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Dia Mundial da Tuberculose: doença ainda mata 1 milhão de pessoas por ano

24 de março de 2023

O dia 24 de março marca o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a população sobre os sintomas e a necessidade de tratamento da doença. Em todo mundo, a tuberculose ainda mata cerca de 1 milhão de pessoas por ano. No Brasil, conforme o Ministério […]

Dia Mundial da Tuberculose: doença ainda mata 1 milhão de pessoas por ano

O dia 24 de março marca o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a população sobre os sintomas e a necessidade de tratamento da doença.

Em todo mundo, a tuberculose ainda mata cerca de 1 milhão de pessoas por ano. No Brasil, conforme o Ministério da Saúde, foram notificados aproximadamente 60 mil casos em 2021; em 2020, foram registradas 4,5 mil mortes devido à tuberculose.

Os números reforçam a necessidade da população conhecer cada vez mais sobre a doença e procurar atendimento médico em casos suspeitos.

Sintomas da tuberculose

Transmitida pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch, a tuberculose é uma infecção grave que afeta principalmente os pulmões. A transmissão ocorre por meio da tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas.

Muitas pessoas infectadas com a bactéria da tuberculose permanecem assintomáticas por um longo tempo.

Quando os sintomas se manifestam, incluem principalmente:

  • Tosse seca ou com secreção por mais de três semanas;
  • Febre baixa, geralmente à tarde;
  • Sudorese noturna;
  • Cansaço;
  • Falta de apetite;
  • Emagrecimento;
  • Em casos mais graves, secreção com sangue.

A vacina BCG, obrigatória para crianças com menos de um ano, previne contra casos graves da doença.

Tratamento

O tratamento contra a tuberculose está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e é geralmente realizado com três tipos de antibióticos, durante no mínimo seis meses, sem interrupção.

Na maioria dos casos, a partir de 15 dias de tratamento a pessoa com tuberculose já não transmite a doença.

O longo tempo de tratamento e a variedade de medicamentos são necessários, pois a bactéria que causa a doença tem grande capacidade de se adaptar e criar resistência aos antibióticos.

Por isso, é muito importante seguir o tratamento até o fim, mesmo após a interrupção dos sintomas. Assim, evita-se o retorno da doença e o desenvolvimento de formas mais graves.

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A partir de quando é possível identificar a Síndrome de Down?

22 de março de 2023

O dia 21 de março marca o Dia Internacional da Síndrome de Down, data criada para celebrar a vida de pessoas que vivem com a condição, pontuar a luta por direitos e conscientizar a população em geral acerca da síndrome. Apesar da Síndrome de Down ser cada vez mais conhecida, muitas pessoas ainda têm dúvida […]

A partir de quando é possível identificar a Síndrome de Down?

O dia 21 de março marca o Dia Internacional da Síndrome de Down, data criada para celebrar a vida de pessoas que vivem com a condição, pontuar a luta por direitos e conscientizar a população em geral acerca da síndrome.

Apesar da Síndrome de Down ser cada vez mais conhecida, muitas pessoas ainda têm dúvida sobre o que ela é e a partir de quando é possível identificá-la.

A Síndrome de Down é uma alteração genética provocada na divisão celular do embrião. Pessoas com a condição possuem três cromossomos no par 21, ao invés de dois.

Ela provoca uma série de alterações no organismo, como cardiopatias congênitas, alterações auditivas, neurológicas e oftalmológicas, problemas no sistema digestório e locomotor, dentre outras. O grau de comprometimento intelectual varia de acordo com cada pessoa acometida.

Mas afinal, quando é possível identificar a Síndrome de Down?

Como diagnosticar a Síndrome de Down na gravidez

Felizmente, a síndrome pode ser diagnosticada ainda durante a gravidez. Uma opção é a realização da amniocentese, exame no qual o líquido que envolve o bebê é coletado e analisado.

Além disso, pode ser realizada uma biópsia de um pequeno pedaço da placenta. Por meio desses exames, é possível analisar os cromossomos característicos da síndrome.

Como se tratam de procedimentos invasivos, os exames podem aumentar o risco de aborto e não são indicados para todas as mães. Uma alternativa é a realização do ultrassom morfológico fetal, exame de imagem não invasivo que ajuda a diagnosticar a síndrome.

