Hemofilia é hereditária e principal sintoma é o sangramento
O mês de abril é marcado pelo Dia Internacional da Hemofilia (17/04), uma doença hereditária que afeta a capacidade do organismo de coagular o sangue adequadamente. A data busca aumentar a conscientização da população sobre o distúrbio, de modo a melhorar as condições de vida das pessoas que vivem com ele. A hemofilia é uma […]
O mês de abril é marcado pelo Dia Internacional da Hemofilia (17/04), uma doença hereditária que afeta a capacidade do organismo de coagular o sangue adequadamente. A data busca aumentar a conscientização da população sobre o distúrbio, de modo a melhorar as condições de vida das pessoas que vivem com ele.
A hemofilia é uma condição genética causada por deficiência ou ausência de certos fatores de coagulação no sangue, o que resulta na dificuldade de coagulação. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 12 mil brasileiros vivem com hemofilia.
O principal sintoma da hemofilia é o sangramento excessivo. Pessoas com a condição correm o risco de sofrerem sangramentos prolongados após lesões ou cirurgias e de ter sangramentos espontâneos em músculos, articulações e órgãos internos. Isso pode levar a complicações e até mesmo à morte em casos graves.
A gravidade da doença pode variar, dependendo do nível de atividade do fator de coagulação no sangue.
O diagnóstico precoce da hemofilia é fundamental para o tratamento adequado. A existência de casos na família já é um sinal de alerta, e exames de sangue podem confirmar a presença da doença.
Tratamento da hemofilia
O tratamento da hemofilia envolve a reposição do fator de coagulação deficiente por meio de infusões intravenosas. É importante que os portadores da hemofilia sejam acompanhados regularmente por uma equipe médica especializada na condição, para monitorar a atividade do fator de coagulação no sangue e evitar complicações.
Além disso, medidas preventivas, como utilizar proteção adequada durante atividades físicas, podem ser recomendadas para minimizar os riscos de acidentes e sangramentos.
É importante também que pessoas com hemofilia recebam orientações sobre o manejo de sangramentos, como a aplicação de compressas e a elevação de membros afetados, e saibam identificar sinais de sangramento interno, como dor intensa, inchaço e limitação de movimentos.
A hemofilia não tem cura, mas com o tratamento adequado a maioria das pessoas com a patologia pode ter uma vida ativa e saudável.
A adesão ao tratamento, a identificação precoce de sangramentos, o suporte emocional e psicológico e o acompanhamento regular por uma equipe médica especializada são essenciais para garantir a qualidade de vida das pessoas que vivem com hemofilia