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Exercício no pós-parto reduz risco de depressão e fortalece bem-estar da mãe

30 de maio de 2025

A maternidade é, sem dúvida, um dos períodos mais intensos da vida de uma mulher. Após o nascimento do bebê, inicia-se uma nova rotina repleta de alegrias, mas também de exigências físicas e emocionais. Nesse contexto, a depressão pós-parto se apresenta como uma condição de saúde mental preocupante, que atinge cerca de 1 em cada […]

Exercício no pós-parto reduz risco de depressão e fortalece bem-estar da mãe

A maternidade é, sem dúvida, um dos períodos mais intensos da vida de uma mulher. Após o nascimento do bebê, inicia-se uma nova rotina repleta de alegrias, mas também de exigências físicas e emocionais. Nesse contexto, a depressão pós-parto se apresenta como uma condição de saúde mental preocupante, que atinge cerca de 1 em cada 5 mães no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O que muitos desconhecem, no entanto, é o papel fundamental que o exercício físico pode desempenhar na prevenção e no combate a esse quadro.

 

Estudo global confirma impacto positivo da atividade física

 Uma revisão sistemática feita pela Universidade de Alberta, no Canadá, revelou dados relevantes sobre o impacto do exercício no período pós-parto. Ao analisar 35 estudos realizados em 14 países com mais de 4 mil mulheres, os pesquisadores concluíram que a prática de atividade física regular pode reduzir significativamente os sintomas de depressão e ansiedade pós-parto, mesmo em casos leves ou moderados.

A pesquisa aponta que exercícios leves a moderados, como caminhadas rápidas, natação ou ciclismo, realizados por pelo menos 80 minutos semanais, já são capazes de trazer melhorias substanciais para a saúde mental das mães. Os benefícios são ainda mais expressivos quando a prática chega a 120 minutos por semana, conforme a recomendação da Sociedade Canadense de Fisiologia do Exercício.

Além da diminuição dos sintomas depressivos, as participantes relataram melhora na autoestima, na qualidade do sono e na disposição geral.

Benefícios que vão além do emocional

 Além de contribuir com a saúde mental, o exercício no pós-parto também oferece vantagens físicas importantes. A atividade ajuda na recuperação da musculatura abdominal e do assoalho pélvico, auxilia na perda do peso ganho na gestação, melhora a circulação e fortalece a imunidade.

A prática regular também favorece o retorno gradual à rotina anterior à gravidez e proporciona momentos de autocuidado que, muitas vezes, são deixados de lado diante da nova sobrecarga de tarefas com o bebê.

Adaptação e segurança são essenciais

 Apesar dos comprovados benefícios, é fundamental que o retorno à atividade física após o parto seja orientado por profissionais da saúde. Cada corpo reage de forma diferente, e fatores como tipo de parto, complicações obstétricas e condições clínicas preexistentes devem ser levados em consideração.

O ideal é que a mulher passe por uma avaliação médica antes de iniciar qualquer programa de exercícios. Em geral, os especialistas indicam que, em casos de parto normal sem complicações, a prática leve pode ser retomada entre duas a quatro semanas após o nascimento. Já em cesarianas, o tempo de espera costuma ser de seis a oito semanas.

Barreiras e soluções

Embora os benefícios sejam evidentes, muitas mulheres enfrentam dificuldades para incluir o exercício em sua rotina. O cansaço extremo, a falta de tempo, o medo de machucar-se e a ausência de apoio são alguns dos obstáculos mais comuns.

Especialistas recomendam alternativas práticas, como caminhadas com o bebê no carrinho ou no sling, aulas online específicas para o pós-parto e grupos de mães com práticas coletivas.

Outra solução é o envolvimento da rede de apoio, companheiros(as), familiares e amigos, para que a mãe tenha um tempo reservado para cuidar de si mesma. A valorização do autocuidado, muitas vezes negligenciada, é essencial para que ela se sinta segura, saudável e emocionalmente disponível para o bebê.

 

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Livros de colorir: passatempo infantil ou aliado contra o estresse?

21 de maio de 2025

Nas prateleiras das livrarias e papelarias, os livros de colorir para adultos já não são novidade. Com desenhos elaborados, mandalas e temas variados, eles conquistaram espaço entre quem busca uma pausa na rotina agitada. Mas será que colorir realmente ajuda a aliviar o estresse? A resposta da ciência e da prática clínica é: sim, pode […]

Livros de colorir: passatempo infantil ou aliado contra o estresse?

Nas prateleiras das livrarias e papelarias, os livros de colorir para adultos já não são novidade. Com desenhos elaborados, mandalas e temas variados, eles conquistaram espaço entre quem busca uma pausa na rotina agitada. Mas será que colorir realmente ajuda a aliviar o estresse? A resposta da ciência e da prática clínica é: sim, pode ajudar, e muito.