O ultrassom, entretanto, só permite o diagnóstico da síndrome por volta da 12ª semana de gestação.

Como diagnosticar a Síndrome de Down após o nascimento

Após o nascimento da criança, os pais são geralmente os primeiros a perceber a presença da síndrome. Os principais sinais característicos da Síndrome de Down incluem:

  • Olhos amendoados;
  • Nariz mais largo e face plana;
  • Diminuição do tônus muscular;
  • Orelhas pequenas;
  • Tendência a aumento de peso;
  • Maior risco de doença celíaca;
  • Atraso no desenvolvimento psicomotor;
  • Cabelos ralos;
  • Comprometimento intelectual.

O diagnóstico clínico de Síndrome de Down é comprovado pelo exame do cariótipo, o estudo dos cromossomos da criança.

Quanto mais cedo a condição for diagnosticada, mais efetivo será o acompanhamento médico. Assim, a criança com Síndrome de Down poderá desenvolver todas as suas potencialidades e viver uma vida longa e feliz.

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Muito além da cárie: doenças relacionadas à saúde bucal

18 de março de 2023

Visitar o dentista com regularidade é muito importante para evitar problemas comuns nas gengivas e nos dentes. Uma das condições mais comuns é a cárie: de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 90% da população brasileira adulta já teve a doença em algum momento. Mas o que muitas pessoas não sabem é que […]

Muito além da cárie: doenças relacionadas à saúde bucal

Visitar o dentista com regularidade é muito importante para evitar problemas comuns nas gengivas e nos dentes. Uma das condições mais comuns é a cárie: de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 90% da população brasileira adulta já teve a doença em algum momento.

Mas o que muitas pessoas não sabem é que muitas outras patologias podem afetar a saúde bucal. Por isso, é essencial estar sempre atento a qualquer alteração na boca.

Conheça algumas doenças que podem se manifestar na cavidade oral.

Gengivite

A gengivite ocorre quando a placa bacteriana que recobre os dentes não é removida corretamente. Com o tempo, essa inflamação passa por um processo de endurecimento, gerando o tártaro.

Sífilis

Uma das primeiras manifestações da sífilis é uma ferida na boca que demora a cicatrizar. As lesões da sífilis normalmente se manifestam como placas cinzentas ou esbranquiçadas com bordas irregulares.

Câncer bucal

O câncer de boca pode afetar os lábios, gengivas, língua, bochechas e céu da boca. Ele se manifesta inicialmente como uma lesão que não cicatriza. Os fatores de risco incluem consumo de álcool, tabagismo e infecção pelo vírus HPV.

Anemia

A carência de glóbulos vermelhos provoca uma série de sintomas em todo o corpo, como fadiga, palidez e taquicardia. Na boca, a anemia perniciosa pode deixar a língua lisa e avermelhada – em alguns casos, fica visivelmente inchada.

Afta

As aftas são pequenas lesões benignas que costumam aparecer em decorrência de ferimentos mecânicos. Embora comuns, elas podem ser muito incômodas.

Caso uma afta não desapareça após 15 dias, é importante procurar um médico.

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Casos de herpes-zóster subiram 35% após pandemia de Covid, diz estudo

16 de março de 2023

Os casos de herpes-zóster subiram 35% após o início da pandemia de Covid-19, de acordo com um estudo realizado pela Universidade Estadual de Montes Claros, em Minas Gerais. Conforme os pesquisadores, a principal hipótese para a correlação entre as duas doenças é a de que o vírus varicela-zóster, que provoca a herpes, aproveita a sobrecarga […]

Casos de herpes-zóster subiram 35% após pandemia de Covid, diz estudo

Os casos de herpes-zóster subiram 35% após o início da pandemia de Covid-19, de acordo com um estudo realizado pela Universidade Estadual de Montes Claros, em Minas Gerais.

Conforme os pesquisadores, a principal hipótese para a correlação entre as duas doenças é a de que o vírus varicela-zóster, que provoca a herpes, aproveita a sobrecarga do sistema imunológico durante a infecção pelo coronavírus.

Como nosso corpo está ocupado combatendo a Covid, as defesas do organismo baixam, o que abre espaço para infecções oportunistas como a herpes-zóster.

