteiga de cacau – ou seja, a gordura da fruta – acrescida de leite e açúcar. Se não conseguir resistir, a dica é consumir o chocolate branco com muita moderação.

Dê preferência a chocolates orgânicos

Apesar de mais caros, os chocolates orgânicos são mais saudáveis, pois contêm menos aditivos e corantes industrializados.

Mais uma vez, vale a pena checar o rótulo antes de comprar o produto para verificar a presença de ingredientes indesejados.

Atenção à quantidade

A porção de quantidade de chocolate indicada por pessoa é de 30 gramas por dia, o que equivale a quatro “quadradinhos” de uma barra.

Novamente, quanto mais cacau, mais saudável é o chocolate: por isso, dê preferência às opções amargas e aprecie com moderação

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Quando devo procurar um nutricionista?

31 de março de 2023

O Dia da Saúde e da Nutrição, celebrado em 31 de março, busca conscientizar a população e os governantes sobre a necessidade de hábitos e de políticas públicas que promovam práticas alimentares saudáveis. E um dos métodos mais eficazes para comer (e viver) melhor é contar com a ajuda de um especialista. Apesar disso, muitas […]

Quando devo procurar um nutricionista?

O Dia da Saúde e da Nutrição, celebrado em 31 de março, busca conscientizar a população e os governantes sobre a necessidade de hábitos e de políticas públicas que promovam práticas alimentares saudáveis. E um dos métodos mais eficazes para comer (e viver) melhor é contar com a ajuda de um especialista.

Apesar disso, muitas pessoas ainda ficam com a dúvida: afinal, quando é a hora de procurar um nutricionista?Independentemente se o desejo do paciente é realizar pequenos ajustes no peso corporal ou realizar uma mudança radical no estilo de vida, a orientação do nutricionista é sempre necessária para quem quer levar uma vida mais saudável.

Veja algumas situações em que é preciso consultar um nutricionista.

Baixa imunidade

Pessoas que ficam constantemente resfriadas, gripadas ou que têm inflamações ou infecções recorrentes podem sofrer de baixa imunidade. E uma das razões para a debilidade das defesas do organismo é justamente a má alimentação.

Por isso, é sempre bom procurar um nutricionista quando suspeitar que sua imunidade está baixa. Ele vai poder verificar se você está consumindo todos os nutrientes necessários para ter uma boa saúde e indicar uma dieta adequada para seu caso.

Para emagrecer ou ganhar massa muscular

Seja para ganhar ou perder uns quilinhos, o acompanhamento do nutricionista é essencial para quem quer adotar um estilo de vida fitness.

Embora praticar exercícios seja muito importante para a mudança corporal, você dificilmente verá resultados se não seguir uma alimentação adequada ao seu biotipo e aos seus objetivos.

Garantir o desenvolvimento na infância

O acompanhamento nutricional na infância é muito importante para garantir o pleno desenvolvimento físico e psicológico da criança.

Além disso, a construção precoce de hábitos alimentares saudáveis estimula a criança a se alimentar bem ao longo de toda a vida.

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Gordura no fígado: o que é, sintomas e tratamento

29 de março de 2023

A maior parte das pessoas, ao pensar sobre a quantidade de gordura no corpo, acaba se preocupando apenas com a gordura visível. Mas o que muita gente não sabe é que vários órgãos podem acumular gorduras, e um dos principais é o fígado.  Vejamos o que é a gordura no fígado, quais seus principais sintomas […]

Gordura no fígado: o que é, sintomas e tratamento

A maior parte das pessoas, ao pensar sobre a quantidade de gordura no corpo, acaba se preocupando apenas com a gordura visível. Mas o que muita gente não sabe é que vários órgãos podem acumular gorduras, e um dos principais é o fígado. 

Vejamos o que é a gordura no fígado, quais seus principais sintomas e o que fazer quando essa condição é diagnosticada. 

 

O que é gordura no fígado? 

 

Essa doença, também chamada de esteatose hepática, ocorre quando o fígado se torna um depósito de gordura.  

Embora ainda não seja possível determinar exatamente o que causa a gordura no fígado, sabe-se que maus hábitos alimentares, sedentarismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, colesterol alto e diabetes são fatores de risco para o problema.  

Além disso, o uso de certos medicamentos também pode desencadear a esteatose hepática.  

 

Sintomas  

Nos estágios iniciais da doença, a maior parte dos pacientes permanece assintomática. Entretanto, à medida que a condição avança, a pessoa acometida pode sentir:  

  • Dor e inchaço abdominal; 

  • Dor de cabeça; 

  • Fadiga; 

  • Pele e olhos amarelados; 

  • Fezes esbranquiçadas; 

  • Perda de apetite. 

