Rastreamento da pré-eclâmpsia: uma abordagem vital na saúde materna e neonatal
A pré-eclâmpsia (PE) é uma condição grave que afeta milhares de mulheres em todo o mundo, representando uma das principais causas de mortalidade materna e fetal. Diante dessa realidade alarmante, o rastreio precoce da pré-eclâmpsia torna-se uma medida essencial para preservar a saúde das gestantes e dos recém-nascidos. Nesse contexto, a ultrassonografia emerge como uma […]
A pré-eclâmpsia (PE) é uma condição grave que afeta milhares de mulheres em todo o mundo, representando uma das principais causas de mortalidade materna e fetal. Diante dessa realidade alarmante, o rastreio precoce da pré-eclâmpsia torna-se uma medida essencial para preservar a saúde das gestantes e dos recém-nascidos. Nesse contexto, a ultrassonografia emerge como uma ferramenta poderosa e eficaz para identificar precocemente os sinais dessa condição e intervir de forma adequada.
Dados revelam que anualmente cerca de 76.000 mulheres e 500.000 bebês sucumbem devido às complicações relacionadas à pré-eclâmpsia. Essas estatísticas alarmantes destacam a urgência de ações preventivas e de conscientização. Assim, a data de 22 de maio foi designada como o Dia Mundial de Sensibilização sobre a Pré-eclâmpsia, com o propósito de ampliar o conhecimento das mulheres sobre essa condição e reduzir as taxas de mortalidade materna e neonatal.
A campanha de rastreamento da pré-eclâmpsia visa informar e conscientizar os profissionais de saúde sobre a importância de adotar medidas preventivas, como a solicitação de Doppler das artérias uterinas no primeiro trimestre da gestação. Além disso, busca disseminar entre os médicos os critérios e técnicas utilizados nesse processo, incluindo a análise Doppler, a medida da pressão arterial e o cálculo de risco. É essencial treinar os médicos ultrassonografistas para a realização adequada do exame e fornecer sistemas de auditoria e qualidade para garantir a eficácia do rastreamento.
É crucial compreender os principais aspectos relacionados à pré-eclâmpsia. Esta condição, caracterizada pela hipertensão após a 20ª semana de gestação, pode aumentar os riscos de problemas cardíacos para a mulher e comprometer o desenvolvimento fetal, levando ao parto prematuro e ao sofrimento fetal. Além disso, a pré-eclâmpsia representa um perigo iminente de convulsões e eclâmpsia para a mãe.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da pré-eclâmpsia são:
- História prévia ou familiar de PE;
- Hipertensão crônica;
- Diabetes;
- Obesidade;
- Trombofilia;
- Raça negra;
- Primigestação.
O que fazer para evitar a pré-eclâmpsia?
- Faça um pré-natal criterioso;
- Monitore sua pressão e contate seu médico, imediatamente, caso haja aumento da pressão;
- Conheça seu histórico familiar sobre hipertensão, gravidez e doenças cardíacas;
- Se alimente bem e faça atividade física regularmente.
Em suma, o rastreamento da pré-eclâmpsia por meio da ultrassonografia desempenha um papel fundamental na promoção da saúde materna e neonatal. Ao identificar precocemente os sinais dessa condição e implementar medidas preventivas adequadas, é possível reduzir significativamente as taxas de morbidade e mortalidade associadas à pré-eclâmpsia, garantindo uma gravidez mais segura e saudável para as gestantes e seus bebês.