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Desconstruindo expressões capacitistas: um passo em direção à inclusão no Dia da Pessoa com Deficiência Física

11 de outubro de 2023

No dia 11 de outubro, celebramos o Dia da Pessoa com Deficiência Física, uma data que nos convida a refletir sobre a inclusão e a igualdade para todos, independentemente das suas habilidades físicas. Nesta ocasião especial, é fundamental conscientizarmos sobre o poder das palavras e como algumas expressões que usamos podem perpetuar estigmas e discriminação. […]

Desconstruindo expressões capacitistas: um passo em direção à inclusão no Dia da Pessoa com Deficiência Física

No dia 11 de outubro, celebramos o Dia da Pessoa com Deficiência Física, uma data que nos convida a refletir sobre a inclusão e a igualdade para todos, independentemente das suas habilidades físicas. Nesta ocasião especial, é fundamental conscientizarmos sobre o poder das palavras e como algumas expressões que usamos podem perpetuar estigmas e discriminação.

Neste artigo, destacamos 10 expressões capacitistas que devemos eliminar do nosso vocabulário, promovendo assim um ambiente mais inclusivo e respeitoso para todas as pessoas.

1. “Deficiente” ou “Portador de Deficiência”

Substitua por: “Pessoa com Deficiência”

A linguagem centrada na pessoa enfatiza a individualidade e dignidade, enquanto termos como “deficiente” rotulam a pessoa pela sua condição.

2. “Cego” ou “Surdo-Mudo”

Substitua por: “Pessoa com Deficiência Visual” ou “Pessoa Surda”

Focar na deficiência em vez da pessoa é redutor e desrespeitoso. Utilize termos que destacam a pessoa antes da sua condição.

3. “Aleijado” ou “Inválido”

Substitua por: “Pessoa com Mobilidade Reduzida”

Estes termos são pejorativos e desumanizam. Opte por expressões que descrevam a situação de forma neutra e respeitosa.

4. “Retardado”

Substitua por: “Pessoa com Deficiência Intelectual”

O termo “retardado” é altamente ofensivo. Use linguagem que respeite a dignidade e valor de cada indivíduo.

5. “Louco” ou “Doido”

Substitua por: “Pessoa com Problemas de Saúde Mental”

Estigmas em torno de doenças mentais perpetuam o preconceito. Utilize termos que promovam compreensão e empatia.

6. “Normal”

Evite este termo, pois implica que existe um padrão único de normalidade. Em vez disso, use descrições específicas quando necessário.

7. “Incapaz” ou “Impotente”

Substitua por: “Pessoa com Limitações”

Estes termos desvalorizam as habilidades das pessoas com deficiência. Opte por palavras que reconheçam suas capacidades e talentos.

8. “Sofre de”

Substitua por: “Vive com”

A expressão “sofre de” cria uma narrativa de vitimização. Em vez disso, use termos que enfatizem a resiliência e a força das pessoas com deficiência.

9. “Está Confinado a uma Cadeira de Rodas”

Substitua por: “Usa uma Cadeira de Rodas”

A primeira expressão sugere prisão, enquanto a segunda descreve apenas um meio de mobilidade. Use linguagem que seja precisa e não estigmatizante.

10. “Normal vs. Deficiente”

Evite comparações que estabeleçam uma dicotomia entre pessoas com e sem deficiência. Em vez disso, promova a ideia de diversidade e aceitação de todas as formas de habilidades.

Ao adotarmos uma linguagem inclusiva e respeitosa, contribuímos para a criação de uma sociedade mais justa e igualitária para todas as pessoas, independentemente de suas capacidades físicas.

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