Como os sintomas não são específicos, muitas pessoas só descobrem que estão com gordura no fígado quando realizam exames de rotina. Por isso é tão importante solicitar ao médico um check up ao menos uma vez por ano.  

 

Diagnóstico 

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como a ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética, que identificam o inchaço do órgão pelo acúmulo de gordura. 

Em casos suspeitos da doença, o médico pode solicitar exames laboratoriais complementares.  

 

Tratamento de gordura no fígado 

 

Caso não seja tratada, a gordura no fígado pode gerar consequências graves, como a cirrose hepática. 

O principal método para diminuição da gordura no fígado envolve mudanças no estilo de vida. Assim, o paciente é orientado a adquirir hábitos mais saudáveis, priorizando carnes magras (como frango e peixe), frutas e verduras na alimentação e realizando exercícios físicos regularmente. 

Alguns medicamentos também podem auxiliar a diminuir a quantidade de gordura no fígado. É importante conversar com seu médico para definir qual o melhor tratamento para seu caso.

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Dia Mundial da Tuberculose: doença ainda mata 1 milhão de pessoas por ano

24 de março de 2023

O dia 24 de março marca o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a população sobre os sintomas e a necessidade de tratamento da doença. Em todo mundo, a tuberculose ainda mata cerca de 1 milhão de pessoas por ano. No Brasil, conforme o Ministério […]

Dia Mundial da Tuberculose: doença ainda mata 1 milhão de pessoas por ano

O dia 24 de março marca o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a população sobre os sintomas e a necessidade de tratamento da doença.

Em todo mundo, a tuberculose ainda mata cerca de 1 milhão de pessoas por ano. No Brasil, conforme o Ministério da Saúde, foram notificados aproximadamente 60 mil casos em 2021; em 2020, foram registradas 4,5 mil mortes devido à tuberculose.

Os números reforçam a necessidade da população conhecer cada vez mais sobre a doença e procurar atendimento médico em casos suspeitos.

Sintomas da tuberculose

Transmitida pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch, a tuberculose é uma infecção grave que afeta principalmente os pulmões. A transmissão ocorre por meio da tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas.

Muitas pessoas infectadas com a bactéria da tuberculose permanecem assintomáticas por um longo tempo.

Quando os sintomas se manifestam, incluem principalmente:

  • Tosse seca ou com secreção por mais de três semanas;
  • Febre baixa, geralmente à tarde;
  • Sudorese noturna;
  • Cansaço;
  • Falta de apetite;
  • Emagrecimento;
  • Em casos mais graves, secreção com sangue.

A vacina BCG, obrigatória para crianças com menos de um ano, previne contra casos graves da doença.

Tratamento

O tratamento contra a tuberculose está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e é geralmente realizado com três tipos de antibióticos, durante no mínimo seis meses, sem interrupção.

Na maioria dos casos, a partir de 15 dias de tratamento a pessoa com tuberculose já não transmite a doença.

O longo tempo de tratamento e a variedade de medicamentos são necessários, pois a bactéria que causa a doença tem grande capacidade de se adaptar e criar resistência aos antibióticos.

Por isso, é muito importante seguir o tratamento até o fim, mesmo após a interrupção dos sintomas. Assim, evita-se o retorno da doença e o desenvolvimento de formas mais graves.

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A partir de quando é possível identificar a Síndrome de Down?

22 de março de 2023

O dia 21 de março marca o Dia Internacional da Síndrome de Down, data criada para celebrar a vida de pessoas que vivem com a condição, pontuar a luta por direitos e conscientizar a população em geral acerca da síndrome. Apesar da Síndrome de Down ser cada vez mais conhecida, muitas pessoas ainda têm dúvida […]

A partir de quando é possível identificar a Síndrome de Down?

O dia 21 de março marca o Dia Internacional da Síndrome de Down, data criada para celebrar a vida de pessoas que vivem com a condição, pontuar a luta por direitos e conscientizar a população em geral acerca da síndrome.

Apesar da Síndrome de Down ser cada vez mais conhecida, muitas pessoas ainda têm dúvida sobre o que ela é e a partir de quando é possível identificá-la.

A Síndrome de Down é uma alteração genética provocada na divisão celular do embrião. Pessoas com a condição possuem três cromossomos no par 21, ao invés de dois.

Ela provoca uma série de alterações no organismo, como cardiopatias congênitas, alterações auditivas, neurológicas e oftalmológicas, problemas no sistema digestório e locomotor, dentre outras. O grau de comprometimento intelectual varia de acordo com cada pessoa acometida.

Mas afinal, quando é possível identificar a Síndrome de Down?

