Voltar

Doença celíaca: entenda, reconheça os sintomas e descubra as opções de tratamento

21 de maio de 2024

A doença celíaca é uma condição crônica do sistema imunológico desencadeada pela ingestão de glúten, uma proteína encontrada em cereais como trigo, cevada e centeio. Quando uma pessoa com doença celíaca consome glúten, seu sistema imunológico reage de forma anormal, danificando as vilosidades do intestino delgado. Esse dano interfere na absorção adequada de nutrientes essenciais, […]

Doença celíaca: entenda, reconheça os sintomas e descubra as opções de tratamento

A doença celíaca é uma condição crônica do sistema imunológico desencadeada pela ingestão de glúten, uma proteína encontrada em cereais como trigo, cevada e centeio. Quando uma pessoa com doença celíaca consome glúten, seu sistema imunológico reage de forma anormal, danificando as vilosidades do intestino delgado. Esse dano interfere na absorção adequada de nutrientes essenciais, levando a uma série de sintomas e complicações.

Os sintomas da doença celíaca podem variar amplamente de uma pessoa para outra e incluem problemas digestivos como diarréia, constipação, dor abdominal e inchaço, além de sintomas não digestivos como fadiga, dores de cabeça, erupções cutâneas, anemia e perda de peso inexplicada. Em crianças, a doença celíaca também pode afetar o crescimento e o desenvolvimento adequado.

O diagnóstico da doença celíaca pode ser desafiador, pois seus sintomas podem se sobrepor a outras condições gastrointestinais. Normalmente, é realizado por meio de exames de sangue para detectar anticorpos específicos associados à doença celíaca, seguidos de uma biópsia do intestino delgado para confirmar o diagnóstico.

Atualmente, o único tratamento eficaz para a doença celíaca é uma dieta rigorosa isenta de glúten. Isso significa evitar alimentos e produtos que contenham trigo, cevada, centeio e seus derivados. Embora inicialmente possa parecer desafiador, há uma crescente disponibilidade de alimentos sem glúten no mercado e muitas receitas e substitutos que permitem aos pacientes celíacos manter uma dieta variada e nutritiva.

É importante destacar que a doença celíaca não é uma intolerância ao glúten, mas sim uma condição autoimune grave que requer cuidados contínuos. Consumir até mesmo pequenas quantidades de glúten pode desencadear danos significativos ao intestino delgado e aumentar o risco de complicações a longo prazo, como doenças autoimunes adicionais, osteoporose, infertilidade e até câncer.

Além disso, a conscientização sobre a doença celíaca é fundamental para garantir o diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento adequado. Muitas vezes, os sintomas da doença celíaca são mal compreendidos ou ignorados, o que pode resultar em anos de sofrimento desnecessário para os pacientes. Portanto, educar profissionais de saúde, familiares e a comunidade em geral sobre os sinais, sintomas e implicações da doença celíaca é essencial para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

É relevante ressaltar que o dia 16 de maio é celebrado como o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Celíaca, uma oportunidade para aumentar a conscientização sobre esta condição e promover a solidariedade e o apoio às pessoas celíacas em todo o mundo.

A doença celíaca é uma condição complexa e crônica que requer uma abordagem multidisciplinar para diagnóstico, tratamento e manejo. Com uma compreensão mais profunda dessa condição e um compromisso contínuo com a conscientização e a pesquisa, podemos ajudar a melhorar o diagnóstico precoce, promover melhores opções de tratamento e oferecer suporte adequado aos milhões de pessoas em todo o mundo que vivem com doença celíaca.

Voltar

Minimizando o consumo excessivo de sal: estratégias para uma alimentação mais saudável

20 de maio de 2024

O sal, conhecido quimicamente como cloreto de sódio, é um ingrediente essencial na culinária e na conservação de alimentos. No entanto, quando consumido em excesso, pode acarretar uma série de malefícios à saúde. Em primeiro lugar, o excesso de sal está diretamente associado a problemas cardiovasculares. O sódio presente no sal contribui para o aumento […]

Minimizando o consumo excessivo de sal: estratégias para uma alimentação mais saudável

O sal, conhecido quimicamente como cloreto de sódio, é um ingrediente essencial na culinária e na conservação de alimentos. No entanto, quando consumido em excesso, pode acarretar uma série de malefícios à saúde.

