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Micose no verão: saiba como evitar e tratar a doença

11 de março de 2022

O aparecimento de micoses durante o verão é algo bastante comum. Como o Brasil é um país tropical, essa época do ano tem como principais características as altas temperaturas e o grande volume de chuvas, condições ideais para a proliferação de fungos, os microorganismos responsáveis pela doença. Aliado a esses fatores, o excesso de suor, […]

Micose no verão: saiba como evitar e tratar a doença

O aparecimento de micoses durante o verão é algo bastante comum. Como o Brasil é um país tropical, essa época do ano tem como principais características as altas temperaturas e o grande volume de chuvas, condições ideais para a proliferação de fungos, os microorganismos responsáveis pela doença. Aliado a esses fatores, o excesso de suor, o uso prolongado de roupas de banho molhadas, de sapatos fechados e de toalhas e roupas emprestadas podem favorecer a contaminação. Por isso, a gente te explica o que é esse problema, como tratar e evitar. 

O que são micoses?

A micose é uma infecção causada por fungos, que costuma atacar a pele, unhas e couro cabeludo. Os principais sintomas são coceira, manchas brancas, rachaduras entre os dedos e deformação nas unhas. Ela pode ser classificada em superficiais, que ocorrem devido a condições do ambiente que favorecem o crescimento do microorganismo no nosso corpo, como o calor, umidade e pouca luz, ou profundas, que acometem indivíduos que apresentam grave deficiência imunológica.

Quais são os principais tipos? 

Também conhecida como pé de atleta, a frieira é uma das micoses mais comuns. Os fungos se espalham entre os dedos, provocando bolhas de água, coceira, descamação e rachaduras na pele. Os pés e mãos também podem ser atingidos pela onicomicose, uma infecção fúngica que deixa as unhas deformadas, grossas e amareladas.

A pitiríase versicolor, chamada popularmente de micose de praia ou pano branco, é causada pelo fungo Malassezia furfur. Apesar de ser um habitante natural da pele, o calor e a oleosidade favorecem esse tipo de fungo e provocam o surgimento de manchas nas regiões das costas, pescoço e rosto. Diferente da maioria das micoses, a pitiríase versicolor não provoca coceira. 

Já a Candida albicans pode alterar as mucosas e causar um tipo de micose conhecido como sapinho. Essa infecção é comum em bebês e produz dolorosas placas brancas. O couro cabeludo é a região menos atingida pela micose entre os adultos, porém apresenta alta incidência em crianças. Os fungos se alimentam da queratina dos cabelos e formam pequenas placas arredondadas, fazendo com que o local sofra com coceira e ardência. 

Principais sintomas

  • Coceira, inflamação ou descamação da pele;
  • Manchas brancas ou em tons de marrom; 
  • Vermelhidão;
  • Rachadura entre os dedos;
  • Unhas deformadas e amareladas.

Como tratar? 

Os ferimentos causados pelas micoses podem facilitar a entrada de outros microorganismos prejudiciais à saúde. Quando não tratadas, infecções simples podem se transformar em outras doenças mais graves. Por isso, ao identificar algum sinal de anormalidade no corpo, procure um médico dermatologista para que seja feito o diagnóstico.

Para o tratamento de micose é comum o uso de medicamentos antifúngicos em formato de cremes, sprays e esmaltes. Em alguns casos, o médico pode receitar remédios via oral. A duração da terapia também varia, podendo durar semanas ou meses, de acordo com a resistência do fungo, por isso requer disciplina e não deve ser descontinuada antes do prazo recomendado. 

Como prevenir

  • Enxugue bem o corpo após o banho de mar, de piscina ou de chuveiro;
  • Não ande descalço em academias e clubes;
  • Não compartilhe roupas, toalhas ou utensílios de uso pessoal;
  • Prefira peças de roupa de algodão, que absorvem melhor o suor; 
  • Evite sapatos abafados ou que favorecem a transpiração dos pés; 
  • Fique atento aos seus animais de estimação, pois eles também podem contrair fungos no couro cabeludo; 
  • Na manicure, observe se os instrumentos estão sendo bem esterilizados ou leve os seus próprios. 

Leia também: Cuidados para se exercitar no verão de forma saudável

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Dicas para preservar a saúde óssea

Você sabe qual é a principal inimiga dos ossos? A osteoporose, uma doença bastante comum, caracterizada pela perda progressiva de massa óssea e que torna os ossos enfraquecidos e mais predispostos a fraturas. Porém, aqui vai uma boa notícia: a osteoporose pode ser prevenida através de três pilares, boa alimentação, atividade física e acompanhamento médico.  […]

Dicas para preservar a saúde óssea

Você sabe qual é a principal inimiga dos ossos? A osteoporose, uma doença bastante comum, caracterizada pela perda progressiva de massa óssea e que torna os ossos enfraquecidos e mais predispostos a fraturas. Porém, aqui vai uma boa notícia: a osteoporose pode ser prevenida através de três pilares, boa alimentação, atividade física e acompanhamento médico. 

