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Cefaleia: o que é, sintomas, tratamentos e causa

17 de maio de 2023

A cefaleia, mais comumente conhecida como dor de cabeça, é um dos problemas mais frequentes entre os brasileiros. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 150 milhões de pessoas sofrem com dor de cabeça no país – o que representa mais de 50% da população brasileira. Por isso, é muito importante saber […]

Cefaleia: o que é, sintomas, tratamentos e causa

A cefaleia, mais comumente conhecida como dor de cabeça, é um dos problemas mais frequentes entre os brasileiros. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 150 milhões de pessoas sofrem com dor de cabeça no país – o que representa mais de 50% da população brasileira.

Por isso, é muito importante saber o que é a cefaleia, quais seus sintomas, tratamentos e suas causas.

O que é a cefaleia

A cefaleia pode se apresentar simplesmente como uma dor de cabeça ou vir acompanhada de outros sintomas, como ânsias e sensibilidade à luz e ao som. Nos casos em que esses sintomas estão presentes, a cefaleia é chamada de enxaqueca.

Além disso, a pessoa acometida também pode sentir irritabilidade, sensação de latejamento na cabeça, queda de pálpebra e intensificação da dor ao movimentar-se.

Caso a dor de cabeça seja acompanhada por febre, alterações na visão, fraqueza, convulsões, dificuldade de falar e confusão mental, é importante procurar atendimento médico imediatamente.

Quais são os tipos de cefaleia

Existem mais de 150 tipos de cefaleia, que são determinados de acordo com a origem e as características da dor.

Os tipos mais comuns de dor de cabeça são:

  • Cefaleia tensional: é normalmente provocada por situações de estresse e quadros de ansiedade ou tensão. A cefaleia tensional ocorre por causa do enrijecimento dos músculos da nuca, do pescoço e da testa, resultando em uma sensação de aperto ou queimação ao redor de toda a cabeça. Quando persiste por mais de 15 dias em um mês, a cefaleia tensional é considerada crônica;
  • Cefaleia em salvas: costuma atingir um único lado da cabeça e ocorre intermitentemente em forma de pulsações. Por vezes, pode irradiar para os olhos, provocando a queda de pálpebra e lacrimejamento;
  • Cefaleia em pontadas: neste tipo de cefaleia, a dor ocorre continuamente em pontadas, provocando a sensação de “facadas” na cabeça. Esse tipo de dor de cabeça pode acompanhar a enxaqueca e geralmente começa após os 40 anos;
  • Cefaleia cervicogênica: a dor se origina no pescoço e geralmente tem como causa problemas na coluna vertebral.

Qual o tratamento da cefaleia

O tratamento da dor de cabeça vai depender diretamente do tipo de cefaleia do paciente e de suas causas. Doenças como diabetes, pressão alta e sinusite, por exemplo, podem desencadear as crises.

Por isso é importante, inicialmente, descobrir as causas da cefaleia. Além do histórico do paciente, o médico pode solicitar testes de sangue e exames de imagens – como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada – para descobrir a origem das dores de cabeça.

Alguns analgésicos podem ajudar a aliviar a dor de cabeça, mas é importante usá-los apenas sob orientação médica. De acordo com cada caso, o bloqueio de alguns nervos com a aplicação de botox também pode ajudar.

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A importância das mães cuidarem da própria saúde

12 de maio de 2023

Após o nascimento de uma criança, é natural que a atenção e a preocupação da mãe se voltem completamente para o bebê. Entretanto, é importante ter em mente que os cuidados com a saúde materna durante o puerpério também são extremamente importantes – afinal, somente uma mamãe saudável pode se dedicar bem à criação de […]

A importância das mães cuidarem da própria saúde

Após o nascimento de uma criança, é natural que a atenção e a preocupação da mãe se voltem completamente para o bebê. Entretanto, é importante ter em mente que os cuidados com a saúde materna durante o puerpério também são extremamente importantes – afinal, somente uma mamãe saudável pode se dedicar bem à criação de um filho.

