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Alimentação e hidratação: aliados da sua saúde renal

17 de março de 2025

Os rins são órgãos essenciais para a manutenção da saúde, responsáveis por filtrar toxinas, regular a pressão arterial e equilibrar os níveis de líquidos e sais minerais no organismo. No entanto, hábitos inadequados de alimentação e hidratação podem comprometer seu funcionamento, aumentando o risco de doenças renais. Para manter os rins saudáveis, é fundamental adotar […]

Alimentação e hidratação: aliados da sua saúde renal

Os rins são órgãos essenciais para a manutenção da saúde, responsáveis por filtrar toxinas, regular a pressão arterial e equilibrar os níveis de líquidos e sais minerais no organismo. No entanto, hábitos inadequados de alimentação e hidratação podem comprometer seu funcionamento, aumentando o risco de doenças renais. Para manter os rins saudáveis, é fundamental adotar uma dieta equilibrada e garantir a ingestão adequada de líquidos.

Hidratação: a chave para o bom funcionamento dos rins

A água é um dos principais aliados da saúde renal. Manter-se hidratado auxilia na eliminação de substâncias tóxicas pelo organismo e na prevenção de cálculos renais, popularmente conhecidos como pedras nos rins. Segundo especialistas, a quantidade ideal de água pode variar de acordo com fatores como idade, peso, nível de atividade física e clima. No geral, recomenda-se a ingestão de dois a três litros de água por dia.

Apesar da importância da hidratação, o consumo de líquidos deve ser equilibrado. Beber água em excesso pode sobrecarregar os rins, enquanto a ingestão insuficiente pode favorecer o acúmulo de toxinas e o desenvolvimento de infecções urinárias. Além disso, é importante evitar bebidas ricas em açúcares e sódio, como refrigerantes e sucos industrializados, que podem sobrecarregar o funcionamento renal.

Alimentação equilibrada: o que priorizar e o que evitar?

A alimentação desempenha um papel fundamental na proteção dos rins. Alimentos naturais, ricos em vitaminas e antioxidantes, ajudam a prevenir danos às células renais e contribuem para o equilíbrio do organismo. Confira algumas orientações nutricionais para manter a saúde renal:

Alimentos benéficos para os rins

  • Frutas e verduras: fontes de vitaminas e fibras, auxiliam na eliminação de toxinas e no equilíbrio do pH sanguíneo. Algumas das mais recomendadas incluem maçã, melancia, abobrinha e pepino.
  • Proteínas magras: peixes, frango e ovos são boas opções para fornecer proteínas sem sobrecarregar os rins.
  • Grãos integrais: alimentos como arroz integral, aveia e quinoa contribuem para o controle do açúcar no sangue, reduzindo o risco de diabetes, um dos principais fatores de risco para doenças renais.
  • Água de coco: hidrata e fornece eletrólitos essenciais, ajudando a manter o equilíbrio hídrico do organismo.

Alimentos que devem ser consumidos com moderação

  • Sal em excesso: o sódio em grandes quantidades pode elevar a pressão arterial e sobrecarregar os rins. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é um consumo diário de até 5 gramas de sal, o equivalente a uma colher de chá.
  • Proteína em excesso: embora essencial para o organismo, o consumo exagerado de carnes vermelhas e suplementos proteicos pode sobrecarregar os rins, especialmente em pessoas com predisposição a problemas renais.
  • Ultraprocessados: embutidos, fast food e alimentos industrializados contêm altos níveis de sódio, conservantes e gorduras prejudiciais à função renal.
  • Bebidas alcoólicas: o álcool pode desidratar o organismo e afetar a capacidade dos rins de filtrar substâncias tóxicas, aumentando o risco de insuficiência renal a longo prazo.

A importância da prevenção e dos exames regulares

Além de adotar uma alimentação equilibrada e manter-se hidratado, é fundamental realizar exames de rotina para avaliar a saúde dos rins. Testes simples, como a dosagem de creatinina no sangue e a análise da taxa de filtração glomerular (TFG), podem identificar precocemente possíveis disfunções renais.

Doenças renais muitas vezes se desenvolvem de forma silenciosa, sem sintomas evidentes nas fases iniciais. Por isso, pessoas com fatores de risco, como hipertensão, diabetes e histórico familiar de doenças renais, devem ter acompanhamento médico regular.