A pesquisa comparou casos de herpes-zóster entre os meses de março e agosto de 2017 e 2019, antes da pandemia, com diagnósticos realizados no mesmo período em 2020. O resultado foi um crescimento substancial dos casos.

Os pesquisadores afirmam, entretanto, que mais estudos são necessários para identificar uma relação direta entre as duas doenças.

O que é a herpes-zóster

A herpes-zóster é uma doença provocada pelo mesmo vírus da catapora. Pessoas que já desenvolveram catapora ou tiveram contato com o varicela-zóster em algum momento da vida permanecem com o vírus “adormecido” no organismo.

Em alguns casos, ele ressurge anos depois do primeiro contato, provocando a herpes-zóster.

O principal sintoma é uma irritação dolorosa na pele que se apresenta geralmente como uma faixa de bolhas avermelhadas em um dos lados do tronco. Em casos mais graves, a herpes-zóster pode se manifestar simultaneamente em diferentes regiões do corpo.

Também podem estar presentes sensações de formigamento ou coceira na lesão.

O tratamento é geralmente realizado com antivirais, mas a dor pode persistir mesmo após o desaparecimento das erupções (caso chamado de neuralgia pós-herpética).

Para evitar a reativação da herpes-zóster, é importante cuidar da imunidade e manter um estilo de vida saudável, alimentando-se bem e praticando exercícios físicos regularmente.

Além disso, duas vacinas contra a doença estão disponíveis na rede privada. A principal indicação do imunizante é para pessoas acima dos 50 anos, já que a herpes-zóster costuma ter apresentações mais graves após essa idade.

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Mês de combate à obesidade: o que é a doença e como cuidar

10 de março de 2023

O dia 4 de março marca o Dia Mundial da Obesidade, data estipulada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a população e estimular governos de todo o mundo a adotar medidas para combater a doença. Somente no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, seis em cada dez brasileiros (57%) estavam com sobrepeso […]

Mês de combate à obesidade: o que é a doença e como cuidar

O dia 4 de março marca o Dia Mundial da Obesidade, data estipulada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a população e estimular governos de todo o mundo a adotar medidas para combater a doença.

Somente no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, seis em cada dez brasileiros (57%) estavam com sobrepeso em 2021. Além disso, o índice de obesidade no país ficou em 22%.

O que é a obesidade

A obesidade é um problema sério que atinge a maior parte dos sistemas do corpo. O excesso de gordura corporal tem efeitos negativos sobre órgãos como o coração, os rins e o fígado e prejudica as articulações.

Além disso, a obesidade pode levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, problemas de coluna e até mesmo câncer.

De acordo com a OMS, uma pessoa é considerada obesa quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30 kg/m2 e a faixa de peso normal varia entre 18,5 e 24,9 kg/m2.

Por sua vez, os indivíduos que possuem IMC entre 25 e 29,9kg/m2 são diagnosticados com sobrepeso.

Como evitar e lidar com a obesidade

O principal meio de evitar a obesidade é adotar hábitos de vida saudáveis. Assim, praticar atividades físicas regularmente e manter uma alimentação equilibrada são as principais estratégias adotadas para evitar a doença.

Entretanto, muitas vezes a obesidade é provocada por fatores que vão além da alimentação e atividade física, envolvendo questões genéticas ou hormonais. Por isso, é importante ter em mente que a obesidade é um problema complexo, que na maioria das vezes requer acompanhamento médico.

Somente um médico pode diagnosticar corretamente a obesidade e descobrir as razões que a desencadearam. Muitas vezes, fatores psicológicos também estão envolvidos, e o acompanhamento com psiquiatra ou psicólogo também pode ser necessário.

A importância de não estigmatizar

Infelizmente, pessoas com obesidade precisam lidar diariamente não apenas com os efeitos negativos da condição, mas também com o preconceito. Muitas pessoas ainda acreditam que a obesidade está ligada a fatores estritamente comportamentais. Além disso não ser verdade, esse tipo de julgamento desconsidera a importância que fatores psicológicos têm no desenvolvimento da obesidade.

As pessoas com obesidade devem ser tratadas com empatia e naturalidade. A estigmatização apenas prejudica a adesão ao tratamento e impede que muitos pacientes procurem a ajuda de que tanto necessitam.