Em primeiro lugar, o excesso de sal está diretamente associado a problemas cardiovasculares. O sódio presente no sal contribui para o aumento da pressão arterial, o que, por sua vez, eleva o risco de desenvolvimento de doenças como hipertensão arterial, acidente vascular cerebral (AVC) e doenças cardíacas. Estudos têm demonstrado que reduzir a ingestão de sal pode resultar em uma significativa diminuição da pressão arterial e, consequentemente, na prevenção dessas condições graves.

Além disso, o consumo excessivo de sal pode levar à retenção de líquidos, causando inchaço e desconforto, especialmente nas mãos, tornozelos e abdômen. Essa retenção hídrica pode sobrecarregar os rins, dificultando sua função de filtragem e excreção de toxinas do corpo. A longo prazo, isso pode contribuir para o desenvolvimento de doenças renais, como a insuficiência renal.

Outro ponto importante a ser considerado são os efeitos negativos do sal na saúde óssea. O sódio em excesso interfere no equilíbrio de minerais essenciais, como o cálcio, no organismo. Isso pode resultar em uma diminuição da densidade óssea e aumentar o risco de osteoporose e fraturas ósseas, especialmente em idosos.

Além dos impactos diretos na saúde, o consumo excessivo de sal também está associado a certos hábitos alimentares prejudiciais. Alimentos ricos em sal muitas vezes são processados ​​e industrializados, contendo altos teores de gorduras saturadas, açúcares e aditivos químicos, contribuindo para o ganho de peso, obesidade e outras doenças crônicas, como diabetes tipo 2.

Diante desses malefícios, é fundamental adotar medidas para reduzir o consumo de sal em nossa alimentação diária. Isso pode ser alcançado através de simples mudanças de hábitos, como evitar o uso excessivo de sal no preparo das refeições, optar por alimentos frescos e naturais em vez de produtos industrializados, ler os rótulos dos alimentos para identificar o teor de sódio e buscar alternativas mais saudáveis para temperar os alimentos, como ervas frescas, limão e especiarias.

Confira algumas dicas de como evitar o uso excessivo de sal:

  1. Prefira temperos naturais: em vez de depender do sal para dar sabor aos pratos, experimente usar ervas frescas, alho, cebola, limão, gengibre e outras especiarias para realçar o sabor dos alimentos.
  1. Reduza o consumo de alimentos processados: muitos alimentos industrializados contêm grandes quantidades de sal para aumentar o sabor e a durabilidade. Opte por alimentos frescos e naturais sempre que possível e leia os rótulos para escolher opções com baixo teor de sódio.
  1. Cozinhe em casa: preparar suas refeições em casa permite que você tenha controle total sobre os ingredientes que está usando. Dessa forma, você pode ajustar a quantidade de sal de acordo com suas preferências e necessidades de saúde.
  1. Limite o uso de molhos prontos e condimentos industrializados: molhos de soja, molhos para salada, ketchup e outros condimentos podem ser ricos em sal. Experimente fazer versões caseiras ou escolha opções com baixo teor de sódio.
  1. Reduzir a quantidade de sal gradualmente: se você está acostumado a usar muito sal em suas refeições, tente reduzir gradualmente a quantidade ao longo do tempo. Seu paladar se ajustará e você acabará se acostumando com menos sal.
Voltar

6 fatos sobre o lúpus

10 de maio de 2024

O lúpus é uma doença autoimune complexa e muitas vezes mal compreendida, que pode afetar várias partes do corpo. Conhecida cientificamente como “Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)”, essa condição desencadeia uma resposta imune desregulada que resulta na inflamação e danos aos tecidos saudáveis do organismo. Conheça cinco fatos importantes sobre o lúpus para ajudar a esclarecer […]

6 fatos sobre o lúpus

O lúpus é uma doença autoimune complexa e muitas vezes mal compreendida, que pode afetar várias partes do corpo. Conhecida cientificamente como “Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)”, essa condição desencadeia uma resposta imune desregulada que resulta na inflamação e danos aos tecidos saudáveis do organismo.

Conheça cinco fatos importantes sobre o lúpus para ajudar a esclarecer e aumentar a compreensão desta condição desafiadora.