Com pequenas mudanças nos hábitos diários, é possível preservar a saúde dos rins e garantir uma melhor qualidade de vida. Afinal, quando se trata do funcionamento do organismo, a alimentação e a hidratação são sempre grandes aliadas.

 

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Impacto das redes sociais na irritabilidade: estudo sugere que uso excessivo pode aumentar a raiva

14 de março de 2025

Um estudo publicado na revista científica JAMA Network Open sugere que o uso frequente de redes sociais pode estar tornando as pessoas mais irritadas. A pesquisa, realizada nos Estados Unidos, analisou o comportamento de mais de 42 mil adultos e encontrou uma relação significativa entre a frequência de uso das plataformas digitais e o aumento […]

Impacto das redes sociais na irritabilidade: estudo sugere que uso excessivo pode aumentar a raiva

Um estudo publicado na revista científica JAMA Network Open sugere que o uso frequente de redes sociais pode estar tornando as pessoas mais irritadas. A pesquisa, realizada nos Estados Unidos, analisou o comportamento de mais de 42 mil adultos e encontrou uma relação significativa entre a frequência de uso das plataformas digitais e o aumento dos níveis de raiva e irritabilidade.

Quanto mais tempo online, maior a irritação

A equipe liderada por Roy Perlis, diretor do Centro de Saúde Quantitativa do Hospital Geral de Massachusetts, conduziu a pesquisa entre novembro de 2023 e janeiro de 2024. Os participantes responderam a um questionário sobre seus hábitos em redes sociais e seu estado emocional. Os resultados mostraram que usuários que acessam plataformas como Instagram, X (antigo Twitter), Facebook e TikTok várias vezes ao dia são mais propensos a se sentirem irritados, especialmente aqueles que publicam com frequência diária.

Especificamente, a pesquisa indicou que quem acessa redes sociais “mais de uma vez ao dia” teve um aumento médio de 1,43 pontos na escala de irritabilidade, enquanto aqueles que as utilizam “a maior parte do dia” apresentaram um acréscimo de 3,37 pontos. O efeito foi mais evidente entre usuários ativos em X e TikTok.

Discussões online e a amplificação da raiva

Outro ponto observado foi que pessoas que frequentemente se envolvem em discussões nas redes sociais, independentemente da posição política, relataram níveis mais altos de irritação. Em contrapartida, aqueles que apenas acompanham notícias sem interagir com postagens apresentaram níveis mais baixos de raiva.

Especialistas apontam que as redes sociais podem amplificar sentimentos negativos já existentes na sociedade. O fenômeno do doomscrolling — o consumo excessivo de notícias negativas — também pode contribuir para o aumento da irritabilidade, além de estar relacionado a quadros de ansiedade e depressão.

Idade e saúde mental na equação

O estudo também revelou uma diferença geracional: pessoas com mais de 65 anos, que tendem a usar menos as redes sociais, apresentaram níveis mais baixos de irritabilidade. Isso sugere que a exposição excessiva a essas plataformas pode afetar a saúde mental de forma mais acentuada entre os jovens e adultos de meia-idade.

Uso consciente para preservar o bem-estar

Embora o estudo não comprove que as redes sociais sejam a causa direta da irritabilidade, ele reforça a necessidade de um uso equilibrado dessas plataformas. Especialistas recomendam limitar o tempo de exposição, evitar interações em discussões acaloradas e adotar práticas que favoreçam o bem-estar emocional.

Em um mundo cada vez mais digital, entender os efeitos do uso das redes sociais é essencial para manter a saúde mental e evitar que a conectividade se transforme em um gatilho para a irritação.

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Movimento é saúde: como vencer o sedentarismo?

10 de março de 2025

O sedentarismo é um dos grandes vilões da saúde contemporânea. Em um mundo cada vez mais digital e automatizado, onde o trabalho remoto, o uso excessivo de telas e a rotina atribulada afastam as pessoas do movimento, adotar um estilo de vida ativo se torna um verdadeiro desafio. Apesar das evidências científicas que comprovam os […]

Movimento é saúde: como vencer o sedentarismo?

O sedentarismo é um dos grandes vilões da saúde contemporânea. Em um mundo cada vez mais digital e automatizado, onde o trabalho remoto, o uso excessivo de telas e a rotina atribulada afastam as pessoas do movimento, adotar um estilo de vida ativo se torna um verdadeiro desafio. Apesar das evidências científicas que comprovam os benefícios da atividade física, milhões de brasileiros ainda não conseguem inserir o exercício na rotina.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a inatividade física está entre os principais fatores de risco para doenças crônicas como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. No Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que cerca de 47% da população adulta não pratica a quantidade mínima recomendada de exercícios, que é de 150 minutos semanais de atividade moderada ou 75 minutos de atividade intensa.