Portanto, se você tem ou conhece alguém com obesidade que precise de ajuda, não hesite: procure acompanhamento profissional para descobrir qual a melhor abordagem para a sua saúde

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O autocuidado feminino vai além da beleza

8 de março de 2023

No Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, é muito importante desmistificar uma das concepções mais comuns entre as mulheres: a de que a noção de autocuidado tem a ver apenas com questões estéticas. Na verdade, o autocuidado feminino vai muito além da beleza e engloba todos os aspectos da vida. O autocuidado […]

O autocuidado feminino vai além da beleza

No Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, é muito importante desmistificar uma das concepções mais comuns entre as mulheres: a de que a noção de autocuidado tem a ver apenas com questões estéticas.

Na verdade, o autocuidado feminino vai muito além da beleza e engloba todos os aspectos da vida.

O autocuidado está relacionado com a adoção de comportamentos e atitudes que propiciem o bem-estar físico e mental. Assim, é claro que aqueles minutinhos de skincare antes de dormir contam como autocuidado, mas o conceito vai além disso, abrangendo a saúde feminina e psicológica.

Como viver o autocuidado feminino

Muito além de cuidados com a beleza, o autocuidado está diretamente ligado à capacidade de amar a si mesma, de aprender a desenvolver o amor-próprio e de

comunicar o que desejam. É preciso, antes de tudo, se desprender da ideia de que o autocuidado está relacionado a egoísmo e falta de empatia.

Dessa maneira, pratique atividades que te façam bem em meio à correria do dia a dia – como ler um bom livro, aprender uma nova habilidade ou simplesmente se dedicar a um hobby.

Essas práticas vão te ajudar a desenvolver a sua saúde psicológica. Caso sinta que não está conseguindo administrar suas emoções de maneira positiva, não hesite em procurar ajuda profissional.

Não esqueça de reservar um tempo para cultivar sua vida social – seja em um encontro com amigos ou uma ida ao cinema, socializar traz inúmeros ganhos para a autoestima.

Naturalmente, a preocupação com a saúde da mente deve vir acompanhada de uma atenção redobrada à saúde física. Por isso, é importante realizar todos os exames de rotina indicados para a mulher e fazer um check up geral ao menos uma vez por ano.

Alimentar-se bem e fazer atividades físicas – que não se restringem à academia; você pode tentar yoga, por exemplo – também são essenciais para manter sua saúde.

Assim, é possível integrar corpo e mente em um estado de atenção constante com o seu bem-estar, cultivando uma vida mais plena e saudável

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Benefícios da meditação e do yoga diários

4 de março de 2023

São cada vez mais comuns os distúrbios e condições ligados à sobrecarga de trabalho e de obrigações em nosso dia a dia. A pressão para sermos sempre mais produtivos acaba levando ao desenvolvimento de doenças como depressão, ansiedade, síndrome de burnout, transtorno de pânico, entre outras. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), […]

Benefícios da meditação e do yoga diários

São cada vez mais comuns os distúrbios e condições ligados à sobrecarga de trabalho e de obrigações em nosso dia a dia. A pressão para sermos sempre mais produtivos acaba levando ao desenvolvimento de doenças como depressão, ansiedade, síndrome de burnout, transtorno de pânico, entre outras.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 63% dos trabalhadores sofrem com problemas relacionados à ansiedade no Brasil.

Por isso, é importante encontrar atividades que permitam o relaxamento e o desligamento da correria e dos problemas diários. A meditação e o yoga trazem vários benefícios para o corpo e a mente, especialmente quando praticados todos os dias.

Tanto o yoga quanto a meditação são práticas complementares de atenção plena (ou mindfulness, em inglês). Por meio da atenção plena, conseguimos focar em nosso corpo e no momento presente, livrando-nos das preocupações com o futuro, que podem levar à ansiedade.

Dessa maneira, é possível construir uma relação mais saudável com o próprio corpo e mente, além de aprender a lidar de maneira mais positiva com as dificuldades do cotidiano.

Benefícios da meditação e do yoga diários

Enquanto a meditação está diretamente ligada ao estado de consciência do indivíduo, o yoga permite uma união entre corpo e mente por meio de exercícios sincronizados com a respiração.