De acordo com especialistas, muitas mães ficam extremamente fragilizadas, física e emocionalmente, antes e durante o puerpério. Conforme o Ministério da Saúde, cerca de 7% das mulheres grávidas no Brasil sofrem com a pré-eclâmpsia, situação em que a pressão arterial aumenta muito após a 20ª semana de gravidez.

Além disso, uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou que até 25% das mães brasileiras sofrem com depressão pós-parto.

Esses casos muitas vezes não são identificados e, consequentemente, não são tratados adequadamente. A situação se torna ainda mais grave quando o adoecimento materno perdura ao longo de uma grande parte da infância dos filhos.

Por isso é essencial que as mães se dediquem não apenas à saúde do bebê, mas também em manter seu próprio corpo e sua mente saudáveis.

Dessa maneira, é muito importante a manutenção de uma rede de apoio que deve ser construída no entorno da mulher antes, durante e após o parto, e que envolve amigos, familiares, equipe médica e psicológica e, principalmente, a ajuda do companheiro ou companheira da mãe ao longo da criação do filho.

Cuidados com a saúde materna

Algumas regras podem ser seguidas para garantir a manutenção de uma vida saudável ao longo da gravidez e do crescimento do bebê.

Durante o puerpério, a mãe deve manter uma alimentação balanceada. É importante manter-se sempre hidratada e evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, privilegiando frutas, legumes e verduras.

Além disso, um acompanhamento constante com o obstetra é essencial durante esse período para verificar taxas como a glicemia e a pressão arterial.

Ao longo da amamentação, devem-se evitar materiais e tecidos que provoquem feridas nas mamas.

Logo após essa fase, nos primeiros anos do bebê, a dedicação ao filho faz com que muitas mães deixem de realizar exames como a mamografia e testes ginecológicos. É importante reservar um tempo para cuidar de si mesma e fazer um check-up anualmente.

Por fim, a ajuda paterna, quando for o caso, é imprescindível para que a mamãe tenha uma gravidez e um puerpério saudável e feliz. Uma das principais causas de

depressão e ansiedade em mulheres que deram à luz é a sobrecarga de preocupações e atividades no cuidado com os filhos.

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Câncer do colo do útero: mulheres com ansiedade e depressão têm mais chances de desenvolver a doença

10 de maio de 2023

O câncer do colo do útero é um dos mais comuns entre as mulheres brasileiras. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2023 são esperados cerca de 10 mil casos novos em todo o país – tornando-o o terceiro câncer mais frequente entre mulheres no Brasil, excluídos os tumores de pele não […]

Câncer do colo do útero: mulheres com ansiedade e depressão têm mais chances de desenvolver a doença

O câncer do colo do útero é um dos mais comuns entre as mulheres brasileiras. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2023 são esperados cerca de 10 mil casos novos em todo o país – tornando-o o terceiro câncer mais frequente entre mulheres no Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma.

Embora o tabagismo e a infecção por HPV sejam os principais fatores de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer, uma pesquisa publicada pela revista The Lancet Public Health descobriu que mulheres com doenças como ansiedade e depressão têm mais chance de desenvolver câncer de colo de útero.

De acordo com os cientistas, mulheres com doenças mentais, distúrbios psiquiátricos e histórico de abuso de substâncias devem ser consideradas parte dos grupos de risco para a doença.

Isso ocorre por uma série de razões. A principal delas é que essas pacientes muitas vezes precisam de cuidados especializados; caso não tenham tratamento adequado, as chances de infecção por HPV aumentam consideravelmente.

Além disso, muitas dessas mulheres têm vergonha de se consultar com um ginecologista ou não possuem acesso aos serviços de saúde, possibilitando que o tumor cresça sem ser diagnosticado.

De maneira semelhante, quanto menor o poder aquisitivo da mulher afetada, maiores as chances que o câncer não seja identificado em seus estágios iniciais.

O que é o câncer do colo do útero

De evolução lenta, o câncer do colo do útero acomete principalmente mulheres com mais de 25 anos. Nas fases iniciais, o câncer é muitas vezes assintomático.

Quando os sintomas aparecem, incluem:

● Corrimento vaginal;

● Sangramento vaginal, especialmente após as relações sexuais;

● Massa palpável no colo do útero;

● Dor abdominal;

● Perda de peso e de apetite.

