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Tudo sobre higiene das mãos: a primeira linha de defesa contra doenças

17 de outubro de 2024

A higiene das mãos, frequentemente subestimada, é uma prática simples, mas essencial, para a prevenção de doenças e infecções. No contexto atual, onde surtos de doenças infecciosas, como a COVID-19, trouxeram atenção global à importância da higiene, o ato de lavar as mãos adequadamente tornou-se um dos hábitos mais recomendados por especialistas em saúde. Apesar […]

Tudo sobre higiene das mãos: a primeira linha de defesa contra doenças

A higiene das mãos, frequentemente subestimada, é uma prática simples, mas essencial, para a prevenção de doenças e infecções. No contexto atual, onde surtos de doenças infecciosas, como a COVID-19, trouxeram atenção global à importância da higiene, o ato de lavar as mãos adequadamente tornou-se um dos hábitos mais recomendados por especialistas em saúde. Apesar disso, estudos indicam que grande parte da população ainda não realiza essa prática de maneira correta ou com a frequência necessária.

Nossas mãos estão em constante contato com superfícies e objetos contaminados, onde vírus, bactérias e outros microrganismos patogênicos podem estar presentes. Ao tocarmos nosso rosto, alimentos ou outras pessoas, há uma grande probabilidade de transmissão dessas partículas, causando doenças respiratórias, gastrointestinais e até infecções hospitalares. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que lavar as mãos com água e sabão pode reduzir em até 40% a transmissão de diarreias e em 23% a de doenças respiratórias.

Além disso, em ambientes como hospitais, a higienização das mãos é considerada a medida mais eficaz na prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde. Em 2021, a OMS estimou que 1 em cada 10 pacientes hospitalizados em países em desenvolvimento contrai uma infecção durante o tratamento, sendo que muitas delas poderiam ser evitadas com a simples lavagem das mãos.

Quando devemos lavar as mãos?

Segundo as diretrizes de órgãos de saúde como o Ministério da Saúde e a OMS, a lavagem das mãos é crucial em diversos momentos do dia a dia. É fundamental antes de preparar alimentos, após utilizar o banheiro, ao espirrar ou tossir, após tocar em superfícies públicas e antes de comer. Para profissionais da saúde, a higienização é mandatória antes e após o contato com cada paciente, prevenindo a propagação de infecções nos ambientes hospitalares.

O cenário pandêmico intensificou a conscientização sobre a necessidade da higiene frequente das mãos, e a adoção de álcool em gel como alternativa para situações onde o acesso a água e sabão é restrito também cresceu exponencialmente.

Como lavar as mãos de forma correta?

Embora lavar as mãos pareça uma prática comum, muitas pessoas não a fazem da maneira adequada. O processo deve durar, no mínimo, 20 segundos, segundo a OMS, e incluir todos os aspectos da mão, incluindo palmas, dorso, dedos, unhas e punhos. O uso de água corrente e sabão é a primeira escolha, mas, em casos onde não esteja disponível, o álcool em gel 70% é uma boa alternativa.

A técnica ideal envolve cinco passos básicos:

  1. Molhar as mãos com água corrente.
  2. Aplicar quantidade suficiente de sabão.
  3. Esfregar todas as partes das mãos, incluindo os espaços entre os dedos e as unhas.
  4. Enxaguar com água corrente.
  5. Secar as mãos com uma toalha limpa ou papel descartável.

Pesquisas mostram que, ao realizar esse procedimento de maneira correta, o risco de transmissão de infecções é significativamente reduzido.

Mitos sobre a higiene das mãos

Ainda que a importância da higiene das mãos seja amplamente divulgada, existem mitos que podem interferir na sua correta execução. Um deles é que lavar as mãos apenas com água é suficiente. Isso é um equívoco, pois a água por si só não remove completamente as partículas de sujeira e microrganismos. O uso de sabão é fundamental para desintegrar gorduras e substâncias que abrigam patógenos.

Outro mito comum é o de que o álcool em gel é mais eficaz do que o sabão. Embora o álcool em gel seja uma excelente alternativa, ele não substitui a lavagem tradicional quando as mãos estão visivelmente sujas. Além disso, o álcool em gel é menos eficaz em remover alguns tipos de sujeira e agentes biológicos, como certos parasitas e substâncias químicas.

 

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