Juntas, essas atividades trazem uma série de benefícios tanto para a saúde física quanto para a saúde mental.

Os principais efeitos positivos da meditação e do yoga diários incluem:

● Diminuição do estresse e ansiedade;

● Desenvolvimento de capacidade analítica e inteligência emocional;

● Melhoria da qualidade do sono;

● Melhoria na capacidade de relaxar;

● Fortalecimento do sistema imunológico;

● Melhor condicionamento físico;

● Diminuição de tensões físicas e psicológicas.

Em conjunto, a meditação e o yoga podem auxiliar no tratamento da ansiedade, diminuir as chances de tensão e proporcionar uma melhor qualidade de vida

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O que é a vacina bivalente e quem pode tomá-la

2 de março de 2023

O Brasil começou a aplicar em fevereiro de 2023 as doses da vacina bivalente contra a Covid-19. Conforme o Ministério da Saúde, a vacinação para grupos prioritários será dividida em cinco fases. Embora seja extremamente importante tomar o imunizante, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o que é a vacina bivalente e qual o público-alvo […]

O que é a vacina bivalente e quem pode tomá-la

O Brasil começou a aplicar em fevereiro de 2023 as doses da vacina bivalente contra a Covid-19. Conforme o Ministério da Saúde, a vacinação para grupos prioritários será dividida em cinco fases.

Embora seja extremamente importante tomar o imunizante, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o que é a vacina bivalente e qual o público-alvo da campanha.

O que é a vacina bivalente?

A nova vacina recebe o nome de bivalente pois, ao contrário dos imunizantes monovalentes, que eram fabricados apenas com a cepa original do vírus SARS-Cov-2, ela é produzida também para proteger contra a variante ômicron, mais especificamente as linhagens BA.1 e a BA.4/BA.5.

Dessa maneira, a vacina bivalente é um imunizante atualizado, que oferece um grau de proteção maior contra a variante ômicron, uma das mais transmissíveis e perigosas.

A atualização de vacinas conforme a evolução do vírus é normal e esperada: todos os anos, por exemplo, a vacina da gripe é atualizada para proteger contra as variantes de maior preocupação do vírus.

Quem pode tomar a vacina bivalente?

Num primeiro momento, o Ministério da Saúde estabeleceu um público-alvo restrito para receber a vacina.

No total, esses grupos abrangem 57 milhões de brasileiros. As etapas foram divididas da seguinte maneira:

● Fase 1 (a partir de 27/02): pessoas acima de 70 anos; pacientes imunossuprimidos a partir de 12 anos; pessoas vivendo em ILPs (instituições de longa permanência) e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;

● Fase 2 (a partir de 06/03): pessoas de 60 a 69 anos;

● Fase 3 (a partir de 20/03): gestantes e puérperas;

● Fase 4 (a partir de 17/04): profissionais da saúde;

● Fase 5 (a partir de 17/04): pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos, pessoas privadas de liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.

Além disso, é preciso ter completado no mínimo o esquema completo de duas doses há ao menos quatro meses para receber a vacina bivalente.

Quem não faz parte dos grupos prioritários continuará a receber normalmente a vacina monovalente. Dependendo da idade, o esquema pode chegar a duas doses mais outras duas doses de reforço.

A vacina bivalente é segura e foi testada por órgãos de saúde internacionais. Não pense duas vezes: se você faz parte de um grupo alvo da campanha, vacine-se quando chegar a sua vez.

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Usar telas para acalmar crianças pode desregular emoções, diz estudo

25 de fevereiro de 2023

Com a correria do dia a dia e a praticidade trazida por smartphones e tablets, cada vez mais pais recorrem aos aparelhos eletrônicos para distrair as crianças ao longo do dia. Embora o uso de celulares por crianças não seja totalmente desaconselhado, é preciso estar atento ao tempo de tela gasto pelos pequenos nos aparelhos: […]

Usar telas para acalmar crianças pode desregular emoções, diz estudo

Com a correria do dia a dia e a praticidade trazida por smartphones e tablets, cada vez mais pais recorrem aos aparelhos eletrônicos para distrair as crianças ao longo do dia.

