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Dia Mundial de Prevenção do Afogamento: conscientização e orientações para evitar tragédias

19 de julho de 2024

No dia 25 de julho, é celebrado o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento, uma data estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para aumentar a conscientização sobre a importância da prevenção de afogamentos, que continuam a ser uma das principais causas de morte acidental em todo o mundo. Segundo dados da OMS, cerca de […]

Dia Mundial de Prevenção do Afogamento: conscientização e orientações para evitar tragédias

No dia 25 de julho, é celebrado o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento, uma data estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para aumentar a conscientização sobre a importância da prevenção de afogamentos, que continuam a ser uma das principais causas de morte acidental em todo o mundo.

Segundo dados da OMS, cerca de 236.000 pessoas morrem afogadas a cada ano. A maior parte dessas tragédias ocorre em países de baixa e média renda, onde o acesso a medidas de segurança e educação sobre prevenção é limitado. No Brasil, o afogamento é a segunda causa de morte acidental entre crianças de 1 a 4 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa).

Dados alarmantes

  • 000 mortes anuais por afogamento: Segundo a OMS, o afogamento é a terceira maior causa de morte acidental globalmente.
  • Crianças são as mais vulneráveis: Crianças com menos de 5 anos representam a maior proporção de vítimas de afogamento.
  • Homens são mais propensos a afogamentos: Estudos mostram que homens têm um risco maior de afogamento, representando 80% das mortes por afogamento, devido a uma maior exposição à água e comportamentos de risco.

Orientações para prevenir afogamentos

A prevenção é a chave para reduzir o número de afogamentos. Algumas orientações importantes incluem:

  1. Supervisão constante: Nunca deixe crianças sozinhas perto da água, mesmo que saibam nadar. A supervisão deve ser ativa e constante.
  2. Uso de coletes salva-vidas: Embarcações e atividades aquáticas requerem o uso de coletes salva-vidas apropriados e bem ajustados.
  3. Educação e treinamento: Ensinar crianças e adultos a nadar e a entender os perigos da água é crucial. Cursos de primeiros socorros e ressuscitação cardiopulmonar (RCP) também são recomendados.
  4. Barreiras de proteção: Instale cercas ao redor de piscinas e outras áreas aquáticas para evitar o acesso não supervisionado.
  5. Atenção aos avisos e condições: Respeite sinalizações de segurança e evite nadar em áreas proibidas ou em condições climáticas adversas.
  6. Álcool e água não combinam: Evite o consumo de álcool ao nadar ou durante atividades aquáticas, pois ele prejudica o julgamento e a coordenação.
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Hepatite: ama ameaça silenciosa à saúde

17 de julho de 2024

A hepatite, uma inflamação do fígado causada principalmente por infecções virais, representa um desafio significativo para a saúde pública global. Existem cinco tipos principais de vírus da hepatite: A, B, C, D e E, cada um com modos de transmissão, sintomas e impactos distintos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 325 milhões […]

Hepatite: ama ameaça silenciosa à saúde

A hepatite, uma inflamação do fígado causada principalmente por infecções virais, representa um desafio significativo para a saúde pública global. Existem cinco tipos principais de vírus da hepatite: A, B, C, D e E, cada um com modos de transmissão, sintomas e impactos distintos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 325 milhões de pessoas vivem com infecção crônica pelos vírus da hepatite B (VHB) ou C (VHC), os mais perigosos devido à sua capacidade de causar doenças crônicas e complicações severas, como cirrose e câncer de fígado.

Tipos de hepatite e transmissão

  1. Hepatite A (HAV): Transmitida principalmente por ingestão de alimentos ou água contaminados. A hepatite A é geralmente autolimitada e raramente causa doença crônica.
  2. Hepatite B (HBV): Espalha-se por contato com sangue, sêmen e outros fluidos corporais infectados. Pode ser transmitida de mãe para filho durante o parto, através de práticas sexuais desprotegidas, ou pelo compartilhamento de agulhas.
  3. Hepatite C (HCV): Principalmente transmitida por exposição ao sangue infectado, frequentemente por compartilhamento de agulhas entre usuários de drogas injetáveis. A transmissão sexual e de mãe para filho é menos comum.
  4. Hepatite D (HDV): Ocorre apenas em pessoas infectadas pelo VHB, pois depende da presença do vírus da hepatite B para se replicar. É transmitida por contato com sangue ou fluidos corporais.
  5. Hepatite E (HEV): Transmitida principalmente por ingestão de água contaminada. Como a hepatite A, geralmente não causa infecção crônica.