Como diagnosticar a Síndrome de Down na gravidez

Felizmente, a síndrome pode ser diagnosticada ainda durante a gravidez. Uma opção é a realização da amniocentese, exame no qual o líquido que envolve o bebê é coletado e analisado.

Além disso, pode ser realizada uma biópsia de um pequeno pedaço da placenta. Por meio desses exames, é possível analisar os cromossomos característicos da síndrome.

Como se tratam de procedimentos invasivos, os exames podem aumentar o risco de aborto e não são indicados para todas as mães. Uma alternativa é a realização do ultrassom morfológico fetal, exame de imagem não invasivo que ajuda a diagnosticar a síndrome.

O ultrassom, entretanto, só permite o diagnóstico da síndrome por volta da 12ª semana de gestação.

Como diagnosticar a Síndrome de Down após o nascimento

Após o nascimento da criança, os pais são geralmente os primeiros a perceber a presença da síndrome. Os principais sinais característicos da Síndrome de Down incluem:

  • Olhos amendoados;
  • Nariz mais largo e face plana;
  • Diminuição do tônus muscular;
  • Orelhas pequenas;
  • Tendência a aumento de peso;
  • Maior risco de doença celíaca;
  • Atraso no desenvolvimento psicomotor;
  • Cabelos ralos;
  • Comprometimento intelectual.

O diagnóstico clínico de Síndrome de Down é comprovado pelo exame do cariótipo, o estudo dos cromossomos da criança.

Quanto mais cedo a condição for diagnosticada, mais efetivo será o acompanhamento médico. Assim, a criança com Síndrome de Down poderá desenvolver todas as suas potencialidades e viver uma vida longa e feliz.

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Muito além da cárie: doenças relacionadas à saúde bucal

18 de março de 2023

Visitar o dentista com regularidade é muito importante para evitar problemas comuns nas gengivas e nos dentes. Uma das condições mais comuns é a cárie: de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 90% da população brasileira adulta já teve a doença em algum momento. Mas o que muitas pessoas não sabem é que […]

Muito além da cárie: doenças relacionadas à saúde bucal

Visitar o dentista com regularidade é muito importante para evitar problemas comuns nas gengivas e nos dentes. Uma das condições mais comuns é a cárie: de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 90% da população brasileira adulta já teve a doença em algum momento.

Mas o que muitas pessoas não sabem é que muitas outras patologias podem afetar a saúde bucal. Por isso, é essencial estar sempre atento a qualquer alteração na boca.

Conheça algumas doenças que podem se manifestar na cavidade oral.

Gengivite

A gengivite ocorre quando a placa bacteriana que recobre os dentes não é removida corretamente. Com o tempo, essa inflamação passa por um processo de endurecimento, gerando o tártaro.

Sífilis

Uma das primeiras manifestações da sífilis é uma ferida na boca que demora a cicatrizar. As lesões da sífilis normalmente se manifestam como placas cinzentas ou esbranquiçadas com bordas irregulares.

Câncer bucal

O câncer de boca pode afetar os lábios, gengivas, língua, bochechas e céu da boca. Ele se manifesta inicialmente como uma lesão que não cicatriza. Os fatores de risco incluem consumo de álcool, tabagismo e infecção pelo vírus HPV.

Anemia

A carência de glóbulos vermelhos provoca uma série de sintomas em todo o corpo, como fadiga, palidez e taquicardia. Na boca, a anemia perniciosa pode deixar a língua lisa e avermelhada – em alguns casos, fica visivelmente inchada.

Afta

As aftas são pequenas lesões benignas que costumam aparecer em decorrência de ferimentos mecânicos. Embora comuns, elas podem ser muito incômodas.

Caso uma afta não desapareça após 15 dias, é importante procurar um médico.

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Casos de herpes-zóster subiram 35% após pandemia de Covid, diz estudo

16 de março de 2023

Os casos de herpes-zóster subiram 35% após o início da pandemia de Covid-19, de acordo com um estudo realizado pela Universidade Estadual de Montes Claros, em Minas Gerais. Conforme os pesquisadores, a principal hipótese para a correlação entre as duas doenças é a de que o vírus varicela-zóster, que provoca a herpes, aproveita a sobrecarga […]

Casos de herpes-zóster subiram 35% após pandemia de Covid, diz estudo

Os casos de herpes-zóster subiram 35% após o início da pandemia de Covid-19, de acordo com um estudo realizado pela Universidade Estadual de Montes Claros, em Minas Gerais.

Conforme os pesquisadores, a principal hipótese para a correlação entre as duas doenças é a de que o vírus varicela-zóster, que provoca a herpes, aproveita a sobrecarga do sistema imunológico durante a infecção pelo coronavírus.