Por que é tão difícil sair do sedentarismo?

A falta de tempo é uma das desculpas mais comuns entre aqueles que não se exercitam. Com jornadas de trabalho longas e compromissos pessoais, muitas pessoas acreditam que precisam de horas livres para se dedicar ao exercício físico, o que não é verdade. Além disso, o desinteresse e a falta de hábito contribuem para a inércia, já que muitas vezes o primeiro passo parece o mais difícil.

Outro fator relevante é o cansaço mental. O estresse do dia a dia e o uso excessivo de telas levam a uma fadiga mental que desmotiva qualquer esforço físico. Há ainda o impacto psicológico: quem está há muito tempo parado pode sentir insegurança ou medo de não conseguir acompanhar o ritmo de uma atividade.

A importância do movimento para a saúde

Os benefícios da atividade física vão muito além da estética. Exercícios regulares ajudam a melhorar a circulação sanguínea, fortalecem músculos e articulações, reduzem o risco de doenças cardíacas e promovem o bem-estar mental. Movimentar-se libera endorfinas, os hormônios do prazer, que ajudam a combater a ansiedade e a depressão, além de melhorar a qualidade do sono e a disposição para o dia a dia.

Estudos mostram que até mesmo pequenas mudanças na rotina fazem diferença. Substituir o elevador pela escada, caminhar mais ao longo do dia e reduzir o tempo sentado são ações que já contribuem para melhorar a saúde e quebrar o ciclo do sedentarismo.

Dicas para sair do sedentarismo

Para quem quer começar a se movimentar, mas sente dificuldade, a chave está em pequenas adaptações no cotidiano.

  • Escolha uma atividade prazerosa: se a ideia de ir à academia não agrada, vale tentar caminhadas ao ar livre, dança, ciclismo ou qualquer outra prática que traga satisfação.
  • Comece aos poucos: não é necessário iniciar com treinos intensos. O ideal é progredir gradativamente, respeitando os limites do corpo.
  • Inclua movimento na rotina: optar por deslocamentos ativos, como caminhar para pequenas distâncias ou pedalar ao invés de usar o carro, é uma boa alternativa.
  • Estabeleça metas realistas: pequenos desafios, como 10 minutos de atividade diária no início, ajudam a criar consistência e evitam frustrações.
  • Busque companhia: praticar exercícios com amigos ou familiares pode tornar a experiência mais leve e motivadora.
  • Use a tecnologia a seu favor: aplicativos e relógios inteligentes podem ajudar a monitorar o progresso e incentivar a continuidade.

Sair do sedentarismo é um processo gradual, mas necessário. A adoção de um estilo de vida ativo não só previne doenças, como também melhora a qualidade de vida e a longevidade. Pequenas mudanças podem levar a grandes transformações – e o momento certo para começar é agora.

 

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Proteja-se do Herpes Zoster: importância da vacinação após os 50 anos

7 de março de 2025

O Herpes Zoster, popularmente conhecido como “cobreiro”, é uma doença causada pela reativação do vírus varicela-zoster, o mesmo que provoca a catapora. Esse vírus permanece latente no organismo e pode ser reativado com o envelhecimento ou em situações de comprometimento do sistema imunológico. Para reduzir os riscos e complicações dessa infecção, a vacina contra o […]

Proteja-se do Herpes Zoster: importância da vacinação após os 50 anos

O Herpes Zoster, popularmente conhecido como “cobreiro”, é uma doença causada pela reativação do vírus varicela-zoster, o mesmo que provoca a catapora. Esse vírus permanece latente no organismo e pode ser reativado com o envelhecimento ou em situações de comprometimento do sistema imunológico. Para reduzir os riscos e complicações dessa infecção, a vacina contra o Herpes Zoster é altamente recomendada para adultos acima de 50 anos.

Por que a vacinação é essencial?

Com o avanço da idade, o sistema imunológico tende a perder eficiência, tornando os idosos mais vulneráveis à reativação do vírus. O Herpes Zoster pode causar dor intensa e prolongada, conhecida como neuralgia pós-herpética, que impacta significativamente a qualidade de vida do paciente.