Sintomas e diagnóstico

Os sintomas das hepatites variam de leves a graves e podem incluir:

  • Febre
  • Fadiga
  • Perda de apetite
  • Náusea e vômito
  • Dor abdominal
  • Urina escura
  • Fezes claras
  • Icterícia (pele e olhos amarelados)

Diagnosticar a hepatite geralmente envolve exames de sangue que detectam a presença de antígenos virais, anticorpos ou material genético do vírus.

Dados globais

  • 325 milhões de pessoas vivem com hepatite B ou C crônica.
  • 1,4 milhões de mortes anuais são atribuídas à hepatite, comparável ao número de mortes por HIV/AIDS.
  • 2,85 milhões de novas infecções por hepatite B e 1,75 milhões de novas infecções por hepatite C ocorrem anualmente.
  • A OMS estima que 90% das pessoas com hepatite B crônica e 80% das pessoas com hepatite C crônica não sabem que estão infectadas.

Prevenção e tratamento

Vacinação é a principal medida preventiva para a hepatite A e B. Programas de vacinação infantil e para grupos de risco têm mostrado grande eficácia na redução das infecções. Não há vacinas disponíveis para hepatite C, D ou E, mas a prevenção envolve práticas seguras, como uso de agulhas descartáveis, segurança no manejo de sangue e práticas sexuais protegidas.

O tratamento para hepatite B crônica inclui antivirais que ajudam a controlar o vírus e prevenir danos hepáticos. Para hepatite C, tratamentos antivirais de ação direta (DAAs) podem curar a maioria dos casos, mas o acesso ao tratamento continua a ser um desafio em muitos países.

 

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Praticar exercícios de 2 a 3 vezes por semana pode diminuir o risco de insônia

12 de julho de 2024

Não é novidade que a prática de exercícios físicos traz inúmeros benefícios para a saúde. Além de auxiliar na manutenção do peso, melhorar a saúde mental e prevenir doenças cardiovasculares, o exercício físico também pode ajudar a evitar e reduzir os sintomas de insônia, de acordo com um novo estudo. A pesquisa, publicada na revista […]

Praticar exercícios de 2 a 3 vezes por semana pode diminuir o risco de insônia

Não é novidade que a prática de exercícios físicos traz inúmeros benefícios para a saúde. Além de auxiliar na manutenção do peso, melhorar a saúde mental e prevenir doenças cardiovasculares, o exercício físico também pode ajudar a evitar e reduzir os sintomas de insônia, de acordo com um novo estudo.

A pesquisa, publicada na revista científica BMJ Open, indica que se exercitar duas a três vezes por semana está associado a um menor risco de insônia a longo prazo. Além disso, a prática regular de exercícios contribui para alcançar as 6 a 9 horas de sono recomendadas por noite.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram a frequência, duração e intensidade da atividade física semanal, bem como os sintomas de insônia, aumento do sono noturno e sonolência diurna em adultos de meia-idade em nove países europeus.

O estudo contou com a participação de 4.399 pessoas, cujos dados foram coletados da Pesquisa de Saúde Respiratória da Comunidade Europeia. Os participantes responderam a perguntas sobre a frequência e duração da atividade física no início do estudo. Dez anos depois, responderam novamente sobre atividade física, duração do sono e sonolência diurna.

Os participantes que se exercitavam pelo menos duas vezes por semana, por uma hora ou mais, foram considerados fisicamente ativos.

Durante os 10 anos de estudo, 37% dos participantes permaneceram inativos; 18% se tornaram fisicamente ativos; 20% ficaram inativos; e 25% foram ativos durante todo o período do estudo.

Após ajustar os dados para idade, sexo, peso (IMC), histórico de tabagismo e região de residência dos participantes, o estudo descobriu que aqueles que sempre foram ativos tinham 42% menos chance de ter dificuldade para dormir, 22% menos probabilidade de ter qualquer sintoma de insônia e 40% menos chances de apresentar dois ou três sintomas relacionados ao distúrbio.