O exame papanicolau é essencial para diagnosticar lesões pré-cancerígenas. A colposcopia também ajuda o ginecologista a identificar possíveis tumores.

A confirmação definitiva do câncer de colo de útero, entretanto, só pode ser feita por meio de uma biópsia.

Exames de imagem como a Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética ajudam a identificar o tamanho do tumor e se ele já se espalhou para outras partes do corpo (metástase).

Prevenindo o câncer do colo do útero

A vacina contra o HPV é uma medida preventiva importante contra o câncer do colo do útero. No Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina é oferecida para meninas de 9 a 14 anos.

Além disso, meninos de 11 a 14 anos, pessoas que vivem com HIV e transplantados entre 9 e 26 anos também podem se vacinar pela rede pública.

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Endometriose e os sintomas silenciosos: saiba o que é a doença e quais as opções de tratamento

6 de maio de 2023

A endometriose é uma das condições mais comuns entre as mulheres no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, 1 em cada 10 mulheres sofre com a doença no país, o que representa cerca de 8 milhões de pessoas acometidas. O problema é que muitas mulheres não têm ideia que convivem com a endometriose. […]

Endometriose e os sintomas silenciosos: saiba o que é a doença e quais as opções de tratamento

A endometriose é uma das condições mais comuns entre as mulheres no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, 1 em cada 10 mulheres sofre com a doença no país, o que representa cerca de 8 milhões de pessoas acometidas.

O problema é que muitas mulheres não têm ideia que convivem com a endometriose. Estima-se que a doença seja silenciosa em cerca de 20% dos casos, provocando poucos ou nenhum sintoma.

Quando presentes, os sintomas são frequentemente negligenciados ou confundidos com outras condições. Por isso, é muito importante saber o que é a endometriose e quais são seus principais sinais, de modo a procurar atendimento médico se houver alguma suspeita da doença.

O que é a endometriose

A endometriose é um distúrbio em que as células do tecido que reveste o útero, chamado de endométrio, crescem de maneira anormal fora do revestimento uterino.

Assim, o tecido pode se desenvolver nos ovários, nas tubas uterinas ou até mesmo no intestino.

Os sintomas mais comuns da endometriose incluem:

● Cólica intensa durante o período menstrual;

● Dor durante as relações sexuais;

● Dor e sangramento ao urinar ou evacuar;

● Diarreia;

● Infertilidade.

Como muitas mulheres apresentam a forma silenciosa da doença, é importante realizar um acompanhamento constante com um ginecologista, que pode diagnosticar a endometriose precocemente.

Diagnóstico precoce e tratamento melhoram qualidade de vida

O diagnóstico da endometriose é realizado principalmente com exames de imagem, destacando-se a Ultrassonografia Transvaginal para Mapeamento e Ressonância Magnética da Pelve com Preparo Intestinal, que são métodos de elevada acurácia. A confirmação definitiva se faz através da videolaparoscopia e eventual biópsia.

O tratamento varia de acordo com os riscos de infertilidade, a extensão e a severidade da doença. O médico deve sempre levar em conta o desejo ou não da mulher de engravidar.

Medicações hormonais ajudam a suspender a menstruação, mas elas não são indicadas para todas as pacientes.

Há ainda a opção de retirada cirúrgica dos focos de endometriose. Nesses casos, a paciente deve discutir com o ginecologista sobre métodos alternativos de preservação da fertilidade, como o congelamento de óvulos.

A endometriose não tem cura, mas é possível realizar um acompanhamento adequado da doença, preservando a fertilidade, atenuando os sintomas e evitando complicações.

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Maio Roxo: alerta sobre as doenças inflamatórias intestinais

4 de maio de 2023

As doenças inflamatórias intestinais (DIIs) atingem milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, cerca de 1,6 milhão de pacientes convivem com essas doenças.   É precisamente para conscientizar a população acerca das DIIs, estimular o diagnóstico e discutir melhorias no tratamento que foi criada […]

Maio Roxo: alerta sobre as doenças inflamatórias intestinais

As doenças inflamatórias intestinais (DIIs) atingem milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, cerca de 1,6 milhão de pacientes convivem com essas doenças.