Colorir é mais que lazer: é autocuidado

Colorir ativa áreas do cérebro relacionadas à concentração e ao relaxamento. Durante a atividade, a atenção se volta para o momento presente, afastando pensamentos negativos e preocupações excessivas. Esse foco no “aqui e agora” é uma das bases das práticas de mindfulness, técnicas que têm mostrado benefícios importantes para a saúde mental.

Além disso, a escolha de cores, o movimento das mãos e o envolvimento com os desenhos estimulam a criatividade e proporcionam uma sensação de controle, o que pode ser reconfortante em tempos de incerteza ou ansiedade.

O que dizem os estudos?

Diversas pesquisas já apontaram os benefícios de atividades artísticas para o bem-estar emocional. Um estudo publicado no periódico Art Therapy mostrou que colorir mandalas por apenas 20 minutos já pode reduzir significativamente os níveis de ansiedade.

Outro levantamento, feito com adultos que usaram livros de colorir regularmente durante algumas semanas, indicou melhora no humor, menor percepção de estresse e até melhora na qualidade do sono.

Sem pressa, sem cobrança

Diferente de outras formas de arte, os livros de colorir não exigem habilidades técnicas. E esse talvez seja um dos segredos do seu sucesso. A ausência de julgamento — tanto interno quanto externo — permite que a atividade seja vista como uma forma leve e acessível de desacelerar.

O importante é que a prática não se torne mais uma cobrança na rotina. O ideal é encarar o momento de colorir como um tempo para si, sem metas ou perfeccionismo.

Um recurso complementar

Vale lembrar que, embora os livros de colorir possam ser uma ferramenta útil no combate ao estresse e à ansiedade, eles não substituem acompanhamento psicológico ou psiquiátrico quando necessário. Para casos mais severos de sofrimento emocional, é fundamental procurar ajuda profissional.

 

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Tireoide: a glândula pequena que exerce um papel gigante na sua saúde

19 de maio de 2025

Discreta em tamanho, mas fundamental em função, a tireoide é uma glândula localizada na parte frontal do pescoço, logo abaixo do pomo-de-adão. Com formato semelhante a uma borboleta, ela pode passar despercebida pela maioria das pessoas, até que algo saia do equilíbrio. E é exatamente por isso que entender sua importância e cuidar da saúde […]

Tireoide: a glândula pequena que exerce um papel gigante na sua saúde

Discreta em tamanho, mas fundamental em função, a tireoide é uma glândula localizada na parte frontal do pescoço, logo abaixo do pomo-de-adão. Com formato semelhante a uma borboleta, ela pode passar despercebida pela maioria das pessoas, até que algo saia do equilíbrio. E é exatamente por isso que entender sua importância e cuidar da saúde da tireoide é essencial para o bom funcionamento do organismo.

O que faz a tireoide?

A tireoide produz hormônios que regulam o metabolismo, ou seja, a maneira como o corpo utiliza energia. Esses hormônios, principalmente a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4), afetam praticamente todos os órgãos, influenciando desde os batimentos cardíacos até a temperatura corporal, o funcionamento do intestino e a saúde emocional.

Quando a tireoide funciona corretamente, o corpo segue em equilíbrio. Mas alterações na produção hormonal podem levar a doenças que impactam significativamente a qualidade de vida.

Principais distúrbios da tireoide

Doenças da tireoide são relativamente comuns e podem afetar pessoas de todas as idades, embora sejam mais frequentes em mulheres e em pessoas acima dos 35 anos. As principais condições incluem:

  • Hipotireoidismo: ocorre quando a tireoide produz hormônios em quantidade insuficiente. Os sintomas podem incluir cansaço excessivo, ganho de peso, constipação, depressão, queda de cabelo, pele seca e sensibilidade ao frio. A causa mais comum é a tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune.
  • Hipertireoidismo: é o oposto do hipotireoidismo — a produção de hormônios é excessiva. Pode causar perda de peso repentina, nervosismo, insônia, aceleração dos batimentos cardíacos e aumento da sudorese. A doença de Graves, também autoimune, é uma das principais causas.
  • Nódulos e câncer de tireoide: nódulos são massas que se formam na glândula, e a maioria deles é benigna. Porém, em alguns casos, podem indicar câncer. A detecção precoce é essencial para o tratamento eficaz.
  • Bócio: é o aumento visível da glândula tireoide, que pode ou não estar associado a alterações hormonais.

Quando procurar um médico?

Sintomas como alterações inexplicáveis de peso, fadiga persistente, alterações no ritmo cardíaco, queda de cabelo ou mudanças de humor frequentes podem ser sinais de que algo não vai bem com a tireoide. Um simples exame de sangue (TSH, T3 e T4) pode ajudar no diagnóstico.

Além disso, a palpação do pescoço durante exames de rotina e, quando necessário, exames de imagem como ultrassonografia, são ferramentas importantes na identificação de alterações estruturais na glândula.