Quanto ao total de horas de sono noturno e à sonolência diurna, os participantes que sempre foram ativos tinham 55% maior probabilidade de dormir normalmente, 29% menos chance de ter sono curto (seis horas ou menos) e 52% menos chance de ter sono longo (mais de 9 horas).

Entre aqueles que se tornaram ativos ao longo dos 10 anos de estudo, as chances de terem sono normal eram 21% maiores do que aqueles que permaneceram inativos durante todo o período.

“Nossos resultados estão de acordo com estudos anteriores que mostraram o efeito benéfico da atividade física nos sintomas de insônia. No entanto, o estudo atual destaca a importância da consistência no exercício ao longo do tempo, pois a associação foi perdida para indivíduos que inicialmente eram ativos, mas se tornaram inativos”, afirmam os autores do estudo em comunicado à imprensa.

 

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Vacina BCG na prevenção da tuberculose

10 de julho de 2024

A vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), introduzida no início do século XX, tem sido uma ferramenta vital na luta global contra a tuberculose (TB). Desenvolvida pelos médicos franceses Albert Calmette e Camille Guérin, a vacina é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo, destacando-se por sua eficácia em prevenir formas graves de TB, especialmente […]

Vacina BCG na prevenção da tuberculose

A vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), introduzida no início do século XX, tem sido uma ferramenta vital na luta global contra a tuberculose (TB). Desenvolvida pelos médicos franceses Albert Calmette e Camille Guérin, a vacina é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo, destacando-se por sua eficácia em prevenir formas graves de TB, especialmente em crianças.

A BCG foi criada após anos de pesquisa utilizando uma cepa atenuada do Mycobacterium bovis, um primo do Mycobacterium tuberculosis, o agente causador da tuberculose humana. Desde sua introdução em 1921, a vacina tem sido amplamente administrada em países com alta incidência de TB, contribuindo significativamente para a redução de casos graves da doença.

Eficácia e aplicação

A principal eficácia da BCG está na proteção contra formas severas de tuberculose, como a TB miliar e a meningite tuberculosa em crianças. Estudos mostram que a BCG pode reduzir em até 70% a incidência dessas formas graves. No entanto, a eficácia da vacina contra a tuberculose pulmonar, a forma mais comum e contagiosa em adultos, varia amplamente de acordo com a região geográfica e a população.

Essa variação é atribuída a fatores como exposição prévia a micobactérias ambientais e diferenças genéticas entre as populações. Mesmo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a vacinação universal com BCG em países com alta carga de tuberculose, dada sua capacidade de prevenir doenças severas e reduzir a mortalidade infantil.

A vacinação com BCG é particularmente recomendada para:

  1. Recém-nascidos e crianças pequenas: em países onde a tuberculose é comum, a vacina BCG é geralmente administrada a todos os recém-nascidos, preferencialmente nas primeiras semanas de vida. Isso é essencial para proteger contra formas graves de TB, como meningite tuberculosa e TB miliar.
  1. Pessoas em contato com pacientes de tuberculose: indivíduos que convivem ou têm contato frequente com pessoas diagnosticadas com tuberculose ativa também são candidatos à vacinação, especialmente se não foram vacinados na infância.
  1. Profissionais de saúde: em regiões de alta incidência de TB, profissionais de saúde, que estão em risco aumentado de exposição ao Mycobacterium tuberculosis, podem ser recomendados a tomar a vacina BCG.

Desafios na erradicação da tuberculose

Apesar da eficácia da BCG, a tuberculose continua sendo um dos maiores desafios de saúde pública no mundo. Em 2022, a OMS estimou que cerca de 10 milhões de pessoas adoeceram com TB, e 1,4 milhão morreram devido à doença. A resistência a medicamentos, especialmente a tuberculose multirresistente (MDR-TB), complica ainda mais o cenário.

O surgimento da COVID-19 também afetou negativamente os esforços de controle da TB, com interrupções nos serviços de saúde e redirecionamento de recursos. Isso levou a uma diminuição nos diagnósticos e tratamentos de TB, exacerbando a crise de saúde pública.

Importância da vacinação continuada

A vacinação com BCG é especialmente crucial em países com alta prevalência de tuberculose. Em muitos desses locais, a infraestrutura de saúde pública depende da BCG para reduzir a carga da doença entre as populações vulneráveis. Programas de vacinação em massa, geralmente realizados em maternidades, garantem que a maioria dos recém-nascidos receba a vacina.