 

É precisamente para conscientizar a população acerca das DIIs, estimular o diagnóstico e discutir melhorias no tratamento que foi criada a campanha Maio Roxo.

 

Um dos grandes objetivos da ação é melhorar a qualidade de vida dos pacientes com doença inflamatória intestinal e promover o acesso da população aos serviços de saúde de modo a possibilitar o diagnóstico, já que muitas pessoas não sabem o que são as DIIs e como identificá-las.

 

O que são as doenças inflamatórias intestinais?

As DIIs são doenças crônicas que provocam inflamação nos intestinos, com localização e intensidade variadas. As principais condições que se encaixam nessa categoria são a doença de Crohn, a retocolite ulcerativa e as colites indeterminadas.

 

Embora as causas dessas doenças ainda não sejam totalmente conhecidas, os fatores de risco incluem histórico familiar, tabagismo, uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios e consumo excessivo de álcool.

 

Apenas um profissional poderá diagnosticar corretamente uma doença inflamatória intestinal, mas alguns sinais e sintomas comuns a todas elas podem fornecer indícios de que algo não vai bem.

 

Inicialmente, a pessoa acometida costuma sentir dores abdominais leves, diarreia ou constipação. Nos casos mais avançados, os sintomas incluem ainda:

● Dores intensas;

● Sangramentos retais;

● Perda de peso;

● Fadiga.

 

Caso apresente algum desses sintomas, é importante procurar um médico rapidamente para investigar as causas e dar início ao tratamento. Assim, é possível ter um acompanhamento adequado e garantir uma melhor qualidade de vida.

 

Diagnóstico e tratamento das DIIs

 

O diagnóstico das doenças inflamatórias intestinais pode ser confirmado por vários exames, como testes laboratoriais de sangue e fezes, além de exames de imagem, como a tomografia ou a ressonância magnética do abdômen.

 

O tratamento é realizado principalmente com medicamentos que ajudam a reduzir a resposta imunológica do organismo e a abrandar a inflamação. Alguns remédios são utilizados apenas em momentos de crise, enquanto outros são tomados continuamente.

Em alguns casos, a cirurgia para retirada de partes do intestino severamente acometidas também pode ser indicada.

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Brincar no mar na infância melhora a saúde mental na fase adulta

28 de abril de 2023

Brincar ao ar livre é uma das atividades mais positivas para o bem-estar da criança, e a praia é um dos melhores lugares para que isso ocorra. Segundo estudos, brincar no mar durante a infância pode ter efeitos positivos duradouros na saúde mental na fase adulta. s sugerem que a exposição ao mar pode reduzir […]

Brincar no mar na infância melhora a saúde mental na fase adulta

Brincar ao ar livre é uma das atividades mais positivas para o bem-estar da criança, e a praia é um dos melhores lugares para que isso ocorra. Segundo estudos, brincar no mar durante a infância pode ter efeitos positivos duradouros na saúde mental na fase adulta.

s sugerem que a exposição ao mar pode reduzir o estresse e melhorar o humor. Um estudo publicado no Journal of Environmental Psychology descobriu que morar perto do mar está associado a uma melhor saúde mental em adultos.

Além disso, a pesquisa revelou que ambientes naturais como a praia ajudam a regular as emoções e têm efeitos benéficos sobre o desenvolvimento cognitivo infantil, estimulando a criação de uma memória afetiva em relação a esses lugares.

Outra pesquisa, publicada no International Journal of Environmental Research and Public Health, descobriu que nadar no mar está associado a uma melhor qualidade de vida e bem-estar psicológico em adultos.

Da mesma forma, o contato com a natureza durante a infância pode ter um efeito positivo no desenvolvimento emocional, incluindo a capacidade de lidar com o estresse e de desenvolver resiliência.

O mar oferece uma oportunidade única para as crianças experimentarem uma variedade de estímulos sensoriais, incluindo a textura da areia, o cheiro salgado do ar e a sensação de frescor da água. Esses estímulos podem ajudar a desenvolver habilidades motoras, bem como a sensação de calma e felicidade.

