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Nova diretriz brasileira sobre colesterol endurece metas e cria categoria de risco extremo

22 de outubro de 2025

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) publicou uma nova atualização da Diretriz de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose, substituindo a versão de 2017. O documento traz mudanças significativas nas metas de colesterol, incorporando novos marcadores e criando uma categoria inédita de risco cardiovascular extremo. LDL mais baixo para quem já teve infarto ou AVC O […]

Nova diretriz brasileira sobre colesterol endurece metas e cria categoria de risco extremo

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) publicou uma nova atualização da Diretriz de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose, substituindo a versão de 2017. O documento traz mudanças significativas nas metas de colesterol, incorporando novos marcadores e criando uma categoria inédita de risco cardiovascular extremo.

LDL mais baixo para quem já teve infarto ou AVC

O destaque da nova diretriz é o endurecimento das metas para o colesterol LDL, o chamado “colesterol ruim”. Pela primeira vez, foi criada uma categoria voltada a pacientes com risco extremo, ou seja, aqueles que já sofreram múltiplos eventos cardiovasculares, como infarto ou AVC. Para esse grupo, o valor máximo de LDL recomendado passa a ser inferior a 40 mg/dL.

Veja como ficam as novas metas de LDL de acordo com o nível de risco cardiovascular:

  • Baixo risco: menor que 115 mg/dL (antes, <130 mg/dL)
  • Intermediário: menor que 100 mg/dL (sem alteração)
  • Alto risco: menor que 70 mg/dL (sem alteração)
  • Muito alto risco: menor que 50 mg/dL (antes, <70 mg/dL)
  • Risco extremo: menor que 40 mg/dL (categoria nova)

Essas mudanças reforçam o entendimento de que, quanto mais baixo o LDL, menor o risco de eventos cardíacos.

Novos marcadores e avaliação mais precisa

Além do LDL, a diretriz passa a incorporar outros marcadores importantes, como o colesterol não-HDL, a apolipoproteína B e a lipoproteína(a). Este último, conhecido como Lp(a), é um marcador associado ao risco elevado de infarto e AVC.

A SBC recomenda que todos os adultos realizem ao menos uma vez na vida a dosagem de Lp(a). Valores acima de 125 nmol/L ou 50 mg/dL indicam risco aumentado. O exame, porém, ainda não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e tem cobertura limitada nos planos de saúde.

Para definir as metas de colesterol de forma mais personalizada, o documento também sugere o uso de cálculos mais completos de risco cardiovascular em 10 anos, como o escore Prevent, da American Heart Association. Esse modelo considera variáveis como idade, sexo, pressão arterial, função renal e índice de massa corporal (IMC), permitindo uma estimativa mais precisa da probabilidade de infarto ou AVC.

Diagnóstico e tratamento mais abrangentes

A nova diretriz destaca que parte das dislipidemias (alterações nos níveis de gordura no sangue) tem origem genética. Por isso, a detecção precoce é fundamental, principalmente em pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas.

Para pacientes classificados como de alto, muito alto ou extremo risco, o documento recomenda iniciar o tratamento com terapia combinada desde o início. As principais combinações indicadas são:

  • Estatina + ezetimiba
  • Estatina + terapia anti-PCSK9
  • Estatina + ácido bempedoico
  • Estratégias triplas (estatina + ezetimiba + anti-PCSK9), capazes de reduzir o LDL em até 85%

As novas orientações também reforçam a importância de iniciar rapidamente o tratamento após um evento cardiovascular, associando medicamentos desde o início para alcançar as metas de forma mais eficaz.

Estilo de vida continua sendo essencial

Apesar das novidades no tratamento medicamentoso, a SBC reforça que mudanças no estilo de vida seguem como pilares da prevenção. Alimentação equilibrada, prática regular de atividade física, abandono do tabagismo, controle do peso corporal e consumo moderado de álcool permanecem fundamentais para o controle do colesterol e a prevenção de doenças cardiovasculares.

A entidade alerta que hábitos modernos, como sedentarismo, dieta rica em ultraprocessados, privação de sono e altos níveis de estresse, contribuem diretamente para o aumento do colesterol e, consequentemente, para o risco de infarto e AVC.

Impacto esperado

A expectativa da Sociedade Brasileira de Cardiologia é que a nova diretriz reduza a mortalidade cardiovascular no país, orientando a prática clínica de médicos e profissionais de saúde e servindo de referência para políticas públicas.

Com o crescimento da obesidade, do sedentarismo e do estresse crônico entre os brasileiros, o endurecimento das metas representa um passo importante para conter o avanço das doenças cardiovasculares, hoje, uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo.

