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Desmistificando a dengue: cinco mitos e verdades

18 de março de 2024

A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e representa um desafio de saúde pública em muitas partes do mundo, especialmente em regiões tropicais e subtropicais. No entanto, junto com a propagação da doença, surgem diversos mitos e informações equivocadas que podem levar a uma compreensão inadequada e até mesmo a medidas inadequadas […]

Desmistificando a dengue: cinco mitos e verdades

A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e representa um desafio de saúde pública em muitas partes do mundo, especialmente em regiões tropicais e subtropicais. No entanto, junto com a propagação da doença, surgem diversos mitos e informações equivocadas que podem levar a uma compreensão inadequada e até mesmo a medidas inadequadas de prevenção e controle. Neste artigo, vamos desmistificar cinco mitos comuns sobre a dengue e revelar a verdade por trás deles.

Mito: A dengue apenas acontece em áreas tropicais 

Verdade: Embora seja verdade que a dengue seja mais prevalente em regiões tropicais e subtropicais, ela pode ocorrer em outras áreas onde o mosquito transmissor está presente. O Aedes aegypti pode se proliferar em áreas urbanas e suburbanas de diversas partes do mundo, incluindo regiões temperadas. Casos de dengue em áreas não tropicais têm sido relatados em países como Estados Unidos, Europa e até mesmo em algumas partes do Brasil.

Mito: A dengue é uma doença fatal

Verdade: Embora a dengue possa ser uma doença grave e até mesmo fatal em alguns casos, a maioria das pessoas que contraem a doença se recupera completamente com tratamento adequado. No entanto, as complicações da dengue, como a dengue grave (também conhecida como dengue hemorrágica), podem ser potencialmente fatais se não forem tratadas prontamente. É importante estar ciente dos sintomas da dengue e procurar atendimento médico se necessário, especialmente em casos de febre alta persistente, dor abdominal intensa, vômitos persistentes ou sangramento inexplicável.

Mito: A dengue só pode ser transmitida por mosquitos infectados

Verdade: Embora o mosquito Aedes aegypti seja o principal vetor da dengue, a doença também pode ser transmitida por meio de transfusão de sangue contaminado e de mãe para filho durante a gravidez ou o parto. No entanto, essas formas de transmissão são relativamente raras em comparação com a transmissão pelo mosquito. É importante tomar medidas preventivas, como o uso de repelentes de insetos e a eliminação de criadouros de mosquitos, para reduzir o risco de infecção.

Mito: A dengue só acontece durante o verão

Verdade: Embora seja verdade que a incidência de dengue geralmente aumenta durante os meses mais quentes e chuvosos, a doença pode ocorrer durante todo o ano em áreas onde o clima é favorável à reprodução do mosquito transmissor. Em regiões tropicais e subtropicais, onde as temperaturas são mais altas durante todo o ano, a dengue pode ser uma preocupação constante. Portanto, é importante manter medidas de prevenção durante todo o ano, não apenas durante os meses de verão.

Mito: A dengue só afeta pessoas em áreas urbanas

Verdade: Embora seja mais comum em áreas urbanas, onde o mosquito Aedes aegypti encontra condições ideais para se reproduzir, a dengue também pode afetar pessoas que vivem em áreas rurais ou semiurbanas. O mosquito pode se adaptar a uma variedade de ambientes e encontrar criadouros em recipientes de água ao ar livre, como vasos de plantas, pneus velhos e recipientes de armazenamento de água. Portanto, é importante que as medidas de controle e prevenção sejam implementadas em todas as áreas afetadas pelo mosquito transmissor.

 

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Março Azul: conscientização e prevenção do câncer de intestino

16 de março de 2024

O mês de março é reconhecido internacionalmente como um período dedicado à conscientização e prevenção do câncer de intestino, uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Conhecido como “Março Azul”, este mês busca destacar a importância da educação sobre o câncer colorretal, promover a detecção precoce e incentivar a adoção de […]

Março Azul: conscientização e prevenção do câncer de intestino

O mês de março é reconhecido internacionalmente como um período dedicado à conscientização e prevenção do câncer de intestino, uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Conhecido como “Março Azul”, este mês busca destacar a importância da educação sobre o câncer colorretal, promover a detecção precoce e incentivar a adoção de hábitos saudáveis que possam reduzir o risco de desenvolvimento dessa condição devastadora.