A importância do acompanhamento e do tratamento

O acompanhamento médico, especialmente com um endocrinologista, é fundamental. Distúrbios da tireoide costumam ter controle eficaz com medicamentos, e, em casos mais graves, com cirurgia ou outros tratamentos especializados. A boa notícia é que, com o tratamento adequado, é possível levar uma vida normal e saudável.

Cuidar da tireoide é cuidar do corpo como um todo. Ficar atento aos sinais do organismo e realizar exames periódicos são atitudes simples que fazem grande diferença para manter o equilíbrio da saúde.

 

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Exercício físico na gestação: benefícios para a mãe e o bebê

5 de abril de 2025

A prática regular de exercícios físicos durante a gravidez traz uma série de benefícios para a saúde da mãe e do bebê. Ao contrário do que muitos imaginam, a gestação não é um período de inatividade, e manter-se ativa pode contribuir para uma gravidez mais saudável e equilibrada. Porém, é essencial que a atividade física […]

Exercício físico na gestação: benefícios para a mãe e o bebê

A prática regular de exercícios físicos durante a gravidez traz uma série de benefícios para a saúde da mãe e do bebê. Ao contrário do que muitos imaginam, a gestação não é um período de inatividade, e manter-se ativa pode contribuir para uma gravidez mais saudável e equilibrada. Porém, é essencial que a atividade física seja adaptada às condições individuais da gestante e acompanhada por um profissional especializado.

Benefícios para a mãe

Durante a gestação, o corpo passa por diversas mudanças hormonais e físicas, o que pode gerar desconfortos como dores nas costas, inchaço e fadiga. A prática regular de exercícios ajuda a amenizar esses sintomas e a preparar o corpo para o parto. Entre os principais benefícios para a mãe estão:

  • Melhora da circulação sanguínea: reduz o risco de inchaço e varizes, comuns na gestação.
  • Controle do ganho de peso: auxilia no equilíbrio do peso corporal, prevenindo complicações como diabetes gestacional.
  • Fortalecimento muscular: diminui dores na lombar e melhora a postura.
  • Regulação do humor: a liberação de endorfinas contribui para o bem-estar emocional, prevenindo quadros de ansiedade e depressão.
  • Prevenção da pré-eclâmpsia: atividade física moderada ajuda a regular a pressão arterial.

Impacto positivo para o bebê

Além de favorecer a saúde da gestante, a prática de exercícios também pode trazer benefícios para o desenvolvimento do bebê. Estudos indicam que a atividade física materna está associada a:

  • Melhor oxigenação para o feto, promovendo um desenvolvimento mais saudável.
  • Menor risco de nascimento prematuro, reduzindo complicações pós-parto.
  • Maior controle do peso ao nascer, prevenindo tanto o baixo peso quanto o excesso de peso.
  • Estímulo ao desenvolvimento neurológico, com impacto positivo no crescimento e nas funções cognitivas do bebê.

Cuidados e recomendações

Apesar dos inúmeros benefícios, nem toda atividade física é indicada para gestantes. Exercícios de alto impacto, esportes de contato ou atividades que envolvem risco de queda devem ser evitados. Entre as modalidades mais recomendadas estão caminhada, natação e hidroginástica, pilates e ioga para gestantes, além de musculação leve e supervisionada.

Antes de iniciar qualquer prática esportiva, é fundamental que a gestante consulte um médico para avaliar sua condição e receber orientações adequadas. A intensidade dos exercícios deve respeitar os limites do corpo, priorizando sempre o conforto e a segurança.

 

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Estudo revela possível relação entre o autismo e o desequilíbrio de proteínas cerebrais

4 de abril de 2025

Pesquisadores chineses das Universidades Médica de Wenzhou e de Xiamen publicaram recentemente um estudo na revista PLOS Biology que sugere uma nova relação entre o transtorno do espectro autista (TEA) e um desequilíbrio de proteínas no cérebro. A pesquisa identificou que a interação anormal entre as proteínas MDGA2 e BDNF pode estar associada ao desenvolvimento […]

Estudo revela possível relação entre o autismo e o desequilíbrio de proteínas cerebrais

Pesquisadores chineses das Universidades Médica de Wenzhou e de Xiamen publicaram recentemente um estudo na revista PLOS Biology que sugere uma nova relação entre o transtorno do espectro autista (TEA) e um desequilíbrio de proteínas no cérebro. A pesquisa identificou que a interação anormal entre as proteínas MDGA2 e BDNF pode estar associada ao desenvolvimento de comportamentos típicos do TEA, abrindo caminho para novas abordagens terapêuticas.

O TEA é uma condição neurológica caracterizada por desafios na comunicação e na interação social, além de padrões de comportamento repetitivos e interesses restritos. Sua origem envolve fatores genéticos e ambientais, mas os mecanismos moleculares subjacentes ainda não são completamente compreendidos. O novo estudo foca no papel das proteínas envolvidas na formação das sinapses, as conexões entre os neurônios, e como seu desequilíbrio pode afetar o desenvolvimento do cérebro.