 

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A força da rede de apoio no tratamento do câncer: cuidado além da medicina

20 de outubro de 2025

O diagnóstico de câncer é um momento que sacode o paciente, sua família e seu ciclo de convívio. Entre compromissos médicos, terapias agressivas e mudanças profundas no corpo e na rotina, estabelecer uma rede de apoio sólida não é apenas uma ajuda extra, mas parte essencial do tratamento. Apoio emocional, social e prático atua como […]

A força da rede de apoio no tratamento do câncer: cuidado além da medicina

O diagnóstico de câncer é um momento que sacode o paciente, sua família e seu ciclo de convívio. Entre compromissos médicos, terapias agressivas e mudanças profundas no corpo e na rotina, estabelecer uma rede de apoio sólida não é apenas uma ajuda extra, mas parte essencial do tratamento. Apoio emocional, social e prático atua como um pilar que pode impactar positivamente na adesão aos tratamentos, na qualidade de vida e até nas taxas de sobrevivência.

O tratamento oncológico geralmente envolve períodos de internações, sessões de quimioterapia ou radioterapia, intervenções cirúrgicas, efeitos colaterais físicos (como dor, fadiga, náuseas, queda de cabelo), além de impactos psicológicos como medo, ansiedade, depressão. Soma-se a isso o desgaste causado por deslocamentos, custos extras, alterações na alimentação, sono e nas relações pessoais e profissionais. A sobrecarga para o paciente e sua família é multifacetada e contínua.

O que se entende por rede de apoio?

Rede de apoio social inclui família, amigos, vizinhos, grupos comunitários ou religiosos, voluntários, profissionais de saúde além dos médicos – psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais – e outras pessoas que compartilham ou entendem a doença. Também incluem organizações não governamentais e grupos de pacientes que promovem troca de experiências, acolhimento e suporte prático, como transporte, alimentação, cuidado domiciliar, ajuda emocional.

Benefícios concretos da rede de apoio

  1. Redução do estresse emocional e psicológico

O suporte social permite desabafar, buscar conforto e compartilhar medos. Essas possibilidades tendem a reduzir sintomas de ansiedade e depressão, fatores que podem interferir negativamente no tratamento. Pacientes com redes mais fortes costumam ter melhor qualidade de vida durante as fases mais difíceis.

  1. Melhora na adesão ao tratamento

Quando há alguém que auxilia com transporte, lembretes de medicação ou acompanhamento em consultas, o paciente enfrenta menos barreiras logísticas. Isso reduz faltas, atrasos ou interrupções no tratamento, fatores que comprometem o sucesso terapêutico.

  1. Apoio prático e logístico

Alimentação adequada, cuidados de higiene, apoio com tarefas domésticas, organização de compromissos médicos, ajuda com deslocamento: tudo isso pode ser facilitado por pessoas da rede de apoio. Reduzir o peso desses aspectos permite que o paciente concentre energias no processo de cura.

  1. Sentido de pertencimento, esperança e autoestima

A solidariedade e o reconhecimento pelos outros alimentam a esperança, um ingrediente muitas vezes subestimado, porém poderoso. Ver que existe quem se importe, que existam histórias de superação, que haja escuta, eleva o ânimo. Isso pode refletir positivamente, inclusive, em indicadores clínicos.

Caminhos para otimizar a rede de apoio

  • Educação e orientação desde o diagnóstico: informar o paciente e familiares não apenas sobre a doença e tratamento, mas sobre a importância do suporte emocional e social.
  • Integração interdisciplinar nos centros oncológicos: psicologia, serviço social, nutrição, fisioterapia, espiritualidade integradas como parte do plano terapêutico.
  • Fortalecimento dos grupos de apoio: incentivar grupos de pacientes, premiar iniciativas locais de solidariedade, divulgar redes já existentes.
  • Políticas públicas específicas: leis ou programas que assegurem transporte gratuito, acolhimento psicológico, suporte financeiro quando necessário.

 

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Alerta: como agir em caso de picada de escorpião

15 de outubro de 2025

As picadas de escorpião são um problema de saúde pública em várias regiões do Brasil, principalmente em áreas urbanas e periurbanas. Segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), em 2023 foram registrados mais de 150 mil casos de acidentes com escorpiões no país, sendo a maioria causada pelo Tityus serrulatus, espécie conhecida […]

Alerta: como agir em caso de picada de escorpião

As picadas de escorpião são um problema de saúde pública em várias regiões do Brasil, principalmente em áreas urbanas e periurbanas. Segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), em 2023 foram registrados mais de 150 mil casos de acidentes com escorpiões no país, sendo a maioria causada pelo Tityus serrulatus, espécie conhecida por seu veneno potente (Ministério da Saúde, 2023).