O câncer colorretal é uma das formas mais comuns de câncer em todo o mundo. Ele se desenvolve no cólon ou no reto, partes do intestino grosso, e pode afetar homens e mulheres de todas as idades, embora seja mais comum em pessoas com mais de 50 anos. Os fatores de risco para o câncer colorretal incluem uma combinação de predisposição genética, estilo de vida e hábitos alimentares.

Um dos desafios enfrentados no combate ao câncer de intestino é a falta de sintomas perceptíveis em estágios iniciais da doença. Muitas vezes, os sintomas só se tornam evidentes quando o câncer está em estágio avançado, o que pode dificultar o tratamento e reduzir as chances de sobrevivência. Por essa razão, a detecção precoce desempenha um papel crucial na luta contra o câncer colorretal.

O Março Azul visa aumentar a conscientização sobre a importância da detecção precoce do câncer de intestino. Exames de rastreamento, como a colonoscopia, são recomendados para indivíduos com idade superior a 50 anos, e em casos de histórico familiar de câncer colorretal, o rastreamento pode ser recomendado em uma idade mais precoce.

Além disso, é fundamental que as pessoas estejam atentas aos sinais e sintomas potenciais do câncer de intestino, que podem incluir:

  • Mudanças nos hábitos intestinais, como constipação ou diarreia persistentes.
  • Sangue nas fezes ou sangramento retal.
  • Dor abdominal persistente, cólicas ou desconforto.
  • Sensação de esvaziamento incompleto do intestino após evacuar.
  • Fraqueza ou fadiga inexplicável.
  • Perda de peso inexplicada.
  • Sensação de que o intestino não está completamente vazio após uma evacuação.

É importante ressaltar que esses sintomas podem ser causados por uma variedade de condições e nem sempre indicam câncer de intestino. No entanto, qualquer um desses sintomas deve ser discutido com um profissional de saúde para avaliação e possível encaminhamento para exames adicionais.

Além dos sintomas, é crucial entender os principais fatores de risco associados ao câncer de intestino. Esses incluem:

  • Idade avançada: o risco de desenvolver câncer de intestino aumenta com a idade, sendo mais comum em pessoas com mais de 50 anos.
  • Histórico familiar: pessoas com parentes de primeiro grau que tiveram câncer de intestino têm um risco aumentado de desenvolver a doença.
  • Polipose adenomatosa familiar (PAF): esta é uma condição genética hereditária que causa o desenvolvimento de numerosos pólipos no cólon e no reto, aumentando significativamente o risco de câncer colorretal.
  • Condições inflamatórias intestinais: doenças como doença de Crohn e colite ulcerativa estão associadas a um risco aumentado de câncer de intestino.
  • Dieta rica em carne vermelha e processada: o consumo excessivo de carne vermelha e processada tem sido associado a um maior risco de câncer colorretal.
  • Sedentarismo e obesidade: a falta de atividade física regular e o excesso de peso estão ligados a um aumento do risco de câncer de intestino.

Além da detecção precoce, o Março Azul também enfatiza a importância da adoção de hábitos de vida saudáveis na prevenção do câncer de intestino. Isso inclui uma dieta rica em fibras, frutas e vegetais, limitação do consumo de carne vermelha e processada, manutenção de um peso saudável, prática regular de exercícios físicos e evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco.

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Março Amarelo e Lilás: saúde da mulher em foco

12 de março de 2024

O mês de março é marcado por duas importantes campanhas de conscientização sobre a saúde da mulher: o Março Amarelo, focado na endometriose, e o Março Lilás, que aborda uma variedade de questões de saúde feminina. Essas iniciativas visam educar o público sobre as condições de saúde que afetam as mulheres e promover a prevenção, […]

Março Amarelo e Lilás: saúde da mulher em foco

O mês de março é marcado por duas importantes campanhas de conscientização sobre a saúde da mulher: o Março Amarelo, focado na endometriose, e o Março Lilás, que aborda uma variedade de questões de saúde feminina. Essas iniciativas visam educar o público sobre as condições de saúde que afetam as mulheres e promover a prevenção, o diagnóstico precoce e o acesso aos cuidados adequados.