A vacinação precoce não só protege diretamente os indivíduos vacinados, mas também contribui para a imunidade de grupo, ajudando a controlar a propagação da TB na comunidade. Em regiões endêmicas, a vacinação universal é uma estratégia essencial para reduzir a transmissão e prevenir surtos.

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Como se prevenir das doenças mais comuns no inverno

4 de julho de 2024

Durante o inverno, há um aumento na incidência de doenças alérgicas e infecciosas causadas por vírus e bactérias. Isso ocorre principalmente porque as pessoas tendem a ficar em ambientes fechados e pouco ventilados. Além disso, o clima frio e seco pode irritar as mucosas do sistema respiratório. A seguir, veja quais são as doenças mais […]

Como se prevenir das doenças mais comuns no inverno

Durante o inverno, há um aumento na incidência de doenças alérgicas e infecciosas causadas por vírus e bactérias. Isso ocorre principalmente porque as pessoas tendem a ficar em ambientes fechados e pouco ventilados. Além disso, o clima frio e seco pode irritar as mucosas do sistema respiratório. A seguir, veja quais são as doenças mais comuns no inverno, os grupos de risco e como se prevenir.

Quem está mais vulnerável a essas doenças?

Alguns grupos de pessoas são mais suscetíveis a infecções durante o inverno, devido à baixa imunidade ou condições de saúde preexistentes. Doenças que podem parecer leves podem causar complicações sérias nesses grupos. Por exemplo, a gripe causa consequências graves para cerca de 3,5 milhões de pessoas anualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os grupos mais vulneráveis são:

Crianças menores de cinco anos

O sistema imunológico das crianças ainda está em desenvolvimento, tornando-as mais propensas a infecções respiratórias e alergias causadas por mofo, poeira e fumaça de cigarro. Quando uma criança adoece na escola, é comum que outras também sejam contaminadas.

Idosos acima de 60 anos

Idosos frequentemente têm doenças crônicas, como problemas cardiovasculares, respiratórios e diabetes, que enfraquecem o sistema imunológico. Isso os torna mais suscetíveis a infecções e suas complicações.

Imunossuprimidos

Pessoas com HIV, transplantados, usuários de medicamentos imunossupressores ou com doenças que afetam o sistema imunológico têm maior risco de infecções e complicações.

Doenças mais comuns no inverno

Gripe

A gripe é causada pelo vírus influenza, que afeta o sistema respiratório e tem alta transmissibilidade. Anualmente, cerca de 40 mil pessoas são internadas devido a complicações da gripe. Os sintomas incluem:

  • Mal-estar
  • Dor no corpo
  • Febre
  • Dor de garganta
  • Dor de cabeça
  • Tosse
  • Secreção nasal
  • Em crianças, pode haver diarreia, vômito e bronquite
Prevenção da gripe

A vacinação anual contra o vírus influenza é a forma mais eficaz de prevenção. Disponível na rede pública e privada, é recomendada para todas as pessoas a partir de seis meses de idade, incluindo grávidas e imunossuprimidos.

Resfriado

Causado por mais de 200 vírus, sendo o rinovírus o mais comum, o resfriado tem sintomas mais brandos que a gripe, durando de três a cinco dias. Os sintomas incluem:

  • Espirros
  • Coriza
  • Congestão nasal
  • Mal-estar
  • Dor de garganta
Prevenção do resfriado

Não existem vacinas contra os vírus do resfriado. A prevenção inclui bons hábitos de higiene, como lavar as mãos frequentemente, evitar ambientes fechados, não enviar crianças doentes à escola, cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir, e manter uma alimentação saudável.

Asma

A asma é uma doença crônica que inflama e sensibilidade as vias aéreas, provocando dificuldade para respirar, especialmente no inverno. Sintomas incluem:

  • Falta de ar
  • Aperto ou chiado no peito
  • Tosse
Prevenção da asma

Embora não haja cura para a asma, crises podem ser prevenidas com acompanhamento médico, evitar exposição a poeira, fumaça e poluição, manter-se agasalhado, não fumar, e evitar objetos que acumulam pó.

