Dengue: quais os repelentes adequados contra o mosquito?
Quais repelentes posso usar contra o mosquito da dengue? A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem a resposta. Leia o artigo para se proteger com confiança. Os produtos para repelir o mosquito Aedes, transmissor da dengue, dividem-se em duas categorias: repelentes para aplicação na pele e produtos para uso no ambiente. Não existem produtos […]
Quais repelentes posso usar contra o mosquito da dengue? A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem a resposta. Leia o artigo para se proteger com confiança.
Os produtos para repelir o mosquito Aedes, transmissor da dengue, dividem-se em duas categorias: repelentes para aplicação na pele e produtos para uso no ambiente. Não existem produtos de administração oral, como comprimidos ou vitaminas, com indicação aprovada para repelir o mosquito.
Repelentes de insetos para a pele
Os repelentes de insetos para aplicação na pele são classificados como “Cosméticos” e devem estar devidamente registrados na Anvisa.
Todos os ingredientes repelentes de insetos que receberam aprovação para uso em produtos cosméticos podem ser utilizados em crianças, porém é crucial seguir as instruções presentes no rótulo do produto, visto que cada ingrediente tem suas próprias particularidades e restrições de uso.
Por exemplo, o uso de produtos repelentes de insetos contendo DEET não é autorizado em crianças menores de 2 anos. Já em crianças de 2 a 12 anos, o uso de DEET é permitido desde que sua concentração não ultrapasse 10%, limitado a três aplicações diárias, evitando-se o uso prolongado.
Além disso, é essencial observar que os produtos repelentes de insetos devem ser aplicados somente nas áreas expostas do corpo, conforme estipulado pela norma vigente sobre cosméticos, a RDC 19/2013. A aplicação do produto nas roupas só é recomendada se houver instruções explícitas na rotulagem.
Produtos para uso no ambiente
Os produtos mais comuns para uso no ambiente são os inseticidas e os repelentes.
Os inseticidas são destinados a eliminar os mosquitos adultos. Geralmente disponíveis em forma de spray e aerossol, contêm substâncias ativas que exterminam os mosquitos, juntamente com solubilizantes e conservantes.
Por outro lado, os repelentes apenas afastam os mosquitos do ambiente. Eles são encontrados na forma de espirais, líquidos e pastilhas, usadas, por exemplo, em dispositivos elétricos.
Tanto os inseticidas quanto os repelentes devem conter substâncias ativas e componentes complementares (solubilizantes e conservantes) aprovados pela Anvisa.
Fique atento!
Os repelentes em dispositivos elétricos ou em espirais não devem ser utilizados em locais com pouca ventilação ou na presença de pessoas asmáticas ou com alergias respiratórias. Eles podem ser colocados em qualquer ambiente da casa, desde que estejam pelo menos a dois metros de distância das pessoas.
Equipamentos que emitem vibrações, CO2 ou luz, assim como plantas e sementes que possam atrair os mosquitos ou equipamentos com outras tecnologias, não são considerados saneantes passíveis de regularização pela Anvisa.
Os inseticidas “naturais”, à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, entre outros, não têm comprovação de eficácia. Em outras palavras, velas, odorizantes de ambiente e incensos que afirmam possuir propriedades repelentes de insetos não são aprovados pela Agência.
O óleo de neem, que contém a substância azadiractina, é aprovado pela Anvisa para uso em inseticidas, desde que o produto esteja devidamente registrado.
Consulte aqui os cosméticos repelentes regularizados.
Consulte aqui os saneantes regularizados.
Nova Diagnóstico com Agência Brasil