Para prevenir a endometriose, é essencial adotar um estilo de vida saudável. Isso inclui manter uma dieta equilibrada rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, além de evitar alimentos processados e ricos em gordura saturada. Praticar exercícios regularmente também pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença, além de proporcionar benefícios para a saúde geral.

Além disso, é importante evitar o uso de tabaco e limitar o consumo de álcool, pois esses hábitos podem aumentar o risco de desenvolver a condição. Manter um peso saudável e controlar a ingestão de cafeína também são recomendações importantes para prevenir a endometriose.

No que diz respeito ao câncer de colo de útero e de mama, a prevenção começa com o autocuidado e a realização regular de exames de saúde. As mulheres devem fazer consultas ginecológicas regulares para realizar o exame de Papanicolau, que pode detectar precocemente alterações nas células do colo do útero que podem levar ao câncer. Além disso, a mamografia é fundamental para o rastreamento precoce do câncer de mama, especialmente em mulheres com mais de 40 anos.

Outras medidas preventivas incluem a prática de sexo seguro, o uso de métodos contraceptivos adequados e a vacinação contra o HPV, que é uma das principais causas do câncer de colo de útero. Manter um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e a abstenção do tabagismo e do consumo excessivo de álcool, também pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver esses tipos de câncer.

Adotar um estilo de vida saudável e realizar exames de rotina são medidas essenciais para prevenir as doenças que afetam a saúde da mulher. Ao destacar o Março Amarelo e Lilás, estamos não apenas aumentando a conscientização sobre essas questões, mas também incentivando as mulheres a cuidarem melhor de sua saúde e bem-estar.

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Hemorroidas sem tabu: causas, sintomas, tratamento e prevenção

11 de março de 2024

Hemorroidas são uma condição comum, porém muitas vezes tabu, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora seja um assunto delicado para muitos, é fundamental entender suas causas, sintomas, tratamentos disponíveis e medidas preventivas para promover uma melhor saúde e qualidade de vida. As hemorroidas ocorrem quando as veias ao redor do ânus […]

Hemorroidas sem tabu: causas, sintomas, tratamento e prevenção

Hemorroidas são uma condição comum, porém muitas vezes tabu, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora seja um assunto delicado para muitos, é fundamental entender suas causas, sintomas, tratamentos disponíveis e medidas preventivas para promover uma melhor saúde e qualidade de vida.

As hemorroidas ocorrem quando as veias ao redor do ânus ou reto se dilatam e incham, resultando em desconforto, dor e sangramento durante as evacuações. Existem várias causas subjacentes que podem contribuir para o desenvolvimento do problema, incluindo:

  • Constipação crônica ou esforço durante os movimentos intestinais.
  • Diarreia frequente.
  • Gravidez e parto, devido à pressão adicional nas veias do reto.
  • Obesidade, que pode aumentar a pressão nas veias do reto.
  • Permanecer sentado por longos períodos de tempo.
  • Uma dieta pobre em fibras.

Sintomas

Os sintomas das hemorroidas podem variar de pessoa para pessoa e incluem:

  • Coceira, dor ou desconforto ao redor do ânus.
  • Sangramento durante os movimentos intestinais.
  • Inchaço ou protuberância ao redor do ânus.
  • Sensação de desconforto ou pressão no reto.

Tratamento

O tratamento das hemorroidas depende da gravidade dos sintomas e pode incluir:

  • Mudanças na dieta para aumentar a ingestão de fibras e melhorar a regularidade intestinal.
  • Uso de cremes ou pomadas tópicas para aliviar a coceira e a dor.
  • Banhos de assento em água morna para aliviar o desconforto.
  • Medicação oral para reduzir o inchaço e a inflamação.
  • Procedimentos médicos, como ligadura elástica, escleroterapia ou coagulação infravermelha, para reduzir o tamanho das hemorroidas.
  • Cirurgia, em casos graves ou persistentes.