Pneumonia

A pneumonia, uma inflamação pulmonar, pode ser causada por vírus, fungos ou bactérias, sendo a última a mais comum. Sintomas incluem:

  • Febre alta
  • Tosse
  • Dor no tórax
  • Fraqueza
  • Mal-estar generalizado
  • Falta de ar
  • Secreção amarelada ou esverdeada
Prevenção da pneumonia

Há três vacinas disponíveis que ajudam a prevenir a pneumonia:

  1. Pneumocócica 10 valente: para crianças de 2 meses a 6 anos.
  2. Pneumocócica conjugada 13-valente: disponível para crianças, adultos de grupos de risco e maiores de 50 anos.
  3. Pneumocócica polissacarídica 23-valente: para idosos acima de 60 anos e grupos de risco.

A prevenção é essencial para manter a saúde durante o inverno, especialmente para os grupos mais vulneráveis. Adotar hábitos de higiene, manter a vacinação em dia e evitar ambientes fechados pode reduzir significativamente o risco de adoecer.

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Azia: prevenção e tratamento através de mudança de hábitos

2 de julho de 2024

Azia, a incômoda sensação de queimação no peito, afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada por uma sensação de ardência que pode subir até o pescoço e frequentemente acompanhada por um gosto ácido ou amargo na boca, a azia é um problema de saúde comum, mas que pode ser controlado e prevenido com […]

Azia: prevenção e tratamento através de mudança de hábitos

Azia, a incômoda sensação de queimação no peito, afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada por uma sensação de ardência que pode subir até o pescoço e frequentemente acompanhada por um gosto ácido ou amargo na boca, a azia é um problema de saúde comum, mas que pode ser controlado e prevenido com mudanças de hábitos.

Entendendo a azia

A azia ocorre quando o ácido gástrico reflui para o esôfago, irritando seu revestimento. No Brasil, estima-se que cerca de 20% da população sofra com sintomas de azia pelo menos uma vez por semana. A azia, também conhecida como pirose, pode ser agravada ao deitar-se ou curvar-se, especialmente após refeições volumosas.

Causas e fatores de risco

Diversos fatores podem desencadear a azia, desde o consumo de alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas até o uso de roupas apertadas na região abdominal. Alimentos como pimentas, picles, alimentos industrializados, café, refrigerantes e produtos à base de trigo são frequentemente citados como causadores de azia. Além disso, o estresse e hábitos de vida como o tabagismo também desempenham um papel significativo.

Diagnóstico

O diagnóstico da azia é geralmente clínico, baseado na descrição dos sintomas pelo paciente. Em casos de queimação frequente, a endoscopia é um exame comum para descartar outras condições esofágicas e avaliar a presença de lesões causadas pelo refluxo ácido.

Tratamento e prevenção

A abordagem inicial para tratar a azia envolve mudanças na dieta e no estilo de vida. Médicos recomendam:

  • Alimentação fracionada: comer em pequenas porções pelo menos três vezes ao dia.
  • Evitar alimentos gordurosos e ácidos: reduzir o consumo de frituras, alimentos picantes e bebidas alcoólicas.
  • Não comer tarde da noite: evitar refeições próximas à hora de dormir.
  • Parar de fumar: o tabagismo agrava os sintomas de azia.
  • Redução de álcool: limitar ou eliminar o consumo de bebidas alcoólicas.

Riscos da automedicação

Embora muitas pessoas recorram a antiácidos para alívio imediato, o uso frequente pode mascarar problemas mais graves e causar efeitos colaterais. É crucial identificar a causa subjacente da azia e tratar adequadamente para evitar complicações futuras.

Azia na gravidez e em idosos

Grávidas frequentemente sofrem de azia devido às mudanças hormonais e ao crescimento do feto, que pressiona o estômago. Nesse período, recomenda-se uma dieta leve e fracionada. Já os idosos podem enfrentar azia devido à diminuição da produção de saliva, suco gástrico e enzimas digestivas, além do uso de múltiplos medicamentos.

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Estudo revela que consumo de abacate pode diminuir o risco de diabetes em mulheres

28 de junho de 2024

O abacate, amplamente consumido por quem adota um estilo de vida saudável, pode oferecer um benefício adicional: a redução do risco de diabetes em mulheres, conforme indica uma nova pesquisa. Publicado recentemente na revista Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, o estudo explorou a relação entre o consumo de abacate e a diabetes […]

Estudo revela que consumo de abacate pode diminuir o risco de diabetes em mulheres

O abacate, amplamente consumido por quem adota um estilo de vida saudável, pode oferecer um benefício adicional: a redução do risco de diabetes em mulheres, conforme indica uma nova pesquisa.

