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Doença Hemolítica Perinatal: importância de conhecer seu tipo sanguíneo e o fator Rh

19 de agosto de 2024

Saber qual é o seu tipo sanguíneo é uma informação essencial para a sua saúde, especialmente durante a gestação. O conhecimento do sistema ABO e do fator Rh pode prevenir complicações graves, como a Doença Hemolítica Perinatal (DHPN), uma condição que pode afetar o bebê caso não seja devidamente tratada. O que é o fator […]

Doença Hemolítica Perinatal: importância de conhecer seu tipo sanguíneo e o fator Rh

Saber qual é o seu tipo sanguíneo é uma informação essencial para a sua saúde, especialmente durante a gestação. O conhecimento do sistema ABO e do fator Rh pode prevenir complicações graves, como a Doença Hemolítica Perinatal (DHPN), uma condição que pode afetar o bebê caso não seja devidamente tratada.

O que é o fator Rh e por que ele é importante?

O sangue humano contém três tipos principais de células: plaquetas, leucócitos e hemácias. As hemácias, ou glóbulos vermelhos, são responsáveis por transportar oxigênio pelo corpo. A superfície dessas células possui proteínas herdadas de nossos pais, conhecidas como fator Rh, que determina se o sangue é Rh positivo ou negativo. A presença dessa proteína indica um sangue Rh positivo, enquanto a ausência indica Rh negativo.

O fator Rh foi descoberto em 1940 por Landsteiner e Wiener, utilizando sangue de macacos do gênero Rhesus, daí a origem do nome. Entre as proteínas presentes no fator Rh, o antígeno D é o principal responsável pela DHPN.

Como a Doença Hemolítica Perinatal (DHPN) afeta o bebê?

A DHPN ocorre quando os anticorpos maternos atacam as hemácias do feto. Isso geralmente acontece quando uma mulher Rh negativo está grávida de um bebê Rh positivo, herança do pai. Se o sangue do bebê se mistura com o da mãe, seu sistema imunológico pode reagir produzindo anticorpos contra as hemácias do bebê, causando anemia e, em casos graves, o óbito fetal. Essa sensibilização pode ocorrer durante o parto, mas também durante a gestação, especialmente no terceiro trimestre, ou após um aborto.

Prevenção da doença hemolítica perinatal

No início do século passado, a DHPN era uma das principais causas de morte fetal. Contudo, desde 1968, a imunoglobulina anti-Rh (anti-D) tem sido uma medida eficaz na prevenção da sensibilização materna, com uma eficácia de 99% quando utilizada corretamente.

A administração da imunoglobulina anti-Rh é recomendada para todas as mulheres Rh negativo que não tenham sido sensibilizadas e que tiveram um filho Rh positivo, devendo ser aplicada até 72 horas após o parto. Também é indicada entre a 28ª e a 32ª semana de gestação em mulheres Rh negativo cujo parceiro seja Rh positivo ou tenha fator desconhecido.

Por que você deve conhecer seu tipo sanguíneo?

É fundamental conhecer seu tipo sanguíneo e o fator Rh, especialmente durante o pré-natal. Na primeira consulta, esse exame deve ser solicitado junto com outros exames essenciais. Se a gestante for Rh negativo, o fator Rh do pai deve ser investigado. Caso ele seja Rh positivo ou desconhecido, exames adicionais serão necessários para monitorar a presença de anticorpos, garantindo que quaisquer complicações sejam tratadas precocemente.

Saber seu tipo sanguíneo é um passo inicial para a prevenção da Doença Hemolítica Perinatal. O uso da imunoglobulina anti-Rh (anti-D) durante a gestação e após o parto, conforme orientação médica, é a única medida eficaz para prevenir essa doença grave.

No Setor de Medicina Fetal da Nova Diagnóstico, a prioridade é oferecer segurança e tranquilidade para as famílias. Nossa equipe está pronta para atender às suas necessidades e garantir o melhor cuidado durante esse momento tão especial. Se tiver dúvidas, consulte seu pré-natalista.

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