Dicas para prevenção

Para prevenir o desenvolvimento de hemorroidas e reduzir o risco de recorrência, considere as seguintes dicas:

  • Mantenha uma dieta rica em fibras para promover a regularidade intestinal.
  • Beba bastante água para evitar a constipação.
  • Evite esforçar-se durante os movimentos intestinais.
  • Pratique exercícios regularmente para melhorar a circulação sanguínea.
  • Evite permanecer sentado por longos períodos de tempo.
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Descubra os riscos da falta de vitamina D para o organismo

1 de março de 2024

A vitamina D, muitas vezes chamada de “vitamina do sol”, desempenha um papel crucial na manutenção da saúde e do bem-estar do nosso organismo. Ela é essencial para uma variedade de funções vitais. A deficiência dessa vitamina D pode ter sérias consequências para a saúde, incluindo problemas ósseos, aumento do risco de doenças crônicas, impacto […]

Descubra os riscos da falta de vitamina D para o organismo

A vitamina D, muitas vezes chamada de “vitamina do sol”, desempenha um papel crucial na manutenção da saúde e do bem-estar do nosso organismo. Ela é essencial para uma variedade de funções vitais. A deficiência dessa vitamina D pode ter sérias consequências para a saúde, incluindo problemas ósseos, aumento do risco de doenças crônicas, impacto na saúde mental e maior suscetibilidade a infecções.

É importante garantir que recebamos níveis adequados de vitamina D por meio da exposição ao sol, da dieta e, se necessário, da suplementação, para manter nossa saúde e vitalidade ao longo da vida. Vamos explorar os perigos associados à deficiência de vitamina D e a importância de garantir níveis adequados dessa vitamina em nosso corpo.

Saúde óssea comprometida

Um dos papéis mais conhecidos da vitamina D é sua contribuição para a saúde óssea. Ela desempenha um papel essencial na absorção de cálcio, ajudando a fortalecer os ossos e prevenir doenças como osteoporose e raquitismo, especialmente em crianças em fase de crescimento. A deficiência de vitamina D pode resultar em ossos frágeis e aumentar o risco de fraturas e osteoporose em adultos.

Risco de doenças crônicas

Estudos têm mostrado que a deficiência de vitamina D está associada a um maior risco de desenvolvimento de uma variedade de doenças crônicas, incluindo doenças cardíacas, diabetes tipo 2, câncer e doenças autoimunes. A vitamina D desempenha um papel importante na regulação do sistema imunológico e na redução da inflamação, e sua deficiência pode comprometer essas funções, aumentando assim o risco de doenças crônicas.

Impacto no bem-estar mental

A vitamina D também desempenha um papel crucial no funcionamento do cérebro e na saúde mental. A deficiência de vitamina D tem sido associada a um maior risco de depressão, ansiedade e outros distúrbios do humor. Além disso, alguns estudos sugerem que a suplementação de vitamina D pode ajudar a melhorar os sintomas de depressão em algumas pessoas, embora mais pesquisas sejam necessárias para entender completamente essa relação.

Problemas de crescimento e desenvolvimento em crianças

A deficiência de vitamina D em crianças pode levar a problemas de crescimento e desenvolvimento, incluindo atraso no crescimento, baixa estatura e raquitismo, uma doença óssea que enfraquece os ossos e causa deformidades. É especialmente importante garantir que as crianças recebam níveis adequados de vitamina D para apoiar seu crescimento e desenvolvimento saudáveis.

Maior suscetibilidade a infecções

A vitamina D desempenha um papel crucial na função imunológica, ajudando o corpo a combater infecções e doenças. A deficiência de vitamina D tem sido associada a uma maior suscetibilidade a infecções respiratórias, como resfriados, gripes e infecções respiratórias agudas. Garantir níveis adequados de vitamina D pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico e reduzir o risco de infecções.