Publicado recentemente na revista Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, o estudo explorou a relação entre o consumo de abacate e a diabetes em adultos, utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição do México (ENSANUT) coletados em 2012, 2016 e 2018.

Na pesquisa, cerca de 28 mil adultos diagnosticados com diabetes por um médico foram analisados, com idade média de 20 anos. Entre eles, aproximadamente 59% eram mulheres. Os participantes foram divididos em dois grupos: consumidores de abacate e não consumidores.

Dos pesquisados nas três edições do ENSANUT, aproximadamente 45% consumiam abacate, com uma média diária de consumo de 34,7 gramas para homens e 29,8 gramas para mulheres.

Os resultados mostraram que, em comparação com aqueles que não consumiam abacate, as mulheres apresentaram uma redução significativa no risco de desenvolver diabetes, independentemente de fatores como idade, nível de educação, peso corporal e atividade física. Esse efeito, no entanto, não foi observado nos homens participantes do estudo.

Os autores da pesquisa sugerem que o abacate pode desempenhar um papel importante em intervenções dietéticas voltadas para a redução do risco de diabetes.

O estudo também destaca a necessidade de mais pesquisas para desenvolver recomendações nutricionais personalizadas que possam ajudar na prevenção e controle do diabetes, levando em consideração as características individuais de cada pessoa.

 

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Vitiligo: o que é, quais as causas e como é o tratamento

26 de junho de 2024

O vitiligo é uma condição dermatológica que se caracteriza pela perda de pigmentação da pele, resultando em manchas brancas. Estima-se que afete cerca de 1% da população mundial, independente de idade, sexo ou etnia. Embora não seja uma condição fatal ou contagiosa, o vitiligo pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos indivíduos, […]

Vitiligo: o que é, quais as causas e como é o tratamento

O vitiligo é uma condição dermatológica que se caracteriza pela perda de pigmentação da pele, resultando em manchas brancas. Estima-se que afete cerca de 1% da população mundial, independente de idade, sexo ou etnia. Embora não seja uma condição fatal ou contagiosa, o vitiligo pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos indivíduos, afetando a autoestima e bem-estar emocional.

O que é vitiligo?

O vitiligo é uma doença autoimune onde o sistema imunológico ataca os melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele, cabelos e olhos. A destruição dessas células leva à formação de áreas descoloridas em várias partes do corpo. As manchas podem aparecer em qualquer lugar, mas são mais comuns em áreas expostas ao sol, como rosto, mãos e pés, além de regiões como axilas e virilhas.

Quais as causas do vitiligo?

As causas exatas do vitiligo ainda não são completamente compreendidas, mas há diversas teorias sobre os fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença:

  1. Genética: Cerca de 30% dos casos têm um componente hereditário. Indivíduos com histórico familiar de vitiligo têm maior probabilidade de desenvolver a condição.
  2. Autoimunidade: A teoria mais aceita é que o vitiligo é uma doença autoimune, onde o corpo erroneamente ataca os melanócitos.
  3. Fatores ambientais: Estresse, exposição a produtos químicos e queimaduras solares graves podem desencadear ou agravar o vitiligo.
  4. Neurogênica: Sugere que substâncias liberadas nas terminações nervosas da pele podem ser tóxicas para os melanócitos.
  5. Desequilíbrios metabólicos: Alguns estudos indicam que o acúmulo de radicais livres pode contribuir para a destruição dos melanócitos.

Como é o tratamento do vitiligo?