As atividades ao ar livre promovem também a sociabilidade, pois as brincadeiras podem ser realizadas coletivamente com os pais ou com outras crianças da mesma idade.

Os pais e cuidadores podem incentivar as crianças a passar mais tempo ao ar livre, incluindo brincar no mar sempre que possível. Dessa maneira, atividades como nadar, surfar, construir castelos de areia e explorar as marés podem ser uma ótima maneira de incentivá-las a ter mais contato com a natureza.

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Hipertensão: musculação ajuda a reduzir a pressão arterial

26 de abril de 2023

A data 26 de abril marca o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. O evento foi instituído por uma lei federal em 2002 para conscientizar a população sobre a importância de prevenir e tratar a doença. A hipertensão arterial é um problema de saúde que afeta cerca de um bilhão de pessoas […]

Hipertensão: musculação ajuda a reduzir a pressão arterial

A data 26 de abril marca o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. O evento foi instituído por uma lei federal em 2002 para conscientizar a população sobre a importância de prevenir e tratar a doença.

A hipertensão arterial é um problema de saúde que afeta cerca de um bilhão de pessoas em todo o mundo. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 30 milhões de brasileiros vivem com a condição.

Muitas vezes silenciosa, a hipertensão pode levar a complicações graves, como doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral e insuficiência renal. Por isso, é importante adotar um estilo de vida que ajude a prevenir e combater a hipertensão.

Uma das maneiras mais efetivas de alcançar esse objetivo é praticar musculação, uma atividade que pode ajudar a reduzir a pressão arterial de forma significativa.

Como a musculação ajuda a reduzir a pressão arterial

A musculação é uma atividade física que consiste em exercícios com pesos ou resistência, visando o aumento da força, resistência e massa muscular. Além dos ganhos estéticos, essa prática pode trazer importantes benefícios à saúde, como a redução da pressão arterial.

Um estudo realizado pela Universidade de Brasília (UnB) mostrou que a musculação pode reduzir a pressão arterial sistólica em até 20 mmHg e a diastólica em até 10 mmHg – uma diminuição comparável aos efeitos de medicamentos anti-hipertensivos.

A explicação para esse efeito benéfico da musculação na pressão arterial está relacionada ao aumento da força muscular e da capacidade do sistema cardiovascular em transportar o oxigênio para os músculos durante o exercício. Além disso, a musculação pode melhorar a sensibilidade à insulina, reduzindo a resistência à substância e a produção de hormônios relacionados ao estresse.

Outro estudo, publicado no Journal of Strength and Conditioning Research, mostrou que a musculação também pode ser benéfica para hipertensos em tratamento com medicamentos. Os pacientes que realizaram musculação em conjunto com a terapia medicamentosa apresentaram uma redução significativa na pressão arterial em relação aos que apenas tomavam os medicamentos.

Exercícios devem ser feitos com acompanhamento profissional

É importante destacar que a musculação deve ser praticada de forma segura e orientada por um profissional capacitado. É recomendado fazer um check-up médico antes de iniciar qualquer atividade física e realizar um aquecimento adequado antes dos exercícios.

Durante a prática, é essencial ter a supervisão de um profissional de Educação Física, que poderá orientar sobre a correta execução dos movimentos. Dessa maneira, os benefícios da musculação são mais efetivos, diminuindo o risco de lesões.

Além disso, é fundamental manter uma alimentação saudável e equilibrada e evitar o consumo de álcool e tabaco.

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Criar intervalos para caminhar em meio à rotina faz bem à saúde

22 de abril de 2023

Criar intervalos para caminhar em meio à rotina é uma prática simples e extremamente benéfica para a saúde. A prática regular de exercícios é especialmente importante, considerando que 47% da população brasileira é sedentária, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dados científicos têm comprovado que a falta de atividade […]

Criar intervalos para caminhar em meio à rotina faz bem à saúde

Criar intervalos para caminhar em meio à rotina é uma prática simples e extremamente benéfica para a saúde. A prática regular de exercícios é especialmente importante, considerando que 47% da população brasileira é sedentária, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dados científicos têm comprovado que a falta de atividade física regular está diretamente relacionada com o aumento do risco de diversas doenças crônicas. Passar longos períodos sentado ou em atividades que exigem pouca movimentação pode causar diversos problemas de saúde, como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e até mesmo problemas de saúde mental.