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Desvendando 5 mitos comuns sobre a tuberculose

28 de fevereiro de 2024

No dia 24 de fevereiro, o mundo uniu esforços para reconhecer o Dia Mundial da Tuberculose, uma doença que persiste como um desafio global de saúde pública. Apesar dos avanços na medicina e na conscientização, ainda existem muitos equívocos sobre a tuberculose que podem perpetuar estigmas e prejudicar a prevenção e o tratamento adequados. Vamos […]

Desvendando 5 mitos comuns sobre a tuberculose

No dia 24 de fevereiro, o mundo uniu esforços para reconhecer o Dia Mundial da Tuberculose, uma doença que persiste como um desafio global de saúde pública. Apesar dos avanços na medicina e na conscientização, ainda existem muitos equívocos sobre a tuberculose que podem perpetuar estigmas e prejudicar a prevenção e o tratamento adequados. Vamos desvendar cinco mitos comuns sobre essa doença.

  1. A tuberculose é uma doença do passado

Este é um dos mitos mais perigosos. Embora a tuberculose possa evocar imagens de tempos passados, ela continua a ser uma ameaça significativa à saúde pública nos dias de hoje. A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 10 milhões de pessoas são infectadas com tuberculose a cada ano em todo o mundo, e mais de um milhão de pessoas morrem em decorrência dela. A falta de acesso a cuidados de saúde adequados, o surgimento de cepas resistentes a medicamentos e a conexão com o HIV/AIDS contribuem para a persistência dessa doença.

  1. A tuberculose é altamente contagiosa

Embora a tuberculose seja uma doença infecciosa, ela não é tão facilmente transmitida quanto muitos acreditam. A maioria das pessoas infectadas não desenvolvem a doença ativa; elas têm o que é chamado de tuberculose latente e não podem transmitir a doença a outras pessoas. A transmissão ocorre geralmente através do ar, quando uma pessoa contaminada ativa tosse, espirra ou fala, liberando as bactérias no ar. No entanto, é necessário um contato prolongado e próximo para a transmissão ocorrer.

  1. A tuberculose só afeta os pulmões

Embora a tuberculose pulmonar seja a forma mais comum da doença, ela pode afetar outras partes do corpo, como os rins, ossos, cérebro e até mesmo a pele. Isso é conhecido como tuberculose extrapulmonar e pode ser mais difícil de diagnosticar devido à sua apresentação variada. A tuberculose extrapulmonar requer tratamento específico, mas pode ser igualmente grave se não for tratada adequadamente.

  1. A tuberculose só afeta pessoas com baixo status socioeconômico

Embora seja verdade que a tuberculose é mais prevalente em áreas com condições socioeconômicas desfavoráveis, ela pode afetar qualquer pessoa, independentemente do seu status socioeconômico. Fatores como superlotação, desnutrição, falta de acesso a cuidados de saúde e sistemas imunológicos comprometidos aumentam o risco de contrair tuberculose, mas ninguém está imune a essa doença.

  1. A tuberculose não é tratável

Com os avanços na medicina, a tuberculose é tratável e curável na maioria dos casos. O tratamento padrão envolve uma combinação de antibióticos tomados por vários meses, e é crucial seguir a terapia prescrita pelo médico para evitar o desenvolvimento de cepas resistentes a medicamentos. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para o sucesso do tratamento e para prevenir a disseminação da doença.

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Higiene do sono e seus benefícios

26 de fevereiro de 2024

A qualidade do sono desempenha um papel fundamental na saúde física e mental de uma pessoa. A higiene do sono refere-se a práticas e hábitos que promovem um sono saudável e restaurador. Neste artigo, exploraremos a importância da higiene do sono e seus benefícios para o bem-estar geral. A higiene do sono envolve uma série […]

Higiene do sono e seus benefícios

A qualidade do sono desempenha um papel fundamental na saúde física e mental de uma pessoa. A higiene do sono refere-se a práticas e hábitos que promovem um sono saudável e restaurador. Neste artigo, exploraremos a importância da higiene do sono e seus benefícios para o bem-estar geral.