Embora não haja cura definitiva para o vitiligo, existem vários tratamentos que podem ajudar a restaurar a cor da pele ou uniformizar o tom da pele. As opções de tratamento incluem:

  1. Terapia tópica: Cremes e pomadas contendo corticosteróides ou imunomoduladores podem ajudar a restaurar a pigmentação em algumas pessoas, especialmente quando iniciados no início da doença.
  2. Fototerapia: A exposição controlada a raios ultravioleta (UVB) pode estimular a repigmentação. Esta terapia é frequentemente usada em combinação com outras.
  3. Laser excimer: Uma forma concentrada de fototerapia que utiliza um laser para direcionar áreas específicas de descoloração.
  4. Cirurgia: Em casos selecionados, pode-se considerar a cirurgia para transplante de melanócitos ou enxertos de pele.
  5. Despigmentação: Para casos graves, onde a repigmentação não é eficaz, a despigmentação total pode ser uma opção, eliminando a cor restante da pele para uniformizar o tom.
  6. Tratamentos adjuvantes: Incluem o uso de maquiagem e autobronzeadores para camuflar as manchas, além de apoio psicológico para lidar com os efeitos emocionais do vitiligo.

Convivendo com o vitiligo

A convivência com o vitiligo pode ser desafiadora, mas há diversas formas de gerenciar a condição e minimizar seu impacto. É importante buscar suporte médico especializado e, se necessário, ajuda psicológica. Grupos de apoio e comunidades online também podem fornecer suporte emocional e compartilhamento de experiências.

A conscientização sobre o vitiligo é fundamental para reduzir o estigma associado à doença e promover a inclusão e aceitação das pessoas que vivem com essa condição. Campanhas de educação pública e iniciativas como o Dia Mundial do Vitiligo ajudam a aumentar a visibilidade e a compreensão sobre a doença.

Embora o vitiligo seja uma condição de saúde que apresenta desafios significativos, avanços no entendimento e no tratamento da doença oferecem esperança para quem convive com ela. O apoio contínuo e a conscientização são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos afetados.

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Asma: conheça a doença, diagnóstico e tratamentos disponíveis

20 de junho de 2024

A asma é uma condição respiratória crônica que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. Caracterizada pela inflamação e estreitamento das vias aéreas, a doença pode levar a episódios de falta de ar, chiado, aperto no peito e tosse. Esses sintomas podem variar de leves a graves e, em alguns casos, podem ser fatais […]

Asma: conheça a doença, diagnóstico e tratamentos disponíveis

A asma é uma condição respiratória crônica que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. Caracterizada pela inflamação e estreitamento das vias aéreas, a doença pode levar a episódios de falta de ar, chiado, aperto no peito e tosse. Esses sintomas podem variar de leves a graves e, em alguns casos, podem ser fatais se não forem gerenciados adequadamente.

O que é a asma?

A asma é uma doença crônica que causa a inflamação das vias aéreas nos pulmões. Quando uma pessoa com asma é exposta a um gatilho, como poeira, fumo, pólen ou ar frio, as vias aéreas se estreitam e produzem muco em excesso, dificultando a respiração. A condição pode se manifestar em qualquer idade, embora frequentemente comece na infância.

Diagnóstico

O diagnóstico da asma é feito através de uma combinação de histórico médico, exames físicos e testes de função pulmonar. O médico pode perguntar sobre os sintomas do paciente, suas frequências e possíveis gatilhos. Além disso, testes como a espirometria são fundamentais. Esse exame mede a quantidade de ar que uma pessoa consegue expirar após uma inspiração profunda e a velocidade com que o ar é expelido. Outros testes, como a medição do óxido nítrico exalado, podem ajudar a identificar a inflamação das vias aéreas.

Tratamentos disponíveis

Embora a asma não tenha cura, existem diversos tratamentos eficazes para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Os tratamentos podem ser divididos em duas categorias principais: medicamentos de controle a longo prazo e medicamentos de alívio rápido.

Medicamentos de controle a longo prazo:

  • Corticosteróides inalados: São a base do tratamento de controle e ajudam a reduzir a inflamação das vias aéreas.
  • Broncodilatadores de longa duração: São usados junto com corticosteróides para manter as vias aéreas abertas.
  • Modificadores de leucotrienos: Ajudam a bloquear substâncias que causam inflamação e podem ser usados como alternativa aos corticosteróides.

Medicamentos de alívio rápido:

  • Broncodilatadores de curta duração: São usados durante um ataque de asma para aliviar rapidamente os sintomas.
  • Anticolinérgicos: Ajudam a relaxar os músculos das vias aéreas.

Além dos medicamentos, é importante que os pacientes com asma adotem algumas medidas preventivas, como evitar os gatilhos conhecidos, manter uma rotina de exercícios adequada e seguir um plano de ação para asma, elaborado junto ao médico.