Além da dor crônica, o Herpes Zoster pode levar a complicações graves, como infecções secundárias, problemas neurológicos e comprometimento ocular, podendo resultar em perda de visão. Diante desses riscos, a vacinação se torna a principal forma de prevenção.

Disponibilidade e eficácia da vacina

Atualmente, existem duas principais vacinas contra o Herpes Zoster: a Zostavax e a Shingrix. A Zostavax é uma vacina de vírus vivo atenuado, enquanto a Shingrix é uma vacina recombinante, mais recente e considerada mais eficaz, com taxas de proteção superiores a 90%. A Shingrix é aplicada em duas doses, com intervalo de dois a seis meses entre elas, sendo recomendada mesmo para aqueles que já tiveram a doença.

Estudos demonstram que a vacinação reduz drasticamente a incidência do Herpes Zoster e suas complicações, proporcionando uma proteção duradoura. Mesmo em casos onde a doença ocorre após a imunização, os sintomas costumam ser mais leves e menos prolongados.

Recomendações

A vacina contra o Herpes Zoster é indicada para adultos com mais de 50 anos, independentemente de histórico prévio de infecção. Também é altamente recomendada para pessoas com doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares, e para aqueles que possuem o sistema imunológico comprometido, desde que sob orientação médica.

A vacinação é uma estratégia eficaz para reduzir a carga da doença e suas complicações. Consultar um profissional de saúde para obter informações detalhadas e garantir a imunização é essencial para um envelhecimento mais saudável e com qualidade de vida.

 

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Saúde feminina: um cuidado que começa na infância

5 de março de 2025

O mês de março, marcado pelo Dia Internacional da Mulher, é uma oportunidade para refletir sobre os desafios enfrentados pelas mulheres em diversas áreas, incluindo a saúde. Muito se fala sobre os cuidados essenciais na fase adulta, mas a saúde da mulher começa muito antes: ainda na infância. Os primeiros anos de vida são determinantes […]

Saúde feminina: um cuidado que começa na infância

O mês de março, marcado pelo Dia Internacional da Mulher, é uma oportunidade para refletir sobre os desafios enfrentados pelas mulheres em diversas áreas, incluindo a saúde. Muito se fala sobre os cuidados essenciais na fase adulta, mas a saúde da mulher começa muito antes: ainda na infância. Os primeiros anos de vida são determinantes para o desenvolvimento físico e emocional, impactando diretamente o bem-estar ao longo da vida.

Nutrição e desenvolvimento saudável

Desde os primeiros meses, a alimentação desempenha um papel fundamental na construção da saúde feminina. A amamentação, recomendada como alimentação exclusiva até os seis meses de idade pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é o primeiro passo para fortalecer o sistema imunológico e garantir um crescimento saudável. Na medida em que a criança cresce, uma dieta equilibrada, rica em vitaminas, minerais e proteínas, torna-se essencial para evitar deficiências nutricionais que podem impactar o desenvolvimento ósseo, hormonal e metabólico.

Deficiências de ferro, por exemplo, são comuns entre meninas e podem levar à anemia, resultando em fadiga, dificuldades de aprendizado e baixa imunidade. Já o consumo inadequado de cálcio e vitamina D pode comprometer a saúde óssea, aumentando os riscos de osteoporose na fase adulta.

Educação para o autocuidado

A infância e a adolescência são períodos fundamentais para a construção de hábitos saudáveis que acompanharão as mulheres ao longo da vida. Ensinar desde cedo a importância da higiene íntima, da atividade física regular e da alimentação balanceada pode prevenir uma série de problemas futuros, como infecções ginecológicas e doenças cardiovasculares.

Além disso, é nessa fase que se deve iniciar o diálogo sobre temas como menstruação e saúde reprodutiva, garantindo que as meninas tenham informações corretas e confiáveis sobre seu próprio corpo. Esse conhecimento é essencial para que cresçam seguras, confiantes e capazes de tomar decisões informadas sobre sua saúde no futuro.

Vacinação e prevenção de doenças

Outro ponto de destaque para a saúde da mulher desde a infância é a vacinação. O imunizante contra o Papilomavírus Humano (HPV), por exemplo, deve ser administrado em meninas a partir dos nove anos, protegendo contra os tipos mais comuns do vírus, responsáveis por casos de câncer de colo do útero. Além disso, vacinas como a contra hepatite B, sarampo e caxumba desempenham um papel importante na prevenção de doenças que podem trazer complicações para a saúde feminina.