Além disso, o sedentarismo também pode levar à perda de massa muscular, redução da flexibilidade e resistência física, o que pode comprometer a qualidade de vida em longo prazo.

Inserir pequenos intervalos de caminhada na rotina pode fazer uma grande diferença para a saúde e ajuda a evitar boa parte desses problemas. Caminhar é uma atividade

de baixo impacto, acessível e que pode ser realizada por pessoas de diferentes idades e condições físicas.

Como inserir a caminhada no seu dia a dia

A caminhada é uma forma natural e eficaz de movimentar o corpo, melhorar a circulação sanguínea, estimular o sistema cardiovascular e fortalecer músculos e ossos.

Uma dica importante é aproveitar os momentos disponíveis durante o dia para fazer pequenas caminhadas. Assim, uma caminhada matinal antes do trabalho, uma volta pelo quarteirão durante a pausa do almoço ou um passeio no final do dia para relaxar podem ser o pontapé inicial para que a caminhada se transforme em rotina.

É possível também aproveitar as oportunidades do cotidiano, como preferir subir escadas ao invés de usar o elevador, descer um ponto antes do transporte público e ir caminhando até o destino ou até mesmo fazer uma caminhada durante uma reunião por telefone ou videoconferência.

Além disso, para quem tem a chance, caminhar ao ar livre, em meio à natureza, pode proporcionar também momentos de relaxamento, conexão com o ambiente e até mesmo estimular a criatividade.

Dicas para transformar a caminhada em hábito

Muitas pessoas acham que precisam passar horas caminhando para que o exercício tenha efeitos benéficos sobre a saúde, mas a realidade é que mesmo exercícios curtos já produzem resultados positivos.

Segundo um estudo publicado no British Journal of Sports Medicine, 11 minutos de caminhada diária são suficientes para reduzir o risco de doenças cardiovasculares e morte precoce.

Dessa maneira, algumas dicas para tornar a caminhada mais viável na correria cotidiana incluem:

● Reserve um tempo específico na sua rotina para a caminhada e crie um plano para incluir essa atividade no seu dia a dia;

● Esteja preparado com roupas e calçados confortáveis, e tenha uma garrafa de água sempre à mão;

● Convide um amigo, colega de trabalho ou familiar para te acompanhar na caminhada.

Lembre-se que, antes de iniciar qualquer programa de atividade física, é fundamental consultar um profissional de saúde, especialmente para pessoas com condições médicas pré-existentes ou que estão há muito tempo sem praticar exercícios regularmente.

É preciso também usar roupas e calçados adequados, se hidratar durante o exercício e respeitar os limites do próprio corpo.

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Hemofilia é hereditária e principal sintoma é o sangramento

19 de abril de 2023

O mês de abril é marcado pelo Dia Internacional da Hemofilia (17/04), uma doença hereditária que afeta a capacidade do organismo de coagular o sangue adequadamente. A data busca aumentar a conscientização da população sobre o distúrbio, de modo a melhorar as condições de vida das pessoas que vivem com ele. A hemofilia é uma […]

Hemofilia é hereditária e principal sintoma é o sangramento

O mês de abril é marcado pelo Dia Internacional da Hemofilia (17/04), uma doença hereditária que afeta a capacidade do organismo de coagular o sangue adequadamente. A data busca aumentar a conscientização da população sobre o distúrbio, de modo a melhorar as condições de vida das pessoas que vivem com ele.

A hemofilia é uma condição genética causada por deficiência ou ausência de certos fatores de coagulação no sangue, o que resulta na dificuldade de coagulação. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 12 mil brasileiros vivem com hemofilia.

O principal sintoma da hemofilia é o sangramento excessivo. Pessoas com a condição correm o risco de sofrerem sangramentos prolongados após lesões ou cirurgias e de ter sangramentos espontâneos em músculos, articulações e órgãos internos. Isso pode levar a complicações e até mesmo à morte em casos graves.