A higiene do sono envolve uma série de práticas e comportamentos que contribuem para um sono de qualidade. Isso inclui seguir uma rotina de sono consistente, criar um ambiente propício para dormir, adotar hábitos saudáveis durante o dia e evitar substâncias e atividades que possam interferir no sono.

Alguns dos benefícios da higiene do sono são:

  1. Melhor desempenho cognitivo: uma boa higiene do sono está diretamente relacionada ao desempenho cognitivo. Um sono adequado melhora a concentração, o foco, a memória e o aprendizado.
  1. Saúde mental: a falta de sono adequado pode contribuir para o aumento do estresse, ansiedade, irritabilidade e depressão. Uma boa higiene do sono ajuda a regular o humor e promove a saúde mental.
  1. Fortalecimento do sistema imunológico: durante o sono, o corpo produz proteínas essenciais para combater infecções e fortalecer o sistema imunológico. Uma boa higiene do sono ajuda a manter o sistema imunológico funcionando de forma eficaz.
  1. Saúde cardiovascular: a privação crônica de sono está associada a um maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, doença cardíaca coronária e acidente vascular cerebral. Manter uma boa higiene do sono pode reduzir esse risco.
  1. Controle de peso: a falta de sono está relacionada ao aumento do apetite e à alteração dos hormônios que regulam o apetite. Isso pode levar ao ganho de peso e à obesidade. Uma boa higiene do sono ajuda a regular esses hormônios e promove um peso saudável.
  1. Melhor qualidade de vida: dormir o suficiente e ter um sono de qualidade é essencial para uma boa qualidade de vida. Uma boa higiene do sono pode melhorar o humor, a energia, a vitalidade e a disposição para enfrentar o dia.

Dicas para melhorar a higiene do sono

Investir na higiene do sono é essencial para promover uma saúde física e mental ótima. Adotar hábitos e práticas que favoreçam um sono de qualidade pode trazer uma série de benefícios para o bem-estar geral e melhorar a qualidade de vida. Aqui estão algumas dicas para melhorar a higiene do sono:

  • Estabeleça uma rotina de sono regular, indo para a cama e acordando no mesmo horário todos os dias.
  • Crie um ambiente propício para dormir, com um colchão confortável, temperatura adequada e pouca luz e ruído.
  • Evite cafeína, álcool e nicotina antes de dormir, pois podem interferir no sono.
  • Pratique atividades relaxantes antes de dormir, como tomar um banho quente, ler um livro ou ouvir música suave.
  • Evite telas eletrônicas, como celulares, tablets e computadores, pelo menos uma hora antes de dormir, pois a luz azul pode interferir na produção de melatonina, o hormônio do sono.
  • Faça exercícios regularmente, mas evite atividades intensas antes de dormir.

Investir na higiene do sono é essencial para promover uma saúde física e mental ótima. Adotar hábitos e práticas que favoreçam um sono de qualidade pode trazer uma série de benefícios para o bem-estar geral e melhorar a qualidade de vida. Portanto, é fundamental priorizar o sono e fazer dele uma parte integrante de um estilo de vida saudável.

 

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Entenda como funciona a vacina contra a dengue ofertada pelo SUS

23 de fevereiro de 2024

O Brasil se tornou o primeiro país a disponibilizar vacinas contra a dengue no sistema público de saúde. Produzida pelo laboratório japonês Takeda, em 2024, o público-alvo dos imunizantes serão crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue. O esquema vacinal é composto por […]

Entenda como funciona a vacina contra a dengue ofertada pelo SUS

O Brasil se tornou o primeiro país a disponibilizar vacinas contra a dengue no sistema público de saúde. Produzida pelo laboratório japonês Takeda, em 2024, o público-alvo dos imunizantes serão crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.

Composição da vacina

A Qdenga é um imunizante tetravalente produzido a partir do vírus vivo atenuado. Essa condição pode melhorar a resposta do sistema imunológico, funcionando de forma semelhante à defesa do corpo humano nos casos de infecção pela dengue.