Saúde mental e autoestima

Os cuidados com a saúde da mulher não se restringem ao físico. A infância e a adolescência são períodos de intensa formação da identidade e da autoestima, e questões como padrões estéticos irreais, pressões sociais e desigualdade de gênero podem afetar significativamente a saúde mental das meninas.

Incentivar um ambiente acolhedor, que valorize a individualidade e fortaleça a autoconfiança, é essencial para prevenir transtornos como ansiedade e depressão. Além disso, é fundamental que as meninas tenham acesso a espaços seguros para expressar suas emoções e buscar apoio quando necessário.

 

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A folia passa, mas a saúde fica: como curtir o Carnaval sem descuidar do bem-estar

28 de fevereiro de 2025

O Carnaval é sinônimo de festa, música e diversão. Durante os dias de folia, milhares de pessoas tomam as ruas e blocos para celebrar a maior festa popular do Brasil. No entanto, em meio à euforia, é possível não descuidar da saúde para aproveitar cada momento com disposição e segurança. Da hidratação ao cuidado com […]

A folia passa, mas a saúde fica: como curtir o Carnaval sem descuidar do bem-estar

O Carnaval é sinônimo de festa, música e diversão. Durante os dias de folia, milhares de pessoas tomam as ruas e blocos para celebrar a maior festa popular do Brasil. No entanto, em meio à euforia, é possível não descuidar da saúde para aproveitar cada momento com disposição e segurança. Da hidratação ao cuidado com a alimentação, passando pela proteção contra doenças e o uso responsável de bebidas alcoólicas, algumas atitudes simples podem fazer toda a diferença para garantir que a alegria do Carnaval não seja substituída por problemas de saúde no pós-festa.

Hidratação e alimentação equilibrada: energia para a folia

As altas temperaturas típicas do verão brasileiro, combinadas com longos períodos de exposição ao sol e esforço físico, fazem da hidratação um fator essencial para quem deseja curtir o Carnaval sem imprevistos. Segundo especialistas, a recomendação é ingerir pelo menos dois litros de água ao longo do dia, além de optar por sucos naturais e água de coco, que ajudam a repor eletrólitos e manter o equilíbrio do organismo.

A alimentação também merece atenção especial. Muitas vezes, na correria dos blocos, foliões acabam recorrendo a alimentos industrializados ou de procedência duvidosa. O ideal é priorizar refeições leves e ricas em nutrientes, como frutas, sanduíches naturais e saladas. Comer em intervalos regulares evita fraquezas e garante energia para aproveitar a festa sem mal-estar.

Proteção solar e cuidados com a pele

A exposição prolongada ao sol pode causar queimaduras, desidratação e até insolação. Para evitar problemas, o uso de protetor solar com fator de proteção adequado ao tipo de pele deve ser reforçado a cada duas horas. Além disso, acessórios como bonés, chapéus e óculos escuros ajudam a minimizar os danos causados pelos raios solares. Outra dica importante é o uso de roupas leves e confortáveis, que permitam a transpiração e evitem o superaquecimento do corpo.

Uso consciente de bebidas alcoólicas

O consumo de bebidas alcoólicas é comum durante o Carnaval, mas deve ser feito com moderação. O excesso pode levar à desidratação, intoxicação e ressaca, prejudicando não apenas a diversão, mas também a saúde. Para evitar problemas, intercalar o consumo de álcool com água e se alimentar adequadamente são medidas fundamentais. Além disso, é importante respeitar os próprios limites e nunca misturar diferentes tipos de bebidas, reduzindo os riscos de mal-estar e descontrole.

Proteção contra infecções e ISTs

O Carnaval também é um período de intensa socialização, o que exige cuidados redobrados para evitar infecções respiratórias e outras doenças transmissíveis. Lavar bem as mãos ou utilizar álcool em gel pode ajudar a prevenir a disseminação de vírus e bactérias. Para aqueles que pretendem aproveitar os dias de festa em meio a novas paqueras, o uso do preservativo em todas as relações sexuais é indispensável para evitar infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Descanso e recuperação do corpo

A empolgação pode fazer muitos foliões passarem dias seguidos sem dormir o suficiente. No entanto, o descanso é essencial para a recuperação do organismo. Dormir pelo menos seis horas por noite e tirar pequenos momentos de pausa entre as festas ajudam a evitar o cansaço extremo e a garantir mais disposição ao longo do Carnaval.