  1. Natureza autoimune

O lúpus é uma doença autoimune, o que significa que o sistema imunológico do corpo ataca erroneamente seus próprios tecidos saudáveis. No lúpus, essa resposta imune desregulada pode causar inflamação e danos aos órgãos e tecidos, incluindo pele, articulações, rins, coração e cérebro.

  1. Variedade de sintomas

O lúpus é conhecido por sua ampla variedade de sintomas, que podem variar de leves a graves e podem se manifestar de forma diferente em cada pessoa. Alguns dos sintomas mais comuns incluem fadiga extrema, dores articulares e musculares, erupções cutâneas em forma de borboleta no rosto, febre inexplicada, sensibilidade à luz solar e problemas renais.

  1. Fatores de risco

Embora a causa exata do lúpus não seja completamente compreendida, sabe-se que uma combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais desempenha um papel no desenvolvimento da doença. As mulheres têm maior probabilidade de desenvolver lúpus do que os homens, e a doença é mais comum em pessoas entre 15 e 45 anos. Além disso, certos fatores ambientais, como exposição ao sol, infecções virais e certos medicamentos, podem desencadear ou exacerbar os sintomas do lúpus em pessoas predispostas.

  1. Diagnóstico desafiador

Diagnosticar o lúpus pode ser desafiador devido à sua origem variada e imitadora de outras condições. Não há um único teste definitivo para o lúpus, e os médicos muitas vezes dependem de uma combinação de histórico médico, exame físico, análises de sangue, exames de imagem e biópsias para fazer o diagnóstico.

  1. Tratamento multidisciplinar

O tratamento do lúpus geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, com uma equipe de profissionais de saúde, incluindo reumatologistas, dermatologistas, nefrologistas e outros especialistas, trabalhando juntos para desenvolver um plano de tratamento personalizado. Os medicamentos, como anti-inflamatórios, imunossupressores e esteróides, são frequentemente usados para controlar os sintomas e prevenir danos aos órgãos.

  1. Impacto na qualidade de vida

O lúpus pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. Além dos sintomas físicos, o lúpus também pode causar impacto emocional, mental e social, incluindo estresse, ansiedade, depressão, fadiga crônica e dificuldades no trabalho, escola e relacionamentos. Portanto, é importante que os pacientes recebam apoio não apenas para o manejo dos sintomas físicos, mas também para lidar com os aspectos emocionais e psicossociais da doença.

Voltar

Brasil registra 6 mil casos de câncer de ovário por ano; saiba mais sobre a doença

9 de maio de 2024

No dia 8 de maio, o mundo volta sua atenção ao combate ao câncer de ovário, uma doença silenciosa que afeta milhares de mulheres em todo o mundo. Este dia não apenas serve para aumentar a conscientização sobre essa forma de câncer, mas também destaca a importância crucial da prevenção e detecção precoce. O câncer […]

Brasil registra 6 mil casos de câncer de ovário por ano; saiba mais sobre a doença

No dia 8 de maio, o mundo volta sua atenção ao combate ao câncer de ovário, uma doença silenciosa que afeta milhares de mulheres em todo o mundo. Este dia não apenas serve para aumentar a conscientização sobre essa forma de câncer, mas também destaca a importância crucial da prevenção e detecção precoce.

O câncer de ovário é conhecido como “o assassino silencioso”, pois seus sintomas costumam ser vagos e facilmente confundidos com outras condições. Isso significa que muitas mulheres só descobrem que têm a doença quando já está em estágio avançado, tornando o tratamento mais difícil e as chances de sobrevivência menores. Portanto, é fundamental que as mulheres estejam cientes dos sinais e sintomas do câncer de ovário e realizem exames regulares para detectá-lo precocemente.

Os sintomas do câncer de ovário podem incluir inchaço abdominal, dor pélvica, dificuldade para comer ou sentir-se cheia rapidamente, mudanças nos hábitos intestinais e cansaço extremo. Embora esses sintomas possam ser causados por várias outras condições, é essencial que as mulheres não os ignorem e procurem orientação médica se persistirem por mais de algumas semanas.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, a doença tem 6 mil novos casos por ano no Brasil, o que destaca a urgência de ações preventivas e de sensibilização. Além disso, a conscientização sobre fatores de risco também é crucial. Mulheres com histórico familiar de câncer de ovário, aquelas com mutações genéticas como BRCA1 e BRCA2, mulheres que nunca tiveram filhos e aquelas que começaram a menstruar muito cedo ou entraram na menopausa mais tarde estão em maior risco. No entanto, qualquer mulher pode desenvolver câncer de ovário, independentemente desses fatores de risco, tornando a conscientização e a prevenção ainda mais importantes.