Como identificar uma picada

A dor intensa no local é o sintoma mais comum, geralmente imediata após a picada. Outros sinais incluem:

  • Inchaço, vermelhidão e formigamento ao redor do ferimento;
  • Sudorese, náuseas e vômitos;
  • Palpitações ou taquicardia em casos mais graves;
  • Dificuldade para respirar ou sensação de fraqueza, especialmente em crianças, idosos ou pessoas com doenças crônicas.

A intensidade dos sintomas varia de acordo com a espécie do escorpião, a quantidade de veneno e a idade ou condição de saúde da vítima.

O que fazer em caso de picada

O atendimento rápido é essencial. As principais medidas são:

  1. Lavar o local com água e sabão;
  2. Manter a vítima calma e deitada;
  3. Procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo;
  4. Evitar remédios caseiros ou torniquetes, que podem piorar a situação.

O tratamento hospitalar pode incluir a administração de soro antiescorpiônico, indicado principalmente para crianças e pacientes com sintomas graves. Quanto mais cedo for iniciado, maior a chance de reduzir complicações.

Prevenção é o melhor caminho

Evitar picadas de escorpião depende de cuidados no ambiente doméstico e ao redor da residência:

  • Manter quintais e terrenos limpos, livres de entulhos, lixo e entornos com madeira ou pedras;
  • Vedar frestas em portas, janelas e ralos;
  • Evitar acúmulo de roupas, sapatos ou objetos que possam abrigar escorpiões;
  • Usar luvas ao mexer em jardins ou materiais de construção.

Apesar de sua aparência pequena, o escorpião pode representar risco sério à saúde, especialmente para grupos mais vulneráveis. Conscientização, prevenção e atenção imediata a qualquer picada são essenciais para reduzir acidentes e complicações.

 

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Outubro Rosa: sinais, fatores de risco e prevenção do câncer de mama

14 de outubro de 2025

Outubro Rosa é o mês de conscientização sobre o câncer de mama, uma doença que atinge milhares de mulheres todos os anos. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 73 mil novos casos para 2025, tornando-se o tipo de câncer mais comum entre mulheres, atrás apenas do câncer de pele não […]

Outubro Rosa: sinais, fatores de risco e prevenção do câncer de mama

Outubro Rosa é o mês de conscientização sobre o câncer de mama, uma doença que atinge milhares de mulheres todos os anos. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 73 mil novos casos para 2025, tornando-se o tipo de câncer mais comum entre mulheres, atrás apenas do câncer de pele não melanoma (INCA, 2025). A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as melhores formas de reduzir o impacto da doença.

Reconhecendo os sinais

Observar mudanças no corpo é essencial. Entre os sinais que merecem atenção estão:

  • Caroços ou nódulos na mama ou na axila;
  • Alterações no tamanho, forma ou simetria da mama;
  • Secreção pelo mamilo, especialmente com sangue;
  • Pele avermelhada, retraída ou com aspecto de casca de laranja;
  • Dor persistente.

Perceber qualquer alteração e procurar orientação médica rapidamente pode fazer toda a diferença no tratamento.

Fatores de risco: o que você precisa saber

O câncer de mama é influenciado por fatores que não podemos mudar e por hábitos de vida.

Não modificáveis:

  • Idade avançada;
  • Histórico familiar da doença;
  • Mutações genéticas hereditárias (como BRCA1 e BRCA2);
  • Menarca precoce ou menopausa tardia.

Modificáveis:

  • Sedentarismo;
  • Obesidade;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Tabagismo;
  • Alimentação inadequada.

Além disso, a amamentação prolongada oferece efeito protetor, contribuindo para a redução do risco da doença.

Diagnóstico e prevenção

O exame clínico e a mamografia são ferramentas essenciais. Mulheres a partir dos 40 anos devem realizar mamografias a cada dois anos. Já aquelas com histórico familiar relevante ou alterações genéticas podem precisar de acompanhamento mais frequente, incluindo exames complementares.

O Outubro Rosa vai além da cor e da campanha: é um lembrete sobre a importância do autocuidado e da atenção contínua à saúde. Conhecer os sintomas, compreender os fatores de risco e manter exames regulares são atitudes que salvam vidas. Informação, prevenção e cuidado caminham juntas na luta contra o câncer de mama.