 

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Tudo o que você precisa saber sobre a histeroscopia

19 de fevereiro de 2025

A histeroscopia é um procedimento ginecológico minimamente invasivo utilizado para diagnosticar e avaliar diversas condições do útero. Com o avanço da tecnologia médica, essa técnica se tornou fundamental para a investigação de sangramentos anormais, alterações endometriais e outras condições uterinas. Mas como ela funciona? Para quem é indicada? Há riscos? A seguir, respondemos a essas […]

Tudo o que você precisa saber sobre a histeroscopia

A histeroscopia é um procedimento ginecológico minimamente invasivo utilizado para diagnosticar e avaliar diversas condições do útero. Com o avanço da tecnologia médica, essa técnica se tornou fundamental para a investigação de sangramentos anormais, alterações endometriais e outras condições uterinas. Mas como ela funciona? Para quem é indicada? Há riscos? A seguir, respondemos a essas e outras dúvidas sobre o exame.

O que é a histeroscopia?

A histeroscopia é um exame que permite a visualização direta do interior do útero por meio de um dispositivo chamado histeroscópio – um tubo fino com uma câmera na ponta. Ele é inserido pela vagina e pelo colo do útero, sem necessidade de cortes, proporcionando uma avaliação detalhada da cavidade uterina.

Para que serve a histeroscopia?

O exame é indicado para investigar e tratar problemas ginecológicos, como:

  • Sangramento uterino anormal
  • Infertilidade sem causa aparente
  • Abortos de repetição
  • Presença de pólipos ou miomas
  • Diagnóstico de alterações no endométrio
  • Remoção de dispositivos intrauterinos (DIU) mal posicionados
  • Avaliação de malformações uterinas

Como é feito o procedimento?

Utiliza-se um pequeno histeroscópio, um instrumento equipado com um conjunto de lentes que permite uma visão detalhada do interior da cavidade uterina. O exame dura, em média, de 10 a 15 minutos, e a paciente pode retornar às suas atividades normais no mesmo dia.

Dói fazer histeroscopia?

A percepção da dor varia de pessoa para pessoa. Na histeroscopia diagnóstica, algumas mulheres sentem apenas um leve desconforto, semelhante às cólicas menstruais. Em casos necessários, o procedimento pode ser realizado com sedação ou anestesia local para maior conforto.

Há riscos na histeroscopia?

A histeroscopia é considerada um procedimento seguro. No entanto, como qualquer exame médico, pode haver riscos, ainda que raros, como infecção, perfuração uterina ou reações adversas ao anestésico. Por isso, é essencial seguir todas as orientações médicas.

 

 

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Calor intenso e desidratação: qual a quantidade ideal de água para você?

18 de fevereiro de 2025

As recentes ondas de calor no Brasil têm batido recordes de temperatura e colocado a população em alerta. Com os termômetros marcando valores acima dos 40°C em diversas regiões, a preocupação com os impactos na saúde cresce, especialmente em relação à desidratação. O calor extremo pode causar uma série de problemas, desde tonturas e fadiga […]

Calor intenso e desidratação: qual a quantidade ideal de água para você?

As recentes ondas de calor no Brasil têm batido recordes de temperatura e colocado a população em alerta. Com os termômetros marcando valores acima dos 40°C em diversas regiões, a preocupação com os impactos na saúde cresce, especialmente em relação à desidratação. O calor extremo pode causar uma série de problemas, desde tonturas e fadiga até complicações mais graves, como insolação e falência de órgãos. Por isso, manter a hidratação adequada é fundamental para enfrentar esses períodos de altas temperaturas.

O impacto das ondas de calor na hidratação

Nos últimos meses, cidades de todas as regiões do Brasil enfrentaram temperaturas anormais, muitas vezes acompanhadas de baixa umidade do ar. Essas condições fazem com que o corpo perca líquidos mais rapidamente por meio do suor, aumentando o risco de desidratação. Isso é particularmente perigoso para grupos vulneráveis, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas.

Quando o corpo perde mais líquidos do que recebe, começam a surgir sintomas como sede intensa, boca seca, tontura, dor de cabeça e cansaço excessivo. Em casos mais graves, a desidratação pode levar à queda de pressão, confusão mental e até mesmo ao colapso do sistema cardiovascular.

Qual a quantidade ideal de água?

A recomendação geral para uma pessoa adulta saudável é ingerir cerca de 2 a 3 litros de água por dia, mas esse número pode variar conforme fatores como idade, peso, nível de atividade física e, principalmente, a temperatura ambiente. Em dias de calor extremo, essa necessidade pode aumentar significativamente.