Como nosso corpo está ocupado combatendo a Covid, as defesas do organismo baixam, o que abre espaço para infecções oportunistas como a herpes-zóster.

A pesquisa comparou casos de herpes-zóster entre os meses de março e agosto de 2017 e 2019, antes da pandemia, com diagnósticos realizados no mesmo período em 2020. O resultado foi um crescimento substancial dos casos.

Os pesquisadores afirmam, entretanto, que mais estudos são necessários para identificar uma relação direta entre as duas doenças.

O que é a herpes-zóster

A herpes-zóster é uma doença provocada pelo mesmo vírus da catapora. Pessoas que já desenvolveram catapora ou tiveram contato com o varicela-zóster em algum momento da vida permanecem com o vírus “adormecido” no organismo.

Em alguns casos, ele ressurge anos depois do primeiro contato, provocando a herpes-zóster.

O principal sintoma é uma irritação dolorosa na pele que se apresenta geralmente como uma faixa de bolhas avermelhadas em um dos lados do tronco. Em casos mais graves, a herpes-zóster pode se manifestar simultaneamente em diferentes regiões do corpo.

Também podem estar presentes sensações de formigamento ou coceira na lesão.

O tratamento é geralmente realizado com antivirais, mas a dor pode persistir mesmo após o desaparecimento das erupções (caso chamado de neuralgia pós-herpética).

Para evitar a reativação da herpes-zóster, é importante cuidar da imunidade e manter um estilo de vida saudável, alimentando-se bem e praticando exercícios físicos regularmente.

Além disso, duas vacinas contra a doença estão disponíveis na rede privada. A principal indicação do imunizante é para pessoas acima dos 50 anos, já que a herpes-zóster costuma ter apresentações mais graves após essa idade.

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Mês de combate à obesidade: o que é a doença e como cuidar

10 de março de 2023

O dia 4 de março marca o Dia Mundial da Obesidade, data estipulada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a população e estimular governos de todo o mundo a adotar medidas para combater a doença. Somente no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, seis em cada dez brasileiros (57%) estavam com sobrepeso […]

Mês de combate à obesidade: o que é a doença e como cuidar

O dia 4 de março marca o Dia Mundial da Obesidade, data estipulada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a população e estimular governos de todo o mundo a adotar medidas para combater a doença.

Somente no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, seis em cada dez brasileiros (57%) estavam com sobrepeso em 2021. Além disso, o índice de obesidade no país ficou em 22%.

O que é a obesidade

A obesidade é um problema sério que atinge a maior parte dos sistemas do corpo. O excesso de gordura corporal tem efeitos negativos sobre órgãos como o coração, os rins e o fígado e prejudica as articulações.

Além disso, a obesidade pode levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, problemas de coluna e até mesmo câncer.

De acordo com a OMS, uma pessoa é considerada obesa quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30 kg/m2 e a faixa de peso normal varia entre 18,5 e 24,9 kg/m2.

Por sua vez, os indivíduos que possuem IMC entre 25 e 29,9kg/m2 são diagnosticados com sobrepeso.

Como evitar e lidar com a obesidade

O principal meio de evitar a obesidade é adotar hábitos de vida saudáveis. Assim, praticar atividades físicas regularmente e manter uma alimentação equilibrada são as principais estratégias adotadas para evitar a doença.

Entretanto, muitas vezes a obesidade é provocada por fatores que vão além da alimentação e atividade física, envolvendo questões genéticas ou hormonais. Por isso, é importante ter em mente que a obesidade é um problema complexo, que na maioria das vezes requer acompanhamento médico.

Somente um médico pode diagnosticar corretamente a obesidade e descobrir as razões que a desencadearam. Muitas vezes, fatores psicológicos também estão envolvidos, e o acompanhamento com psiquiatra ou psicólogo também pode ser necessário.

A importância de não estigmatizar

Infelizmente, pessoas com obesidade precisam lidar diariamente não apenas com os efeitos negativos da condição, mas também com o preconceito. Muitas pessoas ainda acreditam que a obesidade está ligada a fatores estritamente comportamentais. Além disso não ser verdade, esse tipo de julgamento desconsidera a importância que fatores psicológicos têm no desenvolvimento da obesidade.

As pessoas com obesidade devem ser tratadas com empatia e naturalidade. A estigmatização apenas prejudica a adesão ao tratamento e impede que muitos pacientes procurem a ajuda de que tanto necessitam.

Portanto, se você tem ou conhece alguém com obesidade que precise de ajuda, não hesite: procure acompanhamento profissional para descobrir qual a melhor abordagem para a sua saúde