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Saiba como diminuir o consumo de açúcar

30 de junho de 2022

O cafezinho pela manhã, um docinho após o almoço, no suco para refrescar: são muitas as situações em que o açúcar, um dos ingredientes mais comuns na cozinha dos brasileiros, é utilizado em nosso dia a dia. Por isso é tão importante saber como diminuir o consumo de açúcar. A substância está presente em muitos […]

Saiba como diminuir o consumo de açúcar

O cafezinho pela manhã, um docinho após o almoço, no suco para refrescar: são muitas as situações em que o açúcar, um dos ingredientes mais comuns na cozinha dos brasileiros, é utilizado em nosso dia a dia. Por isso é tão importante saber como diminuir o consumo de açúcar.

A substância está presente em muitos alimentos que consumimos com frequência – especialmente nos industrializados, como biscoitos, bolos e refrigerantes. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a quantidade diária de açúcar recomendada é de, no máximo, 25 gramas por dia. Em comparação, apenas uma latinha de refrigerante de 350ml possui, em média, 38 gramas de açúcar.

Segundo o Ministério da Saúde, o brasileiro consome uma média de 80 gramas de açúcar por dia, colocando o país na quarta posição entre os maiores consumidores do mundo.

Esse excesso de açúcar na nossa alimentação provoca uma série de doenças e malefícios para a saúde. E o consumo exagerado acaba formando um ciclo vicioso: o açúcar estimula a produção de um hormônio chamado dopamina, responsável pelas sensações de prazer e bem-estar. Assim, aos poucos, o organismo vai se tornando “viciado” e exigindo um consumo cada vez maior.

É verdade que nem todo açúcar é prejudicial: frutas e verduras, por exemplo, também possuem a substância, que é essencial para o fornecimento de energia para o corpo. Mas a maior parte do açúcar presente em nossa comida é do tipo branco, que é altamente processado e mais prejudicial à saúde.

Dentre as doenças que podem ser provocadas pela ingestão excessiva de açúcar, estão:

  • Obesidade: segundo o Ministério da Saúde, a obesidade cresceu 72% no país entre 2006 e 2019, atingindo 20,9% da população;
  • Diabetes;
  • Cáries;
  • Colesterol alto;
  • Câncer;
  • Gastrite;
  • Pressão alta.

Apesar de parecer difícil se livrar do açúcar em nossos hábitos alimentares, é possível reeducar o paladar e começar a adoçar menos os alimentos e bebidas, além de substituir preparos ultraprocessados por opções mais saudáveis e naturais.

Veja algumas dicas para diminuir a utilização de açúcar no seu dia a dia:

  • Corte aos poucos: uma restrição imediata do consumo de açúcar pode levar a uma espécie de “abstinência”, o que pode aumentar a vontade de comer doces e provocar hábitos como a compulsão alimentar. Assim, o ideal é cortar o açúcar aos poucos: em vez de três colheres no cafezinho, comece colocando apenas duas;
  • Aumente o consumo de frutas: as frutas possuem seu próprio açúcar, denominado frutose. Embora ele também deva ser evitado em excesso, a frutose é muito mais saudável que o açúcar refinado dos alimentos industrializados; além disso, as frutas possuem outras substâncias benéficas à saúde, como fibras e vitaminas;
  • Cuidado com as bebidas: sucos, refrigerantes e refrescos muitas vezes possuem quantidades muito altas de açúcares, então é preciso ter cuidado ao consumi-los. Sucos naturais devem ser adoçados com cautela, e evite refrigerantes e outras bebidas industrializadas;
  • Substitua o açúcar por outros adoçantes: o mel, quando usado com parcimônia, é uma boa opção para adoçar alimentos. Adoçantes industrializados, embora sejam úteis para pessoas com diabetes, devem ser utilizados com bastante moderação, pois podem induzir o cérebro a exigir comidas mais doces até estarmos satisfeitos;
  • Preste atenção aos rótulos: em alimentos industrializados, o açúcar frequentemente vem mascarado sob outros nomes, como xarope de milho, sacarose, maltodextrina e glicose;
  • Consuma com sabedoria: doces e refrigerantes são frequentemente utilizados como válvulas de escape em nosso dia a dia. O recomendado é consumir açúcar junto a outros alimentos, para aumentar a sensação de saciedade e de fato aproveitar os momentos em que resolver comer um docinho ou apreciar um café adoçado: o consumo irrefletido corre o risco de se tornar, com o tempo, mecânico e compulsivo.
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Os perigos dos cigarros eletrônicos e vaporizadores