A prevenção do câncer de ovário começa com a adoção de um estilo de vida saudável, que inclui uma dieta equilibrada rica em frutas, legumes e grãos integrais, a prática regular de exercícios físicos e a evitação do tabagismo. Além disso, as mulheres devem estar atentas aos seus corpos e realizar exames ginecológicos regulares, incluindo exames pélvicos e ultrassonografias, especialmente se tiverem fatores de risco.

O Dia Mundial do Câncer de Ovário é um lembrete importante de que a conscientização e a prevenção são essenciais na luta contra essa doença. Ao educar as mulheres sobre os sinais e sintomas, fatores de risco e medidas preventivas, podemos ajudar a salvar vidas e garantir um futuro mais saudável para todas. Portanto, vamos nos unir nesta causa, espalhar a conscientização e incentivar a prevenção, não apenas no dia 8 de maio, mas durante todo o ano. Juntas, podemos fazer a diferença na batalha contra o câncer de ovário!

 

Voltar

Antes do sim: a importância dos exames de rotina para casais prestes a se casar

3 de maio de 2024

Maio é comumente conhecido como o mês das noivas, uma época em que os casais celebram o amor e a união. Enquanto os preparativos para o casamento envolvem uma série de detalhes, desde a escolha do vestido até a seleção do local da cerimônia, há um aspecto crucial que muitas vezes é negligenciado: a saúde […]

Antes do sim: a importância dos exames de rotina para casais prestes a se casar

Maio é comumente conhecido como o mês das noivas, uma época em que os casais celebram o amor e a união. Enquanto os preparativos para o casamento envolvem uma série de detalhes, desde a escolha do vestido até a seleção do local da cerimônia, há um aspecto crucial que muitas vezes é negligenciado: a saúde do casal.

Antes de dar o grande passo rumo ao matrimônio, é fundamental que os noivos considerem a importância de realizar exames de rotina. Esses exames não só podem detectar problemas de saúde subjacentes, como também oferecem a oportunidade de iniciar o casamento com a tranquilidade de saber que estão ambos saudáveis e prontos para essa nova fase da vida.

Um dos exames mais importantes para casais prestes a se casar é o teste pré-nupcial. Este exame abrange uma série de análises, incluindo testes de sangue para detectar doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, sífilis e hepatite B e C. Além disso, o teste pré-nupcial pode incluir avaliações de saúde geral, como pressão arterial, colesterol e glicemia, proporcionando uma visão abrangente do estado de saúde do casal.

A detecção precoce de doenças é essencial para garantir que o casal possa buscar tratamento adequado, se necessário, antes de iniciar sua vida juntos. Além disso, realizar esses exames demonstra um compromisso mútuo com a saúde e o bem-estar um do outro, fortalecendo os laços de confiança e cuidado dentro do relacionamento.

Outro aspecto importante a considerar é a saúde reprodutiva. Para casais que desejam ter filhos no futuro, os exames de rotina podem ajudar a identificar possíveis problemas de fertilidade ou condições médicas que possam afetar a gravidez. Essa informação é valiosa para que o casal possa planejar adequadamente e buscar orientação médica, se necessário, para garantir uma gravidez saudável.

Além dos exames médicos, os casais também devem considerar a importância de adotar hábitos de vida saudáveis juntos. Isso inclui manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente, evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco, e gerenciar o estresse de forma eficaz. Ao fazer escolhas saudáveis juntos, o casal não só promove sua própria saúde, mas também fortalece o relacionamento através do apoio mútuo e da colaboração em objetivos comuns.

Os exames de rotina antes do casamento são uma parte essencial do planejamento matrimonial. Eles não apenas garantem que o casal comece sua jornada juntos com saúde e bem-estar, mas também estabelecem uma base sólida para um relacionamento saudável e duradouro. Portanto, antes de dizer “sim”, diga sim à sua saúde e faça exames de rotina com seu parceiro(a). Afinal, um casamento feliz começa com dois corações saudáveis batendo como um só.

