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Dia Internacional da Luta contra a AIDS: 10 coisas que você precisa saber sobre a doença

1 de dezembro de 2022

O dia 1º de dezembro marca o Dia Internacional de Luta contra a AIDS, síndrome que ataca o sistema imunológico e é provocada pelo vírus HIV. A condição ainda é cercada de tabus e desinformação, por isso selecionamos 10 coisas que você precisa saber sobre a AIDS. Ser portador do HIV não é o mesmo […]

Dia Internacional da Luta contra a AIDS: 10 coisas que você precisa saber sobre a doença

O dia 1º de dezembro marca o Dia Internacional de Luta contra a AIDS, síndrome que ataca o sistema imunológico e é provocada pelo vírus HIV. A condição ainda é cercada de tabus e desinformação, por isso selecionamos 10 coisas que você precisa saber sobre a AIDS.

Ser portador do HIV não é o mesmo que desenvolver AIDS

Nem todo mundo que contrai o vírus HIV vai desenvolver a doença propriamente dita, a AIDS. Pessoas que são diagnosticadas precocemente e realizam o tratamento para controle do vírus possuem grandes chances de nunca desenvolverem a síndrome.

Quase 6 milhões de pessoas vivem com o vírus sem saber

Em todo o mundo, cerca de 6 milhões de pessoas são portadoras do vírus HIV, mas não sabem disso. Por isso é tão importante a realização do teste para detecção do vírus. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a testagem gratuitamente.

Não existem “grupos de risco”

O vírus HIV não se restringe a grupos específicos, já que qualquer pessoa pode contraí-lo. Portanto, não existem “grupos de risco” para o HIV, e sim comportamentos de risco – qualquer pessoa que pratique relações sexuais sem preservativo corre o risco de contrair o vírus. Além disso, quanto maior o número de parceiros sexuais, maior o risco de exposição ao vírus.

O HIV não é transmissível por meio de contatos do dia a dia

Práticas como beijar, abraçar, compartilhar objetos e dividir o mesmo banheiro não representam nenhum risco para a transmissão do HIV. O vírus está presente em fluidos como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno, e para haver a transmissão eles precisam penetrar no organismo de uma outra pessoa.

O SUS oferece o tratamento contra a AIDS gratuitamente

No Brasil, o  SUS oferece gratuitamente os medicamentos antirretrovirais que impedem a replicação do vírus HIV e o surgimento de doenças oportunistas. Ainda não há cura para a AIDS, mas o tratamento confere qualidade de vida às pessoas que convivem com o vírus.

Com tratamento, portadores do vírus podem se tornar indetectáveis

Ao realizar o tratamento corretamente, portadores do HIV podem se tornar indetectáveis para o vírus. Ou seja, a concentração do HIV torna-se tão pequena (mais especificamente  inferior a 40 cópias por ml de sangue), que a pessoa não transmite mais a doença. Entretanto, isso não significa cura e não dispensa a continuidade do tratamento.

Mães com HIV não devem amamentar

O leite materno é uma das vias de transmissão do vírus. Por isso, mães portadoras do HIV não devem amamentar seus filhos.

É possível contrair o HIV pelo sexo oral

Embora não seja a via mais comum de transmissão, é possível contrair o vírus durante a prática de sexo oral, especialmente se o receptor tiver algum corte ou sangramento na boca.

A camisinha é o meio mais eficaz de prevenção

A camisinha possui uma efetividade de quase 100% para impedir a transmissão não apenas do vírus HIV, mas também de doenças como sífilis, hepatites virais, HPV e gonorreia. Portanto, use preservativo em todas as suas relações sexuais.

SUS oferece profilaxia pré e pós-exposição gratuitamente

Estão disponíveis no SUS a PrEP e a PEP – respectivamente, as profilaxias pré e pós-exposição -, cursos de antirretrovirais utilizados por pessoas que não estão contaminadas pelo vírus.

A primeira é utilizada como estratégia preventiva – ou seja, o medicamento é ingerido antes da relação sexual para impedir a transmissão do vírus. Apesar disso, a PrEP não substitui o uso da camisinha, já que outras doenças podem ser transmitidas durante a relação sexual.

A PEP, por sua vez, é aplicada após situações de risco para evitar a transmissão: depois de relação sexual desprotegida com uma pessoa desconhecida ou que esteja contaminada pelo HIV, por exemplo.

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