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Caminhada japonesa: o que é e quais os benefícios para a saúde

1 de outubro de 2025

Nos últimos anos, práticas simples de movimento têm ganhado espaço no debate sobre qualidade de vida. Uma delas é a chamada caminhada japonesa, um exercício que, apesar do nome curioso, vem conquistando cada vez mais adeptos no mundo todo. Diferente de uma caminhada tradicional, a técnica envolve um conjunto de posturas e respirações que ampliam […]

Caminhada japonesa: o que é e quais os benefícios para a saúde

Nos últimos anos, práticas simples de movimento têm ganhado espaço no debate sobre qualidade de vida. Uma delas é a chamada caminhada japonesa, um exercício que, apesar do nome curioso, vem conquistando cada vez mais adeptos no mundo todo. Diferente de uma caminhada tradicional, a técnica envolve um conjunto de posturas e respirações que ampliam os efeitos da atividade física no organismo.

A caminhada japonesa é inspirada em princípios da ginástica oriental, que valoriza a integração entre corpo e mente. Na prática, não se trata apenas de andar, mas de executar movimentos conscientes, mantendo a coluna ereta, a respiração profunda e passos ritmados.

Um dos métodos mais conhecidos é o proposto pelo médico japonês Tanaka Yoshihiko, que popularizou a ideia de caminhar de forma vigorosa, alternando ritmo e amplitude dos passos, de modo a potencializar o gasto calórico e melhorar o condicionamento cardiovascular. Outras variações se aproximam da chamada “Radio Taiso”, uma ginástica matinal transmitida no Japão desde a década de 1920, que combina movimentos leves e acessíveis a todas as idades.

Como funciona na prática

A principal diferença entre a caminhada japonesa e a caminhada comum está na atenção ao alinhamento corporal. Os praticantes devem:

  • Manter o tronco ereto e o abdômen contraído;
  • Dar passos firmes, iniciando o movimento pelo calcanhar;
  • Balancear os braços de maneira ampla, acompanhando o ritmo da marcha;
  • Sincronizar a respiração com o movimento, inspirando pelo nariz e expirando pela boca.

Essa coordenação de movimentos estimula não apenas a resistência física, mas também a concentração, funcionando como um exercício de atenção plena (mindfulness) em movimento.

Benefícios para a saúde

 Diversos estudos reforçam os efeitos positivos da caminhada, seja na forma tradicional ou em suas variações, sobre o corpo. No caso da caminhada japonesa, o intensificar da postura e do ritmo pode trazer ganhos adicionais. Entre os principais benefícios estão:

  • Saúde cardiovascular: caminhar regularmente reduz o risco de doenças do coração. De acordo com a American Heart Association (AHA), 150 minutos semanais de caminhada rápida já contribuem para a redução de pressão arterial, melhora da circulação e diminuição do colesterol ruim (LDL).
  • Controle do peso corporal: o esforço maior na caminhada japonesa aumenta o gasto calórico. Segundo dados do Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM), caminhar em ritmo acelerado pode queimar entre 200 e 300 calorias por hora, dependendo do peso corporal e da intensidade do exercício.
  • Fortalecimento muscular: os movimentos conscientes e a contração do abdômen ajudam a trabalhar não apenas as pernas, mas também a região central do corpo, conhecida como core, essencial para o equilíbrio e a postura.
  • Saúde mental: atividades aeróbicas, como a caminhada, estimulam a liberação de endorfina e serotonina, hormônios relacionados à sensação de bem-estar. A Organização Mundial da Saúde (OMS) ressalta que práticas regulares de atividade física reduzem sintomas de ansiedade e depressão.
  • Longevidade: estudos japoneses publicados no Journal of Aging and Physical Activity apontam que pessoas que praticam caminhadas estruturadas, com postura e ritmo adequados, têm melhor preservação da função cognitiva e menor risco de quedas na terceira idade.

Caminhada japonesa e estilo de vida

Um dos diferenciais da caminhada japonesa é sua acessibilidade. Ela não exige equipamentos sofisticados ou ambientes específicos: pode ser praticada em parques, praças ou até mesmo em casa, desde que haja espaço suficiente. Além disso, por ser uma atividade de baixo impacto, pode ser adaptada para diferentes faixas etárias e condições físicas.

No Japão, é comum que escolas e empresas incentivem exercícios coletivos inspirados nessa técnica logo pela manhã, como forma de estimular a energia e a disciplina. Essa tradição cultural reforça não apenas os ganhos individuais, mas também o senso de comunidade.

Apesar de ser uma prática segura, é fundamental observar alguns cuidados:

  • Pessoas sedentárias ou com doenças crônicas devem consultar um médico antes de iniciar;
  • O ideal é começar com caminhadas de 15 a 20 minutos, três vezes por semana, e aumentar gradualmente a duração;
  • O uso de calçados confortáveis e roupas leves é essencial para evitar desconfortos;
  • Alongamentos antes e depois da caminhada ajudam a prevenir lesões.