Processo de aprovação no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro da vacina em março de 2023, com base em estudo feito com mais de 28 mil pessoas, incluindo crianças e adultos. A concessão permite a comercialização do produto no Brasil, desde que sejam mantidas as condições aprovadas.

Incorporação no SUS

Antes de ser incorporado ao sistema público de saúde, o produto foi avaliado pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologia (Conitec), e teve parecer favorável. A Conitec é vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), do Ministério da Saúde, responsável por avaliar a incorporação de tecnologia em saúde no SUS.

Grupos de vacinação

Inicialmente, a vacinação contra a dengue vai contemplar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que apresenta maior risco de agravamento e regiões com maior incidência da doença. Isto porque o laboratório tem uma quantidade restrita de doses disponíveis.

Eficácia da vacina

De acordo com dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), a Qdenga demonstrou ser eficaz contra o DENV-1 em 69,8% dos casos; contra o DENV-2 em 95,1%; e contra o DENV-3 em 48,9%.

Contraindicações

As contraindicações da Qdenga são as mesmas para as vacinas feitas a partir de vírus vivo, ou seja, não deve ser tomada por gestantes, lactantes e pessoas com imunodeficiência.

A Dengvaxia, do laboratório francês Sanofi-Pasteur, foi uma vacina aprovada anteriormente, mas só pode ser utilizada por aqueles que já tiveram dengue, sendo contraindicada para pessoas que nunca tiveram contato com o vírus e, por essa razão, não foi incorporada ao SUS.

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Hepatite A: um alerta importante para o verão

19 de fevereiro de 2024

Com a chegada do verão, muitas pessoas estão ansiosas para aproveitar o sol, a praia e as atividades ao ar livre. No entanto, é crucial lembrar que a estação também traz consigo certos riscos à saúde, incluindo a propagação da hepatite A. Esta doença viral, embora seja evitável, ainda representa uma preocupação significativa durante os […]

Hepatite A: um alerta importante para o verão

Com a chegada do verão, muitas pessoas estão ansiosas para aproveitar o sol, a praia e as atividades ao ar livre. No entanto, é crucial lembrar que a estação também traz consigo certos riscos à saúde, incluindo a propagação da hepatite A. Esta doença viral, embora seja evitável, ainda representa uma preocupação significativa durante os meses mais quentes do ano.

A hepatite A é uma infecção viral do fígado causada pelo vírus da hepatite A (HAV). É transmitida principalmente através da ingestão de alimentos ou água contaminados por fezes de uma pessoa infectada. No entanto, o contato pessoal próximo com uma pessoa infectada também pode resultar na disseminação do vírus.

Durante o verão, as condições climáticas quentes e úmidas podem criar um ambiente propício para a proliferação de vírus e bactérias. Além disso, as atividades ao ar livre, como churrascos, piqueniques e festas na piscina, podem aumentar o risco de contaminação pela hepatite A, já que a manipulação e preparação de alimentos podem não ser tão rigorosamente controladas quanto em ambientes fechados.

É importante estar ciente dos sintomas da hepatite A, que podem incluir:

  1. Fadiga persistente
  2. Náuseas e vômitos
  3. Febre
  4. Dor abdominal, especialmente na região do fígado
  5. Urina escura
  6. Icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos)

Embora a hepatite A seja uma doença séria, na maioria dos casos, as pessoas se recuperam completamente dentro de algumas semanas ou meses, sem danos permanentes ao fígado. No entanto, em casos raros, a hepatite A pode levar a complicações graves, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos comprometidos ou em idosos.

Felizmente, a hepatite A é uma doença prevenível. A vacina está amplamente disponível e é altamente eficaz na prevenção da infecção. Além disso, medidas simples de higiene, como lavar as mãos regularmente com água e sabão, especialmente antes de preparar ou consumir alimentos, e evitar o consumo de água ou alimentos de fontes desconhecidas ou não confiáveis, podem ajudar a reduzir o risco de infecção.