A asma é uma condição séria, mas com o diagnóstico adequado e o tratamento correto, os pacientes podem levar uma vida ativa e saudável. É fundamental que os indivíduos com sintomas respiratórios procurem um profissional de saúde para avaliação e orientações específicas. A gestão eficaz da asma envolve uma abordagem combinada de medicamentos, prevenção de gatilhos e monitoramento regular.

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Perigos da deficiência de ferro e como prevenir

18 de junho de 2024

A deficiência de ferro é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e pode ter sérias consequências para a saúde. Este mineral é essencial para diversas funções do corpo, incluindo a produção de hemoglobina, que é crucial para o transporte de oxigênio no sangue. A falta de ferro pode levar a […]

Perigos da deficiência de ferro e como prevenir

A deficiência de ferro é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e pode ter sérias consequências para a saúde. Este mineral é essencial para diversas funções do corpo, incluindo a produção de hemoglobina, que é crucial para o transporte de oxigênio no sangue. A falta de ferro pode levar a uma série de problemas de saúde, desde fadiga e fraqueza até complicações mais graves como anemia.

Perigos da deficiência de ferro

  1. Anemia ferropriva: A deficiência de ferro é a principal causa de anemia ferropriva, uma condição em que o corpo não tem hemoglobina suficiente para transportar oxigênio de maneira eficaz. Isso pode resultar em sintomas como cansaço extremo, palidez, falta de ar e tontura. Em casos graves, pode afetar a capacidade de realizar atividades diárias e reduzir a qualidade de vida.
  2. Problemas cognitivos e de desenvolvimento: Em crianças, a falta de ferro pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo e físico. Estudos mostram que a deficiência de ferro durante a infância está associada a problemas de aprendizado, dificuldades de atenção e atraso no desenvolvimento motor. Para adolescentes, a deficiência pode afetar o desempenho escolar e a capacidade de concentração.
  3. Sistema imunológico comprometido: O ferro desempenha um papel importante na manutenção de um sistema imunológico saudável. A deficiência deste mineral pode enfraquecer as defesas do corpo, tornando-o mais suscetível a infecções e doenças. Indivíduos com baixos níveis de ferro podem enfrentar mais dificuldades para combater infecções comuns, como gripes e resfriados.
  4. Complicações na gravidez: Para mulheres grávidas, a deficiência de ferro pode ter consequências graves, tanto para a mãe quanto para o bebê. Pode aumentar o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer e problemas de desenvolvimento no feto. Além disso, pode exacerbar a fadiga materna e aumentar o risco de depressão pós-parto.

Prevenção

Prevenir a deficiência de ferro envolve tanto uma dieta equilibrada quanto a conscientização sobre fatores de risco. Aqui estão algumas estratégias eficazes:

  1. Alimentação rica em ferro: Incluir alimentos ricos em ferro na dieta é fundamental. Existem duas formas de ferro na dieta: o ferro heme, encontrado em alimentos de origem animal como carne vermelha, aves e peixes; e o ferro não-heme, presente em alimentos vegetais como feijões, lentilhas, espinafre e cereais fortificados. O ferro heme é mais facilmente absorvido pelo organismo.
  2. Vitamina C: Consumir vitamina C junto com alimentos ricos em ferro pode aumentar significativamente a absorção deste mineral. Frutas cítricas, tomates, pimentões e brócolis são excelentes fontes de vitamina C e podem ser combinados com alimentos ricos em ferro para maximizar a absorção.
  3. Evitar inibidores de absorção de ferro: Algumas substâncias podem inibir a absorção de ferro, como cálcio, taninos (presentes no chá e no café) e fitatos (encontrados em grãos integrais e leguminosas). É aconselhável consumir alimentos ricos em ferro separadamente desses inibidores para melhorar a absorção.
  4. Suplementação: Em casos de deficiência comprovada, a suplementação de ferro pode ser necessária. No entanto, deve ser feita sob orientação médica, já que o excesso de ferro também pode ser prejudicial.
  5. Monitoramento de grupos de risco: Grupos como mulheres grávidas, crianças pequenas, adolescentes e pessoas com dietas restritivas devem ser monitorados regularmente quanto aos níveis de ferro. Exames de sangue podem detectar a deficiência precocemente e permitir intervenções adequadas.