Estima-se que a osteoporose seja um problema que afeta cerca de 10 milhões de brasileiros. No mundo, ela acomete uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens acima de 50 anos. Todavia, além da osteoporose, o raquitismo em crianças e a osteomalácia em adultos são doenças ósseas comuns, ambas caracterizadas por defeitos da mineralização óssea. 

Quer saber como reduzir os riscos de desenvolver a osteoporose através de hábitos saudáveis ou caso já possua o diagnóstico, de que maneira prevenir fraturas ósseas no futuro? Acompanhe o nosso guia!

Faça atividades físicas

Não é segredo para ninguém o quanto as atividades físicas trazem benefícios ao corpo humano, garantindo saúde e longevidade. Quando falamos em saúde dos ossos, manter o corpo em movimento é um dos fatores que estimulam a densidade mineral óssea. Diversos estudos apontam que a combinação de dieta rica em cálcio e atividades físicas regulares maximiza o pico de massa óssea e, assim, reduz o risco de osteoporose.

A massa muscular também é de extrema importância para a saúde, já que ela exerce uma força de tração nos ossos, capaz de fortalecer o esqueleto. Por isso, quando o corpo humano perde músculo, o estímulo à formação óssea diminui. Com o passar dos anos, é natural que haja uma perda óssea e muscular à medida que envelhecemos. Sendo assim, é recomendado manter uma rotina que envolva exercícios físicos e uma dieta alimentar rica em cálcio, vitamina D e proteínas. Isso se torna ainda mais significativo na fase da menopausa, fim da fase reprodutiva da vida da mulher, e entre idosos. 

Outro fator considerável quando se fala de saúde óssea é o peso corporal. Ao contrário do que se pode imaginar, tanto a perda de peso quanto o excesso podem ser prejudiciais aos ossos, tendo impactos negativos sobre a osteoporose e aumentando o risco de fraturas. Diante disso, é muito importante manter uma alimentação equilibrada, acompanhada preferencialmente por um profissional de nutrição, principalmente em trabalhos de redução de peso, para que sejam preservadas a massa muscular e a saúde óssea.

Cuide da sua alimentação

O cálcio é o principal mineral que atua diretamente na manutenção da saúde óssea, sendo essencial para o nosso organismo. A necessidade de consumo desse mineral varia ao longo da vida, sendo maior entre crianças, adolescentes, gestantes e idosos. As melhores fontes de cálcio, que possuem maior absorção, são os laticínios bovinos. Além dos leites de origem animal e vegetal e os seus derivados, outros alimentos ricos em cálcio são vegetais verde-escuros, feijão, lentilha, milho, salmão, sardinha, entre outros. 

Para homens e mulheres acima dos 30 anos, é recomendado o consumo de 1000 a 1200 mg de cálcio todos os dias. Para atingir esse valor diário, basta consumir de forma habitual os alimentos recomendados ao longo das refeições. No entanto, não basta ingerir o cálcio, ele precisa ser absorvido pelo organismo, e para isso necessita das vitaminas, como a D e K, e as proteínas, que auxiliam nesse processo. 

Além de ajudar na absorção do cálcio, a vitamina D tem um papel valioso para a saúde óssea, uma vez que melhora a qualidade e a resistência dos ossos. Em casos de deficiência grave dessa vitamina, o risco é maior para o desenvolvimento de raquitismo e osteomalácia e aumento da perda óssea na osteoporose. Esse nutriente é encontrado em alguns alimentos, como peixes, óleo de fígado de bacalhau, leite fortificado, carnes bovinas, frango e manteiga. 

Para sintetizar a vitamina D, é indicado tomar sol diariamente, entre cinco e dez minutos, sem protetor solar, em horários de menor incidência de raios UV, como antes das 10 horas da manhã e após as 16h. Já a reposição é feita através de suplementos, sempre com o acompanhamento médico. 

Essencial para a coagulação sanguínea e poderoso regulador da disposição do cálcio na matriz óssea, a vitamina K, quando em falta no organismo, também eleva o risco de osteoporose e de fraturas. As vitaminas K1 e K2, formas naturais desse nutriente, são consideradas protetoras ósseas potenciais e podem ser encontradas em legumes com folhas verde-escuras, oleaginosas e frutas como abacate, kiwi, figo e uva.

Faça check-up médico regularmente 

Realizar consultas médicas e exames de forma regular é a principal maneira de descobrir fatores de riscos para desenvolver doenças ósseas. Além disso, é possível diagnosticar as patologias ainda em seu início, impedindo a evolução e agravamento. Afinal, quanto mais cedo o tratamento é iniciado, maiores as chances de sucesso. 

Portanto, aliando a prática de exercícios, alimentação equilibrada e hábitos saudáveis às consultas médicas regulares, a sua saúde óssea sai na frente nos quesitos prevenção e cuidado.

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