O papel das proteínas MDGA2 e BDNF

A pesquisa mostrou que a deficiência da proteína MDGA2 nos camundongos levou a uma ativação excessiva da sinalização BDNF/TrkB. O BDNF (Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro) é essencial para a sobrevivência e plasticidade neuronal, regulando a comunicação entre os neurônios. No entanto, quando essa via é desregulada, pode haver impactos negativos no funcionamento cerebral.

Os pesquisadores observaram que essa ativação excessiva causou alterações sinápticas e comportamentais semelhantes às características do TEA. Quando o equilíbrio entre MDGA2 e BDNF foi restaurado nos animais, os sintomas comportamentais também diminuíram. Esse achado é significativo, pois sugere que modular essa interação protéica poderia ser um possível caminho para futuras intervenções terapêuticas.

Implicações para o tratamento do TEA

Atualmente, o TEA não possui uma cura, e os tratamentos disponíveis focam na melhoria da qualidade de vida dos indivíduos por meio de terapias comportamentais e, em alguns casos, medicamentos para tratar sintomas específicos, como hiperatividade e ansiedade. A descoberta de que a regulação da sinalização BDNF/TrkB pode influenciar os sintomas do autismo abre novas possibilidades para tratamentos mais direcionados.

No entanto, é importante ressaltar que os experimentos foram conduzidos em modelos animais, e ainda não se sabe se o mesmo mecanismo ocorre em humanos. Estudos adicionais serão necessários para confirmar essa relação e desenvolver abordagens terapêuticas seguras e eficazes.

Perspectivas futuras

A pesquisa reforça a complexidade do TEA e a necessidade de compreender melhor os processos biológicos envolvidos. Se os achados forem validados em humanos, intervenções focadas na regulação das proteínas cerebrais poderão ser exploradas como uma nova abordagem terapêutica.

Além disso, a descoberta destaca a importância da ciência básica no avanço da medicina. Ao identificar mecanismos celulares e moleculares específicos, os pesquisadores podem abrir caminhos para tratamentos inovadores que, no futuro, possam melhorar significativamente a vida de pessoas com TEA.

 

 

 

 

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Água com gás: vilã ou aliada da saúde?

28 de março de 2025

A água com gás tem ganhado popularidade como uma alternativa refrescante às bebidas adoçadas e refrigerantes. No entanto, ainda existem muitas dúvidas sobre seus efeitos na saúde. Será que o consumo frequente pode trazer benefícios ou representa riscos? A água gaseificada é simplesmente água na qual foi dissolvido dióxido de carbono (CO2) sob pressão, criando […]

Água com gás: vilã ou aliada da saúde?

A água com gás tem ganhado popularidade como uma alternativa refrescante às bebidas adoçadas e refrigerantes. No entanto, ainda existem muitas dúvidas sobre seus efeitos na saúde. Será que o consumo frequente pode trazer benefícios ou representa riscos?

A água gaseificada é simplesmente água na qual foi dissolvido dióxido de carbono (CO2) sob pressão, criando as bolhas características. Esse processo pode ocorrer naturalmente em algumas fontes minerais ou ser adicionado artificialmente. Algumas versões também contêm minerais adicionados, como sódio, cálcio e magnésio, que podem influenciar seu sabor e composição nutricional.

Benefícios da água com gás

  • Hidratação eficiente: assim como a água comum, a água com gás contribui para a hidratação do organismo, ajudando no funcionamento adequado das células e órgãos.
  • Melhora da digestão: estudos sugerem que a água gaseificada pode estimular a produção de sucos digestivos, auxiliando na digestão e na redução da sensação de empachamento após as refeições.
  • Alternativa saudável a refrigerantes: sem açúcar, adoçantes artificiais ou calorias, a água com gás é uma opção para quem quer evitar bebidas ultraprocessadas sem abrir mão do prazer das bolhas.

Possíveis desvantagens

  • Desconforto digestivo: o dióxido de carbono presente na água com gás pode causar inchaço e gases em algumas pessoas, especialmente aquelas com síndrome do intestino irritável ou sensibilidade digestiva.
  • Erosão do esmalte dentário: apesar de ser menos ácida do que refrigerantes e sucos cítricos, a água com gás ainda possui uma leve acidez que, em consumo excessivo, pode contribuir para o desgaste do esmalte dos dentes. No entanto, quando consumida com moderação, esse efeito é mínimo.
  • Presença de sódio: algumas marcas adicionam sódio à água com gás, o que pode ser um ponto de atenção para pessoas que precisam controlar a ingestão desse mineral.

De maneira geral, a água com gás é segura e pode fazer parte de uma rotina equilibrada. Seus benefícios incluem a hidratação e a substituição de bebidas menos saudáveis. No entanto, para quem tem problemas digestivos ou preocupações com a saúde bucal, o consumo moderado é recomendado. Como sempre, manter uma alimentação variada e consultar um profissional de saúde são atitudes importantes para garantir um estilo de vida equilibrado.