24 de junho de 2022

Os cigarros eletrônicos, vaporizadores ou vapes são itens cada vez mais populares entre os jovens. De acordo com pesquisa realizada pela associação civil Umane, cerca de 20% dos jovens entre 18 e 24 anos no Brasil – ou seja, uma em cada cinco pessoas – utilizam os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF), como são conhecidos […]

Os perigos dos cigarros eletrônicos e vaporizadores

Os cigarros eletrônicos, vaporizadores ou vapes são itens cada vez mais populares entre os jovens. De acordo com pesquisa realizada pela associação civil Umane, cerca de 20% dos jovens entre 18 e 24 anos no Brasil – ou seja, uma em cada cinco pessoas – utilizam os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF), como são conhecidos esse tipo de equipamento.

Apesar da alta popularidade entre a população mais jovem, a utilização de cigarros eletrônicos vaporizadores vem crescendo em todas as faixas etárias. Muitas pessoas são atraídas pelos diferentes sabores e aromas e pela crença de que esses dispositivos seriam menos prejudiciais para a saúde em relação ao cigarro tradicional. Tanto que, inicialmente, eles foram publicizados como uma alternativa para quem queria parar de fumar.

Assim, os vapes e cigarros eletrônicos foram atingindo um grande público, desde adolescentes que veem nos dispositivos um instrumento de socialização até pessoas que fumam há muitos anos e acreditam que estão adotando hábitos mais saudáveis ao trocar o tabaco por um cigarro eletrônico.

O problema é que, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), os DEFs não são inofensivos, possuem diversas substâncias tóxicas além da nicotina e podem provocar doenças graves e incapacitantes.

Desde 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a venda, importação e propaganda de cigarros eletrônicos no Brasil. Apesar disso, os dispositivos continuam a ser comercializados no país.

Perigo à saúde

Ao contrário do cigarro comum, os dispositivos eletrônicos não precisam de combustão para funcionar. Os cigarros eletrônicos produzem um vapor ou aerossol contendo nicotina e substâncias como o propilenoglicol, formaldeído e a glicerina vegetal, que, quando submetidas a altas temperaturas, formam diversas outras substâncias tóxicas e cancerígenas. Já os vaporizadores aquecem o tabaco picado ou outras ervas secas.

Os aromatizantes utilizados nesses dispositivos também podem ser prejudiciais à saúde, provocando doenças como enfisema pulmonar, dermatites, problemas cardiovasculares e câncer.

Além disso, muitos dispositivos eletrônicos possuem quantidades de nicotina superiores ao cigarro normal, o que aumenta o risco de dependência já a partir do primeiro uso.

Uma das condições mais graves associadas ao uso de vaporizadores é a EVALI, sigla em inglês para designar uma série de doenças pulmonares provocadas pela utilização de cigarro eletrônico ou vaporizador.

Pessoas acometidas pela EVALI podem apresentar sintomas como tosse, falta de ar, febre, palpitações, dor no peito, náusea e vômito, diarreia e fadiga. Os sintomas se desenvolvem ao longo de dias ou semanas e não costumam responder à terapia com antibióticos. Em casos graves, os pacientes podem desenvolver pneumonia e insuficiência respiratória.

O tratamento geralmente é longo e requer internação com a utilização de oxigênio e medicamentos como corticoides, que ajudam a reduzir a inflamação.

De acordo com o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), desde 2019 vem se verificando um aumento de casos da condição entre jovens.

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Saiba o que fazer em caso de queimaduras

22 de junho de 2022

Durante as festas juninas, cresce o número de pessoas – especialmente crianças – que dão entrada nos atendimentos de urgência e emergência com queimaduras. Por isso, é importante que pais e responsáveis saibam o que fazer em caso de queimaduras provocadas por fogueiras, rojões e fogos de artifício. Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), […]

Saiba o que fazer em caso de queimaduras

Durante as festas juninas, cresce o número de pessoas – especialmente crianças – que dão entrada nos atendimentos de urgência e emergência com queimaduras. Por isso, é importante que pais e responsáveis saibam o que fazer em caso de queimaduras provocadas por fogueiras, rojões e fogos de artifício.

Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), em média 500 pessoas são internadas anualmente, em todo o país, por causa do manejo inadequado de fogos de artifício. Um terço dessas internações ocorre entre os meses de maio e julho, período das festividades juninas. A prevalência é de queimaduras de segundo grau.

As causas mais comuns das queimaduras durante o São João estão relacionadas ao acendimento de fogos de artifício, rojões, bombas, fogueiras e brasas. O contato com esses materiais geralmente provoca queimaduras nas mãos, mas em casos graves pode acarretar em ferimentos que atingem uma grande extensão do corpo, como o pescoço e a cabeça.

Algumas medidas podem ser tomadas para minimizar o risco de queimaduras durante as brincadeiras de São João:

  • Os pais devem estar sempre presentes e supervisionar a utilização dos fogos por crianças – mesmo aqueles que são considerados de baixo risco, como os traques e cobrinhas;
  • Fogos mais potentes, como bombas e rojões, devem ser manuseados apenas por adultos. É importante que as crianças se mantenham a uma distância segura no momento do disparo;
  • Estabeleça uma distância de segurança ao redor de fogueiras e churrasqueiras, de modo a evitar a aproximação de crianças;
  • Evite guardar bombas e rojões no bolso. Disparos acidentais podem provocar queimaduras graves;
  • Não tente reacender fogos que falharam;
  • Não é recomendada a utilização de roupas de nylon durante o período junino. O material é altamente inflamável e pode agravar pequenos acidentes;
  • Ao manusear fogos de artifício e bombas muito potentes, procure utilizar luvas de proteção e evitar locais fechados, com muitas pessoas ou próximos à rede elétrica;
  • Tenha atenção para não apontar os fogos na direção de outras pessoas;
  • Soltar balões que possam provocar incêndios é crime de acordo com a legislação brasileira. Portanto, eles não devem ser utilizados em nenhuma circunstância.

Apesar dos cuidados, o risco de acidentes sempre existe ao entrar em contato com fogueiras e fogos de artifício. No caso de queimadura, é importante adotar as seguintes recomendações:

  • Lave o local da queimadura com água fria e corrente, com jato suave, por cerca de dez minutos. Também podem ser realizadas compressas úmidas;
  • Evite tocar a queimadura com as mãos e não fure quaisquer bolhas que possam surgir;
  • No caso de tecidos ou corpos estranhos grudados à pele queimada, o ideal é não puxar e se encaminhar para um serviço de atendimento médico imediatamente;
  • Não coloque pó de café, creme dental, manteiga ou qualquer outra substância sobre a queimadura. Embora possam oferecer alívio para a dor, elas podem irritar a pele e contribuir para o desenvolvimento de infecções;
  • O gelo também deve ser evitado, pois pode agravar a queimadura;
  • Evite a automedicação com pomadas e géis para queimaduras.

Após lavar o ferimento com água corrente e cobrir com um pano limpo, procure atendimento médico o mais rápido possível, de preferência em centros hospitalares de referência em queimaduras.

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Saiba mais sobre o autismo e a luta por direitos

18 de junho de 2022

O Dia Mundial do Orgulho Autista é celebrado em 18 de junho, data instituída para reconhecer o potencial das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), fornecer informações sobre a condição para a população e celebrar a neurodiversidade, compreendendo que o funcionamento do cérebro de algumas pessoas é distinto do que é considerado típico. De […]

Saiba mais sobre o autismo e a luta por direitos

O Dia Mundial do Orgulho Autista é celebrado em 18 de junho, data instituída para reconhecer o potencial das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), fornecer informações sobre a condição para a população e celebrar a neurodiversidade, compreendendo que o funcionamento do cérebro de algumas pessoas é distinto do que é considerado típico.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o mundo existem mais de 70 milhões diagnosticadas com autismo. No Brasil, essa população é de cerca de 2 milhões de pessoas.

O autismo é uma condição caracterizada por alterações comportamentais, com a exibição de padrões repetitivos (como, por exemplo, a repetição de movimentos) e dificuldade com a comunicação e interação social (como nas linguagens verbal e não verbal) e nas relações afetivas.

