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Chocolate na Páscoa: quanto é saudável e quando vira excesso?

16 de abril de 2025

A Páscoa é uma das datas mais esperadas do ano, especialmente por quem ama chocolate. Os ovos recheados, as barras criativas e os bombons artesanais fazem parte das tradições e remetem à celebração, ao afeto e à infância. Mas, para além da simbologia, a data também levanta uma pergunta importante: até que ponto o chocolate […]

Chocolate na Páscoa: quanto é saudável e quando vira excesso?

A Páscoa é uma das datas mais esperadas do ano, especialmente por quem ama chocolate. Os ovos recheados, as barras criativas e os bombons artesanais fazem parte das tradições e remetem à celebração, ao afeto e à infância. Mas, para além da simbologia, a data também levanta uma pergunta importante: até que ponto o chocolate é saudável? E quando ele começa a representar um risco à saúde?

A boa notícia é que o chocolate pode, sim, trazer benefícios ao organismo, desde que consumido com moderação e, de preferência, em versões com maior teor de cacau.

O chocolate e o cérebro: por que ele dá sensação de prazer?

Não é impressão sua: comer chocolate ativa áreas do cérebro associadas ao prazer e ao bem-estar. Isso acontece porque o cacau estimula a liberação de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, responsáveis por sensações de felicidade e relaxamento.

É um alimento que conversa com as emoções. Por isso, é comum que muitas pessoas recorram ao chocolate em momentos de estresse, tristeza ou ansiedade. No entanto, é justamente essa relação afetiva que pode levar ao consumo exagerado.

Existe chocolate saudável?

Do ponto de vista nutricional, nem todos os chocolates são iguais. A versão mais indicada é o chocolate amargo, com teor de cacau acima de 70%. Quanto maior a concentração de cacau, menores costumam ser as quantidades de açúcar, leite e gordura adicionados.

O chocolate ao leite, apesar de popular, costuma conter altos níveis de açúcar e gordura saturada. Já o chocolate branco, tecnicamente, nem é considerado chocolate verdadeiro, pois não contém massa de cacau, apenas manteiga de cacau e açúcares.

Quando o consumo passa a ser um risco?

O consumo de chocolate merece atenção quando se torna frequente, descontrolado ou começa a substituir refeições importantes. Alguns sinais de alerta incluem:

  • Vontade constante de comer chocolate, mesmo sem fome
  • Dores de cabeça após o consumo
  • Dificuldade para dormir (devido à cafeína presente no cacau)
  • Problemas gastrointestinais, como refluxo e constipação
  • Ganho de peso e alterações nos níveis de glicose e colesterol

Pessoas com diabetes, hipertensão, obesidade ou doenças cardiovasculares devem ter atenção redobrada, especialmente nesta época do ano.

Dicas para uma Páscoa mais equilibrada

  • Aposte em porções pequenas: um pedaço de 20 a 30g de chocolate amargo por dia pode ser suficiente para matar a vontade e ainda trazer antioxidantes ao organismo.
  • Leia os rótulos: evite produtos com muitos aditivos, recheios ultraprocessados ou alto teor de açúcar.
  • Estimule escolhas conscientes nas crianças: transforme o momento do chocolate em algo especial, e não em um consumo automático.
  • Inclua o chocolate em uma rotina alimentar equilibrada: nada de “compensar” depois com dietas restritivas. O importante é o equilíbrio no dia a dia.
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Semana Santa: como aproveitar a tradição com um cardápio saudável?

14 de abril de 2025

A chegada da Semana Santa mobiliza famílias, comunidades e tradições em todo o país. É tempo de pausa, conexão espiritual e também de mesa cheia, com receitas que fazem parte da memória afetiva. Mas será que é possível manter o sabor e o simbolismo da data sem abrir mão da saúde? A resposta é sim: […]

Semana Santa: como aproveitar a tradição com um cardápio saudável?

A chegada da Semana Santa mobiliza famílias, comunidades e tradições em todo o país. É tempo de pausa, conexão espiritual e também de mesa cheia, com receitas que fazem parte da memória afetiva. Mas será que é possível manter o sabor e o simbolismo da data sem abrir mão da saúde?

A resposta é sim: e o segredo está na escolha dos ingredientes, nos métodos de preparo e na moderação.

O protagonismo do peixe e os cuidados ao escolher

Tradicionalmente, o consumo de carne vermelha é evitado durante a Semana Santa, o que abre espaço para o peixe ser o protagonista da maioria das refeições, especialmente na Sexta-Feira Santa. E essa é uma ótima notícia para a saúde.

Peixes como salmão, tilápia, sardinha e merluza são fontes de proteínas magras e ricos em ômega-3, um tipo de gordura boa que ajuda na saúde do coração e do cérebro. Mas é importante observar a procedência do pescado e evitar preparos fritos ou com excesso de óleo.

Prefira peixes assados, grelhados ou cozidos, com temperos naturais, como alho, limão, ervas frescas e azeite de oliva.

Bacalhau: tradição pode ser saudável?

Sim, o bacalhau pode fazer parte de um cardápio saudável — mas com atenção ao sódio. Como é um peixe salgado e conservado, é essencial dessalgar corretamente, de preferência deixando-o de molho por 48 horas, trocando a água várias vezes.

Na hora de preparar, evite misturar o bacalhau com ingredientes muito gordurosos, como requeijão, creme de leite ou queijos amarelos. Opte por acompanhamentos como batatas cozidas, legumes no vapor e azeite extravirgem, que valorizam o prato e mantêm o equilíbrio nutricional.

Legumes e verduras: o equilíbrio no prato

Além do peixe, legumes, verduras e grãos são bem-vindos nessa época. Eles trazem cor, fibras, vitaminas e ajudam na saciedade. Aposte em:

  • Abobrinha, berinjela, cenoura e abóbora
  • Arroz integral, lentilha, grão-de-bico
  • Saladas frescas com folhas variadas e sementes

Esses ingredientes são versáteis e ajudam a manter a digestão leve.

E os doces da Semana Santa?

A sobremesa também pode ganhar uma versão mais leve. Ao invés de ovos de chocolate ou doces muito açucarados, experimente:

  • Frutas da estação com lascas de chocolate 70% cacau
  • Doce de abóbora caseiro, com pouco açúcar
  • Mousse de maracujá com iogurte natural
  • Bolos simples feitos com farinha integral e açúcar mascavo

Lembrando: não é sobre restrição total, e sim sobre equilíbrio. Uma pequena porção de doce tradicional pode fazer parte do momento, desde que não se torne o foco da refeição.

 

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