Quando foi o seu último check-up?
O início de um novo ano é marcado por resoluções e metas que visam melhorar diferentes áreas da vida, incluindo a saúde. Mas, enquanto muitos se comprometem com exercícios físicos e uma alimentação equilibrada, uma etapa fundamental para garantir o bem-estar acaba sendo negligenciada: o check-up anual. Você se lembra de quando foi o seu […]
O início de um novo ano é marcado por resoluções e metas que visam melhorar diferentes áreas da vida, incluindo a saúde. Mas, enquanto muitos se comprometem com exercícios físicos e uma alimentação equilibrada, uma etapa fundamental para garantir o bem-estar acaba sendo negligenciada: o check-up anual. Você se lembra de quando foi o seu último?
Os exames preventivos são essenciais para diagnosticar precocemente condições que podem comprometer a saúde, permitindo intervenções mais eficazes e menos invasivas. Apesar da importância, muitas pessoas adiam o check-up por falta de tempo, medo de diagnósticos ou desconhecimento sobre a necessidade de exames regulares. Dados do Ministério da Saúde revelam que 40% dos brasileiros não realizam exames preventivos com regularidade.
Por que é importante fazer check-ups regulares?
Independentemente da idade ou gênero, o check-up é um aliado poderoso para a prevenção. Em adultos jovens e aparentemente saudáveis, exames simples podem identificar questões como anemia, deficiências nutricionais e doenças silenciosas, como hipertensão e diabetes.
Para adultos acima de 40 anos, a atenção deve ser redobrada. Além dos exames de rotina, é indicado verificar a saúde cardiovascular, realizar testes de imagem, como ultrassonografias ou mamografias, e exames específicos para o diagnóstico precoce de cânceres.
Já para idosos, o check-up é indispensável para acompanhar condições crônicas, como artrite, osteoporose e doenças degenerativas.
O que incluir em um check-up?
Os exames básicos de um check-up incluem hemograma completo, que serve para avaliar anemias, infecções ou outras alterações no sangue; glicemia de jejum, importante para detectar diabetes ou estados pré-diabéticos; colesterol e triglicerídeos, que ajudam a identificar riscos cardiovasculares; funções renais e hepáticas, para avaliar o fígado e rins; e exame de urina e fezes, utilizado para verificar infecções ou alterações gastrointestinais.
Além desses, exames adicionais podem variar conforme idade, histórico familiar e gênero. Por exemplo, mulheres devem realizar papanicolau e mamografia conforme indicações médicas, enquanto homens acima de 45 anos são incentivados a fazer exames da próstata. Idosos podem necessitar de densitometria óssea e testes cognitivos.