O TEA  se manifesta desde o nascimento ou começo da infância – daí a importância do diagnóstico precoce, que possibilita um acompanhamento multidisciplinar de acordo com as necessidades da criança e, consequentemente, uma maior qualidade de vida tanto para o indivíduo quanto para sua família. Ainda assim, não há cura para o autismo, tratando-se de uma condição permanente – ou seja, que acompanha a pessoa para toda a vida.

As pessoas com autismo apresentam manifestações únicas da condição, com diferentes níveis de intensidade entre cada uma – por isso, fala-se em “espectro” do autismo, que pode ir de leve a casos mais graves.

As causas para o transtorno ainda são desconhecidas, mas pesquisas recentes apontam para o papel que fatores genéticos e comportamentais desempenham no desenvolvimento da condição.

Luta por direitos

Saber sobre o autismo não é algo necessário apenas para o autista e sua família, mas para a sociedade como um todo. A inclusão da pessoa autista não envolve somente ações governamentais de acesso à saúde e educação, mas também a integração da criança em diferentes espaços de lazer e socialização, o que implica no papel de todos nós no processo de acolhimento e segurança da criança.

Por isso a luta pela inclusão e ampliação dos direitos da pessoa autista é tão importante. Sem uma mudança de atitude da sociedade, que deve encarar o indivíduo com autismo como uma pessoa com vontades próprias, capacidade de socialização e repleta de potencial, não há a possibilidade de desenvolvimento pleno das pessoas com o transtorno.

No Brasil, a lei que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista foi sancionada em 2012. A legislação determina o direito do autista ao diagnóstico precoce e tratamento; ao acesso à educação e proteção social; e ao trabalho e a igualdade de oportunidades.

Quando devidamente acompanhadas, compreendidas e estimuladas, pessoas com autismo conseguem se integrar plenamente aos espaços que as cercam e viver vidas plenas e ativas, estudando e construindo carreiras profissionais de sucesso.

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Dia Mundial do Doador de Sangue: veja como se tornar um doador

15 de junho de 2022

Em 14 de junho é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue, data designada para agradecer a todos os doadores ao redor do mundo, elevar a conscientização da população acerca da importância da doação de sangue e divulgar informações sobre como se tornar um doador de sangue. O dia foi escolhido pela Organização Mundial […]

Dia Mundial do Doador de Sangue: veja como se tornar um doador

Em 14 de junho é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue, data designada para agradecer a todos os doadores ao redor do mundo, elevar a conscientização da população acerca da importância da doação de sangue e divulgar informações sobre como se tornar um doador de sangue.

O dia foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2014, como homenagem ao nascimento do imunologista austríaco Karl Landsteiner, que descobriu o fator Rh e as diferenças existentes entre os tipos sanguíneos.

Por meio da campanha, mais pessoas são sensibilizadas a se tornar doadoras, e o objetivo final é fazer com que a prática de doar sangue se torne uma rotina na população. A ação é justificada: no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, apenas 1,8% da população doa sangue regularmente. A meta da OMS é que esse número atinja, pelo menos, o patamar de 3% da população.

São vários os fatores que influenciam na baixa adesão às campanhas de doação, como medo do procedimento, desinformação em relação ao destino do sangue coletado e falta de conhecimento sobre como se tornar um doador.

A boa notícia é que o processo de doação é rápido, seguro e representa um gesto de amor ao próximo: uma única doação pode salvar até quatro vidas. Anualmente, mais de 3,5 milhões de pessoas são salvas pela doação de sangue no Brasil. O sangue coletado é utilizado em cirurgias, no tratamento de câncer, doenças crônicas e no atendimento de urgências e emergências.

Como se tornar um doador de sangue

O requisito básico para poder se tornar um doador de sangue é estar com boa saúde no momento da doação. Para garantir a segurança do doador e do(s) receptor(es), alguns critérios são exigidos pelas autoridades sanitárias:

  • Ter entre 16 e 69 anos – pessoas menores de 18 anos devem apresentar uma documentação com o consentimento formal dos pais;
  • Pesar no mínimo 50 quilos;
  • Estar descansado (ter dormido ao menos seis horas nas últimas 24 horas) e alimentado;
  • Não ter tido febre, gripe, dengue ou outras infecções recentemente;
  • Grávidas e puérperas ficam temporariamente impedidas de doar;

Alguns outros fatores impedem a realização da doação, como:

  • Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação;
  • Tatuagem ou piercing nos últimos 12 meses;
  • Exposição a situações de risco para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) nos últimos 12 meses;
  • Extrações dentárias nas últimas 72 horas;
  • Transfusão de sangue nos últimos 12 meses.
  • Vacinação: o prazo varia de acordo com cada vacina.