 

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Creatina: como ela atua no corpo e nos músculos

26 de março de 2025

A creatina é um dos suplementos mais estudados e utilizados no mundo do esporte e da saúde. Naturalmente produzida pelo organismo a partir dos aminoácidos glicina, arginina e metionina, ela também pode ser obtida por meio da alimentação, principalmente em carnes e peixes. No entanto, muitas pessoas optam por suplementá-la para melhorar o desempenho físico […]

Creatina: como ela atua no corpo e nos músculos

A creatina é um dos suplementos mais estudados e utilizados no mundo do esporte e da saúde. Naturalmente produzida pelo organismo a partir dos aminoácidos glicina, arginina e metionina, ela também pode ser obtida por meio da alimentação, principalmente em carnes e peixes. No entanto, muitas pessoas optam por suplementá-la para melhorar o desempenho físico e otimizar o crescimento muscular. Mas como, de fato, ela age no corpo?

A principal função da creatina está ligada ao fornecimento de energia para as células, especialmente as musculares. No organismo, a creatina é armazenada em forma de fosfocreatina, que participa da ressíntese de ATP (adenosina trifosfato) — a principal fonte de energia para contrações musculares rápidas e intensas. Isso significa que, durante atividades de curta duração e alta intensidade, como levantamento de peso e sprints, a creatina atua como um verdadeiro “combustível”, retardando a fadiga e aumentando a força explosiva.

Efeitos da creatina nos músculos

  • Aumento de força e potência muscular

Estudos apontam que a suplementação de creatina pode aumentar a capacidade de geração de força muscular em até 20%, permitindo treinos mais intensos e produtivos.

  • Hiperidratação celular

A creatina favorece a retenção de líquidos dentro das células musculares, resultando em um aspecto de maior volume muscular. Esse efeito pode ser confundido com ganho de gordura ou inchaço, mas, na verdade, é um processo que contribui para o anabolismo (crescimento muscular).

  • Redução da fadiga muscular

Ao otimizar a ressíntese de ATP (trifosfato de adenosina), que é a principal fonte de energia para as células, a creatina reduz a percepção de fadiga, permitindo que os músculos suportem sessões de treinamento mais longas e intensas.

  • Estimula a síntese proteica

Indiretamente, a creatina pode estimular a síntese de proteínas musculares, promovendo um ambiente mais propício ao crescimento e à recuperação muscular.

Benefícios para a saúde geral

Embora seja amplamente conhecida pelo seu papel no desempenho atlético, a creatina também apresenta efeitos positivos na saúde geral. Estudos indicam que ela pode auxiliar na saúde cerebral, melhorando funções cognitivas e ajudando na prevenção de doenças neurodegenerativas. Além disso, pode ser benéfica para a saúde óssea e na recuperação de lesões.

Como usar a creatina de forma segura

A dosagem recomendada costuma variar entre 3 a 5 gramas diárias, podendo ser consumida a qualquer momento do dia, preferencialmente junto com carboidratos para otimizar sua absorção. Diferente do que alguns mitos sugerem, a creatina não sobrecarrega os rins ou causa câimbras em indivíduos saudáveis.

No entanto, como qualquer suplementação, é importante que seu uso seja feito sob orientação profissional para garantir os melhores resultados.

 

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Candidíase vaginal: o que você precisa saber sobre os sintomas e o tratamento

24 de março de 2025

A candidíase vaginal é uma infecção comum causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida, que normalmente vive de forma inofensiva na flora vaginal. Quando há um desequilíbrio no ambiente vaginal, esse fungo pode se multiplicar de forma descontrolada, causando a infecção. É importante reconhecer os sinais da candidíase vaginal e seguir os cuidados adequados após […]

Candidíase vaginal: o que você precisa saber sobre os sintomas e o tratamento

A candidíase vaginal é uma infecção comum causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida, que normalmente vive de forma inofensiva na flora vaginal. Quando há um desequilíbrio no ambiente vaginal, esse fungo pode se multiplicar de forma descontrolada, causando a infecção. É importante reconhecer os sinais da candidíase vaginal e seguir os cuidados adequados após o diagnóstico para evitar complicações e promover uma recuperação eficaz.

Principais sinais da candidíase vaginal

Os sintomas da candidíase vaginal podem variar de leve a moderada e geralmente incluem:

  • Coceira intensa na região vaginal e ao redor da vulva

A coceira é um dos sintomas mais comuns e pode ser bastante desconfortável. Ela ocorre devido à inflamação causada pela infecção fúngica.

  • Corrimento vaginal espesso e branco

O corrimento gerado pela candidíase é frequentemente comparado a queijo cottage, com uma textura grossa e esbranquiçada. Ele geralmente não tem um cheiro forte, mas pode causar desconforto.

  • Ardor e dor durante a micção

A dor ou ardência ao urinar pode ocorrer devido à irritação da região vaginal e uretral, causada pela infecção.