Voltar

Rastreamento da pré-eclâmpsia: uma abordagem vital na saúde materna e neonatal

2 de maio de 2024

A pré-eclâmpsia (PE) é uma condição grave que afeta milhares de mulheres em todo o mundo, representando uma das principais causas de mortalidade materna e fetal. Diante dessa realidade alarmante, o rastreio precoce da pré-eclâmpsia torna-se uma medida essencial para preservar a saúde das gestantes e dos recém-nascidos. Nesse contexto, a ultrassonografia emerge como uma […]

Rastreamento da pré-eclâmpsia: uma abordagem vital na saúde materna e neonatal

A pré-eclâmpsia (PE) é uma condição grave que afeta milhares de mulheres em todo o mundo, representando uma das principais causas de mortalidade materna e fetal. Diante dessa realidade alarmante, o rastreio precoce da pré-eclâmpsia torna-se uma medida essencial para preservar a saúde das gestantes e dos recém-nascidos. Nesse contexto, a ultrassonografia emerge como uma ferramenta poderosa e eficaz para identificar precocemente os sinais dessa condição e intervir de forma adequada.

Dados revelam que anualmente cerca de 76.000 mulheres e 500.000 bebês sucumbem devido às complicações relacionadas à pré-eclâmpsia. Essas estatísticas alarmantes destacam a urgência de ações preventivas e de conscientização. Assim, a data de 22 de maio foi designada como o Dia Mundial de Sensibilização sobre a Pré-eclâmpsia, com o propósito de ampliar o conhecimento das mulheres sobre essa condição e reduzir as taxas de mortalidade materna e neonatal.

A campanha de rastreamento da pré-eclâmpsia visa informar e conscientizar os profissionais de saúde sobre a importância de adotar medidas preventivas, como a solicitação de Doppler das artérias uterinas no primeiro trimestre da gestação. Além disso, busca disseminar entre os médicos os critérios e técnicas utilizados nesse processo, incluindo a análise Doppler, a medida da pressão arterial e o cálculo de risco. É essencial treinar os médicos ultrassonografistas para a realização adequada do exame e fornecer sistemas de auditoria e qualidade para garantir a eficácia do rastreamento.

É crucial compreender os principais aspectos relacionados à pré-eclâmpsia. Esta condição, caracterizada pela hipertensão após a 20ª semana de gestação, pode aumentar os riscos de problemas cardíacos para a mulher e comprometer o desenvolvimento fetal, levando ao parto prematuro e ao sofrimento fetal. Além disso, a pré-eclâmpsia representa um perigo iminente de convulsões e eclâmpsia para a mãe.

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da pré-eclâmpsia são:

  • História prévia ou familiar de PE;
  • Hipertensão crônica;
  • Diabetes;
  • Obesidade;
  • Trombofilia;
  • Raça negra;
  • Primigestação.

O que fazer para evitar a pré-eclâmpsia?

  1. Faça um pré-natal criterioso;
  2. Monitore sua pressão e contate seu médico, imediatamente, caso haja aumento da pressão;
  3. Conheça seu histórico familiar sobre hipertensão, gravidez e doenças cardíacas;
  4. Se alimente bem e faça atividade física regularmente.

Em suma, o rastreamento da pré-eclâmpsia por meio da ultrassonografia desempenha um papel fundamental na promoção da saúde materna e neonatal. Ao identificar precocemente os sinais dessa condição e implementar medidas preventivas adequadas, é possível reduzir significativamente as taxas de morbidade e mortalidade associadas à pré-eclâmpsia, garantindo uma gravidez mais segura e saudável para as gestantes e seus bebês.

 

Voltar

Pós-dengue: quais são as sequelas mais comuns da doença?

27 de abril de 2024

Após a fase aguda da dengue, é comum que muitos pacientes enfrentem um período de recuperação durante o qual podem persistir sintomas. Embora menos abordado em comparação com a síndrome pós-Covid, é importante entender as potenciais manifestações desse estado pós-dengue. Enquanto o ciclo da dengue no corpo dura de 5 a 14 dias, os efeitos […]

Pós-dengue: quais são as sequelas mais comuns da doença?

Após a fase aguda da dengue, é comum que muitos pacientes enfrentem um período de recuperação durante o qual podem persistir sintomas. Embora menos abordado em comparação com a síndrome pós-Covid, é importante entender as potenciais manifestações desse estado pós-dengue.

