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Novembro Azul: mês mundial de combate ao câncer de próstata

4 de novembro de 2022

O câncer de próstata é a neoplasia mais comum entre os homens e a segunda que mais mata. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 65.840 novos casos da doença são esperados em 2022. É para conscientizar a população e combater tabus acerca da doença que foi criado o Novembro Azul, campanha mundial […]

Novembro Azul: mês mundial de combate ao câncer de próstata

O câncer de próstata é a neoplasia mais comum entre os homens e a segunda que mais mata. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 65.840 novos casos da doença são esperados em 2022. É para conscientizar a população e combater tabus acerca da doença que foi criado o Novembro Azul, campanha mundial de combate ao câncer de próstata.

O Novembro Azul foi celebrado inicialmente na Austrália, em 2003. O mês de novembro foi escolhido porque o Dia  Mundial de Combate ao Câncer de Próstata já era celebrado em 17 de novembro. No Brasil, a campanha chegou em 2008, promovida pelo Instituto Lado a Lado pela Vida em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia.

Desde então, o mês de novembro vem sendo marcado por uma série de ações que ajudam a população a conhecer mais sobre o câncer de próstata, seu diagnóstico e tratamento.

Câncer de próstata

A próstata é um órgão do sistema reprodutor masculino responsável pela produção de uma secreção que compõe o sêmen. Os tumores na próstata costumam aparecer após os 60 anos de idade, mas casos em homens mais jovens também podem ocorrer.

Na fase inicial, o câncer de próstata não produz sintomas. Quando eles aparecem, a doença já está em um estágio mais avançado, o que torna as possibilidades de cura mais limitadas. Os principais sintomas incluem:

  • Dor ao urinar;
  • Dor óssea;
  • Presença de sangue na urina ou no sêmen;
  • Vontade de urinar com frequência.

Quando diagnosticado precocemente, o câncer de próstata tem chances de cura de mais de 90%. Apesar disso, um dos grandes problemas para a descoberta da doença em seus estágios iniciais é o preconceito que muitos homens ainda têm com o exame realizado para detectar o tumor.

Diagnóstico e tratamento

Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos de idade com fatores de risco para a doença (histórico familiar de câncer de próstata, obesidade e homens negros, que possuem maior predisposição) devem fazer os exames anualmente. Para homens sem fatores de risco, a recomendação é a realização dos exames a partir dos 50 anos.

O exame de toque retal e o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) são os dois procedimentos mais utilizados para a descoberta do câncer. Caso o médico encontre qualquer alteração, outros exames podem ser solicitados, como a biópsia e a Ressonância Multiparamétrica da Próstata.

O preconceito faz com que muitos pacientes não realizem o exame de toque, mas ambos os procedimentos são complementares e indispensáveis. Cerca de 20% dos tumores na próstata só são identificados com a realização do exame de toque retal. O exame de toque é simples, rápido, indolor e ajuda a salvar vidas.

O tratamento do câncer de próstata vai depender do estágio em que a doença se encontra. Normalmente, os procedimentos mais adotados são a cirurgia e a radioterapia.

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