  • Dor durante as relações sexuais

A inflamação causada pela candidíase pode tornar a área vaginal mais sensível, resultando em dor ou desconforto durante a relação sexual.

  • Vermelhidão e inchaço da vulva

A área externa da genitália pode ficar avermelhada e inchada, indicando inflamação.

  • Sensação de desconforto geral na região vaginal

Muitas mulheres relatam um desconforto persistente, que pode ser mais pronunciado ao longo do dia, especialmente se a área ficar abafada ou não for mantida limpa e seca.

Causas e fatores de risco

A candidíase vaginal ocorre devido ao crescimento descontrolado do fungo Candida albicans, mas alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver a infecção:

  • Uso excessivo de antibióticos: eles podem alterar o equilíbrio da flora vaginal, matando bactérias benéficas que normalmente controlam o crescimento da Candida.
  • Gravidez: durante a gestação, as mudanças hormonais podem aumentar a probabilidade de infecção por Candida.
  • Sistema imunológico enfraquecido: mulheres com sistema imunológico comprometido, como aquelas com HIV/AIDS ou diabetes mal controlada, têm maior risco de desenvolver candidíase.
  • Uso de roupas apertadas ou sintéticas: roupas íntimas muito justas ou feitas de materiais sintéticos podem reter umidade e calor, criando um ambiente propício para o crescimento de fungos.
  • Higiene inadequada: o uso excessivo de duchas vaginais ou produtos de higiene íntima agressivos pode alterar o pH vaginal, favorecendo o crescimento do fungo.
  • Alterações hormonais: mudanças hormonais, como as que ocorrem durante o ciclo menstrual, a gravidez ou o uso de anticoncepcionais hormonais, podem aumentar a suscetibilidade à candidíase.

Cuidados após o diagnóstico

Após o diagnóstico da candidíase vaginal, geralmente realizado por meio de exame clínico e, se necessário, exames laboratoriais, é importante adotar algumas práticas para promover a cura da infecção e prevenir novas ocorrências.

  • Seguir o tratamento prescrito pelo médico

O tratamento da candidíase vaginal pode envolver medicamentos antifúngicos, como cremes, supositórios vaginais ou comprimidos orais. É fundamental seguir corretamente as orientações médicas e completar todo o curso do tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam antes.

  • Evitar relações sexuais durante o tratamento

A infecção pode ser transmitida para o parceiro, e o contato sexual pode piorar os sintomas. É recomendável evitar relações sexuais até que o tratamento esteja completo e os sintomas tenham desaparecido.

  • Usar roupas íntimas de algodão e evitar roupas apertadas

Roupas íntimas de algodão permitem que a região vaginal respire, reduzindo a umidade, que favorece o crescimento do fungo. Evite roupas íntimas de materiais sintéticos e justas, que podem causar irritação e criar um ambiente propício para o crescimento da Candida.

  • Manter a higiene íntima adequada

Lave a região vaginal com água e sabonetes neutros, evitando produtos que contenham fragrâncias fortes ou substâncias químicas que possam irritar a área. Não é recomendada a lavagem excessiva ou o uso de duchas vaginais, pois isso pode desequilibrar o pH vaginal e piorar a infecção.

  • Atenção à alimentação

Manter uma alimentação equilibrada e saudável pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico e reduzir a probabilidade de infecções recorrentes. Algumas pessoas optam por reduzir o consumo de alimentos ricos em açúcares, já que o fungo Candida se alimenta de carboidratos simples, mas sempre consulte um nutricionista antes de fazer mudanças significativas na dieta.

  • Tratamento do parceiro sexual

Caso o parceiro também apresente sintomas de candidíase, é importante que ele seja tratado para evitar reinfecções. Embora a candidíase não seja considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), o tratamento do parceiro pode ajudar a prevenir a transmissão.

Prevenção de infecções recorrentes

Após a infecção, algumas mulheres podem ser propensas a ter candidíase recorrente. Para prevenir novas infecções, é importante:

  • Evitar o uso de antibióticos de forma indiscriminada.
  • Manter a área vaginal seca e limpa.
  • Usar preservativos em todas as relações sexuais para reduzir o risco de transmissão ou reinfecção.
  • Evitar a automedicação: sempre busque orientação médica antes de usar medicamentos, para garantir que o tratamento seja o mais adequado.

 

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O que é a Síndrome de Down: mitos e verdades

21 de março de 2025

O Dia Mundial da Síndrome de Down, comemorado no dia 21 de março, é uma oportunidade de refletir sobre a inclusão, a conscientização e a importância de desmistificar o que significa viver com a condição. A Síndrome de Down é uma condição genética, mas ainda assim cercada por mitos e preconceitos. Com o objetivo de […]

O que é a Síndrome de Down: mitos e verdades

O Dia Mundial da Síndrome de Down, comemorado no dia 21 de março, é uma oportunidade de refletir sobre a inclusão, a conscientização e a importância de desmistificar o que significa viver com a condição. A Síndrome de Down é uma condição genética, mas ainda assim cercada por mitos e preconceitos. Com o objetivo de promover o entendimento e a aceitação, é fundamental conhecer a realidade de pessoas com síndrome de Down e separar os mitos das verdades.

