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Câncer de pele: prevenção, sinais de alerta e cuidados

11 de dezembro de 2024

O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer no Brasil e no mundo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), representa cerca de 33% de todos os diagnósticos da doença no país, com cerca de 185 mil novos casos estimados anualmente. Apesar de sua alta prevalência, é também um dos tipos mais […]

Câncer de pele: prevenção, sinais de alerta e cuidados

O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer no Brasil e no mundo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), representa cerca de 33% de todos os diagnósticos da doença no país, com cerca de 185 mil novos casos estimados anualmente. Apesar de sua alta prevalência, é também um dos tipos mais evitáveis e tratáveis, desde que detectado precocemente.

Embora o câncer de pele mereça atenção durante o ano inteiro, o mês de dezembro marca a campanha Dezembro Laranja, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A iniciativa busca alertar a população sobre os riscos e a importância da prevenção, promovendo ações educativas e oferecendo consultas gratuitas em várias cidades.

Em um país tropical como o Brasil, onde a exposição ao sol é constante, a conscientização é a principal aliada para reduzir os números alarmantes dessa doença. Proteger a pele é mais do que uma questão de estética: é um cuidado essencial com a saúde. Adotar medidas preventivas e estar atento aos sinais de alerta pode fazer toda a diferença.

O que é o câncer de pele?

O câncer de pele ocorre devido ao crescimento descontrolado de células na epiderme, a camada mais externa da pele. Ele pode ser dividido em dois grupos principais:

  1. Não melanoma: o mais frequente, engloba carcinomas basocelulares e espinocelulares, sendo menos agressivo e com altas chances de cura quando tratado.
  2. Melanoma: menos comum, mas mais agressivo, é responsável pela maioria das mortes relacionadas ao câncer de pele devido ao seu potencial de metástase.

Sinais de alerta

A identificação precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. Os principais sinais incluem:

  • Manchas ou feridas que não cicatrizam.
  • Mudança no tamanho, cor ou formato de pintas.
  • Lesões que coçam, sangram ou formam crostas.
  • Presença de nódulos ou protuberâncias em áreas expostas ao sol.

Uma dica útil é seguir a regra do “ABCDE” para avaliar pintas suspeitas: assimetria, borda irregular, cor variada, diâmetro maior que 6 mm e evolução no aspecto ao longo do tempo.

Prevenção: o papel do cuidado diário

Embora fatores genéticos possam influenciar o desenvolvimento do câncer de pele, a exposição inadequada ao sol é a principal causa. Por isso, adotar hábitos preventivos é essencial:

  • Use protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados, com fator de proteção solar (FPS) de no mínimo 30. Reaplique a cada duas horas ou após contato com a água.
  • Evite a exposição ao sol nos horários de pico, entre 10h e 16h, quando a radiação ultravioleta é mais intensa.
  • Vista roupas apropriadas, como chapéus, óculos de sol com proteção UV e roupas com fator de proteção solar (FPS).
  • Consulte um dermatologista regularmente, especialmente se houver histórico familiar de câncer de pele ou alta exposição ao sol.
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