Câncer de cabeça e pescoço: tudo o que você precisa saber
O câncer de cabeça e pescoço é o quinto mais frequente no Brasil, provocando a morte de 10 mil pessoas no país todos os anos, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Entre os homens, ele é ainda mais comum, ocupando a segunda posição entre os mais frequentes. Embora seja de alta […]
O câncer de cabeça e pescoço é o quinto mais frequente no Brasil, provocando a morte de 10 mil pessoas no país todos os anos, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Entre os homens, ele é ainda mais comum, ocupando a segunda posição entre os mais frequentes.
Embora seja de alta prevalência, esse tipo de câncer ainda não é muito conhecido da população. Por isso, é importante saber quais os fatores de risco, os sintomas e o tratamento da doença.
Veja tudo o que você precisa saber sobre o câncer de cabeça e pescoço.
Fatores de risco
A maior parte dos pacientes acometidos com o câncer de cabeça e pescoço tem mais de 60 anos e é do sexo masculino. Além da idade e do sexo, os principais fatores de risco para esse tipo de câncer incluem:
● Tabagismo;
● Consumo de bebidas alcoólicas;
● Infecção pelo papilomavírus humano (HPV).
● Exposição desprotegida à luz solar, pois muitas vezes o câncer de cabeça e pescoço tem origem com o câncer de pele.
Sintomas e diagnóstico
Inicialmente silencioso, o câncer de cabeça e pescoço pode apresentar alguns sintomas em estágios mais avançados:
● Feridas na boca que não saram em um período de 15 dias;
● Dificuldade para engolir ou falar;
● Rouquidão persistente;
● Nódulos no pescoço;
● Perda de peso.
Caso verifique a presença desses sintomas de forma persistente, procure um médico.
O diagnóstico é realizado por uma avaliação clínica da cavidade oral, além de biópsia e exames de imagem como radiografia, tomografia e ressonância magnética.
Tratamento
O tratamento do câncer de cabeça e pescoço é individualizado, podendo ser inicialmente cirúrgico para remoção das áreas afetadas. A realização da cirurgia vai depender da localização da lesão e da presença ou não de metástase.
Além da cirurgia, também podem ser realizados tratamentos de quimioterapia e/ou radioterapia, que também devem ser avaliados de acordo com cada caso.