O que é a Síndrome de Down?

A Síndrome de Down é uma condição genética causada por uma alteração no cromossomo 21. Na maioria das vezes, a síndrome ocorre devido a uma trissomia, ou seja, a presença de uma cópia extra deste cromossomo. Isso resulta em características físicas e de desenvolvimento típicas da condição, como um tom de pele mais claro, uma forma peculiar dos olhos e dificuldades de desenvolvimento cognitivo.

A condição não tem causa única, mas está mais frequentemente relacionada a fatores genéticos e, embora a idade materna avançada possa aumentar as chances de ocorrência, a síndrome pode afetar qualquer família. Vale ressaltar que a Síndrome de Down não define uma pessoa. Cada indivíduo com a condição é único, com características próprias, habilidades e potenciais.

Mitos sobre a Síndrome de Down

A desinformação e o preconceito sobre a Síndrome de Down são frequentes e podem limitar as oportunidades e a inclusão dessas pessoas. Aqui estão alguns dos principais mitos que precisam ser desfeitos:

Mito 1: Pessoas com Síndrome de Down têm problemas graves de saúde

É verdade que algumas pessoas com Síndrome de Down podem ter condições de saúde associadas, como problemas cardíacos, auditivos ou visuais. No entanto, muitas pessoas com a síndrome vivem com boa saúde e podem ter uma vida longa e plena. Com os cuidados médicos adequados e um acompanhamento regular, muitas das complicações podem ser tratadas, permitindo uma vida de qualidade.

Mito 2: Pessoas com Síndrome de Down não conseguem aprender

Esse é um dos mitos mais prejudiciais. Embora indivíduos com síndrome de Down possam ter desafios cognitivos, isso não significa que não sejam capazes de aprender. A maioria das pessoas com síndrome de Down é capaz de aprender a ler, escrever e realizar atividades cotidianas. A educação inclusiva, com o apoio de profissionais qualificados, pode fazer uma enorme diferença, permitindo que essas pessoas desenvolvam habilidades e se integrem mais facilmente à sociedade.

Mito 3: Todas as pessoas com Síndrome de Down são iguais

Cada pessoa é única, e isso é verdade também para aqueles com Síndrome de Down. Assim como qualquer pessoa, indivíduos com essa condição têm suas próprias personalidades, talentos e interesses. Embora existam características físicas comuns, suas habilidades, interesses e personalidades podem variar bastante.

Mito 4: Pessoas com Síndrome de Down não podem trabalhar

Ao contrário do que muitos acreditam, pessoas com Síndrome de Down podem, sim, trabalhar. A chave está no suporte adequado, adaptação do ambiente de trabalho e nas habilidades específicas de cada pessoa. Muitos conseguem empregos em diversas áreas, como atendimento ao público, trabalhos administrativos, ou até funções criativas, e se tornam contribuintes valiosos para a sociedade.

Mito 5: A Síndrome de Down é uma doença

A Síndrome de Down não é uma doença, mas sim uma condição genética. Ela não pode ser curada ou prevenida, mas também não deve ser encarada como uma sentença de sofrimento ou incapacidade. A condição está associada a características físicas e de desenvolvimento, mas não impede que uma pessoa tenha uma vida rica, com contribuições valiosas para sua família e comunidade.

Verdades sobre a Síndrome de Down

Agora que desmistificamos alguns mitos, é importante destacar algumas verdades essenciais sobre a Síndrome de Down.

Verdade 1: A inclusão é fundamental

A inclusão de pessoas com Síndrome de Down na sociedade, na escola e no trabalho é essencial para promover um mundo mais justo e igualitário. A convivência com a diversidade ajuda a quebrar barreiras, promover o respeito e criar oportunidades para que todos possam participar ativamente da sociedade.

Verdade 2: O potencial de uma pessoa com Síndrome de Down é ilimitado

Cada pessoa com Síndrome de Down tem habilidades e talentos próprios. A chave para seu desenvolvimento é o apoio adequado, como a educação inclusiva, terapias de apoio e encorajamento para que possam explorar suas paixões e alcançar seus objetivos. Não há limite para o que uma pessoa com Síndrome de Down pode alcançar, desde que tenha o suporte necessário.

Verdade 3: A Síndrome de Down não define uma pessoa

A síndrome é apenas uma das muitas características de um indivíduo. Assim como qualquer pessoa, aqueles com Síndrome de Down têm suas próprias histórias, sonhos e desejos. É fundamental reconhecer que, apesar da condição genética, cada pessoa é mais do que apenas um diagnóstico – são seres humanos complexos e multifacetados, com desejos e capacidades únicas.

