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Esclerose múltipla: conheça os sinais da doença

4 de setembro de 2023

Uma das principais doenças que acometem o sistema nervoso, a esclerose múltipla (EM) ainda é pouco conhecida pela população brasileira. Segundo estimativas do Ministério da Saúde, cerca de 40 mil pessoas vivem com a condição no país A esclerose múltipla é uma doença crônica e autoimune que ocorre quando o sistema imunológico ataca as células […]

Esclerose múltipla: conheça os sinais da doença

Uma das principais doenças que acometem o sistema nervoso, a esclerose múltipla (EM) ainda é pouco conhecida pela população brasileira. Segundo estimativas do Ministério da Saúde, cerca de 40 mil pessoas vivem com a condição no país

A esclerose múltipla é uma doença crônica e autoimune que ocorre quando o sistema imunológico ataca as células do tecido nervoso. Isso provoca a destruição da bainha de mielina dos neurônios, gerando uma série de limitações aos pacientes.

Embora possa se desenvolver em qualquer idade, a esclerose múltipla possui maior incidência na população jovem, com idade entre 20 e 40 anos. As mulheres costumam ser mais acometidas que os homens.

Inicialmente, os sinais e sintomas da doença são inespecíficos e podem passar despercebidos. Por isso, é extremamente importante saber identificar os primeiros sinais da esclerose múltipla.

Esses sintomas incluem:

● Fraqueza ou cansaço;

● Vertigens e desequilíbrio;

● Dormência ou formigamentos;

● Transtornos visuais, como visão embaçada;

● Dificuldades cognitivas.

É importante destacar que nem todo paciente com esclerose múltipla vai apresentar os sintomas de maneira simultânea. A doença progride aos poucos e os sintomas podem aparecer e diminuir ao longo do tempo.

Por isso, é importante procurar um médico caso apresente algum desses sintomas de maneira inexplicada.

O diagnóstico da esclerose múltipla é feito inicialmente por meio de uma avaliação clínica, em que o especialista vai verificar fatores como histórico familiar, estilo de vida e sintomatologia. Caso haja suspeita da doença, o exame de ressonância magnética é o mais indicado para diagnóstico, pois permite visualizar as zonas de desmielinização no cérebro e na medula espinhal.

O diagnóstico precoce é fundamental, pois quanto antes o tratamento for iniciado, maiores as chances de controlar os sintomas e o avanço da doença. A esclerose múltipla não tem cura, mas com o tratamento adequado é possível garantir uma melhor qualidade de vida ao paciente.

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