Durante o verão, é essencial tomar precauções extras para proteger-se e proteger os outros contra a hepatite A. Isso inclui estar atento à higiene pessoal e alimentar, evitar o compartilhamento de alimentos, bebidas ou utensílios com pessoas desconhecidas ou suspeitas de estarem infectadas e, acima de tudo, buscar a vacinação, especialmente se estiver viajando para áreas onde a doença é mais prevalente.

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Dengue: quais os repelentes adequados contra o mosquito?

Quais repelentes posso usar contra o mosquito da dengue? A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem a resposta. Leia o artigo para se proteger com confiança. Os produtos para repelir o mosquito Aedes, transmissor da dengue, dividem-se em duas categorias: repelentes para aplicação na pele e produtos para uso no ambiente. Não existem produtos […]

Dengue: quais os repelentes adequados contra o mosquito?

Quais repelentes posso usar contra o mosquito da dengue? A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem a resposta. Leia o artigo para se proteger com confiança.

Os produtos para repelir o mosquito Aedes, transmissor da dengue, dividem-se em duas categorias: repelentes para aplicação na pele e produtos para uso no ambiente. Não existem produtos de administração oral, como comprimidos ou vitaminas, com indicação aprovada para repelir o mosquito.

Repelentes de insetos para a pele

Os repelentes de insetos para aplicação na pele são classificados como “Cosméticos” e devem estar devidamente registrados na Anvisa.

Todos os ingredientes repelentes de insetos que receberam aprovação para uso em produtos cosméticos podem ser utilizados em crianças, porém é crucial seguir as instruções presentes no rótulo do produto, visto que cada ingrediente tem suas próprias particularidades e restrições de uso.

Por exemplo, o uso de produtos repelentes de insetos contendo DEET não é autorizado em crianças menores de 2 anos. Já em crianças de 2 a 12 anos, o uso de DEET é permitido desde que sua concentração não ultrapasse 10%, limitado a três aplicações diárias, evitando-se o uso prolongado.

Além disso, é essencial observar que os produtos repelentes de insetos devem ser aplicados somente nas áreas expostas do corpo, conforme estipulado pela norma vigente sobre cosméticos, a RDC 19/2013. A aplicação do produto nas roupas só é recomendada se houver instruções explícitas na rotulagem.

Produtos para uso no ambiente

Os produtos mais comuns para uso no ambiente são os inseticidas e os repelentes.

Os inseticidas são destinados a eliminar os mosquitos adultos. Geralmente disponíveis em forma de spray e aerossol, contêm substâncias ativas que exterminam os mosquitos, juntamente com solubilizantes e conservantes.

Por outro lado, os repelentes apenas afastam os mosquitos do ambiente. Eles são encontrados na forma de espirais, líquidos e pastilhas, usadas, por exemplo, em dispositivos elétricos.

Tanto os inseticidas quanto os repelentes devem conter substâncias ativas e componentes complementares (solubilizantes e conservantes) aprovados pela Anvisa.

Fique atento!

Os repelentes em dispositivos elétricos ou em espirais não devem ser utilizados em locais com pouca ventilação ou na presença de pessoas asmáticas ou com alergias respiratórias. Eles podem ser colocados em qualquer ambiente da casa, desde que estejam pelo menos a dois metros de distância das pessoas.

Equipamentos que emitem vibrações, CO2 ou luz, assim como plantas e sementes que possam atrair os mosquitos ou equipamentos com outras tecnologias, não são considerados saneantes passíveis de regularização pela Anvisa.

Os inseticidas “naturais”, à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, entre outros, não têm comprovação de eficácia. Em outras palavras, velas, odorizantes de ambiente e incensos que afirmam possuir propriedades repelentes de insetos não são aprovados pela Agência.

O óleo de neem, que contém a substância azadiractina, é aprovado pela Anvisa para uso em inseticidas, desde que o produto esteja devidamente registrado.

Consulte aqui os cosméticos repelentes regularizados.

Consulte aqui os saneantes regularizados.

 Nova Diagnóstico com Agência Brasil