Enquanto o ciclo da dengue no corpo dura de 5 a 14 dias, os efeitos colaterais podem persistir por mais tempo. Entre os sintomas comuns estão a fadiga, a falta de energia e até mesmo a tristeza. Muitas vezes, esses sinais são associados a um quadro que pode ser denominado pós-dengue.

A falta de informação sobre esse estado pode levar pacientes a não relacionarem o mal-estar com a infecção prévia. Durante a infecção, o fígado é um dos órgãos mais sobrecarregados, podendo resultar em hepatite transinfecciosa. Além disso, o uso de medicamentos como paracetamol para aliviar os sintomas da dengue pode agravar a inflamação hepática.

Embora menos comuns, complicações como meningite e pneumonia bacteriana podem ocorrer após a dengue. No caso das pneumonias, o sistema imunológico pode estar enfraquecido após a batalha contra a dengue, tornando o corpo mais suscetível a infecções secundárias.

Como lidar?

Após a fase aguda da dengue, é importante realizar um acompanhamento médico para monitorar a saúde geral do paciente. Exames para avaliar os níveis de vitaminas, minerais e hormônios, bem como a função hepática e renal, são recomendados algumas semanas após a infecção viral.

Com base nos resultados, o médico pode prescrever ajustes na dieta e suplementos vitamínicos para promover a recuperação. Uma dieta rica em alimentos anti-inflamatórios também pode ser benéfica para reduzir a inflamação e melhorar a saúde geral do paciente.

 

Voltar

Labirintite: quais as causas e sintomas

26 de abril de 2024

A labirintite, também conhecida como vestibulite, é uma condição que afeta o labirinto, uma estrutura localizada no ouvido interno responsável pelo equilíbrio e pela audição. Esta condição pode ser debilitante, causando sintomas como tontura, vertigem e desequilíbrio. Neste texto, exploraremos as causas e os sintomas da labirintite, bem como algumas opções de tratamento disponíveis. Quais […]

Labirintite: quais as causas e sintomas

A labirintite, também conhecida como vestibulite, é uma condição que afeta o labirinto, uma estrutura localizada no ouvido interno responsável pelo equilíbrio e pela audição. Esta condição pode ser debilitante, causando sintomas como tontura, vertigem e desequilíbrio. Neste texto, exploraremos as causas e os sintomas da labirintite, bem como algumas opções de tratamento disponíveis.

Quais são as causas?

A labirintite pode ter várias causas, sendo as mais comuns:

  1. Infecções virais: infecções virais, como resfriados ou gripes, podem afetar o labirinto, causando inflamação e sintomas de labirintite.
  1. Infecções bacterianas: infecções bacterianas, como otite média, também podem levar à inflamação do labirinto.
  1. Lesões traumáticas: traumatismos na cabeça podem danificar o labirinto e desencadear sintomas de labirintite.
  1. Distúrbios circulatórios: distúrbios circulatórios que afetam o fluxo sanguíneo para o ouvido interno podem causar labirintite.
  1. Doenças autoimunes: algumas doenças autoimunes, como a doença de Ménière, podem causar labirintite como parte de seus sintomas.

Sintomas

Os sintomas da labirintite podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:

  • Tontura e vertigem: sensação de girar ou movimento rotatório do ambiente ao redor.
  • Desequilíbrio: sensação de instabilidade ou perda de equilíbrio ao caminhar ou ficar de pé.
  • Náuseas e vômitos: pode ocorrer devido à intensa tontura e vertigem.
  • Perda auditiva: em alguns casos, a labirintite pode causar perda auditiva temporária ou zumbido no ouvido afetado.
  • Sensação de pressão no ouvido: algumas pessoas relatam sentir pressão ou plenitude no ouvido afetado.

Tratamento

O tratamento da labirintite depende da causa subjacente e dos sintomas apresentados. Opções de tratamento incluem:

  1. Medicamentos: os medicamentos podem ser prescritos para aliviar os sintomas, como anti-inflamatórios para reduzir a inflamação e medicamentos para vertigem.
  1. Reabilitação vestibular: exercícios de reabilitação vestibular podem ajudar a melhorar o equilíbrio e reduzir a tontura.
  1. Terapia de exposição: a terapia de exposição progressiva a situações que desencadeiam os sintomas pode ajudar a reduzir a sensibilidade do labirinto.
  1. Tratamento da causa subjacente: se a labirintite for causada por uma infecção, trauma ou outra condição médica, o tratamento adequado da causa subjacente é essencial para o controle dos sintomas.