Uma maneira prática de monitorar a hidratação é observar a cor da urina: quanto mais clara, melhor. Urina muito escura e com odor forte pode ser um sinal de que o corpo precisa de mais líquidos.

Dicas para melhorar a hidratação em dias de calor intenso

Para manter-se hidratado e evitar problemas de saúde durante ondas de calor, siga estas recomendações:

  • Beba água regularmente: não espere sentir sede para beber água, pois esse já é um sinal de desidratação inicial.
  • Inclua alimentos ricos em água: frutas como melancia, melão, laranja e abacaxi ajudam a manter o corpo hidratado.
  • Evite bebidas desidratantes: álcool, café e refrigerantes com cafeína podem aumentar a eliminação de líquidos pelo corpo.
  • Utilize garrafas de água ao longo do dia: manter uma garrafa sempre por perto ajuda a lembrar de beber água regularmente.
  • Refresque-se sempre que possível: banhos frios, compressas úmidas e ambientes ventilados ajudam a reduzir a temperatura corporal e a minimizar a perda excessiva de líquidos pelo suor.
  • Aposte em bebidas isotônicas em casos de suor excessivo: para quem pratica atividades físicas ou transpira muito, reposição de eletrólitos pode ser necessária.

Sinais de alerta para desidratação

Além da sede intensa e da urina escura, fique atento a outros sinais que indicam desidratação severa:

  • Pele seca e sem elasticidade
  • Batimentos cardíacos acelerados
  • Sensação de confusão ou dificuldade de concentração
  • Fraqueza extrema ou desmaios

Caso esses sintomas apareçam, é fundamental buscar hidratação imediata e, se necessário, assistência médica.

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Ômega-3 pode desacelerar o envelhecimento biológico, apontam pesquisadores

11 de fevereiro de 2025

A suplementação com 1 grama de ômega-3 pode retardar o envelhecimento biológico em humanos. Um estudo publicado na revista Nature Aging analisou dados de um ensaio clínico com mais de 700 idosos ao longo de três anos e encontrou fortes indícios desse benefício. Pesquisas anteriores com animais e ensaios menores já indicavam vantagens de substâncias […]

Ômega-3 pode desacelerar o envelhecimento biológico, apontam pesquisadores

A suplementação com 1 grama de ômega-3 pode retardar o envelhecimento biológico em humanos. Um estudo publicado na revista Nature Aging analisou dados de um ensaio clínico com mais de 700 idosos ao longo de três anos e encontrou fortes indícios desse benefício.

Pesquisas anteriores com animais e ensaios menores já indicavam vantagens de substâncias como vitamina D e ômega-3. No entanto, a eficácia em humanos ainda era incerta. Agora, os novos dados mostram que a ingestão diária de ômega-3 pode modular positivamente o envelhecimento biológico.

Para chegar a essa conclusão, os cientistas utilizaram ferramentas de biologia molecular conhecidas como relógios epigenéticos para medir os impactos da suplementação. O ensaio envolveu 777 participantes com 70 anos ou mais na Suíça, divididos em oito grupos. Durante três anos, os idosos receberam doses diárias de 2.000 unidades internacionais (UI) de vitamina D, 1 grama de ômega-3 e praticaram exercícios físicos por 30 minutos, três vezes por semana.

A análise do sangue dos participantes revelou que o ômega-3 desacelerou o envelhecimento biológico em até quatro meses, independentemente de fatores como idade, sexo ou índice de massa corporal. Além disso, a combinação com vitamina D e exercício físico apresentou um efeito ainda mais expressivo, reduzindo o risco de câncer e fragilidade. Os pesquisadores sugerem que a interação entre esses três fatores potencializa seus efeitos, reforçando a importância de uma abordagem integrada para promover a longevidade saudável.

Os relógios epigenéticos utilizados no estudo medem as alterações químicas no DNA, chamadas de metilação, que indicam o ritmo do envelhecimento biológico. Esses mecanismos funcionam como marcadores do tempo das células e ajudam a entender se o corpo está envelhecendo mais rápido ou mais devagar do que o esperado. O estudo apontou que o consumo de ômega-3 desacelerou esse processo em três dos quatro modelos analisados.

Apesar dos resultados promissores, os pesquisadores destacam que ainda não há um padrão universal para medir o envelhecimento biológico. Além disso, como o estudo foi realizado apenas com idosos suíços, sua aplicabilidade em outras populações pode ser limitada. Fatores como genética, hábitos alimentares e acesso à saúde influenciam os resultados e podem gerar variações significativas em diferentes contextos.