Verdade 4: A aceitação e a conscientização promovem um mundo mais inclusivo

O conhecimento correto e a conscientização sobre a Síndrome de Down são essenciais para promover a inclusão. Ao educar a sociedade sobre o que significa viver com a condição, é possível combater preconceitos, estigmas e permitir que as pessoas com Síndrome de Down tenham as mesmas oportunidades que qualquer outra.

 

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Alimentação e hidratação: aliados da sua saúde renal

17 de março de 2025

Os rins são órgãos essenciais para a manutenção da saúde, responsáveis por filtrar toxinas, regular a pressão arterial e equilibrar os níveis de líquidos e sais minerais no organismo. No entanto, hábitos inadequados de alimentação e hidratação podem comprometer seu funcionamento, aumentando o risco de doenças renais. Para manter os rins saudáveis, é fundamental adotar […]

Alimentação e hidratação: aliados da sua saúde renal

Os rins são órgãos essenciais para a manutenção da saúde, responsáveis por filtrar toxinas, regular a pressão arterial e equilibrar os níveis de líquidos e sais minerais no organismo. No entanto, hábitos inadequados de alimentação e hidratação podem comprometer seu funcionamento, aumentando o risco de doenças renais. Para manter os rins saudáveis, é fundamental adotar uma dieta equilibrada e garantir a ingestão adequada de líquidos.

Hidratação: a chave para o bom funcionamento dos rins

A água é um dos principais aliados da saúde renal. Manter-se hidratado auxilia na eliminação de substâncias tóxicas pelo organismo e na prevenção de cálculos renais, popularmente conhecidos como pedras nos rins. Segundo especialistas, a quantidade ideal de água pode variar de acordo com fatores como idade, peso, nível de atividade física e clima. No geral, recomenda-se a ingestão de dois a três litros de água por dia.

Apesar da importância da hidratação, o consumo de líquidos deve ser equilibrado. Beber água em excesso pode sobrecarregar os rins, enquanto a ingestão insuficiente pode favorecer o acúmulo de toxinas e o desenvolvimento de infecções urinárias. Além disso, é importante evitar bebidas ricas em açúcares e sódio, como refrigerantes e sucos industrializados, que podem sobrecarregar o funcionamento renal.

Alimentação equilibrada: o que priorizar e o que evitar?

A alimentação desempenha um papel fundamental na proteção dos rins. Alimentos naturais, ricos em vitaminas e antioxidantes, ajudam a prevenir danos às células renais e contribuem para o equilíbrio do organismo. Confira algumas orientações nutricionais para manter a saúde renal:

Alimentos benéficos para os rins

  • Frutas e verduras: fontes de vitaminas e fibras, auxiliam na eliminação de toxinas e no equilíbrio do pH sanguíneo. Algumas das mais recomendadas incluem maçã, melancia, abobrinha e pepino.
  • Proteínas magras: peixes, frango e ovos são boas opções para fornecer proteínas sem sobrecarregar os rins.
  • Grãos integrais: alimentos como arroz integral, aveia e quinoa contribuem para o controle do açúcar no sangue, reduzindo o risco de diabetes, um dos principais fatores de risco para doenças renais.
  • Água de coco: hidrata e fornece eletrólitos essenciais, ajudando a manter o equilíbrio hídrico do organismo.

Alimentos que devem ser consumidos com moderação

  • Sal em excesso: o sódio em grandes quantidades pode elevar a pressão arterial e sobrecarregar os rins. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é um consumo diário de até 5 gramas de sal, o equivalente a uma colher de chá.
  • Proteína em excesso: embora essencial para o organismo, o consumo exagerado de carnes vermelhas e suplementos proteicos pode sobrecarregar os rins, especialmente em pessoas com predisposição a problemas renais.
  • Ultraprocessados: embutidos, fast food e alimentos industrializados contêm altos níveis de sódio, conservantes e gorduras prejudiciais à função renal.
  • Bebidas alcoólicas: o álcool pode desidratar o organismo e afetar a capacidade dos rins de filtrar substâncias tóxicas, aumentando o risco de insuficiência renal a longo prazo.

A importância da prevenção e dos exames regulares

Além de adotar uma alimentação equilibrada e manter-se hidratado, é fundamental realizar exames de rotina para avaliar a saúde dos rins. Testes simples, como a dosagem de creatinina no sangue e a análise da taxa de filtração glomerular (TFG), podem identificar precocemente possíveis disfunções renais.

Doenças renais muitas vezes se desenvolvem de forma silenciosa, sem sintomas evidentes nas fases iniciais. Por isso, pessoas com fatores de risco, como hipertensão, diabetes e histórico familiar de doenças renais, devem ter acompanhamento médico regular.

Com pequenas mudanças nos hábitos diários, é possível preservar a saúde dos rins e garantir uma melhor qualidade de vida. Afinal, quando se trata do funcionamento do organismo, a alimentação e a hidratação são sempre grandes aliadas.