A gravidade da doença pode variar, dependendo do nível de atividade do fator de coagulação no sangue.

O diagnóstico precoce da hemofilia é fundamental para o tratamento adequado. A existência de casos na família já é um sinal de alerta, e exames de sangue podem confirmar a presença da doença.

Tratamento da hemofilia

O tratamento da hemofilia envolve a reposição do fator de coagulação deficiente por meio de infusões intravenosas. É importante que os portadores da hemofilia sejam acompanhados regularmente por uma equipe médica especializada na condição, para monitorar a atividade do fator de coagulação no sangue e evitar complicações.

Além disso, medidas preventivas, como utilizar proteção adequada durante atividades físicas, podem ser recomendadas para minimizar os riscos de acidentes e sangramentos.

É importante também que pessoas com hemofilia recebam orientações sobre o manejo de sangramentos, como a aplicação de compressas e a elevação de membros afetados, e saibam identificar sinais de sangramento interno, como dor intensa, inchaço e limitação de movimentos.

A hemofilia não tem cura, mas com o tratamento adequado a maioria das pessoas com a patologia pode ter uma vida ativa e saudável.

A adesão ao tratamento, a identificação precoce de sangramentos, o suporte emocional e psicológico e o acompanhamento regular por uma equipe médica especializada são essenciais para garantir a qualidade de vida das pessoas que vivem com hemofilia

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Reeducação alimentar: a importância de adotar hábitos saudáveis

14 de abril de 2023

A reeducação alimentar é um processo importante para quem busca uma vida mais saudável e equilibrada. Afinal, a alimentação está diretamente relacionada à saúde e ao bem-estar, e adotar hábitos saudáveis pode prevenir uma série de doenças e melhorar a qualidade de vida. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a má alimentação é […]

Reeducação alimentar: a importância de adotar hábitos saudáveis

A reeducação alimentar é um processo importante para quem busca uma vida mais saudável e equilibrada. Afinal, a alimentação está diretamente relacionada à saúde e ao bem-estar, e adotar hábitos saudáveis pode prevenir uma série de doenças e melhorar a qualidade de vida.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a má alimentação é responsável por cerca de 11 milhões de mortes por ano em todo o mundo. Além disso, estima-se que mais de 60% da população mundial esteja acima do peso, o que aumenta o risco de doenças como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.

Saiba como realizar um processo de reeducação alimentar e a importância de adotar hábitos saudáveis.

Reeducação alimentar: por onde começar?

Para adotar hábitos saudáveis, é importante começar por uma alimentação equilibrada e variada, rica em nutrientes como vitaminas, minerais e fibras. Uma dica é incluir mais frutas, verduras e legumes nas refeições, além de reduzir o consumo de alimentos processados e industrializados, ricos em gordura, açúcar e sal.

Outra dica é investir em alimentos integrais, que são mais nutritivos e ajudam a manter a sensação de saciedade por mais tempo. Além disso, é importante evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e refrigerantes, que são ricos em calorias e prejudicam a saúde.

A reeducação alimentar também inclui a prática regular de atividades físicas, que ajudam a manter o peso sob controle e melhoram a saúde do corpo como um todo. Segundo a OMS, é recomendável praticar pelo menos 300 minutos de atividade física moderada por semana.

A importância do acompanhamento médico

Durante o processo de reeducação alimentar, é essencial que haja o acompanhamento de profissionais como um médico, um professor de Educação Física ou um nutricionista. Apenas eles poderão identificar as necessidades nutricionais do seu corpo e indicar uma alimentação balanceada de acordo com seu biotipo.

Além disso, a realização de atividades físicas com acompanhamento profissional reduz o risco de lesões e traz resultados mais efetivos.

Por fim, é importante lembrar que a reeducação alimentar não é um processo fácil ou rápido, e exige dedicação e disciplina. Mas os benefícios para a saúde e a qualidade de vida são enormes e valem o esforço.

Com hábitos alimentares saudáveis e uma rotina de atividades físicas, é possível prevenir doenças, manter o peso sob controle e viver com mais saúde e bem-estar