A labirintite é uma condição complexa que pode ter várias causas e apresentar uma variedade de sintomas. Se você suspeita de labirintite, é importante procurar orientação médica para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. Com o tratamento adequado, muitas pessoas conseguem controlar os sintomas e melhorar sua qualidade de vida.

 

Voltar

Paracetamol na dengue é seguro? Confira diretrizes e cuidados

19 de abril de 2024

A cada ano, com o retorno das chuvas, a dengue volta a ser uma preocupação para a saúde pública. Com o ambiente propício para a reprodução do mosquito transmissor, o número de casos tende a aumentar, gerando dúvidas sobre o tratamento seguro da doença. Uma questão frequente é se o paracetamol pode ser utilizado com […]

Paracetamol na dengue é seguro? Confira diretrizes e cuidados

A cada ano, com o retorno das chuvas, a dengue volta a ser uma preocupação para a saúde pública. Com o ambiente propício para a reprodução do mosquito transmissor, o número de casos tende a aumentar, gerando dúvidas sobre o tratamento seguro da doença. Uma questão frequente é se o paracetamol pode ser utilizado com dengue ou se há algum risco associado ao seu uso.

O tratamento da dengue visa principalmente aliviar os sintomas, como febre e dores pelo corpo, já que ainda não existe uma cura específica para a infecção. Nesse contexto, o paracetamol, um dos analgésicos e antitérmicos mais utilizados globalmente, é frequentemente indicado para ajudar a combater esses desconfortos. No entanto, há preocupações sobre possíveis danos ao fígado do paciente devido ao uso do medicamento.

Apesar das preocupações levantadas por alguns, tanto profissionais de saúde quanto autoridades médicas tendem a recomendar o paracetamol como parte do tratamento da dengue. Estudos não encontraram evidências sólidas que comprovem um aumento significativo do risco de complicações hepáticas associadas ao seu uso, desde que respeitadas as dosagens recomendadas.

Entretanto, é importante usar o paracetamol com moderação durante a dengue, devido ao risco de hepatotoxicidade em um fígado que já está um pouco sobrecarregado por essa doença. O paracetamol é uma opção válida, desde que usado com cautela, mas vale lembrar que a dipirona também é uma boa alternativa. Geralmente, o paracetamol é preferido em pacientes com alergia à dipirona.

Para garantir a segurança do tratamento, é essencial seguir as orientações médicas quanto à dosagem e frequência de uso do paracetamol. A dose máxima recomendada para adultos é de 4g por dia, e a absorção do medicamento ocorre principalmente no intestino delgado. Reações adversas são raras quando o medicamento é utilizado conforme as instruções.

É importante ressaltar que o paracetamol não promove a cura da dengue, mas sim o alívio dos sintomas. Se os sintomas estiverem moderados, pode ser que a intervenção medicamentosa não seja necessária. Além disso, é fundamental evitar o uso de outros medicamentos que contenham substâncias como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno ou outros anti-inflamatórios não-esteroides, que podem aumentar o risco de sangramentos e outras complicações.

No caso da versão em gotas, é comum encontrar opções de 200mg por mililitro, sendo que cada ml corresponde a aproximadamente 20 gotas. Como é mais fácil fracionar a dose dessa forma, medicamentos líquidos são mais indicados para o tratamento infantil.

Para os comprimidos, cada unidade pode conter a dosagem necessária, sendo comum encontrar opções de 500 mg a 1g, que é a concentração máxima recomendada.

Contraindicações do remédio

O paracetamol é contraindicado caso tenha sofrido previamente com reação alérgica ao medicamento. Porém, isso é bastante raro e o fármaco costuma ser tolerado tranquilamente pela maioria das pessoas.

Caso tenha doença hepática causada pelo consumo ou abuso de bebidas alcoólicas, o uso é liberado, porém exige precauções adicionais e precisa de acompanhamento médico.

Além disso, se optar pelo tratamento dos sintomas da dengue com paracetamol, é importante que não tome remédios com o mesmo componente por outros motivos. Assim você consegue evitar o risco de superdosagem.