Para quem foi contaminado com Covid-19, a doação pode ser realizada após dez dias da recuperação completa dos sintomas. O mesmo prazo é válido para pessoas assintomáticas que testaram positivo.

É preciso ficar atento, além disso, aos intervalos entre doações:

  • Mulheres: 3 meses entre cada doação, permitidas até 3 doações por ano;
  • Homens: 2 meses entre cada doação, permitidas até 4 doações por ano.

O processo de doação é realizado nos hemocentros e em outros bancos de sangue. O doador passa por uma entrevista e algumas avaliações para checar a pressão arterial, temperatura corporal e peso.

A doação em si não demora mais que 15 minutos, em média. São coletados cerca de 450 ml de sangue – quantidade que não interfere no estado de saúde do doador e é facilmente reposta pelo organismo. Após a doação, é recomendado que o doador se alimente bem.

O sangue coletado passa por uma série de testes para classificação do tipo sanguíneo e identificação de quaisquer doenças transmissíveis, e daí é distribuído para a rede de saúde dos municípios.

A doação de sangue é, assim, segura, rápida e indolor, além de ser facilmente realizada nos bancos de coleta em todo o país. Mais do que qualquer coisa, doar sangue representa um gesto de responsabilidade social, compaixão e amor ao próximo.

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Dia Nacional da Imunização: saiba como funcionam as vacinas

9 de junho de 2022

Este 9 de junho marca o Dia Nacional da Imunização, data criada para conscientizar a população acerca da importância das vacinas tanto no âmbito individual quanto no da saúde pública. Discutir a relevância e a necessidade das vacinas é especialmente necessário considerando a atual pandemia de Covid-19, o retorno de doenças consideradas erradicadas e o […]

Dia Nacional da Imunização: saiba como funcionam as vacinas

Este 9 de junho marca o Dia Nacional da Imunização, data criada para conscientizar a população acerca da importância das vacinas tanto no âmbito individual quanto no da saúde pública. Discutir a relevância e a necessidade das vacinas é especialmente necessário considerando a atual pandemia de Covid-19, o retorno de doenças consideradas erradicadas e o desconhecimento de grande parte da população, que muitas vezes não sabe como as vacinas funcionam.

A primeira vacina foi descoberta no ano de 1796, quando o médico rural inglês Edward Jenner retirou uma substância da lesão de uma mulher infectada pela “varíola bovina” e injetou o líquido em uma criança de oito anos. Seis semanas depois, o médico inoculou o próprio vírus no paciente, e a criança não adquiriu a doença.

Desde lá, as vacinas foram responsáveis pela erradicação de doenças como a varíola e a poliomielite e pelo controle da difteria, tétano, hepatite e sarampo.  Segundo o Ministério da Saúde, o Programa Nacional de Imunização, que oferece imunizantes por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), possui vacinas para mais de 30 doenças.

Apesar dos muitos benefícios e da ampla disponibilidade no Brasil, a cobertura de vacinas obrigatórias vem caindo ao longo dos anos no país. De acordo com levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), em 2021 a cobertura vacinal mal alcançava os 70% – número muito abaixo da meta de 90%.

Por exemplo, a taxa de cobertura vacinal da BCG, que combate a tuberculose, caiu de 97,98% em 2017 para 65,93% em 2021.

Embora essa queda na cobertura vacinal seja provocada por uma série de fatores, a desinformação é um importante fenômeno que deve ser considerado para explicar a hesitação que parte da sociedade brasileira tem apresentado em relação às vacinas.

Por isso, datas como o Dia Nacional da Imunização e campanhas contínuas de vacinação nos estados são necessárias para conscientizar e informar a população sobre a importância da imunização. Uma das tarefas primordiais é responder às dúvidas básicas que as pessoas possam ter sobre o tema – e uma delas é como funcionam as vacinas.

Entendendo o mecanismo de funcionamento das vacinas

Basicamente, as vacinas funcionam ao induzir uma resposta do sistema imunológico contra vírus ou bactérias, estimulando o organismo a produzir anticorpos contra a doença e “ensinando” o sistema imunológico da pessoa a reconhecer o agente patogênico da próxima vez que o corpo for infectado.

