Doenças de outono: viroses, broncopneumonias e sinusites afetam muito mais crianças
Durante o outono e o inverno, as estações mais frias do ano, algumas doenças como viroses, broncopneumonias, alergias respiratórias, rinites e sinusites se tornam mais comuns. As crianças costumam ser mais afetadas, já que seu sistema imunológico ainda está em processo de amadurecimento. De acordo com dados do Ministério da Saúde, as crianças compõem grande […]
Durante o outono e o inverno, as estações mais frias do ano, algumas doenças como viroses, broncopneumonias, alergias respiratórias, rinites e sinusites se tornam mais comuns.
As crianças costumam ser mais afetadas, já que seu sistema imunológico ainda está em processo de amadurecimento. De acordo com dados do Ministério da Saúde, as crianças compõem grande parte do grupo de pessoas internadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) anualmente no Brasil.
Por isso, é muito importante que pais e responsáveis fiquem atentos aos sinais de gripes e resfriados nos filhos e procurem um médico se os sintomas piorarem.
Em alguns casos, pode ser necessária a realização de testes para verificar se o quadro tem origem viral ou bacteriana e para distinguir casos de Covid, alergias e gripes, por exemplo.
Principais sintomas das doenças respiratórias
Apesar dessas doenças serem provocadas por agentes distintos e possuírem evoluções diferentes, alguns sintomas são comuns à maioria delas. Eles incluem:
● Dor de cabeça;
● Dor de garganta;
● Tosse;
● Coriza;
● Fadiga.
Caso a criança apresente febre, é provável que tenha alguma condição viral ou bacteriana. Se ela desenvolver sintomas mais graves, como palpitações e falta de ar, os pais devem procurar atendimento médico com urgência.
Dicas e cuidados para evitar as doenças respiratórias
Algumas medidas podem ser tomadas para diminuir o risco de surgimento das doenças respiratórias durante o outono e o inverno:
● Evite colocar as crianças em locais fechados e com grande aglomeração de pessoas por longos períodos de tempo. Na escola, vale a pena conversar com a direção sobre a necessidade de ventilação constante das salas de aula;
● Reforce às crianças a importância de lavar as mãos com frequência, especialmente após frequentar lugares públicos e de grande circulação. Além disso, os pais devem ensinar a criança a não levar a mão suja à boca;
● Se a criança apresentar sintomas gripais, mantenha-a em casa e suspenda a escola até os sintomas desaparecerem. Dessa maneira, é possível quebrar o ciclo de contaminação;
● É extremamente importante vacinar a criança anualmente contra a gripe. Além da vacinação contra influenza, outras vacinas de rotina estão disponíveis gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
Para além desses cuidados básicos, os pais devem evitar medicar as crianças sem acompanhamento médico. Caso sintomas como tosse, febre e coriza apareçam, o mais indicado é procurar atendimento profissional para que o diagnóstico e o tratamento corretos possam ser determinados.