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Aumentam os casos de câncer de mama em mulheres jovens

7 de outubro de 2024

Nos últimos anos, os casos de câncer de mama em mulheres mais jovens têm apresentado um crescimento alarmante. Um estudo publicado no início de 2024 no JAMA Network Open revelou um aumento da doença em pessoas com menos de 50 anos, especialmente na faixa etária de 30 a 39 anos, nos Estados Unidos. Esse fenômeno […]

Aumentam os casos de câncer de mama em mulheres jovens

Nos últimos anos, os casos de câncer de mama em mulheres mais jovens têm apresentado um crescimento alarmante. Um estudo publicado no início de 2024 no JAMA Network Open revelou um aumento da doença em pessoas com menos de 50 anos, especialmente na faixa etária de 30 a 39 anos, nos Estados Unidos. Esse fenômeno também tem sido observado no Brasil, onde especialistas alertam sobre a tendência.

Pesquisadores identificam diversos fatores que podem estar contribuindo para esse aumento. O uso crescente de hormônios, tanto para contracepção quanto para fins estéticos, pode estar relacionado ao maior risco de câncer de mama. Além disso, as mulheres hoje em dia têm a menarca (primeira menstruação) mais precoce e, ao mesmo tempo, têm menos gestações e amamentações, o que pode aumentar a vulnerabilidade à doença.

O diagnóstico precoce é crucial para reduzir a mortalidade associada ao câncer de mama. Quando o tumor é detectado em estágios iniciais, as chances de tratamento bem-sucedido são significativamente maiores. O Ministério da Saúde recomenda a realização de mamografias a cada dois anos a partir dos 50 anos para o público geral e a partir dos 40 anos para aqueles com histórico familiar de câncer. Para mulheres mais jovens, a mamografia pode ser indicada se nódulos palpáveis forem identificados durante exames físicos, conforme a avaliação médica. O ultrassom das mamas também é uma ferramenta útil para a detecção da doença.

O tratamento do câncer de mama varia conforme o estadiamento da doença e o tipo de tumor. As opções podem incluir cirurgia e radioterapia para o tratamento local, além de quimioterapia, hormonioterapia e terapia-alvo para o tratamento sistêmico. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), diagnósticos em fase inicial aumentam as chances de um tratamento curativo, enquanto a presença de metástases torna o foco do tratamento em prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida da paciente.

Os sinais e sintomas que podem indicar câncer de mama incluem:

  • Retracções de pele e do mamilo.
  • Saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo.
  • Vermelhidão da pele da mama.
  • Pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço.
  • Inchaços nas mamas.
  • Dores na mama ou no mamilo.

Os principais fatores de risco para o câncer de mama, conforme o Inca, incluem:

  • Histórico familiar de câncer de mama, especialmente antes dos 50 anos.
  • Excesso de gordura corporal.
  • Menstruação precoce, antes dos 12 anos.
  • Não ter tido filhos.
  • Consumo de bebidas alcoólicas.
  • Menopausa após os 55 anos.
  • Exposição frequente a radiações ionizantes.
  • Uso de contraceptivos hormonais.
  • Alterações genéticas, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
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