Embora o uso de celulares por crianças não seja totalmente desaconselhado, é preciso estar atento ao tempo de tela gasto pelos pequenos nos aparelhos: um novo estudo revelou que o uso de telas para acalmar crianças tem a capacidade de desregular as emoções delas.

Conforme o estudo publicado na revista JAMA Pediatrics, a utilização de dispositivos digitais para acalmar ou distrair crianças pode provocar problemas com a reatividade emocional no futuro.

A utilização de aparelhos para controlar sentimentos de frustração e acessos de raiva, por exemplo, parece estar ligado à dificuldade das crianças de lidar com as próprias emoções.

Segundo os pesquisadores, isso ocorre principalmente por causa de dois fatores: o primeiro deles é furtar à criança a possibilidade de aprender a reagir a emoções difíceis. Isso pode resultar em adultos com dificuldade emocional para lidar com situações desconfortáveis e desvantajosas.

Além disso, as crianças começam a encarar o uso de dispositivos digitais como uma “recompensa” e a acreditar que grandes manifestações emocionais como gritos, chutes e acessos de raiva podem ser utilizadas como forma de conseguir o que desejam.

Para os cientistas, os pais devem aproveitar as birras e acessos de raiva para ensinar às crianças a importância de ouvir “não” e de saber lidar racionalmente com sentimentos como frustração e tristeza.

O mais aconselhável, assim, é conversar com as crianças sobre o que elas estão sentindo. Como essa é, muitas vezes, uma tarefa demasiado abstrata e desafiadora para crianças pequenas, os pais podem utilizar um esquema de cores para ajudar os filhos a se expressarem – associando cores vermelhas a sentimentos negativos e cores verdes com sensações positivas, por exemplo.

Dessa maneira, as crianças aprendem desde cedo a regular suas emoções.

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Abuso no consumo de alimentos ultraprocessados afeta a cognição

22 de fevereiro de 2023

Os efeitos prejudiciais dos alimentos ultraprocessados – aqueles que passam por várias etapas industriais durante sua produção – são bastante conhecidos. Por possuírem grandes quantidades de açúcares, gorduras, conservantes e outras substâncias, o excesso na ingestão desses alimentos está ligado a complicações que resultam em 57 mil mortes por ano no Brasil, de acordo com […]

Abuso no consumo de alimentos ultraprocessados afeta a cognição

Os efeitos prejudiciais dos alimentos ultraprocessados – aqueles que passam por várias etapas industriais durante sua produção – são bastante conhecidos. Por possuírem grandes quantidades de açúcares, gorduras, conservantes e outras substâncias, o excesso na ingestão desses alimentos está ligado a complicações que resultam em 57 mil mortes por ano no Brasil, de acordo com estudo divulgado na American Journal of Preventive Medicine.

Agora, uma nova pesquisa revela mais uma razão para evitar o consumo desses alimentos: a ingestão excessiva de comidas ultraprocessadas afeta negativamente a cognição.

De acordo com o estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP), pessoas que obtêm mais de 20% do total energético da alimentação por meio do consumo de ultraprocessados têm maior risco de sofrer declínio cognitivo acentuado. Isso significa um consumo de 400 calorias por dia de ultraprocessados, considerando uma dieta de 2 mil calorias.

A pesquisa, que foi realizada com mais de 11 mil pessoas ao longo de oito anos, revelou que o abuso no consumo de ultraprocessados aumentou em 28% as chances de desenvolvimento de problemas de memória e de fluência verbal, por exemplo.

Problemas cognitivos foram verificados mesmo em pacientes jovens

Um dos resultados de maior preocupação da pesquisa foi que o declínio cognitivo pôde ser verificado mesmo entre os participantes mais jovens.

Embora as doenças neurodegenerativas costumem apresentar sintomas em pessoas com idades mais avançadas, o estudo revelou que o declínio cognitivo já pode começar a ocorrer por volta dos 35 anos.

Por isso, permanece válida a mesma dica de sempre: é importante evitar o consumo exagerado de alimentos industrializados, como comidas congeladas, salsichas, bolachas recheadas, refrigerantes, dentre outros.

Priorize sempre uma alimentação baseada em produtos frescos e naturais, aliada à prática regular de exercícios físicos. Dessa maneira, você preserva por mais tempo a saúde do seu corpo e da sua mente.

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