Os anticorpos são produzidos naturalmente pelo corpo humano sempre que entramos em contato com um agente infeccioso. O problema da imunidade natural é que várias pessoas podem desenvolver infecções graves, que põem a vida em risco, ao serem contaminadas por um vírus ou bactéria.

Por isso, as vacinas utilizam uma forma enfraquecida ou inativada (morta) do agente causador da doença, ou ainda uma parte dele. Essas formas atenuadas ou pedaços do patógeno – denominados antígenos – não têm capacidade de provocar uma infecção. Quando inoculadas no corpo humano, são reconhecidas pelo sistema imunológico como corpos estranhos, o que ativa as células imunológicas a produzir anticorpos específicos para aqueles antígenos.

As vacinas, assim, estimulam o corpo a produzir anticorpos e outras células de proteção contra os antígenos sem que a pessoa infectada corra qualquer risco de desenvolver a doença.

No momento em que o indivíduo vacinado é infectado pelo vírus ou bactéria de fato, o sistema imunológico já sabe como reconhecer aquele antígeno e produz uma resposta muito mais rápida e eficiente.

Efeitos adversos das vacinas

Muitos alardeados como argumentos contra a vacinação, os efeitos adversos à imunização são comuns e esperados. Esses sintomas costumam durar poucos dias após a aplicação do imunizante e podem incluir:

  • Dor e vermelhidão no local da aplicação;
  • Mal-estar e dores musculares;
  • Dor de cabeça;
  • Febre

Efeitos adversos graves são muito raros e podem ocorrer em pessoas que possuem alergia a algum ingrediente da vacina, por exemplo.

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Qual a diferença entre urgência e emergência?

7 de junho de 2022

Você sabia que urgência e emergência são conceitos diferentes? Ambas as noções ajudam a definir a prioridade e o tipo de tratamento que o paciente vai receber ao procurar atendimento médico. E apesar de muitas vezes serem utilizadas como sinônimos, cada uma delas implica em procedimentos distintos no âmbito dos serviços de saúde. Os conceitos […]

Qual a diferença entre urgência e emergência?

Você sabia que urgência e emergência são conceitos diferentes? Ambas as noções ajudam a definir a prioridade e o tipo de tratamento que o paciente vai receber ao procurar atendimento médico. E apesar de muitas vezes serem utilizadas como sinônimos, cada uma delas implica em procedimentos distintos no âmbito dos serviços de saúde.

Os conceitos de urgência e emergência são definidos pelos governos e pelas agências que os representam. Além da Medicina, eles são aplicados, por exemplo, em órgãos ambientais e de defesa civil, como forma de classificar situações relativas a desastres naturais.

No âmbito da Medicina, as emergências são condições que impliquem em risco imediato à vida do paciente ou que provoquem um sofrimento intenso. De forma geral, as emergências são consideradas situações mais graves que as urgências.

Na emergência, o paciente deve ser atendido o mais rapidamente possível para evitar o risco iminente de morte ou de lesões permanentes. Os casos de emergência envolvem, por exemplo, paradas cardiorrespiratórias, lesões ortopédicas graves e hemorragias de grande amplitude. São condições que exigem cirurgias ou intervenções imediatas para a garantia de um bom prognóstico.

Por sua vez, a urgência se refere a situações graves e moderadas que, se não receberam atenção rápida, podem se agravar de forma a representar risco potencial à vida do paciente.

Ao contrário da emergência, casos de urgência não precisam necessariamente de intervenções médicas imediatas, mas ainda exigem uma avaliação e acompanhamento médico com rapidez. Luxações, torções, aumento da pressão arterial e algumas infecções são exemplos de situações de urgência.

Classificação de risco

Grande parte dos hospitais e clínicas com atendimento de urgência e emergência utilizam uma classificação de risco hospitalar que determina a necessidade ou não de um tratamento de urgência ou emergência.

No Brasil, a classificação mais comum é o Protocolo de Manchester, que utiliza cores para distinguir os pacientes de acordo com a gravidade do caso. As cores utilizadas são, geralmente, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho, em que a cor vermelha representa os casos mais graves, e a azul, os mais leves.

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