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Novembro Azul: atividade física é arma contra câncer de próstata

27 de novembro de 2025

Quando o assunto é saúde da próstata, o movimento pode ser tão importante quanto qualquer outro cuidado preventivo. Muito além da estética ou da performance, a prática regular de atividade física tem se consolidado como uma aliada poderosa na redução do risco de câncer de próstata e na melhora do prognóstico de homens que já […]

Novembro Azul: atividade física é arma contra câncer de próstata

Quando o assunto é saúde da próstata, o movimento pode ser tão importante quanto qualquer outro cuidado preventivo. Muito além da estética ou da performance, a prática regular de atividade física tem se consolidado como uma aliada poderosa na redução do risco de câncer de próstata e na melhora do prognóstico de homens que já enfrentaram a doença. O corpo em movimento responde melhor, se fortalece, equilibra funções vitais e cria um ambiente menos propício para o desenvolvimento de tumores, um fator que ganha ainda mais relevância diante do avanço silencioso que caracteriza esse tipo de câncer.

O sedentarismo, por outro lado, segue sendo um dos principais inimigos da saúde masculina. A falta de atividade física está associada ao aumento do peso, ao acúmulo de gordura visceral e a processos inflamatórios crônicos, condições que podem favorecer o aparecimento de doenças graves, incluindo o câncer de próstata. Em contraste, homens que mantêm uma rotina ativa apresentam melhores indicadores de saúde e menor vulnerabilidade ao desenvolvimento da neoplasia.

Pesquisas conduzidas pela Johns Hopkins Medicine, nos Estados Unidos, indicam que homens fisicamente ativos apresentam menor risco de desenvolver câncer de próstata quando comparados aos sedentários. Corroborando esse cenário, uma ampla revisão científica publicada em periódicos internacionais da área da saúde, que analisou mais de 40 estudos envolvendo dezenas de milhares de homens, apontou que níveis mais elevados de atividade física estão associados a uma redução média de 10% no risco da doença.

Já um estudo de acompanhamento de longo prazo com mais de 45 mil participantes demonstrou que homens que mantinham uma rotina regular de atividades como caminhada acelerada ou ciclismo apresentaram redução entre 20% e 30% no risco de câncer de próstata, de acordo com a intensidade e a frequência do exercício.

Outro levantamento publicado no British Journal of Sports Medicine mostrou que homens que melhoraram seu condicionamento cardiorrespiratório ao longo do tempo tiveram até 35% menos chance de desenvolver a doença, reforçando a relação direta entre atividade física e prevenção.

A atividade física também se mostra fundamental para homens que já passaram por tratamento. Durante e após esse processo, é comum ocorrer perda de massa muscular, redução da densidade óssea, fadiga persistente e diminuição da autonomia. Manter o corpo ativo contribui para preservar força e mobilidade, além de auxiliar no controle do peso.

Outro aspecto importante é o impacto emocional. O movimento regular estimula o equilíbrio hormonal e favorece a sensação de bem-estar, ajudando a reduzir ansiedade, estresse e sintomas depressivos que podem surgir durante a jornada contra a doença. Esse suporte emocional influencia diretamente na adesão ao tratamento e na percepção positiva sobre a própria saúde.

A boa notícia é que os benefícios não dependem de treinos extremos. Caminhadas regulares, exercícios de fortalecimento muscular, atividades aeróbicas moderadas e pequenas mudanças na rotina diária já são suficientes para gerar impactos positivos. O mais importante é a constância e a adaptação à realidade de cada indivíduo.

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