O que é a vacina bivalente e quem pode tomá-la
O Brasil começou a aplicar em fevereiro de 2023 as doses da vacina bivalente contra a Covid-19. Conforme o Ministério da Saúde, a vacinação para grupos prioritários será dividida em cinco fases. Embora seja extremamente importante tomar o imunizante, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o que é a vacina bivalente e qual o público-alvo […]
O Brasil começou a aplicar em fevereiro de 2023 as doses da vacina bivalente contra a Covid-19. Conforme o Ministério da Saúde, a vacinação para grupos prioritários será dividida em cinco fases.
Embora seja extremamente importante tomar o imunizante, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o que é a vacina bivalente e qual o público-alvo da campanha.
O que é a vacina bivalente?
A nova vacina recebe o nome de bivalente pois, ao contrário dos imunizantes monovalentes, que eram fabricados apenas com a cepa original do vírus SARS-Cov-2, ela é produzida também para proteger contra a variante ômicron, mais especificamente as linhagens BA.1 e a BA.4/BA.5.
Dessa maneira, a vacina bivalente é um imunizante atualizado, que oferece um grau de proteção maior contra a variante ômicron, uma das mais transmissíveis e perigosas.
A atualização de vacinas conforme a evolução do vírus é normal e esperada: todos os anos, por exemplo, a vacina da gripe é atualizada para proteger contra as variantes de maior preocupação do vírus.
Quem pode tomar a vacina bivalente?
Num primeiro momento, o Ministério da Saúde estabeleceu um público-alvo restrito para receber a vacina.
No total, esses grupos abrangem 57 milhões de brasileiros. As etapas foram divididas da seguinte maneira:
● Fase 1 (a partir de 27/02): pessoas acima de 70 anos; pacientes imunossuprimidos a partir de 12 anos; pessoas vivendo em ILPs (instituições de longa permanência) e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
● Fase 2 (a partir de 06/03): pessoas de 60 a 69 anos;
● Fase 3 (a partir de 20/03): gestantes e puérperas;
● Fase 4 (a partir de 17/04): profissionais da saúde;
● Fase 5 (a partir de 17/04): pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos, pessoas privadas de liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.
Além disso, é preciso ter completado no mínimo o esquema completo de duas doses há ao menos quatro meses para receber a vacina bivalente.
Quem não faz parte dos grupos prioritários continuará a receber normalmente a vacina monovalente. Dependendo da idade, o esquema pode chegar a duas doses mais outras duas doses de reforço.
A vacina bivalente é segura e foi testada por órgãos de saúde internacionais. Não pense duas vezes: se você faz parte de um grupo alvo da campanha, vacine-se quando chegar a sua vez.