A baixa ingestão de ômega-3 na dieta ocidental é um dos desafios para aproveitar os benefícios dessa substância. A redução do consumo de peixes ricos nesse nutriente, como salmão, sardinha e arenque, e a prevalência de peixes de cativeiro com menor teor nutricional são algumas das causas dessa deficiência. No Brasil, a dificuldade no acesso a uma alimentação equilibrada e a carência de proteínas na dieta da população idosa também podem impactar a efetividade desses suplementos.

Como próximo passo, os cientistas planejam expandir as análises para participantes de outros países, como Alemanha, França, Áustria e Portugal, que apresentam maior diversidade genética e de estilo de vida. Além disso, está em desenvolvimento uma plataforma focada na longevidade saudável, que pretende reunir pesquisadores e empresas para criar tecnologias capazes de medir o envelhecimento dos órgãos e detectar problemas de saúde precocemente. O objetivo é desenvolver soluções acessíveis e eficazes para promover o envelhecimento saudável em diferentes populações.

 

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Por que cada vez mais jovens estão dizendo não ao álcool?

10 de fevereiro de 2025

O consumo de álcool entre jovens sempre foi um tema de grande preocupação para pais, educadores e profissionais da saúde. Estudos apontam que o cérebro humano continua em desenvolvimento até, aproximadamente, os 25 anos, tornando-o especialmente vulnerável aos efeitos do álcool. No entanto, uma nova tendência tem ganhado força: um número crescente de jovens está […]

Por que cada vez mais jovens estão dizendo não ao álcool?

O consumo de álcool entre jovens sempre foi um tema de grande preocupação para pais, educadores e profissionais da saúde. Estudos apontam que o cérebro humano continua em desenvolvimento até, aproximadamente, os 25 anos, tornando-o especialmente vulnerável aos efeitos do álcool. No entanto, uma nova tendência tem ganhado força: um número crescente de jovens está optando por uma vida sem bebidas alcoólicas. Mas o que está por trás dessa mudança de comportamento?

Os efeitos do álcool no cérebro jovem

O cérebro jovem é uma estrutura em formação, com conexões neurais ainda em processo de consolidação. O consumo de álcool pode prejudicar esse desenvolvimento, afetando áreas responsáveis pela memória, pelo aprendizado e pelo controle emocional. Estudos demonstram que a ingestão precoce de bebidas alcoólicas pode aumentar os riscos de dependência na vida adulta e comprometer a capacidade de tomar decisões saudáveis.

Além disso, o álcool interfere nos níveis de neurotransmissores como a dopamina e o GABA, afetando o humor e a percepção de risco. Isso pode levar os jovens a tomarem atitudes impulsivas, aumentando a vulnerabilidade a acidentes, comportamentos de risco e até transtornos mentais como depressão e ansiedade.

A nova geração e a cultura da sobriedade

Se por um lado o consumo de álcool entre adolescentes e jovens adultos já foi sinônimo de socialização, hoje observa-se uma mudança cultural significativa. De acordo com pesquisas recentes, a chamada Geração Z está consumindo menos álcool do que gerações anteriores. Esse fenômeno pode ser atribuído a vários fatores, como saúde e bem-estar e pressão social reduzida.

Com o acesso facilitado à informação, os jovens estão mais conscientes sobre os impactos do álcool no corpo e na mente. A valorização do autocuidado e do bem-estar tem levado muitos a adotarem estilos de vida mais saudáveis.

Por outro lado, o estigma associado à abstinência alcoólica está diminuindo. Em eventos sociais, opções como drinks sem álcool (mocktails) e cervejas zero estão se tornando comuns, facilitando a participação de quem não quer beber sem sentir-se deslocado.

O futuro

A mudança no comportamento das novas gerações em relação ao álcool não significa, necessariamente, que o consumo será eliminado, mas sim que haverá uma abordagem mais consciente e equilibrada. A crescente aceitação da sobriedade e a valorização de hábitos saudáveis podem impactar a indústria de bebidas, que já investe em alternativas sem álcool para atender a essa demanda.

Para que essa tendência se fortaleça, é essencial que campanhas educativas continuem incentivando a reflexão sobre os efeitos do álcool e promovam ambientes sociais onde a escolha de não beber seja respeitada e normalizada.

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