Medicamentos a evitar durante a dengue

Durante o período de dengue, é crucial evitar certos medicamentos que podem aumentar o risco de complicações. Os principais são os anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs), que podem causar sangramentos e outras complicações graves, especialmente em casos de dengue hemorrágica. Em crianças, o uso desses medicamentos pode até mesmo desencadear a síndrome de Reye, uma condição rara e potencialmente fatal que afeta o fígado e o cérebro.

Segue uma lista dos principais AINEs que devem ser evitados durante a dengue:

  • Ácido acetilsalicílico (AAS ou aspirina)
  • Ácido salicílico
  • Diflunisal
  • Salicilato de sódio
  • Metilsalicilato
  • Indometacina
  • Ibuprofeno
  • Diclofenaco
  • Piroxicam
  • Naproxeno
  • Sulindaco
  • Prednisona
  • Prednisolona

Esses medicamentos devem ser evitados devido ao seu potencial de aumentar o risco de sangramentos e outras complicações graves associadas à dengue. É fundamental seguir as orientações médicas e evitar a automedicação durante o tratamento da doença. Em caso de dúvidas, consulte sempre um profissional de saúde qualificado.

Prevenção e combate à dengue

Além do tratamento medicamentoso, medidas de prevenção e controle do mosquito transmissor são essenciais para reduzir o impacto da dengue. Manter ambientes livres de água parada, utilizar repelentes e telas de proteção nas janelas são algumas das estratégias eficazes para evitar a proliferação do Aedes aegypti.

Voltar

Mês mundial de combate ao câncer: 5 dicas de prevenção

17 de abril de 2024

O mês de combate ao câncer, celebrado mundialmente em abril, é uma oportunidade para conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce dessa doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. O câncer é uma condição complexa e multifacetada, mas muitos casos podem ser prevenidos com a adoção de […]

Mês mundial de combate ao câncer: 5 dicas de prevenção

O mês de combate ao câncer, celebrado mundialmente em abril, é uma oportunidade para conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce dessa doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. O câncer é uma condição complexa e multifacetada, mas muitos casos podem ser prevenidos com a adoção de hábitos saudáveis e a realização de exames regulares.

Pequenas mudanças no estilo de vida podem fazer uma grande diferença na redução do risco de desenvolver câncer e na promoção de uma vida mais saudável e feliz. Confira algumas dicas de prevenção.

  1. Alimentação saudável

Uma dieta rica em frutas, legumes, verduras e grãos integrais pode reduzir significativamente o risco de desenvolver diversos tipos de câncer. Evitar alimentos processados, ricos em gorduras saturadas e açúcares adicionados também é essencial. O consumo moderado de carne vermelha e o aumento da ingestão de peixes, fontes de proteína mais saudáveis, também são recomendados.

  1. Prática de atividade física

Manter-se ativo é fundamental para a saúde em geral e também para a prevenção do câncer. A atividade física regular ajuda a manter um peso saudável, fortalece o sistema imunológico e reduz o risco de desenvolver vários tipos de câncer, incluindo o câncer de mama, cólon e próstata. Recomenda-se pelo menos 30 minutos de atividade física moderada na maioria dos dias da semana.

  1. Evitar o tabagismo e o consumo de álcool:

O tabagismo é responsável por uma grande parcela dos casos de câncer em todo o mundo, incluindo câncer de pulmão, boca, garganta, bexiga e outros. Portanto, parar de fumar é uma das medidas mais importantes para prevenir o câncer. Além disso, o consumo excessivo de álcool está associado a um maior risco de desenvolver vários tipos de câncer, incluindo câncer de fígado, mama e esôfago. Reduzir ou eliminar o consumo de álcool também é recomendado.

  1. Proteção solar

A exposição excessiva aos raios ultravioleta do sol é um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele, o tipo mais comum de câncer. Portanto, é essencial proteger a pele dos danos causados pelo sol usando protetor solar, roupas adequadas e evitando a exposição direta ao sol durante as horas mais quentes do dia.

  1. Exames preventivos e consultas médicas regulares

Realizar exames de rotina e consultas médicas regulares é fundamental para detectar precocemente qualquer sinal de câncer e outras condições de saúde. Mulheres devem realizar regularmente exames de mamografia e Papanicolau, enquanto homens devem fazer exames de próstata. Além disso, exames de sangue e check-ups gerais podem ajudar a detectar qualquer problema de saúde antes que ele se torne grave.