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Alzheimer: os primeiros sinais que merecem atenção para um diagnóstico precoce

10 de setembro de 2025

O Alzheimer é a forma mais comum de demência e representa entre 60% e 70% dos casos em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Trata-se de uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta a memória, raciocínio, comportamento e, em fases avançadas, a autonomia do paciente. No Brasil, estima-se que 1,7 milhão de […]

Alzheimer: os primeiros sinais que merecem atenção para um diagnóstico precoce

O Alzheimer é a forma mais comum de demência e representa entre 60% e 70% dos casos em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Trata-se de uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta a memória, raciocínio, comportamento e, em fases avançadas, a autonomia do paciente.

No Brasil, estima-se que 1,7 milhão de pessoas convivam com algum tipo de demência, de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz). Com o envelhecimento populacional, esse número tende a crescer nas próximas décadas.

A importância do diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce é fundamental para planejar cuidados, retardar a progressão dos sintomas com acompanhamento médico adequado e oferecer melhor qualidade de vida ao paciente e à família. Por isso, reconhecer os sinais iniciais é essencial.

Alguns sintomas podem parecer parte natural do envelhecimento, mas, quando frequentes e persistentes, devem ser investigados:

  • Perda de memória recente: esquecer informações recém-aprendidas, compromissos ou recados com frequência.
  • Dificuldade em executar tarefas familiares: sentir-se confuso ao realizar atividades que antes eram rotineiras, como cozinhar ou lidar com contas.
  • Desorientação no tempo e no espaço: perder-se em lugares conhecidos ou não lembrar datas e estações do ano.
  • Problemas de linguagem: dificuldade em encontrar palavras ou manter uma conversa.
  • Alterações de humor e comportamento: mudanças repentinas de humor, irritabilidade ou apatia.
  • Julgamento comprometido: decisões inadequadas, como vestir roupas inadequadas para a ocasião ou gastar dinheiro de forma incomum.
  • Isolamento social: afastamento de atividades, hobbies e interações que antes eram prazerosas.

Esses sinais não confirmam o diagnóstico de Alzheimer, mas indicam a necessidade de procurar avaliação médica especializada, que pode incluir exames clínicos, neurológicos e de imagem.

Setembro: um mês para reforçar a conscientização

Setembro também marca o Mês Mundial do Alzheimer, uma iniciativa global criada pela Alzheimer’s Disease International (ADI) para ampliar a conscientização sobre a doença, reduzir o estigma e incentivar o diagnóstico precoce. No Brasil, a ABRAz atua como parceira dessa mobilização.

Enxergar os sinais de alerta é o primeiro passo para oferecer ao paciente cuidado e dignidade. Quanto antes o Alzheimer for diagnosticado, maiores as chances de adotar medidas que preservem a autonomia e a qualidade de vida.

Em caso de dúvidas ou suspeitas, buscar uma clínica de confiança para exames e acompanhamento especializado é fundamental. Afinal, informação e prevenção são aliados poderosos quando o assunto é saúde cerebral.

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